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Confesso que, na época, o caso Renan Calheiros não me interessou muito. Sabia que havia factóides, mas que provavelmente deveria haver também irregularidades, formais ou mais graves, sabe-se lá.
Agora, o leitor Cláudio Silveira colocou esse comentário no Blog. Publico, mas aguardando que outros comentaristas tragam mais dados sobre o tema.
Por Claudio M Silveira
Nassif,
Estou convencido que a tentativa de cassação foi mais uma farsa da IMPRENSA e dos senadores da SITUAÇÃO e da oposição. Afirmo isto porque decidi acompanhar de perto este caso.
Minha motiviação começou quando, Na TV senado, vi Renan dirigir-se aos senadores e perguntar: De quê me acusam? Um silêncio geral e constrangedor foi a resposta do plenário. Muito estranho aquela mudez, dada a usual veemência verbal daqueles senadores frente aos holofotes. Meu deus, parecia-me clara a resposta: corrupção com empreiteira. Logo a empreitera teria que ser investigada como corruptora. Calar era prudente, para todos, inclusives os autonomeados éticos.
Por esforço próprio consegui e li o relatória da PF sobre os bens do Renan, que a Globo inventou serem forjados; mas não eram. Também li e guardei o voto escrito do Sen Dornelles distribuído por ele para a mídia que não o publicou; exceto o blog Conversa Afiada.
Para conseguir o relatório da PF, movido por minha ingenuidade, escrevi a 6 jornalistas; nenhum conhecia o documento e nem mostraram interesse no assunto. Alguns desses jornalistas eram pródigos em críticas a Renan. O relator Sen Casagrande gentilmente atendeu meu pedido.
Das 30 perguntas do relatório, chamado Laudo de Exame Contábil, saliento duas com suas respectivas repostas, por se tratarem de argumentos amplamente divulgado pela imprensa, inclusive com ironias sobre o preço do gado negociado.
São autênticas, válidas ou legítimas as notas fiscais apresentadas?
Resposta. As notas fiscais do Produtor encaminhadas a exame são autênticas materialmente.
É possível afirmar, com certeza, que os valores das vendas efetuadas refletem a média praticada no mercado de compras e venda de gado no Estado e região em que foram vendidos, ou se poderia caracterirar-se algum tipo de superfaturamento?
Resposta. Sim. Os valores das vendas constantes das NFPs refletem a média praticada no mercado no estado de Alagoas, conforme descrito no ítem iii.3.
Para quem estiver interessado no relatório sugiro pedirem ao Sen Casagrande, não percam tempo com jornalistas.
Para finalizar, sei que não faltará alguém para me julgar um apoiador do Renan. A única coisa que posso dizer é que leiam os documentos que mencionei. Fora disto afirmo que nunca compraria um carro usado dele, como também nunca votei nele, até porque estou geograficamente a muitos quilômetros de sua base eleitoral.
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Por quê não publica os
Por quê não publica os documentos aqui?
Pois é. Minha provocação é nesse sentido.
Cabe uma pergunta, que talvez
Cabe uma pergunta, que talvez Nassif ajude a responder: como fazer com que a imprensa seja responsável e pague pelos seus desatinos e leviandades? Lembro-me da Escola de Base, do terrorismo com a falsa epidemia de febre amarela que levou pessoas á morte por excesso de vacina, isso sem contar os desmandos de agora com a crise e a oposição contínua contra o governo Lula. A aposta contra Renan foi só mais uma rodada de impunidade da imprensa brasileira.
Infelizmente é muito fácil recorrer ao falso argumento de que qualquer medida é equivalente à censura. Mas, eu não sou censurado pela imprensa quando envio cartas que não são publicadas? Não sou censurado pelas redações que não me dão nenhum espaço para divulgar minhas idéias e opiniões? Quem é o verdadeiro censor?
Em meio ao tiroteio em que
Em meio ao tiroteio em que vive a cena política brasileira,
considerando o duvidoso passado político da figura em
foco, a distancia geográfica de sua base eleitoral, acho
uma temeridade que se revire esse bolo fecal.
O relatório foi lido pelo
O relatório foi lido pelo Senador Casagrande, ao vivo, no Conselho de Ética. A ÚNICA justificativa que acharam foi “a voz do povo o achava culpado”. Eu acho que é muito pouco para cassar um senador, depois da CAMPANHA que fizeram contra êle. E o que eu tenha a ver se o Senador teve um filho extra-conjugal ? PROBLEMA DA MULHER DELE, não meu.
A defesa do Sen. Dornelles colocou as coisas nos devidos lugares. Achei uma defesa HONESTA.
Ficou claro que o objetivo era tirar alguém que dava sustentação ao presidente…no Senado.
Também não sou sua eleitora… acho que antes do Renan, muitos deveriam ser cassados por justa causa.
O caso Renan Calheiros foi
O caso Renan Calheiros foi mais uma afronta a inteligência das pessoas. Nada foi provado contra o Senador. E lembremo-nos que tudo teve início porque uma senhora (mãe de um filho de Renan) queria receber pensão alimentícia que a tornasse independente financeiramente para o resto da vida. Era pagar ou o escândalo.
A referida senhora se juntou a um advogado incrivelmente sábio, digo, sabido e passaram a chantagear o senador.
Até aquele episódio o Senado jamais se debruçara sobre escândalos envolvendo amantes de parlamentares.
Os de sempre – os baluartes da ética e da moral – subiram no palco do absurdo para pedir a cabeça de Renan a qualquer custo. Estavam respaldados pela Globo e revista Veja. O sucesso da empreitada estava garantido.
Os factóides “pintavam” diariamente no Jornal Nacional e no fim de semana na revista Veja. Nenhum vivente resistiria aquele massacre. Renan foi longe, suportou o quanto pode, mas ao final desistiu. Deixou a Presidência do Senado.
Arthur Virgílio e Agripino Maia transformaram-se no carrasco de Renan e em “meninos propaganda” da imprensa.
Mas, um desabafo de Renan ficou cunhado na biografia do “ético” senador Agripino Maia: “Vossa Excelência mesmo, se estivesse nessa situação, com os negócios que tem, com as concessões que tem, com os financiamentos bancários e estatais que Vossa Excelência tem, talvez não agüentasse duas semanas de acusação como eu tenho agüentado”.
Comentário meu(Stanley): É do
Comentário meu(Stanley): É do DEM e PSDB a maioria dos políticos donos de rádios e TV´s no Brasil.
Fiquei sabendo que a derrubada do Renan foi uma articulação entre as Organizações Globo e outras grandes empresas de mídias, com os políticos que são donos de rádios e TV´s porque em outubro de 2007 venceram todas as concessões de rádios e televisões e quem renova não é o Presidente da República, mas o Presidente do Senado que na época era o Renan que é do PMDB que é da base aliada do Governo e ficaram com receio de o Renan criar caso fazendo exigências para renovar os contratos.
Dois desafetos declarados do Renan tiveram participação especial na trama para derrubar o Renan: Garibaldi Alves que assumiu a presidência do Senado com a saída do Renan e o senador Agripino Maia.
As Organizações Globo tiveram papel especial na trama. Até uma ex-apresentadora da TV Globo entrou na trama para complicar a vida do Renan falando o tempo todo sobre a filha dele, fora do casamento, com a jornalista. Mas, existem outros filhos, fora do casamento, de políticos com jornalistas que ninguém falou até hoje.
Todo mundo caiu de pau em cima do Renan. É o tal efeito manada criado pelas grandes mídias que ainda afeta os incautos.
Abaixo, estão as relações de mídias que o Garivaldi Alves e o Agripino Maia possuem nos seus estados:
“(…)
Trampolim da Vitória
Uma das rádios do senador Garibaldi Alves (PMDB), candidato ao governo do Rio Grande do Norte, chama-se Trampolim da Vitória. Ele possui mais sete rádios no Estado e duas televisões em Natal – uma retransmissora do SBT, outra da Rede Globo.
O fenômeno das concessões de rádio e TVs por parlamentares é definido por Venício de Lima e por James Görgen, do Epcom, como “coronelismo eletrônico”.
(…)
(…)
Garibaldi Alves (PMDB-RN):
– 30.000 quotas da Rádio Cabugi do Seridó (RN) – R$ 0,01
– Rádio Jardim do Seridó AM (RN)***
– Televisão Cabugi (RN)***
– Rádio Baixaverde AM, em João Câmara (RN)****
– União Caxeiral de Lajes AM (RN)****
– Rádio Difusora de Mossoró AM (RN)****
– Rádio Cabugi AM, em Natal****
– Rádio Santa Cruz AM, em Santa Cruz (RN)****
– Rádio Trampolim da Vitória FM, em Parnamirim (RN)****
– TV Ponta Negra, em Natal****
– TV Cabuginet Comunicações, em Natal****
(…)
José Agripino (PFL-RN):
– Rádio Ouro Branco Ltda. – R$ 0,04
– Rádio Santa Cruz Ltda. – R$ 0,03
– Rádio Libertadora Ltda. – R$ 42.771,72
– Tropical Comunicações Ltda. – R$ 196.161,00
– quotas da Radio Libertadora Mossoerense Ltda., CNPJ 08.573.990/0001-69, havido por herança de seu genitor Tarcísio de Vasconcelos Maia, registrado no 6º Ofício de Notas de Mossoró/RN, sob nº R6-6231 – R$ 5.000,00
– quotas da Trairy Ltda., CNPJ 08.324.600/0001-17, havido por herança de seu genitor Tarcísio de Vasconcelos Maia, conforme formal. de partilha registrado no 6º Ofício de Notas de Mossoró/RN, sob nº R6-6231 – R$ 3.750,00
(…)
Entre os deputados reeleitos 12 estão na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, justamente a responsável pela aprovação ou renovação de outorgas.
São eles: Aníbal Gomes e Eunício Oliveira (PMDB-CE), Jader Barbalho, Fábio Souto (PFL-BA), José Bezerra (PFL-PE), José Rocha (PFL-BA), Júlio César (PFL-PI) e Ricardo Barros (PP-PR), todos como titulares, e dos suplentes Henrique Alves, Arolde de Oliveira (PFL-RJ) e Manoel Salviano (PSDB-CE).”
http://www.reportersocial.com.br/noticias.asp?id=1278
é, exatamente. Se tais
é, exatamente. Se tais afirmações tiverem o embasamento do documento, publique-os aqui, já que você os têm.
LN,
Se não me engano, o
LN,
Se não me engano, o começo dessa caçada ao Sen. Renan pela veja não se trataria do fato dele estar levantando informações sobre a venda de parte da Edtora Abril por um grupo extrangeiro, Sul Africano, que apoiou o Apartheid?
Caro Nassif:
Em hipótese
Caro Nassif:
Em hipótese alguma podemos duvidar do que escreveu o Sr.Claudio M. Silveira, ainda mais levando em consideração a sua veemência. Merece todo o nosso crédito. Mereceria muito mais se publicasse aquí os documentos que diz possuir e que, com certesa, possui. Ele poderia dar também o nome dos jornalistas que não se interessaram pelo caso.
Li esse relatório na época do
Li esse relatório na época do escandado. A conclusão da PF é que Renan tinha condição financeira de ter feito os pagamentos declarados.
Claro que a mídia não divulgou, porque o que interessava era crucificar o senador.
Sintomático também, é que após a renúncia o caso foi esquecido. Ao que parece a sanha da mídia tinha sido satisfeita.
E mais uma vez acusações infundadas da Veja ficaram por isso mesmo.
Comparo este e outro caso
Comparo este e outro caso notório. O tratamento que Renan recebeu da “grande” imprensa foi inédito em sua carreira, todos sabemos. Não sei se ele é inocente ou se é flor que se cheire, mas o tratamento que dispensaram a ele, de pancadaria diária e qualificativos os menos publicáveis sempre foi mais dirigido a outra personagem controversa: Orestes Quércia. Notem, no entanto, que este tem merecido ultimamente um tratamento bem mais comedido, voltou até a ser “o ex-governador”, ao invés do “escroque de plantão”. Acho, é claro, que tanto se deve ao fato da “grande” imprensa estar cada vez mais cuidadosa com os direitos individuais, mais democrática, mais pluralista, menos partidarizada e menos corrompida… não acha, Nassif?
Eu gostaria de saber se
Eu gostaria de saber se existe na historia do Brasil, algum servidor público que enriqueceu honestamente. Se se pesquisar, uma campanha pra deputado federal custa mais caro do que seus quatro anos de salários integrais. Daí, como alguém gasta mais pra se eleger do que pra “trabalhar”? renan calheiros tinha o patrimonio que tem apenas contando com seus pagamentos oficiais, bem como a maioria dos nossos congressistas? O deputado do castelo, como ele construiu tudo aquilo? antonio carlos magalhães deixou um patrimônio avaliado em torno de 350 milhões de reais. Isso tudo foi só com “salários” e “investimentos”?
O único
O único políticomanifestamentesério ,nas 2 casas, é o Suplicy.
O que Renan fez outros fazem, já fizeram e continuam a fazer.
Pior de tudo é ver governador do PT se aliar aos filhotes do Malvado para prejudicar os eleitores do Pt.
Pense num absurdo…na Bahia há precedente!!!!
Nassif:
Sempre achei que era
Nassif:
Sempre achei que era tudo armação da dupla satânica, mas o que fazer se a grande maioria deles está nas mãos sujas da globo e da abril?
O que deveria ser mudado é essa fórmula de renovação e manutenção das concessões publicas de Rádio, Tvs e outros meios sempre para as mesmas pessoas ou famílias.
Que tal deixar o povo decidir.
GOSTARIA QUE QUEM PUDESSE
GOSTARIA QUE QUEM PUDESSE VENHA A ALAGOAS E VEJA A “IMPORTÂNCIA” DE “NOSSO” SENAIDOR PARA ESTE ESTADO. RSRSRS.
O PSDB e os DEMOS fecharam
O PSDB e os DEMOS fecharam questão e obstruiram o funcionamento do SENADO enqunto o Senador Renam estivesse na Presidência…O senado parou por um ou dois meses dando grande prejuizo ao Brasil. Mas para eles, o PSDB e DEMOS, o Brasil que se dane, eles querem voltar custe o que custar, assasinando reputações, difamando. E eles tem aliados no PMDB: Mão santa, Jime Vasconcelos e outros…
Renan Calheiros move na
Renan Calheiros move na justiça inúmeros processos contra seus algozes da imprensa. Um deles é contra o missionário Ricardo Noblat.
Diferentemente das acusações gratuitas feitas no passado e sem qualquer prova, Noblat, depois do processo passou a bajular o senador.
Jornalismo ou, como diria um personagem de Chico Anísio,
“vampiro brasileiro”.
A Liberdade de Imprensa é um
A Liberdade de Imprensa é um Direito nosso, dos cidadãos brasileiros. Este nosso Direito é necessário para que possamos receber informação fidedigna e nos posicionarmos democraticamente.
Ocorre que este nosso Direito é usurpado – criminosamente – por algumas empresas de comunicação social
Por isso, é urgente uma Lei de Imprensa coerente com o Estado Democrático.
Então tá, Renan Calheiros é
Então tá, Renan Calheiros é um santo!
Nem ele, nem você, Wagner. Apenas queremos saber que pecados ele efetivamente cometeu.
Nassif, O caso da “LISTA DE
Nassif, O caso da “LISTA DE FURNAS” também era factóide? Parece que alguém “pika grossa” botou uma pedra em cima. Eu cheguei a procurar na internet e ví o documento, até o carimbo do registro do cartório havia. Segundo falou-se parcamente na época, a lista foi criada pelo Dimas Fabiano Toledo, diretor de Furnas naquela ocasião, para se precaver caso houvesse alguma ação na justiça contra ele. Estranhamente o fato não foi adiante. Por que será?
A internet está mesmo fazendo
A internet está mesmo fazendo a diferença. Esse caso rendeu muito porque os blogs ainda não eram ativos e não tinham a audIência que tem.
Já perceberam que esses casos estão rendendo cada vez menos? Exatamente por fazerem avaliação critica das denúncias e trazerem argumentos que até então não eram compartilhados, armações e mentiras de perna curta ficam sem base em dois minutos.
Veja a cronologia do caso
Veja a cronologia do caso Renan Calheiros
Depois de mais de três meses da primeira representação, o plenário do Senado absolveu nesta quarta-feira o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da acusação de quebra de decoro parlamentar. Conheça os principais fatos que marcaram o caso.
26 de maio: Revista “Veja” publica reportagem na qual revela que Renan recebia recursos da empreiteira Mendes Júnior, por meio do lobista Cláudio Gontijo, para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento. De acordo com a revista, Gontijo arcaria com o pagamento do aluguel de R$ 4.500 de um apartamento de quatro quartos em Brasília e com a pensão mensal de R$ 12 mil para a jornalista.
28 de maio: Renan usa a tribuna do Senado para pedir perdão à família e desculpas ao lobista Cláudio Gontijo, pela exposição de seu nome.
6 de junho: O Conselho de Ética do Senado instaura processo contra Renan por quebra de decoro parlamentar.
11 de junho: Renan se antecipa e entrega sua defesa no processo contra suposta quebra de decoro parlamentar ao Conselho de Ética da Casa.
13 de junho: Primeiro relator do caso Renan, senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) apresenta parecer no qual diz que não há provas contra o peemedebista e sugere o arquivamento do processo. Durante a sessão do conselho para votar o parecer de Cafeteira, o presidente do órgão, Sibá Machado (PT-AC), adia os trabalhos para 15 de junho. Oposição defende que a jornalista Monica Veloso seja ouvida.
14 de junho: Reportagem veiculada no “Jornal Nacional”, da TV Globo, informa que foram encontradas supostas irregularidades nos documentos apresentados por Renan na defesa feita ao Conselho de Ética. O relator Epitácio Cafeteira diz que não muda parecer porque seu relatório foi elaborado anteriormente às denúncias do jornal.
Continua no link abaixo.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u327922.shtml
ACHO QUE NÃO ESTAVAM NEM AÍ
ACHO QUE NÃO ESTAVAM NEM AÍ PARA O QUE O SENADOR RENAN FEZ OU DEIXOU DE FAZER. A ÚNICA MOTIVAÇÃO ERA ATINGIR O GOVERNO LULA DENEGRINDO A IMAGEM DE QUEM APOIAVA SEU GOVERNO.
PENSO QUE SE FIZESSEM UMA INVESTIGAÇÃO SÉRIA SOBRE A VIDA E O PATRIMÔNIO DE CADA UM DAQUELES SENHORES QUE ESTÃO NO SENADO, A MAIORIA IRIA PARA A CADEIA. PENSANDO BEM… ACHO QUE NÃO. TEM O GILMAR DANTAS PARA LHES DAR HABEAS CORPUS.
Renan Calheiros: confira como
Renan Calheiros: confira como votaram os senadores
Cassação
Adelmir Santana (Democratas-DF)
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Augusto Botelho (PT-RR)
César Borges (Democratas-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Demóstenes Torres (Democratas-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Efraim Morais (Democratas-PB)
Eliseu Resende (Democratas-MG)
Flávio Arns (PT-PR)
Flexa Ribeiro (PSDB – PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Heráclito Fortes (Democratas-PI)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Jayme Campos (Democratas-MT)
Jonas Pinheiro (Democratas-MT)
José Agripino (Democratas-RN)
José Nery (Psol-PA)
Kátia Abreu (Democratas-TO)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marco Maciel (Democratas-PE)
Mário Couto (PSDB-PA)
Marisa Serrano (PSDB-MS)
Osmar Dias (PDT-PR)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Patrícia Saboya (PSB-CE)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Raimundo Colombo (Democratas-SC)
Renato Casagrande (PSB-ES)
Romeu Tuma (Democratas-SP)
Rosalba Ciarlini (Democratas-RN)
Sérgio Guerra (PSDB-PE)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Absolvição
Almeida Lima (PMDB-SE)
Epitácio Cafeteira (PTB-MA)
Euclydes Mello (PTB-AL)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
João Tenório (PSDB-AL)
José Maranhão (PMDB-PB)
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB-MG)
Abstenção
Aloizio Mercadante (PT-SP)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Não abriu o voto
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Delcidio Amaral (PT-MS)
Edison Lobão (Democratas-MA)
Fátima Cleide (PT-RO)
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
João Durval (PDT-BA)
João Pedro (PT-AM)
João Ribeiro (PR-TO)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
José Sarney (PMDB-AP)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Maria do Carmo Alves (Democratas-SE)
Neuto De Conto (PMDB-SC)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Sibá Machado (PT-AC)
Tião Viana (PT-AC)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Não foi encontrado
Antonio Carlos Júnior (Democratas-BA)
Expedito Júnior (PR-RO)
Jefferson Peres (PDT-AM)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Serys Slhessarenko (PT-MT)
http://doisdedosdeprosa.wordpress.com/2007/09/14/calheiros-confira-como-votaram-os-senadores/
Se bem me lembro eram duas
Se bem me lembro eram duas empresas fantasmas que compravam o gado do senador. Isso ainda não está explicado.
Ora, que pecado Renan
Ora, que pecado Renan cometeu?
Nenhum, nenhum….
Foi crucificado pela própria displicência, pois não teve tempo de organizar sua contabilidade para justificar alguns minguados reais a mais, que apareceram na movimentação bancária.
Chega a ser chato sempre
Chega a ser chato sempre tocar nesse assunto mas como a grande mídia se recusa a falar dele nunca é demais repeti-lo, filho ilegitimo por filho ilegitimo Renan e FHC estão no mesmo barco, a única diferença é que a Miriam Dutra nunca fez escândalo, quanto a quem paga a pensão do filho do FHC a grande imprensa nunca teve curiosidade de perguntar, nesse caso vale o bordão do Galvão Bueno “Globo e você, tudo a ver”.
Com todo respeito aos
Com todo respeito aos comentários divergentes, mas há quem não aprenda com o passado.
Inúmeros são os casos de linchamento público à honra de pessoas sem qualquer comprovação de ilícitos, ou mesmo indícios.
Emprenham-se pelos ouvidos.
Basta uma “bela” matéria de um grande órgão da imprensa e pronto: sentença condenatória transitado em julgado.
Nasce daí o “dever” de provar a inocência em razão das acusações sem prova.
Em seguida aparece um “jornalista” para “ensinar” que na política não precisa de provas, basta à vontade de cassar pelo colegiado.
É inacreditável o gosto de certos “jornalistas” pelo “instituto” da cassação.
É inacreditável a rapidez como alguns se emprenham pelos ouvidos.
Nassif,
Li os comentários
Nassif,
Li os comentários acima. Aí me pergunto, o que custaria a algum jornalista que na ocasião se interessou pelo assunto fazer aquilo que fiz sem grandes esforços, apesar de não ser jornalista e nem ao menos amigo de algum? Entre alguns pedidos sobre a documentação só posso reporduzir o voto do Dornelles que o blog do Conversa Afiada publicou. Informo que não fiz isto antes por problema de espaço, ficaria muito grande a mensagem. Mais aí está logo abaixo.
Já o raltório de PF não tenho como postar porque o documento que possuo é uma cópia xerox que me foi enviada pelo Correio. Mas acho que este problema pode ser sanado se algum blogueiro pedir ao Sen Casagrande e depois publicar para todos. O nome dos jornalistas que consultei, evito mencioná-los porque não encontro suas respostas por e-mail, em meus arquivos. Assim sem documento, seria palavra contra palavra. Isto não serve. Se frusto alguém peço desculpas, mas sugiro um teste aos incréus. Escolham e escrevam a jornalista que mais acusaram o Renan, pedindo informação sobre o tal relatório da PF, onde encontrá-lo, nome dos peritos, nº de protocolo, etc. Vamos ver o que vai acontecer.
DORNELLES: O DISCURSO QUE SALVOU RENAN
14/09/2007 08:59h Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 635
. O senador Francisco Dornelles foi secretário da Receita Federal e Ministro da Fazenda.
. Ele entende de Fisco e sabe fazer política.
. Ele não apenas é sobrinho de Tancredo Neves.
. Ele se chama Dornelles e Getúlio Vargas se chamava Getúlio Dornelles Vargas.
. O senador carioca é também sobrinho-neto de Vargas.
. Ele fez o discurso que deu a base técnica para os que queriam absolver Renan Calheiros.
. Para aqueles que QUERIAM absolver.
. Não trato daqueles que não sabiam o que queriam: como o senador Aloísio Mercadante.
. Leia a íntegra do discurso do senador Dornelles, que, apesar do que diz a mídia até hoje, estava do lado que ganhou:
Senhor Presidente, Senhoras Senadoras e Senhores Senadores
O Senado vai se pronunciar, hoje, sobre matéria de grande relevância. O Senado não vai julgar hoje a pessoa de Renan Calheiros, suas simpatias, suas antipatias, suas alianças, sua atuação política.
O Senado vai julgar um Senador da República, que poderá ter o seu mandato cassado em decorrência de determinadas acusações. Em outras palavras, o Senado vai julgar se as acusações apresentadas contra um Senador da República têm consistência que justifique a cassação de seu mandato.
A acusação que figura no processo do Senador Renan Calheiros consiste na premissa de que os recursos que ele entregou à Jornalista Mônica Velloso, mãe de uma filha sua, eram fornecidos por uma empresa de serviços, por intermédio de um de seus empregados.
Então o que é que aconteceu? A empresa de serviços declarou que não fornecia nenhum recurso ao Senador Renan Calheiros. O empregado da empresa de serviços declarou que os recursos que levava à Jornalista Mônica Velloso pertenciam ao Senador e que ele, simplesmente, os levava à Jornalista porque era amigo comum de ambos. O Senador afirma que os recursos eram de sua propriedade. A Jornalista, em momento algum, questionou sobre a origem dos recursos.
Assim sendo, não há, até então, nenhuma prova de que os recursos entregues à Jornalista Mônica Velloso não pertenciam ao Senador Renan Calheiros.
Entretanto, o que entendeu o Conselho de Ética? O Conselho de Ética entendeu que o Senador Renan Calheiros não tinha renda nem patrimônio suficientes para fornecer à Jornalista Mônica Velloso os recursos que lhe eram entregues.
Senhoras Senadoras e Senhores Senadores
O Conselho de Ética entendeu, na prática, que o Senador cometeu crime contra a ordem tributária.
Mas acontece que um crime dessa natureza somente pode ser tipificado no âmbito do Processo Administrativo Fiscal, conduzido pela Secretaria da Receita Federal, conforme tramitação prevista em legislação própria.
De acordo com essa legislação, abre-se o processo com uma intimação ao contribuinte para apresentar esclarecimentos. Se os esclarecimentos não forem satisfatórios, lavra-se um auto de infração para lançamento dos tributos cabíveis.
Lavrado o auto de infração, o contribuinte tem o direito de impugnar a exigência, em primeira instância, perante as Delegacias de Julgamento da Receita Federal. Sendo-lhe adversa a decisão de primeira instância, o contribuinte poderá apresentar Recurso Voluntário ao Conselho de Contribuintes e, eventualmente, Recurso Especial à Câmara Superior de Recursos Fiscais.
Somente após a decisão desfavorável de segunda instância é que a exigência fiscal se torna definitiva. Em outras palavras, o lançamento fiscal só se conclui após esgotados os recursos próprios do contraditório e da ampla defesa.
Foi afirmado pelo Conselho de Ética que a Polícia Federal desacreditou documentos apresentados pelo Senador Renan Calheiros. Foi afirmado, também, que o Senador mentiu sobre sua capacidade patrimonial.
Senhoras Senadoras e Senhores Senadores
Essas informações e esses documentos deveriam ter sido enviados à autoridade competente, Secretaria da Receita Federal, para serem anexados ao Processo Administrativo Fiscal, examinados e apurados.
Senhoras Senadoras e Senhores Senadores
Vamos imaginar a seguinte situação. O Senado cassa o mandato de um Senador, com base no pressuposto de ter, ele, cometido crime contra a ordem tributária, sem abertura do competente Processo Administrativo Fiscal. Amanhã, a Secretaria da Receita Federal, órgão encarregado de apurar esse tipo de crime, no processo próprio, conclui que o Senador não cometeu crime contra a ordem tributária. Como ficaria o Senado?
Senhoras Senadoras e Senhores Senadores
O Senado, na decisão que hoje vai tomar, não pode se afastar da ordem jurídica, nem personalizar o assunto.
E qual o problema específico?
Cabe ao Senado decidir se existem provas de que os recursos entregues pelo Senador Renan Calheiros à Jornalista Mônica a ele não pertenciam. Nenhuma prova foi apresentada nesse sentido. A empresa de serviços afirmou que os recursos eram do Senador, o amigo comum do Senador e da Jornalista, funcionário da empresa, afirmou que os recursos eram do Senador Calheiros. O próprio Senador afirmou que os recursos eram dele, a Jornalista nada contestou.
Em que se baseou o Conselho de Ética para pedir a cassação do mandato do Senhor Renan Calheiros??? Baseou-se em que o Senador não teria patrimônio e renda suficientes para arcar com aquelas despesas.
Só que, quem pode dizer se o Senador Renan Calheiros tinha renda e patrimônio, se podia ou não arcar com as despesas realizadas, é a Secretaria da Receita Federal, através de um Processo Administrativo Fiscal, que nunca foi sequer aberto.
Como ficaria o Senado se, cassado o mandato do Senador Renan Calheiros com base em crime por ele cometido contra a ordem tributária, fosse ele amanhã absolvido pela Secretaria da Receita Federal?
Esses pontos, Senhores Senadores, é que têm que ser considerados num momento tão importante. Nós não podemos personalizar, não estamos julgando a figura do Senhor Renan Calheiros. Nós estamos julgando se existem provas concretas para cassação do mandato de um Senador eleito.
na minha primeira postage de
na minha primeira postage de hoje veio a mesnsagem de que eu estava postando rápido demais……..acho que estão sabotando seu blog.
Podem acusar o Senador Renan
Podem acusar o Senador Renan de tudo, menos de mau gosto. Imaginem aquela pitelzinha aqui na minha humilde residência, bateria o record do Lenon; um ano sem sair do quarto.
Ceis pensavam que era fácil
Ceis pensavam que era fácil aturar o Congresso????
Ceis pensam que é fácil aturar o Congresso???
Ceis pensam que para o futuro Presidente será fácil aturar o futuro Congresso????
Bem vindos a Democracia e seja o que Deus quiser!!!!!!.
Caro Cláudio,
acompanhei o
Caro Cláudio,
acompanhei o caso do Sen. Renan não na profundidade que um advogado legalmente faria, já que a legalidade hoje não pune ninguém.
Na minha modesta opinião o senador mereceu ser cassado por dois motivos principais:
1. Apego ao poder
Sim, pois em vários países sérios o senador pediria licensa da presidencia para provar a sua inocencia e desde que a provasse poderia voltar. Não houve esse gesto de sapiência e humildade. Aliás nunca vi alguém tão amarrado a uma cadeira. Esse tipo de apego ao poder é a caracterização de que o poder é o que importa e não a utilização dele para o desenvolvimento social e economico da nação.
2. Falta de transparência
Um senador tem uma verba de +- 100.000 reais mes para os mais diversos fins. Poderia ter sido feita uma extensa prova com toda a sua contabilidade, de todos os anos de sua vida para provar a sua inocência. Ele o fez? Se fez porque não apresentou, ou ele escreve num pedaço de papel de embrulhar pão e entregou ao sr? Ou Renan não tinha como ser transparente, ou foi muito burro, nos dois casos mereceu a cassação.
Forte abraço e melhores dias virão
z1
Para:Luciano Prado
Prezado
Para:Luciano Prado
Prezado Luciano,
Ingenuidade achar que criminosos do colarinho branco deixem provas palpáveis – eles não são bestas!.
Daí, é que se estabelece o grande impasse:
de um lado, a mídia acusando, porém sem poder provar; de outro, o acusando se defendendo, porém sem poder justificar a origem da própria fortuna.
A única coisa que existe, incontestavelmente, é uma fortuna…
Eu fiquei pasmado com o
Eu fiquei pasmado com o episódio de Mônica. A fonte anónima das denuncias divulgadas na Veja foi o advogado que negociava o preço das fotos da Mônica “revelando tudo” na revista Playboy, tambem de Abril. Foi entrevistado no Jornal Nacional, da Globo, antigo empregadora da jornalista virada marqueteira do PMDB. Um absurdo!
Provas concretas dos supostos desvios de conduto do Senador nunca apareceram (tal como as manadas de boi-fantasmas do Senador, seja dito, mas in dubio pro reo.)
Houve muita gente que deixou de apontar as falhas jornalisticas no tratatemento do assunto por se oporem a Renan, velho aliado e assessor de Collor em Alagoas.
Para mim, pense que pense do político, o escândalo da pensão alimentícia foi um escândalo de sexo, uma campanha de pânico moral, um assassinato de caráter puro e simples.
Se vai acusar o homem de mal conduto com lobistas, tem que mostrar cheques, saques e outras provas menos picantes em vez de bundas tatuadas.
O mal das eleições é que a
O mal das eleições é que a gente repete Calígula mas não entra prá história
Mais uma vez os gringos se Curvam a nós .monica por monica , a do pecuNIOarista mEalheiros Dá golfada , zatzz, goleada , mãos de fada .
Na praça dos Três Poderes , há poder ( com ph ) …
( em 2007 postei … espera se da esposa enganada , para se disTrair a fundação da ong Comun Idade SoliTária …
Que compulsão acoMete os poderosos a se envolverem com jornalistas platinadas ? É para penetrar no ventre da noticia , manipulá la , distorce la , de torcida , difundindo , infundindo , confundindo ABI com ABIN ?)
Não confunda ponto G com conto da globo …
Qualquer pessoa que recebe R$
Qualquer pessoa que recebe R$ 16.500 de uma empresa sem ter trabalhado para isso está cometendo um ato ilícito.
Se a tal pessoa tem um cargo de Senador, isso é claramente uma quebra de decoro, então merece ser cassado.
Para cargo eleito, tolerância zero.
O resto – imprensa, filho sem registro, Dornelles, politicagens, corporativismo dos senadores, tráfico de influência na renovação de concessões – é tudo secundário e decorrente de “neste país” se considerar “normal” um Senador receber R$ 16500 por mês de uma empresa sem trabalhar para ela.
A dúvida é essa: tirando toda a espuma da época, foi comprovado esse pagamento mensal?
O que eu li aqui apenas
O que eu li aqui apenas parece indicar que a Receita não abriu processo contra Renan, e por isso ele não foi cassado. O que não quer dizer que seja inocente, dessa ou de outras acusações, que lhe imputam. Eu, como o autor do post, não compraria um carro usado dele.
Mas que a mídia é seletiva em seus justiçamentos políticos, é. Nassif deveria fazer um livro a respeito, investigando, relatando os fatos e informando se existem, de fato, elementos que justifiquem os tratamentos diferentes dados pela imprensa a um e outro político, em casos semelhantes. Por exemplo, a exploração dos filhos de Lula, Renan, Collor. Porque os de FHC e de ACM não ganharam uma linha na imprensa?
Assim, de um modo geral, a invenção e destruição de reputações. Foram Globo e Veja que criaram Collor, e o destruiram rapidamente assim que ele provou não ser mais necessário (nem confiável). Com Renan foi o mesmo. Outros, que estão longe de serem santos, são protegidos, como as dinastias ACM e Sarney, muito próximas dos Marinho. Escreve um livro aí, Nassif!
Nassif:
O Sr. Claudio
Nassif:
O Sr. Claudio Silveira matou a cobra e mostrou o pau.(êpa!!}
Em minha humilde opinião,
Em minha humilde opinião, acreditar na inocência dele e em Papai Noel é a mesma coisa.
Isso não foi somente uma simples vingança, quem seria louco de fazer acusações dessa gravidade sem estar devidamente documentado e orientado.
Seria fácil provar se o que seu opositores diziam era mentira, qualquer contador, até mesmo um recém formado seria capaz de analisar seu balanço patrimonial, se checar se as notas eram verdadeiras ou falsas e se o dinheiro que deu a amante de fato tinha procedência.
O que ele fez? Ele fez cera, brincou com a opinião publica e no último segundo renunciou.
Velho ditado, quem cala, consente!
Ele renunciou ao cargo de Presidente do Senado, para não perder a imunidade parlamentar e se calou, se calou mas não se aquietou, prova disso é que vermos hoje o Sarnei na Presidência do Congresso. O troco está a caminho!
Essa é a politica, a politica do Brasil!
Os políticos brasileiros não se elegem por seus méritos (talvez por não te-los) e sim pelo desmérito alheio.
Pelo que li aqui no Blog não
Pelo que li aqui no Blog não se provou nem a inocência e nem a culpa. Há muitos pontos obscuros convenientemente “enterrados”. Eu, sinceramente, não dou um voto de confiança a Renan Calheiros pelo simples fato da sua arrogância em insistir na permanência na presidência do senado, não se importando com o desgaste sofrido pela casa.
Alguém aqui está considerando
Alguém aqui está considerando a honestidadde , a imparcialidade e o trabalho para o bem público das instituições que o investigaram? tais Polícia Federal, Receita Federal e Estadual de Alagoas??? Não esqueçam que o ato de não provar nada pode ser mais um ato de corrupção, e de auto proteção. (ou seria autoproteção??…hummm??/)
Engraçado. Tenho um tio que
Engraçado. Tenho um tio que reside no estado de Alagoas, que também cria gado de corte como o Sen. Renan Calheiros, só não vende para o mesmo frigorífico. E ele disse que o preço da arroba para a Renan NUNCA existiu naquele estado. Chega a ser um absurdo, aliás, já que o gado de Alagoas (de menor qualidade que das regiões CO, S e SE) custa, segundo as notas e o laudo da PF, pelo menos 40% a mais que o melhor gado de exportação do Brasil.
Acho que, nesse caso, faltou bom senso à PF.
Não vou afirmar que o autor
Não vou afirmar que o autor do comentário é um defensor do nobre senador Renan Calheiros, mas, vamos combinar não estamos falando de nenhuma Madre Tereza de Calcutá, pra mim, com raríssimas, mas raríssimas mesmo, honrosas exceções, É TUDO FARINHA DO MESMO SACO.
Paulo Alvim,
Prezado,
Você
Paulo Alvim,
Prezado,
Você tem razão, criminosos do colarinho branco tentam de todas as formas não deixar rastros, terceirizam suas ações etc., mas impossível escondê-las eternamente.
Acho que no caso do Renan Calheiro a questão não se enquadra nessa espécie.
Renan foi vítima de disputa política rasteira. Era o presidente do Senado, aliado do governo.
Especular sobre possíveis desvios é legítimo, afinal trata-se um homem público.
Mas, daí tratá-lo como criminoso de colarinho branco vai uma diferença enorme. Obviamente que isso não justifica qualquer ilicitude ou quebra de decoro.
Renan não foi condenado pela justiça e nem mesmo por seus pares. Portanto, a regra da inocência até que se prove o contrário deve valer para toda a sociedade. O que não exclui o dever de invertigar.
Se você me perguntar se acredito que Renan não tenha pecados vou te responder que não.
Mas, o que fizeram no caso dele foi vergonhoso.
Não se viu, por exemplo, nada parecido sobre as possíveis irregularidades ou ilegalidades do senador Eduardo Azeredo. É óbvio que há o fato de Renan, há época, presidir o Senado.
Acho que houve exploração política rasteira, pequena. Tudo por ausência de uma agenda política e discurso da oposição.
Os falsos dossiês, os ataques a honra de pessoas, a baixaria tornaram-se instrumento político da oposição como forma de sair do ostracismo. A oposição precisava (e continua buscando) de um palco e o teve. Só que os desdobramentos mostraram que a estratégia estava equivocada.
Ocorreram várias tentativas atravessadas de atingir o governo Lula. Você se lembra do tal movimento dos Cansados? Do lastimável acidente do avião da TAM, quando Ali Kamel experimentou inúmeras hipóteses? Da Febre Amarela? Do dossiê Dilma? Do caso Gilmar Mendes? O rol é enorme.
Analisar o caso Renan Calheiros isoladamente do ambiente da disputa político (rasteira) é um equívoco. Acho.
Concordo com Nelson
Concordo com Nelson Quintanilha.
Se Renan Calheiros é inocente, então eu também acho que existe Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Saci Pererê e Mula sem Cabeça!
A arrogância dela na época, foi inesquecível.
Que pague pelo que foi feito, não só ele como qualquer um q
Diante de alguns comentários
Diante de alguns comentários acima, acho que o sen Renan é um semi deus, ou será um deus??? bom!!! por via das dúvidas eu nãocompraria dele um carro usado e nem um alfinete sem cabeça, que dirá dar meu voto. Pra mim, falou que é político, eu boto os dois pes atraz, fico ligado em tudo que fala e escondo minha carteira de dinheiro.
Nassif,
desculpa-me a
Nassif,
desculpa-me a insistência por mais este comentário. Deveria parar para não passar dos limtes da prudência, mas este caso do Calheiros é emblemático por se tratar de uma acusação a um cidadão brasileiro, senador da República e Presidente do Congresso Nacional. Aos mais afoitos já interrompo, ao lembrar que sei sermos todos iguais perante a Lei. E não é disto que estou falando, e muito menos preocupado com a pessoa Renan. Estou preocupado comigo e com o Congresso Nacional. É sim, isto mesmo: estou preocupado comigo porque se um cidadão que foi eleito por algumas centenas de milhares de brasileiros pode ser acusado e já condenado sumariamente pela imprensa e cassdo pelos pares, sem a devida análise dos fatos, o que aconeteceria com o meu representante, no Congresso? Meu voto vai ser jogado no lixo, só porque uma revista decidiu por mim que ele não serve? Mais ainda, se um Sen corre este risco de acusação leviana, qual o meu risco se algum dia esta imprensa resolvesse me acusar?
E preocupado com o Congresso Nacional porque se, como lembrou o Sen Dorenelles, no futuro nada for provado, qual o exemplo que deixaremeos para as gerações futuras? Quando o Congresso de nosso tempo cassava cometia erros grosseiros, por levianos?
Para salientar que não estou a defender o Renan e nem a insinuar que ele é um santo, fui até injusto com ele e incoerente comigo que prego acusação com provas, afirmei que não compraria um carro usado dele. Corri o risco de pagar o preço de uma leviandade, sem obter o resulado esperado.
Assim perde-se o foco do problema. Por isto vou tentar dizer a mesma coisa em outras palavras. Que cada um revise o que de objetivo conhecem das acusações hoje em pauta na mídia, seja o Renan, seja o Battisti ou mesmo os país da menina Isabela. Vejam que eu disse fatos objetivos, não opinião de outros, nada de achologia. Feito isto, pergunto quem se sente com coragem julgar estas pessoas?
Não dispomos de dados claros. Os casos em tela são controvertidos pela confusão da informação disponível. Aos incréus que ainda não tiveram oporutnidade de ler, sugiro dois livros: The Innocent men de John Grishaw e Until Proven innocent de Stuart Taylor Jr & KC Johnson. Neles veremos a fragiliade de justa americana seja pelo pre-julgamento, seja até pelas provas periciais.
Espero não incomodar mais. Um abraço a todos.
13/02/2009 – 16:36 Enviado
13/02/2009 – 16:36 Enviado por: Claudio M Silveira
É aí que se engana. Políticos não podem – não devem – ser iguais aos demais brasileiros. A lei não deve ser a mesma para um ente privado e um ente público. Pelo menos já sabemos que as decisões não são.
Luis Nassif,
Creio que o
Luis Nassif,
Creio que o mundo ainda terá que aprender muito sobre a atividade política para poder analisar certas realidades.
Política e ética são conciliáveis? Eu penso que não. Pelo menos se tomarmos política como sinônimo de democracia e democracia como uma prática essencialmente representativa. Na democracia representativa os políticos devem obedecer à lei e não à ética. O representante ético de interesses de determinados grupos da sociedade não será um bom representante. Quando se tem uma conduta ética, está se abrindo mão de um determinado interesse. A ética é a renúncia. A política é a luta. O político pode agir fisiologicamente, apoiando um projeto agora para que outro do interesse do grupo que ele representa seja aprovado. É nesse contexto que entendo como inconciliáveis ética e política.
Alguns alegam que o político representa o interesse maior da nação e não de grupo. Essa é uma teoria conservadora construída pela aristocracia no sec. XVIII e XIX. Diziam eles que os políticos eram eleitos por um grupo, mas quando assumiam passavam a representar o interesse de toda a nação. Tratava-se de teoria adrede preparada para evitar que a burguesia crescente fosse melhor representada do que a Aristocracia.
O interesse maior da nação é conceito indeterminado e não é ele que prevalece nos embates políticos a não ser que se considere que o processo democrático atendendo fisiologicamente (com luta, barganhas e recuos e não com renúncia) o interesses dos grupos mais bem representados atinge o interesse maior da nação.
Ao discutir a atividade política, a imprensa traz para discussão fatos sem importância, mas de grande visibilidade e atração popular. Esses casos, entretanto, pecam apenas por uma inconveniência: não há transparência. Suponhamos que o Senador Renan Calheiros represente também os interesses da Mendes Junior em Maceió ou Alagoas e receba por essa representação uma determinada quantia. Nada mais justo que ele receba por essa representação. Bem, mas isso fere a lei. Sim, mas a quantia pode ser doada para a campanha. Sim. Então tudo depende da capacidade de se contabilizar corretamente os recursos. Corretamente contabilizados, permaneceria o problema de não se ter uma total transparência dessas informações. Esse deveria ser uma importante etapa de avanço da democracia brasileira. Assim apareceria nas doações de campanha de Renan Calheiros a informação de que a Mendes Júnior doou tanto para ele defender os interesses da Mendes Júnior em tais e tais situações.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 14/02/2009
Luis Nassif,
Afirmei no email
Luis Nassif,
Afirmei no email anterior que a imprensa dá relevância a fatos sem importância, mas de grande interesse popular. O Mensalão, o Escândalo das Ambulâncias, que foi acompanhado pela polícia em operação com nome de maior visibilidade e atração: “sangue-suga”, e o problema do Senador Renan Calheiros e outros semelhantes são exemplos da excessiva valorização da imprensa para fatos de importância bem menor do que o que ela faz transparecer. Em todos os exemplos, os recursos envolvidos eram pequenos e em muitos dos escândalos houve saída de recursos financeiros dos cofres públicos, mas houve entrada de algum benefício para o Estado. No escândalo da operação sangue-suga, houve muitas ambulâncias que foram entregues para estados e prefeituras. E em 2006 a Folha de São Paulo informou que a empresa Planam teve de 2000 a 2006 um faturamento de R$70 milhões. A irrelevância fica presente se imaginarmos que em decorrência da desoneração da Lei Kandir, só em 2009 e só o Estado de Minas perderá mais de R$900 milhões. O cálculo é fácil. Mais de 30% das importações de Minas Gerais são de minério de ferro e café. Minas exporta mais de 10% das exportações do Brasil. Aplicando pelo menos a menos alíquota interestadual, qual seja, 7% e supondo que em 2008 as importações do Brasil alcance um total de U$200 bilhões e o câmbio fique em torno de 2,2 reais por dólar tem-se: 200.000.000.000 x 0,10 x0,30 x 2,2 x 0,07 = R$924.000.000,00 ou seja, mais de R$900 milhões.
Era a hora de levantar todos que apoiaram a desoneração e verificar também qual foi o comportamento da Vale do Rio Doce (e outras empresas beneficiadas com a Lei Kandir) na campanha de cada um dos deputados e senadores que na época da aprovação da Lei Kandir – Lei Complementar 87/96 – deram o voto deles pela aprovação.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 14/02/2009
Vcs estao falando sem
Vcs estao falando sem conhecimento de causa eu sou alagoano e conheco este tal a mais de 20 anos e na sua trajetoria politica vi muita sujeira e pensar q um dia ia votar nele pra prefeito de maceio mas nao tinha idade, logo ele engana qualquer um para se manter no poder e tudo que vi na tv e bem proximo da verdade quem duvida e so convidalo para morar na sua casa pra vc mudar de opiniao rapidinho ou morar uns dias nacidade dele he ele tem cidade pra vcs ficarem horrorizados com esse canalha.
Luis Nassif,
Um terceiro
Luis Nassif,
Um terceiro ponto de análise da cobertura da imprensa sobre os escândalos políticos é o comportamento ético que alguns gostam de assumir e indo mais longe gostam de cobrar.
A ética é conduta essencialmente autônoma: eu impondo a mim mesmo determinada conduta. A conduta imposta fora de mim (a mim imposta ou por mim imposta) é uma conduta heterônoma. A ética heterônoma é a ética da soberbia. Eu me arvoro em catequizador do outro e imponho a ele condutas que avalio como éticas éticas.
Esse é o comportamento dos políticos que dão a entender que, salvo ele e mais uma meia dúzia, o resto é lama. A entrevista de Jarbas Vasconcellos na Veja dessa semana é um exemplo disso. Ele e Pedro Simon se tomam como os últimos varões de Plutarco, como reservas morais do país.
Não é só entre políticos que há essa postura. No meio jornalístico também isso é comum e o mesmo se dá nas Universidades. É claro que se pode ensinar ética. A ética que se ensina na Universidade é a Ciência Ética. Evidente que se pode ensinar a Ciência Ética sem ter a conduta que eu chamo de ética da soberbia. Há, entretanto, professores de Ética que extrapolam. É o caso do Roberto Romano que sempre que há alguma crítica a ele em seu blog você vem para defendê-lo. Eu, entretanto, sempre considerei os artigos dele empolados e pretensiosos e de um primarismo sobre a atividade política, que me permitem reduzir a leitura ao título e à chamada, mas o que o melhor qualifica é de emissor da ética da soberbia.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 15/02/2009
Luis Nassif,
Aproveito para
Luis Nassif,
Aproveito para complementar os meus comentarios com o seguinte que originalmente iria para este texto “O caso de Renan Calheiros”, mas que achei melhor colocar em “Lula e a oposição – segundo El Pais” de 16/02/2009 às 17:38, após fazer umas poucas alterações. No formato original, deixo o meu comentário aqui, pois ele bem relaciona-se com as opiniões que emiti sobre o caso Renan Calheiros.
O Alon Feuerwerker fez dois artigos muito bons sobre a entrevista de Jarbas Vasconcelos à revista Veja da semana de 14 a 20 de março de 2008. A entrevista mostra que o caso Renan Calheiros não é só mal tratado pela imprensa. Entre os próprios senadores há o mesmo tratamento. Os comentários de Alon Feuerwerker tiveram como título “O tantinho e o tantão” de 16/02/2008 e “Não fique chateado com o garçom, senador. Reclame do dono do restaurante” de 14/02/2008
A entrevista do senador Jarbas Vasconcelos deveria ter tido mais repercussão no seu blog. Há um trecho dela em que ele cita como o principal resultado da luta dele para impregnar o Brasil dos mais altos valores morais ter impedido a aprovação da CPMF.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 17/02/2009