Três ministros da cúpula bolsonarista não definiram seu futuro eleitoral, a menos de duas semanas do prazo para que deixem seus cargos.
Enquanto João Roma (Cidadania) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) não decidiram se vão ou não disputar a eleição, Braga Netto (Defesa) não decidiu pra qual partido irá migrar.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, existe a aposta de que o ministro da Defesa será o vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL).
No caso de Damares, ela chegou a recusar a possibilidade em um primeiro momento, mas ela começou a cogitar sua candidatura ao Senado por seis estados – ao ponto de admitir que estava mais próxima do Amapá.
Ela tem sido disputada por líderes evangélicos para tentar a vaga no Senado, mas recentemente ela se mostrou desanimada com a disputa eleitoral.
Quanto a João Roma, ele é pré-candidato ao governo da Bahia, mas tem tido dificuldades para consolidar seu nome dentro do próprio partido (Republicanos), que começou a deixar o governo de Rui Costa (PT) para apoiar ACM Neto (União Brasil).
Caso insista em disputar o governo estadual, tudo indica que ele pode migrar para o PL e, assim, garantir um palanque a Bolsonaro no estado – atendendo a um pedido do próprio presidente.
Se os três confirmarem suas candidaturas, os ministros que estarão nos palanques eleitorais serão nove, entre disputas a governo estadual, deputados federais e senadores.
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