Jornal GGN – Após a exibição do vídeo da reunião de 22 de abril na Polícia Federal, o ex-ministro da Justiça pediu ao ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal) que autorize a divulgação da gravação na íntegra.
Segundo informações do jornal Correio Braziliense, o pedido foi feito dentro de um inquérito aberto no STF para apurar as declarações de Moro, que acusa o presidente Jair Bolsonaro de tentar agir na Polícia Federal com interesses políticos e pessoais.
Em um dos trechos do vídeo, o presidente afirma que troca “todo mundo da segurança. Troco o chefe, troco o ministro” para que a família dele não seja prejudicada. Enquanto Moro afirma que tal declaração estava relacionada a investigações da Polícia Federal, Bolsonaro diz ter feito alusão a eventuais ataques contra seus familiares, que fez citação ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Para o ex-ministro, as gravações em questão não apresentam temas que apresentem “segredo de Estado”, como alegado pelo governo. O ministro Celso de Mello deu um prazo de 48 horas para que as partes envolvidas se manifestem sobre a eventual divulgação das imagens.
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Sobre segredo de Estado, Bolsonaro quer se safar usando as mesmas concepções da época da ditadura militar…
não é decretado segredo, mas é divulgado, revela manobras, ameaças e podridões, então passa a ser segredo de Estado
Vocês, jornalistas, devem saber melhor do que eu que era assim que eles tentavam calar muito gente
isto quando não prendiam de imediato e torturavam ou matavam