“Não é advocacia nem conflito de interesse”, diz Moro sobre cargo ligado à Odebrecht

“Ingresso nos quadros da renomada empresa de consultoria internacional Alvarez&Marsal para ajudar as empresas a fazer coisa certa", escreveu o ex-juiz

Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – Sergio Moro usou o Twitter na manhã desta segunda (30) para confirmar sua entrada na consultoria americana Alvarez & Marsal, no cargo de diretor de “disputas e investigações” da empresa global, para desenvolver políticas de compliance. A consultoria cuida do jurídico da Odebrecht, empresa que Moro ajudou a processar enquanto juiz da Lava Jato.

Na rede social, o ex-ministro de Jair Bolsonaro negou que vá exercer a advocacia ou atuar em áreas de potencial “conflito de interesses”.

“Ingresso nos quadros da renomada empresa de consultoria internacional Alvarez&Marsal para ajudar as empresas a fazer coisa certa, com políticas de integridade e anticorrupção. Não é advocacia, nem atuarei em casos de potencial conflito de interesses”, escreveu em sua conta no Twitter.

Leia mais:

https://jornalggn.com.br/noticia/sergio-moro-no-compliance-da-odebrecht-video-explica-mercado-criado-pela-lava-jato/

 

 

Redação

11 Comentários

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  1. Dava muito na cara um emprego em US$ no departamento de justiça do tio sam, a opção parece ser muito melhor pelos serviços prestados. Com todo respeito marreco, vá ……!

  2. Quer dizer que o Senhor $érgio Moro ingressa nos quadros da renomada empresa de consultoria internacional Alvarez&Marsal para ajudar a empresa a fazer coisa certa?

    O $érgio Moro ajudou os Procuradores da Lava Jato a fazer a coisa certa:

    “Talvez vcs devessem amanhã editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele, por que a Defesa (de Lula) já fez o showzinho dela”. – Sérgio Moro

    “Podemos fazer. Vou conversar com o pessoal. Não estarei aqui amanhã. Mas o mais importante foi frustrar a ideia de que ele conseguiria transformar tudo em uma perseguição sua [de Moro]”. – Procurador Jateiro $antos Lima

  3. Gozado, sempre pensei que “fazer a coisa certa” (um conceito subjetivo) não precisasse de um um mercado bilionário de escritórios de “compliance”, lobbying, judicializações…
    Bastam coisas simples como (por ex.) dizer “não”.
    O resto é “business” sobre como fazer “overbusiness”.

  4. Sei lá mas fica esquisito e receber um currículo…

    – Ex-Juiz
    – Ex-Ministro da Justição de um país

    OBJETIVO ATUAL: Consultor de empresa de consultoria internacional para ajudar as empresas a fazer coisa certa, com políticas de integridade e anticorrupção

    ou, não ?

  5. A Odebrecht ferrada pela Lava Jato, contrata a consultoria para sua recuperação.
    Agora a consultoria contrata o ex-juiz da Lava Jato para “desferrar” a Odebrecht.
    Será que foi a Odebrecht que contratou a consultoria ou “contrataram” a consultoria para a Odebrecht ? Será a “pá de cal” na construtora ? Ou a Odebrecht e outras resolveram “se sacrificar” para que “velhos atores” voltassem ao poder ( afinal, encheram os bolsos naquele período ) ? Aguardemos os novos atos deste embuste.

  6. https://www.conjur.com.br/2020-nov-30/ida-moro-consultoria-odebrecht-levanta-discussao-etica

    https://www.cartacapital.com.br/politica/moro-vira-diretor-em-empresa-que-presta-servicos-juridicos-a-odebrecht/

    virou socio dos EUA e ate de agentes do FBI

    Em comunicado, a consultoria informou que Moro reforçará o time formado por ex-funcionários de governos, como Steve Spiegelhalter (ex-promotor do Departamento de Justiça dos EUA), Bill Waldie (agente especial aposentado do FBI), Anita Alvarez (ex-procuradora do estado de Cook County, Chicago) e Robert DeCicco (ex-funcionário civil da Agência de Segurança Nacional), entre outros.

    assim na maior caradura….haja oleo de peroba ….e fica por isso mesmo….

    esse marginal ja teria sido fuzilado se o nosso pais defendesse a soberania, a independencia e o interesse nacional
    revoltante isso

  7. Dallagnol: “A decisão de abrir está mantida mesmo com a nomeação, confirma?”

    Moro: “Qual é a posição do mpf?”

    Dallagnol: “Abrir.”

    Dallagnol: “A liberação dos grampos foi um ato de defesa. Analisar as coisas com hindsight privilege é fácil, mas ainda assim não entendo que tivéssemos outra opção, sob pena de abrir margem para ataques que estavam sendo tentado de todo jeito…”

    Moro: “Não me arrependo do levantamento do sigilo. Era a COISA CERTA a fazer. Mas a reação está ruim”.

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