O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), quer colocar em pé uma proposta que garante a ex-presidentes a possibilidade de se tornarem senadores vitalícios – ou seja: imunidade vitalícia, mas eles ficariam proibidos de concorrer em eleições.
Segundo a jornalista Andreia Sadi, no site G1, tal proposta tem como objetivo atrair os votos de deputados do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para a chamada PEC da Transição.
Pelas conversas iniciais, a escolha pelo cargo de senador vitalício seria opcional, e aquele que escolher tem direito a voz no Plenário, mas não a voto, e também teria uma imunidade cujo alcance ainda não foi definido – mas não pode concorrer a nenhum cargo efetivo.
Votos do Centrão
Embora a PEC da Transição tenha sido aprovada com folga no Senado, será preciso obter votos de partidos do Centrão para aprovação na Câmara – e Lira tem alertado o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito de tal cenário.
Segundo Sadi, a proposta de imunidade com inelegibilidade não foi bem recebida por Bolsonaro, que sentiu-se “humilhado” por saber que tal proposta era conhecida por alguns de seus filhos.
Apesar de Lira afirmar a Bolsonaro que estava preocupado em aprovar o texto e viabilizar “muitas prefeituras” para o PT, o futuro ex-presidente respondeu que está mais preocupado com seu futuro jurídico (ou seja, uma eventual prisão).
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Acho que esse Lira é pior que o Cunha!