No dia 12 de janeiro, o ministro da justiça José Eduardo Cardozo, compareceu ao Arquivo Nacional para se reunir com a direção-geral do órgão, com a Associação dos Servidores do Arquivo Nacional – ASSAN e com o Movimento pela Permanência do Arquivo Nacional na Casa Civil, formado por entidades representativas da comunidade acadêmica e arquivística. Nessa ocasião o ministro afirmou um “compromisso do Ministério na promoção da democracia, aí incluindo o acesso aos documentos”. Ressaltou ainda “o papel do Arquivo Nacional como órgão de estado”, e garantiu a intenção do Ministério da Justiça em dispensar atenção especial à instituição.
A ASSAN considera que as boas intenções do ministro Cardozo, com relação ao compromisso do ministério com a democracia, encontrarão dificuldades no Arquivo Nacional, considerando que os vínculos do diretor-geral, Jaime Antunes da Silva, com personagens que apoiaram a ditadura militar e hoje estão dentro da instituição como conselheiros da Associação Cultural do Arquivo Nacional – ACAN. A ACAN, composta por membros do antigo SNI, participa hoje da captação de recursos para financiamento de projetos do Arquivo Nacional, como o centro de referência das lutas políticas no Brasil 1964-1985 – Memórias Reveladas, que tem por objetivo reunir informações sobre documentos do período da ditadura militar.
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