Marcelo Crivella sofre abertura de impeachment na Câmara do Rio

Vereadores aprovaram abertura do processo por suposto crime de responsabilidade na renovação de contratos mobiliários. Crivella continua no cargo até votação de relatório que ainda será elaborado por uma comissão

Jornal GGN – O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella (PRB) sofreu na tarde desta terça-feira (02) a abertura de um processo de impeachment contra seu mandato. O pedido é de autoria do vereador Fernando Lyra Reys sob a acusação de que o prefeito teria incorrido no crime de responsabilidade na renovação de contratos mobiliários urbanos em dezembro de 2018.

A denúncia aponta que os contratos teriam favorecido às empresas OOH Clear Channel e JCDecaux. Elas tinham 20 anos para explorar um serviço. Depois do período os equipamentos passariam a pertencer ao município. Entretanto, uma emenda foi apresentada pela prefeitura renovando a concessão e, segundo a denúncia, isso teria causado prejuízos aos cofres públicos.

A Câmara de Vereadores aprovou a admissibilidade do processo por 35 a 14 votos contra. Um vereador se absteve e o presidente da Casa, Jorge Felippe (MDB), se declarou impedido, uma vez que ele é o primeiro na linha sucessória caso o impeachment aconteça.

Logo após a decisão pelo processo de impeachment, os vereadores formaram uma comissão processante com três membros escolhidos por sorteio: Luiz Carlos Ramos Filho (PTN), Paulo Messina (PROS) e Willian Coelho (MDB). Willian Coelho foi escolhido presidente e Luiz Carlos relator.

A admissibilidade será publicada no Diário Oficial, a partir da daí, Crivella terá 10 dias para apresentar sua defesa e a comissão 90 dias para apresentar um relatório.

Depois de concluído, o relatório será submetido a votação do plenário da Câmara do Rio. Para ser aprovado, precisará da adesão de dois terços dos vereadores. Se o documento aprovado determinar que Crivella é culpado pelo crime de irresponsabilidade, o prefeito será afastado. Até lá, ele continua no cargo.

 

Redação

4 Comentários

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  1. Os pontos de ônibus do Rio têm anúncios de todos os tipos, menos aqueles do interesse do público usuário: Quais são as linhas de ônibus que fazem parada naquele ponto.
    Se você for turista, ou um morador da cidade com pouca freqüência naquele bairro, vai se sentir desnorteado, em dúvida se a linha que espera irá parar no ponto em que está.
    Será que é função do município fornecer espaço para anúncios de propaganda? Em Paris, os pontos de ônibus mostram mapas de localização com os trajetos percorridos pelas linhas; em vários há avisos dos tempos de espera para a chegada do próximo ônibus e do subsequente, de modo que se o primeiro vier muito lotado, você pode avaliar se vale a pena esperar o ônibus seguinte. O espaço é, antes demais nada, um lugar de informações do interesse do usuário.
    Outra coisa estranha, no caso carioca, é a concessão da exploração desse serviço de propaganda para empresas estrangeiras. Elas remetem lucro, mas não geram receita para o país. Uma fábrica de automóveis, por exemplo, remete lucro, mas gera receita com exportação de carro, de modo que há uma compensação para o lucro exportado. Será que é estratégico, para o desenvolvimento do país, adquirir a “tecnologia” de anúncios em pontos de ônibus? Nós escancaramos o setor de serviços para o capital externo, que muitas vezes aqui se instalam adquirindo ativos, com o dinheiro do BNDES… Nem capital trazem ao país, só levam

    1. Como assim, em Paris, Almeida.
      Aqui é a bozolândia, e é aqui que você vive, suponho.
      Citar Paris como parâmetro não é ser um tanto “snob”?

  2. Crivella é mais um lixo que nunca deveria ter sido eleito.

    MAAASSS tem alguma coisa por trás dessa história. A vários dias o jornal “O Dia” está lançando uma barragem de notícias ruins na primeira página, do tipo roubo de pirulito na quarta série até desvio de bilhões. Quais quadrilhas estão brigando agora?

  3. Pesquisem sobre a famiglia do tal jorge felippe, e terão uma síncope. Crivella é um traste de incompetente, mas substituí-lo por algo pior ainda, vai acontecer o mesmo retrospecto que estamos vendo na esfera federal.

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