A Marcha para Jesus em Brasília se tornou um evento que respalda o apoio evangélico à campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), que esteve em uma motociata em Salvador ao mesmo tempo.
“Nenhuma armadilha prosperará contra a nossa nação. Amém?”, indagou a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que representou o presidente no evento, e manteve o tom antipetista.
“Hoje, o nosso presidente não pôde estar presente, está com agenda. Mas nós estamos aqui para representá-lo. Vocês estão aqui para representá-lo. E esse é um dia profético para nossa nação”, disse Michelle aos presentes.
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“Nós declaramos que esta nação é santa, edificada, liberta, curada pelo sangue precioso de Jesus. E as portas do inferno não prevalecerão contra a nossa família. Que o reino do Senhor se estabeleça sobre o Executivo, o Judiciário e o Legislativo”, exortou.
Outros políticos ligados ao bolsonarismo estiveram presentes na marcha, que reuniu cerca de 25 mil pessoas, segundo informações das organização do evento.
Entre os presentes, estavam o ex-ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, pré-candidato do PL ao governo do Rio Grande do Sul; a ex-ministra da Mulher e dos Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos), que pleiteia uma das vagas do Distrito Federal no Senado; e os deputados federais Júlio César Ribeiro (Republicanos-DF), João Campos (Republicanos-GO) e Celina Leão (PP-DF).
Com informações do Correio Braziliense
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Título da matéria bastante infeliz. 25 mil pessoas, em BSB, num evento com pretexto não-partidário (e inúmeros desses ditos cristãos devem já ter o hábito de comparecer sempre a tal marcha, independente da política e sem ligar para isso), não indica respaldo de ninguém a nada.