O lançamento da Coalizão Democrática pela Reforma Política

Sugerido por Alexandre Costa

Da CNBB

CNBB e mais de 100 entidades lançam Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas

Uma campanha cívica, unificada e solidária. Assim se define a Coalizão Democrática pela Reforma Política e Eleições Limpas, lançada na tarde desta terça-feira, 03 de setembro, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Brasília (DF). Na presença de representantes de mais de 100 entidades da sociedade civil, foi apresentada a proposta de projeto de lei de iniciativa popular em prol do fortalecimento dos mecanismos de democracia direta.

“A CNBB acolhe com satisfação os parceiros de sempre”, disse, na abertura do evento, o presidente da entidade, cardeal Raymundo Damasceno Assis. Ele destacou a presença dos participantes do seminário nacional da 5ª Semana Social Brasileira. “A união de todos os membros é essencial para enfrentar a luta e vencê-la. Estamos aqui para continuar fortalecendo esta nossa missão comum que, com as bênçãos de Deus, haverá de produzir bons frutos”.

No ato público, foram apresentados os principais pontos da proposta: 1) afastar a influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas; (2) necessidade de reformular o sistema político, incluindo a questão de gênero e estimular a participação dos grupos sub-representados; (3) regulamentação do artigo 14 da Constituição, em favor da democracia direta; (4) melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político; (5) fidelidade partidária programática.
Os representantes dos diferentes organismos destacaram no evento a urgência para que a Reforma Política possa entrar na pauta do Congresso Nacional ainda este mês e valer já para as eleições de 2014. “Será preciso articular todas as entidades para envolver a sociedade nesse debate. A nossa luta nesse momento é a busca por mais de 1,5 milhão de assinaturas nesse projeto”, explicou dom Joaquim Giovani Mol, que preside a Comissão da CNBB para a Reforma Política.

“Precisamos explicar para a população os pontos de nossa proposta, já que há uma indignação com a forma como vivemos a política em nosso país”, completou dom Mol. Ele destacou a força das entidades presentes, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), União Nacional dos Estudantes (UNE) e as diferentes igrejas cristãs em torno desse objetivo. “Esse mês será de grande trabalho para todas essa entidades”.

Após o ato público, os representantes das entidades assinaram um Manifesto: CNBB, OAB, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Plataforma dos Movimentos Sociais, Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, Central Única dos Trabalhadores, UNE, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Conselho Nacional de Igrejas Cristãs e a Frente Parlamentar pela Reforma Política. Em seguida, os representantes se reuniram para detalhar como será feita a coleta de assinaturas em todo o país.

Luis Nassif

1 Comentário

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  1. ELEIÇÕES LIMPAS É A PERPETUAÇÃO DELES NO PODER

    O projeto “ELEIÇÕES LIMPAS” traz um grave problema, o voto em lista>

     

    MAS O QUE É VOTO EM LISTA?

     

    É o fim do nosso direito de mandar os políticos pro olho da rua.

     

    Na última eleição eles tinham dobrado o próprio salário, e demos o troco com nosso

     

    VOTO DE PROTESTO

     

    NÃO REELEGER NINGUÉM

     

    Teve lugar que mandamos até 70% deles pro olho da rua.

     

    Dessa vez eles não atenderam as reivindicações populares, e estão votando contra nossa maior participação na política. Querem apagar nossa voz.

     

    Vamos fazer uma campanha ainda maior para não reeleger ninguém.

     

    Se a proposta do ELEIÇÕES LIMPAS passar, na próxima eleição não teremos escolha. Serão eles que escolherão quem será eleito, ou melhor, REELEITO.

     

    Voto em lista tem suas vantagens, mas só é admissível onde se tem o RECALL, nosso direito de cassar os políticos por iniciativa popular.

     

    O ELEIÇÕES LIMPAS está se demonstrando mais uma manobra para a perpetuação no poder daqueles que pertencem à máfia.

     

    Se não abrirmos o olho, até o mísero direito de votar a cada 4 anos e retirá-los de lá, poderá acabar. Porque não teremos mais opção. Isso gerará o completo descrédito, e desinteresse na política pela sociedade. É tudo o que os conservadores querem, que não possamos fazer mais nada contra eles. Vejam o que o desinteresse político fez com Portugal, onde metade das pessoas deixou de votar:

     

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=301765493292453&set=a.300951956707140.1073741826.300330306769305&type=3&theater

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