Renan admite que não houve crime de responsabilidade de Dilma e defende apoiar Lula no primeiro turno

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) admitiu que não houve crime de responsabilidade pela ex-presidente Dilma no impeachment

Renan Calheiros na CPI da Covid no Senado – Foto: Agência Senado

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) admitiu que não houve crime de responsabilidade pela ex-presidente Dilma Rousseff, o que torna o impeachment contra ela ilegal.

“Sinceramente, não acredito que o Senado hoje aprovaria o impeachment da presidente por crime de responsabilidade fiscal que não houve. Aquilo foi circunstância que não pode se repetir.”

Em entrevista ao colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, Calheiros disse que o MDB hoje não apoiaria o processo de derrubada da ex-presidente e listou as consequências negativas para o país.

“Aquilo foi uma circunstância duríssima do ponto de vista econômico, político”, afirmou. Segundo o senador, “o próprio MDB não repetiria uma circunstância daquela”.

Renan votou a favor do impeachment de Dilma em 2016. Arrependido, ele afirma: “Aquilo é um fato para não ser repetido jamais na história do Brasil”, acrescentou.

Ainda, ao colunista, Renan Calheiros afirmou que setores do MDB querem apoiar a candidatura de Lula no primeiro turno das eleições 2022, caso a candidata do partido, Simone Tebet (MDB), não concorra.

“Se ela não crescer, ela própria vai entender essa realidade. Ficamos de conversar com alguns setores do MDB, que com essa avaliação, admitem possibilidade de apoiar Lula desde o primeiro turno.”

Em janeiro deste ano, o senador de Alagoas teve um encontro com Lula e admitiu a possibilidade de o partido apoiar o ex-presidente.

Na ocasião, Renan disse que a eleição “que elegeu Bolsonaro quebrou o Brasil”. “Pessoalmente, defendo que, se o MDB não tiver um candidato competitivo, é mais consequente uma aliança com Lula.”

Agora, ele volta a defender a possibilidade.

Redação

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