A Qualificação Profissional no Bolsa Família

Conversei agora de manhã com o Ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, sobre o Plano de Qualificação Profissional do Bolsa Família. Seu relato:

“Foi feito um convênio inicial com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), para identificar obras do PAC com maior demanda de mão de obra para pedreiros, eletricistas, azulejistas e firmando compromisso das empresas de darem prioridade a pessoas do Bolsa Família que forem capacitadas.

Depois houve ação integrada do governo, coordenação da Casa Civil, com a participação do MDS e Ministério do Trabalho – que ficou com a responsabilidade de preparar editais com entidades que proporcionassem curso. A maior parte, aliás, é do Sistema S.

Nós identificamos no Cadastro Único pessoas que possam responder mais rapidamente, na linha que o Mangabeira colocou ontem e que você escreveu no seu Blog.

A Bolsa Família tem pessoal muito pobre, que nunca trabalhou, pessoas que nunca tiveram direitos básicos, que perderam auto-estima, vítimas da desconstrução familiar e do alcoolismo.

Mas tem trabalhadores de baixa renda. Identificamos essas famílias mais estruturadas, com determinado nível de escolaridade e direcionamos para serem as capacitadas.

Obviamente, todo plano piloto necessita de ajustes de rota.

Na primeira rodada, identificamos alguns erros. Primeiro, o lançamento em um ano eleitoral, com as prefeituras em campanha ou transição.

Falhamos na comunicação, não mobilizamos a rede de promoção social que temos no Brasil, pessoal da assistência, da segurança nutricional. Com isso, o nível de inscrição foi baixo.

Agora, estamos montando grande encontro, com presença maciça de prefeituras e iremos em todas as capitais e regiões metropolitanas onde programa está sendo implantado, mobilizando pessoal da ponta, os gestores, para trabalharem com as famílias. Inclusive informando que o fato de fazer o curso não perde o benefício.

Também firmamos convênio com a Construtora Norberto Odebrecht na obra de Santo Antonio, em Rondônia. Ela dará curso com recursos próprios , especialmente para os trabalhos na usina hidrelétrica.

Mantemos a meta inicial de qualificar 185 mil pessoas. E o que o Ministro Mangabeira declarou sobre o Programa é o mesmo que pensamos. Não há divergência.

Luis Nassif

24 Comentários

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  1. Nassif, ótima notícia.
    Nassif, ótima notícia. Acredito que esse projeto tem tudo para dar certo. A sociedade ganha porque pessoas de baixa renda começam a serem integradas neste modelo capitalista, obtendo uma profissão e ganham também com as obras de infra-estrutura do PAC. No lado do governo, se as obras do PAC derem certo, a Dilma ganha mais força para sua campanha em 2010.

    econoideias.blogspot.com

  2. Creio que o ataque aos
    Creio que o ataque aos Programas Socias do Governo do Presidente Lula, principalmente o Bolsa Família, tem haver com o agravamento da crise econômica internacional e seus impactos no Brasil.

    No primeiro momento houve grande euforia por partes do que são contra o Governo do presidente Lula, depois o desespero, pois crise é crise e sobra para todo mundo.

    Agora estão se dando conta que os impactos iniciais da crise econômica, beneficia grande parcela da população que apoia o Governo do Presidente Lula, na medida que uma dos principais impactos desta crise econômica internacional é a queda dos preços das commodities e principalmente de alimentos, o que em tese aumenta o poder de compra daqueles que recebem o beneficio o Prohgrama Bolsa Família.

    Além disso aumenta também o poder de compra daqueles que recebem o salário mínimo, dos funcionários públicos e dos aposentados.

    Não vai demorar muito para começarem a atacar o aumento real do Salário Minimo em 2009, vão começar dizendo que aumentará ainda mais o desemprego.

    Agora o desespero vai aumentar mesmo quando os juros sa Selic se aproximar dos 9% nominais, e pelo jeito vai ser rápido, ainda em 2009,
    o que representará R$ 80 bilhões de juros amenos na rolagem da dpivida pública em 2009 e 2010.

  3. Dar dinheiro para quem não
    Dar dinheiro para quem não tem como subesistir não é errado, mas o modo como isso é feito pelo bolsa familia é.

    Capacitação profissional deveria estar atrelado a conseção do benefico desde o inicio. Quer o beneficio? Faça curso de capacitação…

    E digo mais, deveria ter algum tipo de bolsão de empregos para quando a pessoa terminar a capacitação, seja automaticamante inscrita, e abrindo vaga a pessoa seja chamada para trabalhar.

    Uma vez empregada, a pessoa poderia ainda assim receber algum tipo de complemento salarial por parte do governo. Isso faria a renda familiar subir, estimulando a pessoa a se manter empregada.

    Do jeito como esta sendo feito, o bolsa famila esta criando um monte de pessoas sem perspectivas de futuro.

  4. O fato é Programa Família
    O fato é Programa Família além dos beneficios socias a milhões de brasileiros, deu ao Governo Federal uma poderoso ferramenta de avaliação.

    A forma como é distribuído o dinheiro, diretamente ao beneficiário, permitiu ao governo ter um cadastro de quase toda a população que necessita dos programas socias.

    Com esse cadastro o governo passou a ter com exaditão, a quantidade, o perfil educacional, e a distribuição da população pelo país, o que vai ajudar a direcionar os programas de saúde pública, de capacitação profissional e o programa de agricultura familiar.

  5. Já trabalhei na construção
    Já trabalhei na construção civil como RH, empresas pequenas no inteirior do RS. Quando os empresários precisaram de mão de obra qualificada , desde serventes , que operam algum equipamento com alguma tecnologia, procuraram o sindicato e os políticos para realizar a capacitação dessas pessoas. O resultado foi magnífico, inclusive atraindo universidades que mantem cursos de engenharia civil. Yodos sairam lucrando!

  6. Nassif, para quem seria
    Nassif, para quem seria destinada a qualificação profissional no BF? Para as crianças e adolescentes beneficiados ou para seus pais?

    A qualificação é para adultos em condições de trabalhar.

  7. Nassif,

    Segundo o proprio
    Nassif,

    Segundo o proprio ministro ha dois universos no bolsa-familia: os muito pobres e trabalhadores de baixa renda com algum nivel de escolaridade, OK.

    Faltou informar que tipo de qualificacao profissional sera dada ao segundo grupo. Se forem qualificar o pessoal pra construcao civil, seria melhor focar as pessoas do grupo I (os muito pobres) ja que nao requer muita instrucao.

    As pessoas do grupo II (trabalhadores de baixa renda com alguma escolaridade) deveriam ser treinadas pra trabalhar na industria ou no comercio. Nada contra a construcao civil mas, a menos que haja muitas obras a serem feitas, este e um emprego temporario. Ele nao resolve o problema do desemprego no longo prazo.

    De qq modo, claro, e uma otima noticia.

  8. Mano (assim paraense chama
    Mano (assim paraense chama quem admira),
    Ainda bem que temos jornalistas assim. Gostei de duas coisas, de seu comentário sobre a previdência e dessa questão do Bolsa Família.
    Na Europa, nenhum trabalhador que fica de seguro desemprego ou recebe qualquer direito, como os Nórdicos (muitos direitos) acha que é dádiva do Estado. Fico vendo a “elitizinha” (porque não tem compromisso com o Brasil) chamar de tudo para o Bolsa Família (não deu certo). Quando o govero tenta construir sinergia, ou seja, distribuição de renda com novas oportunidades de emprego dentro das reais possibilidades de qualificação e de oportunidade de cada, pimba! As folhas narigudas (como diz Juvêncio Arruda, no blog do Quinta emenda aqui no Pará) tentam criar uma falsa polêmica onde não têm polêmica. Qualquer esforço para inserir as pessoas no mercado de trabalho é dignidade. Só quem pode corrigir as diferenças injustas é o Estado.
    Patrus é um dos icones de seriedade e de republicanismo. Siga em frente.
    Criticando quando for, dirimindo quando necessário e lutando para melhorar nossa república sempre.
    Estamos daqui da Amazônia de olho.
    Paulo de Tarso Oliveira

  9. Ligia, esse erro foi
    Ligia, esse erro foi diagnosticado desde o segundo semestre de 2007. Porém, como já estava pronto um plano de qualificação que havia sido formulado ainda no primeiro mandato do Governo Lula, no Ministério do Trabalho, a Casa Civil não permitiu que houvesse alteração. Tanto o Ministério do Desenvolvimento Social como o Ministério da Educação chamaram atenção para o alcance limitado do Plano; tentei também fazer sugestões, mas não fui autorizada a participar das reuniões. Enfim, como um erro se segue a outro, este é o resultado, com um ano de atraso. É preciso esperar tanto tempo para saber se teria resultado ou não? Por que não se levou em conta a opinião de funcionários de carreira e gestores com experiência na área? Por que não se levou em conta a posição do Ministério do Desenvolvimento Social?
    Você, pelo seu lado, acabou concluindo que essa associação entre capacitação profissional e as obras do PAC teriam uma função eleitoral. E não critico você por isso. Veja em que situação fica o Ministro Patrus Ananias! Não acredito que houvesse intenção eleitoral em 2007, quando estavam sendo feitas as discussões, mas acredito que houve falta de visão sobre a função de um plano nacional de qualificação que tivesse realmente função de inserção produtiva dos atuais beneficiários do Bolsa Família.

  10. Nassif, Boa tarde!

    Sou
    Nassif, Boa tarde!

    Sou sociólogo e atuo como presidente de associação de bairro, aqui em Porto Alegre/RS. É um bairro nobre, cuja associação foi resgatada em 2007, embora tenha sido fundada na década de 60, e seu maior trunfo tenha sido a conquista de um terreno, em 1965, para construção de escola pública, em funcionamento até hoje, o Colégio Estadual Piratini.

    Fiz referência ao fato de ser um bairro nobre porque as associações de bairro constumam se organizar em bairros periféricos, onde a comunidade é naturalmente mais solidária e a presença do Estado é mais deficiente, fazendo com que os moradores se organizem pra conquistas básicas que, de outra forma, não chegariam até eles.

    Aqui em Porto Alegre, com o advendo do Orçamento Participatico enquanto política pública de inserção popular na gestão do orçamento da Prefeitura, experiência bem sucedida do PT a partir de 89, essas associações se fortaleceram, ao mesmo tempo que associações de bairros nobres se dispersaram.

    Por exemplo, nas plenárias do OP ficava difícil eleger como prioridade para regiões nobres questões como revitalização da pracinha quando as regiões carentes não tinham nem saneamento básico.

    Ao mesmo tempo, houve uma dispersão porque cada vez mais os bairros nobres deixaram de valorizar a solidariedade em detrimento de hábitos de consumo individuais: ao invés da preocupação com a praça do bairro, abandonadas aos moradores de rua, a frequência aos shoppings ou clubes sociais.

    E isso é um fenômeno cultural relacionado ao culto a personalidade, a celebração do consumo como distinção social, etc. etc. bem anos 90, digamos, uma moda neo-liberal em voga até hoje.

    Ocorre que aqueles moradores de rua que moravam nas praças abandonadas aumentaram cada vez mais, fruto daquela política praticada em previlêgio das elites, que programas como o Bolsa Família tanto incomodam, agora que os privilegiados pelas políticas pública do Governo passarram a ser as classes populares, principalmente aquelas em situação de risco social.

    A ponto de moradores do nosso bairro reclamarem, por exemplo, do sopão comunitário oferecido pela Paróquia, todas as terças, e que reúne em torno de 180 a 200 mendigos, moradores de rua, todas as terças feiras.

    Penso que o programa Bolsa Família, através do Governo Federal e por intermédio das prefeituras municipais, deveria aproximar-se, também, das associações de bairro, como interlocutores interessados em aprimorar o funcionamento do sistema in loco, onde e para quem amsi interessa.

  11. Olá,
    Ivanisa,
    Desconhecia que
    Olá,
    Ivanisa,
    Desconhecia que esse plano estava pronto desde 2007. Obrigada pela informação. Nesse caso, houve uma falha muito grande.
    Colocar ele em prática nos dias de hoje, na minha opinião, parece uma forma de fazer campanha política.
    O PAC são as obras da Dilma, e pergunte as pessoas a sua volta “Quem é a Dilma?” acredito que muita gente nunca ouviu falar.
    O fato é… não é uma crítica, seria ótimo se todo ano fosse ano de eleição porque o país iria alavancar.

    Abraço!

  12. Vai ter consultor lucrando
    Vai ter consultor lucrando horrores, ministrando cursos que vão dar em nada. Melhor usar esse dinheiro sem qualquer contrapartida.
    Só pra relembrar, essa contrapartida, inicialmente, era a manutenção dos filhos na escola. Se consegurem isso, me dou por satisfeito.
    Um programa de qualificação profissional que se pretenda sério deve durar 5 anos, no mínimo. Se pra formar um jornalista ou advogado, são necessários de 15 a 16 anos, pq acreditar que dá pra formar um pedreiro, carpiinteiro ou eletricista em 3 ou 6 meses – tempo médio de duração desses cursos?
    Acho que tá na hora de levar esse assunto mais a sério.

  13. João Volino,

    Você pode dar
    João Volino,

    Você pode dar mais detalhes dessa associação e das suas atuações?
    Concordo com o que você diz sobre a mobilização das comunidades carentes, em contraponto àquelas quase inexistentes nos bairros nobres.
    Atualmente moro em Barcelona, e vejo como é grande a participação pública respeito às atuações de governo, principalmente na Catalunha, e é gritante a diferença com o Brasil.
    Acredito, aliás, que o país vai dar um verdadeiro avanço a uma sociedade melhor se a parte da sociedade que tem poder político (Classe média e alta) começar a se mobilizar em torno ao bem comum, em vez de se refugiar no mundo (espaço) privado em que está se transformando nossas cidades.
    Estou bastante interessado em conhecer associações de bairros de classe média. Quando voltar ao Brasil pretendo participar ou criar alguma onde morar.

  14. Sugestão (para O Globo) de
    Sugestão (para O Globo) de título para esta matéria:
    “Iniciativa privada salva Bolsa Família do desastre total”.

  15. Qualificação de jovens ou
    Qualificação de jovens ou inclusão produtiva de adultos deve ter, na minha opinião, a mesma lógica. Quando se pensa em incluir socialmente jovens e adultos na produção, através da capacitação ou da qualificação profissional é preciso pensar em duas direções: a da capacitação diversificada e a da qualificação profissional para ocupação de determinados postos de trabalho, levando em conta todas as possibilidades de postos de trabalho. A visão da Secretária Executiva do Ministério do Trabalho era a de fazer convênios com empresas e não somente concentrar esforços na formação de mão de obra para o PAC. Essa orientação dirigida a determinados postos de trabalho, como no caso da execução das obras constantes do Programa de Aceleração do Crescimento, acaba se constituindo na chamada ocupação em frentes de trabalho, o que pode significar a migração forçada de trabalhadores para essas regiões, sem que haja condições de permanência no local ao final do empreendimento. Os garimpos do norte do país levaram muitos a se deslocar para essa região, sem que tivessem ao final da atividade, condições de se manter economicamente. Pode-se argumentar que essas obras se tornarão polos de desenvolvimento econômico, mas para isso é preciso ter um plano de desenvolvimento econômico e regional e, não somente uma frente de trabalho temporária. Se aos beneficiários do Bolsa Família for dada somente essa opção, dificilmente haverá candidatos. Pode-se também pensar que serão aproveitados somente aqueles beneficiários que já se encontrem na região em que irá se realizar a obra, porém nesse caso o programa de qualificação terá um impacto localizado.

  16. corrigindo o comentário
    corrigindo o comentário anterior: Secretária Executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e não do Ministério do Trabalho.

  17. Pelos comentários, como os do
    Pelos comentários, como os do sr. Doug, vejo que muita gente não conhece suficientemente o Bolsa Família. Seria interessante o ministério fazer uma campanha de esclarecimento público colocando os pontos principais do programa. E às favas com quem achar que isto, ou o incremento das próprias açoes do programa, seja propaganda eleitoral.

  18. patrus ananias eh uma dos
    patrus ananias eh uma dos mais articulados membros do governo lula, junto com o cassel,da ministerio do desenvolvimento agrario…

    as palavras dele comprovam a necessidade da ligacao entre os varios ministerios…
    uma das coisas interessantes nessa ligacao eh o sistema S, dinheiro publico sempre mais utilizzado para a formacao de mao-de-obra para a industria e
    o comercio…Esse sistema esta sendo usado para capacitar o bolsa familia, me parece.

    O ministerio da educacao ja esta envolvido porque para rfeceber o bolsa familia eh preciso deixar os filhos na escola…
    o ministerio da agricultura e o de cassel tambem, porque ha programas como o da agricultura familiar que se ligam ao do bolsa familia e o da merenda escolar: criam-se empregos na producao, por exemplo, de leite, que eh distribuido nas escolas, como ocorre no parana…
    pequenos produtores recebem financimanentos de tratores…

    Claro que esses programas que beneficiam a producao e o consumo internos beneficiam tambem os que recebem o bolsa-familia, cuja tendencia eh acabar. Ou como sugeriu alguem, serviria como ajuda para capacitacao e garantia de melhor renda para os que tem emprego com baixos salarios…

    ou como a renda minima do suplicy…

    deve ter outros exemplos como os citados acima por este pais…

  19. Todos só fazem comentários
    Todos só fazem comentários sobre o BF focando apenas a complementação de renda dos pais.

    Eu entendo que as contrapartidas de obrigar as crianças a estudar e de serem vacinadas são o que há de melhor do programa, e são suas principais portas de saída, porque procuram interromper o ciclo de pobreza que passa de pai para filho.

    Quem garante que essas crianças permanecerão na escola quando seus pais se desligarem do programa, quando aumentarem sua renda, graças a um emprego conseguido com Plano de Qualificação Profissional do Bolsa Família?

  20. Altamiro,
    vejo que você está
    Altamiro,
    vejo que você está bem informado. Seria bom conhecermos todas as iniciativas que estão sendo articuladas entre o Ministério do Desenvolvimento Social e os outros Ministérios e como elas se integram em um plano de ação conjunta. Gostei de saber de que há uma parceria entre o Ministro de Desenvolvimento Solcial e o Ministro de Desenvolvimento Agrário. Em geral, os dois têm pouco espaço na mídia. E o Ministro Cassel menos ainda. Por que será que as questões do campo, tanto em políticas públicas como em dos direitos do trabalhador rural são esquecidas pela mídia? E por falar nisso como anda o programa Territórios da Cidadania e a política de sustentação aos assentamentos? Alíás seria bom ter informação sobre os programas e as ações dos diversos ministérios.

  21. ah Ivanisa…

    a maioria
    ah Ivanisa…

    a maioria dessas informacoes que obtive foi atraves de programas do governo paranaense e das materias de alguns analistas de cartamaior…
    nao sou especialista no assunto

    Mas voce acabou me lembrando do que mais me entusiasmou: o programa dos territorios da cidadania, que o cassel lancou ano passado no paranah, onde ja ha uma certa interligacao…

    Esse programa dos territorios da cidadania eh um achado, meio baseado – so pelo nome da pra perceber – nas ideias do geografo renomado Milton dos Santos, um dos nossos genios, esquecidos como sempre pela grande midia…
    Essa ideia do cassel eh semelhante tambem a do mangabeira…
    nos territorios haveria a presenca do Estado, para interligar todos os projetos, mais ou menos isso…

    Imagine sair de um tempo em que ha regime escravagista em alguns lugares para um patamar de cidadania defendido ha duzentos anos pelos revolucionarios franceses!
    Seria uma revolucao!

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