Jornal israelense analisa incidente diplomático com Brasil

Jornal GGN – O jornal israelense Jerusalem Post fez uma análise da crise envolvendo as relações diplomáticas entre o país e o Brasil, mas reconheceu que, na América Latina, a maior nação territorial possui grande influência política com os vizinhos. A publicação cita, por exemplo, que outros países do continente seguiram o Brasil em sua decisão de reconhecer, em 2010, a existência do Estado palestino.

‘Jerusalem Post’: Brasil e Israel – uma relação delicada

O Jerusalem Post  publicou uma reportagem nesta sexta-feira (25) sobre a questão diplomática entre Brasil e Jerusalém. Depois de o Brasil chamar seu embaixador em Israel para o Brasil, e Israel rebater dizendo que o país latino-americano é um “anão diplomático” o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Yigal Palmor disse que “desproporcional é 7 a 1”, fazendo referência à goleada sofrida pelo Brasil na Copa e à fala brasileira que condenou o “uso desproporcional de força por parte de Israel na Faixa de Gaza”.

O jornal lembra que o Brasil tem uma grande influência nas decisões relacionadas à política exterior da América Latina. “Em 2010, uma vez que o Brasil reconheceu um Estado palestino, uma série de outros países sul-americanos fizeram o mesmo”, comenta o jornal.

O jornal ainda firma que especialistas veem a questão como uma forma do Brasil “consagrar-se com os países árabes não alinhados” e que “Israel espera o apoio de seus amigos em sua luta contra o Hamas”

Entre esses amigos, parece não estar boa parte do Ocidente. O Brasil foi um dos 29 países que votaram no Conselho de Direitos Humanos da ONU esta semana para investigar as ações de Israel na Faixa de Gaza – 17 países se abstiveram, e só os EUA se opõem. Além do Brasil, todos os países da América Latina – Argentina, Chile, Costa Rica, Cuba, México e Venezuela – votaram “contra Israel”, diz o jornal.

Eles ainda lembram que 2008-2009, a Bolívia cortou os laços com Israel, e a Mauritânia – o único país árabe além de Jordânia e Egito, que tinha relações com Israel – chamou o seu embaixador para consultas, “um prelúdio para o que mais tarde levou a romper os laços”.

Redação

20 Comentários

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  1. Caro Nassif e demais
    Não foi

    Caro Nassif e demais

    Não foi um incidente, foi um dos mísseis.

    Nada que esse porta voz não possa retornar para sua casa, e Israel rever suas relações diplomáticas com o Brasil.

    Santander também outro caso.

    Urgente precisa ser revista, questão das remessas de lucros.

    Saudações

     

  2. http://www.theguardian.com/co

    http://www.theguardian.com/commentisfree/2014/jul/25/guardian-view-causes-fighting-gaza

    O jornal britanico THE GUARDIAN é entre todos os jornais ingleses o que tem maior simpatia pela causa palestina, ao lado do THE INDEPENDENT onde escreve Robert Fisk, jornalista que cobre o conflito há 30 anos com uma visão anti-mainstream.

    O jornal expressa claramente seu ponto de vista ao dizer que o General Ariel Sharon, Ministro da Defesa e depois Primeiro Ministro de Israel, promoveu a retirada do Exercito israelense de Gaza, como se isso fosse um presente aos palestinos, quando na verdade seu plano era outro, deixar Gaza como ” alvo livre” para ser bombardeada por ar, terra e mar sem riscos que a existencia de uma guarnição israelense teria. Gaz foi desocupada para poder ser destruida.

     

    Na ediação de hoje o jornal diz que a tregua de 12 horas permitiu ver a destruição em Gaza, que é muito pior do que se imaginava, a area é agora um monte de ruinas, sem agua, luz e ruas transitaveis, tudo virou um escombro só.

  3. Não há relações delicadas

    Não há relações delicadas entre Brasil e Israel…

    O que há entre a relação é o ASSASSINATO DE PELO MENOS 129 CRIANÇAS!

    Ou elas foram eliminadas por que quando crescessem se tornariam terroristas?

    Por essas e outras o embaixador foi chamado…

  4. Ora osEUA foramcontra a

    Ora osEUA foramcontra a resolução. Todos sabemos que os EUA são um território israelense ultramarino. Israel pode fazer o que quiser que os judeus de Wall Street não condenarão. E  o que Wall Street quer é a vontade dos idiotas Yanques.

  5. Incidente?

    Não foi só um incidente, foi o vassalo Israel a obedecer as ordens ditadas pelo seu senhor, o governo estadonidense. Concordo eu tambem com Avelino no caso Santander. Imagine o que Bradesco e Itau não estão fazendo.

  6. Anão por anão…

    quem chamou nossa diplomacia de anã, lembro que esta mesma diplomacia fechou o último acordo de fronteiras com nossos vizinhos em 1911, mais especificamente com o Uruguai. Pouco mais de 100 anos de paz desde então.

    E de lá para cá ninguém construiu túneis para passar pelas nossas fronteiras. E nenhum lado invadiu o outro, a não ser, é claro, durante as partidas de futebol.

    Se fazer tratados de paz com 10 vizinhos é diplomacia de anão, então a diplomacia daquelas bandas de lá do oriente médio, deve ser uma bactéria no cocô dos mosquitos…. 

    Afinal até hoje, nunca conseguiram paz. Com ninguém. E propostas não faltaram. 

    E pior, esse estado terrorista ainda é subsidiado pelos Estados Unidos ! 

  7. Netanyahu vitima também o judeus

    Judeus também são vítimas de Netanyahu.

    Tive uma namorada judia, um amor de pessoa. Não só ela, mas sua família também.

    Como quase todo mundo por aqui no Brasil, tenho ancestrais remotos que professaram a religião judaica mas que foram obrigados a deixá-la (marranos, ou cristãos novos, acho que é assim que esses meus ancestrais seriam chamados) por causa da Inquisição.

    Por tudo isto, isto é, meus ancestrais, colegas judeus e minha ex-namorada, através dos quais aprendi um pouco da cultura judaica, tenho simpatia pelos judeus brasileiros.

    Os judeus brasileiros que não se deixaram empolgar pelo discurso genocida de Netanyahu e cúmplices (infelizmente, há os que se empolgaram) são vítimas do governo israelense, pois terão de conviver com a antipatia contra os judeus que Netanyahu está plantando mundo afora, e, também, no Brasil.

    A turma de Netanyahu agride militarmente e diplomaticamente, embora haja outras soluções para o problema israelense que passam ao largo de truculência de bombardeios a Gaza e de criação de problemas para os judeus que vivem fora de Israel.

    Mas, fazer o quê? Pouco pode ser feito.

    Enquanto toda esta tragédia continuar, só o que me resta fazer, e farei, é declarar minha repulsa aos crimes que Israel comete  em Gaza e minha solidariedade afetuosa aos judeus fiéis à tradição de civilidade e justiça judaicas.

     

  8. taí a prova…

    das soluções militares por lá às soluções financeiras por aqui………………

    nada de incidente diplomático, apenas trapaça

  9. Realmente Alemanha 7 x Brasil

    Realmente Alemanha 7 x Brasil 1,do lado dos judeus a goleada foi homérica Alemanha nazista 6 milhões x Judeus 0.

    O treinamento dos sionistas nazistas para vingar a trágica derrota é dura e sem paradas de descanso – existem sionistas de direita e de esquerda – mas o diabo é que o sinionismo é uma ideologia religiosa e NAZISTA  – que os sionistas de esquerda se expliquem.

    A custa de vingar o terrível placar de Alemanha 6 milhões x Judeus 0 – querem descontar em cima dos palestino?

    Sinoistas do mundo – o berço do Nazismo foi a Alemnha – a Alemanha é a Grande Israel e não a Palestina.

     

  10. Ofensa aos anões

    Nessa enxurrada de comentários ofendidos com a resposta deselegante de Israel ao comportamento deslegante do Ministro das Relações Exteriores do Brasil que não foi equanime em relação conflito (até a Folha apontou esse erro), os anões estão sendo ofendidos. Não vi o porta voz israelense na entrevista a TV Globo usar a expressão anão, mas pequenez (algo como o Brasil se encolheu), mas se o comunicado oficial usou, foi mal. Anões podem ser inteligentes fazerem as coisas certas, terem ponderação. Esta não depende do tamanho físico do ser humano. Está faltando muita ponderação na análise do conflito de Gaza,  sobrando exagero e a oferta de uma indignação seletiva. Sim, porque ela, a indignação,  não se manifestou em relação as mortes de civis na Ucrânia e na Siria. Por que ?

  11. O que o ignóbil governo

    O que o ignóbil governo Israelense não lembra (ou o talporta voz é tão iganorante que não sabe?) é que o Brasil foi um dos primeiros países a reconhecer o ESTADO DE ISRAEL.

  12. Imbecil……………..

    O tal porta-voz, cujo nome merece ser desprezado, merece o escárnio que está sofrendo na rede, e não adianta uma entrevista babaca, manilpulada pelo jornalão, para tentar reverter o que disse!

    Todos sabemos o quanto foi decisivo o voto do diplomata Osvaldo Aranha para a criação daquele estado, e em virtude dos ultimos acontecimentos, deve estar se revirando na sepultura, pelo arrependimento pela ajuda em ter criado àquele monstro!

    Sim , monstro, pois a carnificina ora prazticada contra a Palestina, principalmente contra suas crianças, meulheres e velhos, não encontra justificativas na historia humana!

    Os que não se manifestam contra esta barbárie, são tão criminonos quanto eles, e são também coadjuvantes nestes assassinatos!!!

    Quero crer que a humanidade sensata, irá conseguir impedir que estes carrascos nazistas-sionistas parem  com esta carnificina, pois do contrário tambem serão julgados pela historia!

  13. Há cerca de 150 anos não nos
    Há cerca de 150 anos não nos envolvemos em qualquer guerra contra nossos vizinhos, enquanto eles, árabes e judeus, não vivem em paz desde sempre, e nós é que somos o “anão diplomático”?.

    Embora tenham reconhecido, por óbvio, que somos um “gigante econômico e cultural” sobre ser anão diplomático, o nosso Ministro das Relações Exteriores mostrou a diferença de linguajar e isso quer dizer muito sobre as relações do Brasil com outros povos:

    ” O governo brasileiro não usa termos que desqualifiquem governo de países amigos. Portanto, eu não tenho como comentar isso. Posso dizer que o Brasil é um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros das Nações Unidas. E quando falamos nas Nações Unidas somos ouvidos. Portanto, é isso posso dizer”.

    Quanto à referência ao futebol e ao 7 x 1 da copa, numa tentativa canhestra de ser irônico, bem, não dá para responder que eles são “anões do futebol”, pela simples razão de que não são nada nesse esporte, nem sequer anões

  14. Como que esse governo

    Como que esse governo assassino quer apoio para o seu terrorismo??? . Contra quem eles estão”lutando”,contra  o próprio povo  judeu que deixou claro que não concorda com os crimes praticados pela corja do Netaniahu em nome de todo o povo judeu?? . Os judeus que são contra a babárie são atacados, espancados e calados na marra . E viva a democracia, os direitos humanos e o exterminio de um povo  que ate a chegada  da corja sionista viviam em paz com todos os vizinhos!!!

  15. sei que exisem muitos

    sei que exisem muitos Israelitas que moram, e por (lei) são BRASILEIROS, principalmente na região NORTE, más, saibam que os BRASILEIROS (NÓS,) somos os legitimos  DONOS desta TERRA PORTANTO, não tentem nos fazer dePALESTINOS que a história será outra,, usem, e usufruam da nossa terra, sem esqueçer que a mesma nos pertence por (escrituras) lavradas nos primórdios do nosso descobrimento. aqui não ISRAEL!

  16. Aonde está o manda chuva da

    Aonde está o manda chuva da globo, que tudo pode falar sobre o poder no BRASIL ,como responsável pelo principal jornal e pelo que consta, tem o nome derivado do camelo,e é de origem paslestina nada falas covarde!

  17. Henry Kissinger fala sobre o Brasil e sua diplomacia

    Henry Kissinger, um dos politólogos mais respeitados do país mais poderoso do mundo, um papa das relações internacionais, fala sobre o Brasil e sua diplomacia (do site Consultor Jurídico):

    “Lucas Mendes — Quando o senhor pensa no Brasil… O senhor deve saber muita coisa sobre o Brasil. Seus clientes devem fazer perguntas sobre o Brasil. O senhor dá conselhos positivos? É um lugar que o senhor recomenda?
    Henry Kissinger — O Brasil?

    Lucas Mendes — É.
    Henry Kissinger — É um país… Eu estive no Brasil pela primeira vez em 1962, durante a Copa do Mundo no Chile, que vocês venceram. Eu fiquei preso por dois dias na casa de alguém que morava nos morros do Rio, pois havia tanta festa nas ruas, que eu não consegui voltar para o meu hotel. Eu sempre admirei a capacidade do Brasil de pegar pontos de vista conflitantes e juntá-los e formar algo maior. E o Ministério das Relações Exteriores sempre me impressionou por seu uma instituição muito eficiente. E, nos últimos anos, o Brasil se tornou uma peça internacional importante. E eu gosto do estilo de vida no Brasil. Uma combinação de trabalho sério, mas sem se levar totalmente a sério, na realidade. Por isso, tenho esperanças de que o Brasil seja um grande país.”

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