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Jornal GGN – A eventual confirmação da distribuição igualitária de recursos e espaço na propaganda eleitoral a candidatos negros e brancos impulsionou os núcleos afros a se organizarem para tentar barrar as tentativas de burlar a nova regra.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, líderes de movimentos negros de várias siglas estudam ingressar com medida no STF (Supremo Tribunal Federal) ou no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que sejam estabelecidas travas a possíveis fraudes nas eleições municipais de novembro.
Contudo, integrantes da corte dizem que o risco de a regra valer para este ano sem uma regulamentação específica é considerável, o que aumenta a chance de fraudes. Dentre os casos com falta de definição, está o caso em que o candidato a prefeito é branco, mas o vice é negro.
Nas eleições de 2018, partidos como o PSL patrocinaram candidaturas laranja para o desvio da cota direcionada às mulheres (30%), e existe o temor de que aconteça o mesmo com os negros – candidatos brancos que se declarem pardos ou negros de fachada para encobrir o desvio de verbas.
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Nassif: o problema escapa do plano político. É, essencialmente, moral. Tivemos, nas “quotas universitárias” loiros de olhos azuis, surfistas, 1,90m de altura e cabelos loiros e longos dizendo-se afrobrasileiros de puro sangue. Descendentes uns de ZumbiDosPalmares outros de ChicaDaSilva. E se for dos Demoníacos, dos Tucanídios ou dos DireitistasDeAluguel (tipo Centrão ou Vangélicos) a grana flui que é uma maravilha. A GrandeMídia descobre as maracutaias plantadas pela Elite e apoiada pelas Baionetas e dirão (como sempre) que a culpa é dos “negros”, que os têm por gentalha. Ai, entram em cena doutos Magistrados para dizerem a Lei, tipo “Samba do Crioulo Doido”…