Esta frase rodou a blogosfera hoje, estampou algumas, discretas, chamadas de alguns portais da internet e foi veiculada no Jornal Folha de São Paulo.
Contexto em que foi falada? Período pré-eleitoral, dezembro de 2009, em que ainda aparecia liderando a disputa e prometia a uma alta executiva de uma petrolífera americana, assim que assumisse o governo, mudar o modelo de exploração do pré-sal, favorecer a entrada das multinacionais do petróleo e garantir os interesses norte-americanos nas regras de exploração das maiores jazidas de petróleo descobertas em todo mundo nas últimas décadas.(…)
(…)Jornalão não escreve para pobre, tucano não governa para pobre…
Vera Fischer também não escreve para pobre…O que isso tem em comum? Apenas o pensamento arraigado de uma pequeníssima parcela egoísta da sociedade, que despreza os mais pobres e os desqualifica como cidadãos.
A tratativa de Serra com a executiva americana, mesmo negada por ele, segundo a Folha de São Paulo, o malabarismo prepotente de um dos maiores jornais impressos do país e a conhecida atriz se encontram e se igualam no desprezo aos interesses do povo, nas costas viradas para sua realidade e anseios, na ignorância de sua capacidade de gerir seu caminho e contribuir decisivamente para o desenvolvimento do Brasil.
Para Vera Fischer, a vida dos mais ricos é mais interessante. Como ela mesmo afirmou na Folha de São Paulo: “Eu não sei escrever pra gente pobre. Eu detesto”. Para ela, a vida dos ricos é mais interessante. “Cada livro tem pelo menos uma viagem ao exterior.”
Quando se poderia imaginar que o fundo do poço tinha chegado, eis que um fosso mais profundo se abre e engole, de uma só vez, os entreguistas, os “malabaristas da verdade” e os egoístas sociais, pseudo-elitistas…
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