MPL reconhece “infiltrados” em suas manifestações

Jornal GGN – Um dos organizadores do Movimento Passe Livre afirmou que foram identificados grupos de “infiltrados” em suas manifestações. Segundo a fonte, o MPL identificou que as mesmas pessoas que tentaram invadir o Palácio dos Bandeirantes, na noite de segunda-feira (17), iniciaram o confronto em frente à sede da Prefeitura de São Paulo nesta terça-feira (18).

De acordo com a informação obtida pelo Jornal GGN, os líderes do grupo receberam informes de manifestantes, que nesta terça-feira (18) organizou seu sexto ato, de que alguns moradores de rua aproveitaram o foco da Polícia Militar na manifestação para invadir e saquear lojas na Rua Direita.

Segundo policiais militares que participaram da operação no centro de São Paulo, um grupo, que foi deixado para trás pelos manifestantes atacou a sede da Prefeitura de São Paulo, queimou a base da GCM e incendiou um carro da TV Record, além de tentar invadir a estação de Metrô Consolação e incendiar a escultura da Coca-Cola na Praça do Ciclista, na Paulista.

Figurinha repetida

A reportagem do Jornal GGN identificou pelo menos um manifestante que em dois momentos participou dos confrontos com a Polícia Militar. No ato em frente ao Palácio do dos Bandeirantes incitava os demais manifestantes, e em frente à Prefeitura de São Paulo passou de bicicleta entre a Guarda Civil Metropolitana.

Um carnavalesco mais “politizado”

O grupo anarquista Black Block RJ, em sua página do Facebook, denunciou um dos agressores no tumulto frente à Prefeitura de São Paulo. O sujeito nas fotos seria o mesmo que rasgou os votos da apuração das escolas de samba no carnaval de SP em 2012.

O Departamento de Investigações sobre Crime Organizado, responsável pela investigação, divulgou o primeiro nome desse manifestante, Tiago. No início do dia, agentes de departamento foram até a casa do suspeito, mas foram avisados que ele não dormiu no local.

O Delegado do caso, Osvaldo Nico Gonçalves, informou ao G1 que Tiago Farias foi ouvido e liberado por falta de provas. Segundo o delegado, ele foi ouvido e liberado porque não é o homem de máscara de gás que apareceu atacando a sede da Prefeitura de São Paulo.

Veja abaixo o vídeo do ataque à prefeitura

Redação

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