A complexidade de execução do edital para negros do MinC

Comentário ao post “A repercussão do edital exclusivo para negros do Minc

Entendo o seu comentário Márcia e acho válido, mas se for pegar exemplo na lista do Jota, não poderia ser o Cartola?

Considerado por diversos músicos e críticos como o maior sambista da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro do Catete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelosamba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.[1] Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.[2]

Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça – seis anos mais velho – e outros bambas, e se iniciaria no mundo da boemia, da malandragem e do samba.[2]

Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos – tendo terminado apenas o primário.[1]Arranjou emprego de servente de obra, e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido “Cartola”.[2]

Como ainda não existe edital, como um colega comentou, é cedo ainda para fazer uma leitura definitiva da ideia, no máximo discutir hipóteses. Se em determinado momento do projeto tiverem que escolher entre 2 negros, vai pesar o talento ou o mais escuro leva? A validade e sucesso da empreitada depende do formato e de como será executado.

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