Educação sexual é um direito no Equador, ressalta ministra

Do Portal Vermelho

Educação sexual é um direito constitucional no Equador

A educação sexual e reprodutiva é um direito cidadão, previsto na Constituição de Equador de 2008, afirmou a ministra coordenadora da Política, Betty Tola, em entrevista à imprensa. O capítulo constitucional dos Direitos da Liberdade, no artigo 66 numeral 10 estabelece “o direito a tomar decisões livres, responsáveis e informadas sobre sua saúde e vida reprodutiva e a decidir quando e quantas filhas e filhos ter”, precisou Tola.

No entanto, destacou, estou a cada dia mais convencida de que o povo equatoriano já não se deixa manipular facilmente, aprovou a Constituição e ratificou nas urnas seu apoio ao processo com a reeleição do Presidente Rafael Correa.

Ela também chamou a atenção para que em junho de 2010, depois do Censo que o Equador faz a cada 10 anos como muitos outros países, um dos dados que surpreendeu muitíssimo ao governo foi o aumento das gravidezes de adolescentes. “Em 10 anos, pontuou Tola, de 2000 ao 2010, os casos de meninas de 10 anos grávidas e adolescentes de menos de 14”, aumentou em um 78 por cento.

Segundo ela, este é um dado que para qualquer governo responsável e em particular o nosso, nos preocupou enormemente e daí nasce a decisão de criar a Estratégia Nacional de Planejamento Familiar, que procura diminuir esse aumento com mecanismos de prevenção, disse.

Um estudo feito em 2011 pela empresa de pesquisa de opinião Cedatos revelou que 97% da população equatoriana concorda com que se dê educação sexual nos centros educativos, e informar sobre anticonceptivos, doenças de transmissão sexual e o HIV-AIDS. “É um dado importantíssimo, acrescentou, porque qualquer pai ou mãe que quer seus filhos sabe que é fundamental dar-lhes uma educação adequada”.

Há outro dado relevante que temos podido encontrar, disse Tola, e é que só 5% dos adolescentes afirma que recebeu informação sobre sexualidade por parte de seus pais, o que significa que ainda nas casas é difícil abordar esse tema.

“É importante insistir nesses setores que querem manipular as consciências, que a anti concepção e gratuidade dos métodos anticonceptivos antecedem este governo, disse. No ano 1995-1996, recordou Tola, foi aprovada a lei de natalidade gratuita e atenção à infância, uma conquista importantíssima das mulheres que estabeleceu a gratuidade para seu acesso aos métodos de anticoncepção e planejamento familiar”.

Fonte: Prensa Latina 

Luis Nassif

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