Bolsa Família: aclamada na Suíça, trucidada no Brasil

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Sugestão de Tamára Baranov

Da Carta Capital

A cruzada de Almeidinha contra a ‘Bolsa Esmola’

Na Suíça, o Bolsa Família recebe o “Nobel” da seguridade social. Aqui, há campanha para suspender o direito político de seus beneficiários

Por Matheus Pichonelli

Meme de Facebook pede a suspensão do título de eleitor de beneficiários de programas sociais

O programa Bolsa Família recebeu, na terça-feira 15, o 1º prêmio Award for Outstanding Achievement in Social Security, espécie de Nobel concedido a cada três anos pela Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA), entidade com sede na Suíça. É o mais importante reconhecimento de um programa responsável por ajudar a quebrar no País um ciclo histórico de fome e miséria. É o reconhecimento, também, de que a aposta em promover a autonomia dos beneficiados por meio de um cartão magnético passou longe de um mantra brasileiro quase pré-histórico: o de que dinheiro na mão de pobre é, na melhor das hipóteses, desperdício; na pior, um mero instrumento de troca de apoio e voto.

 

A notícia, em meio à tensão pré-eleitoral, deixou a turma do Almeidinha em polvorosa. Nas mesas de bar, do trabalho ou em memes de Facebook, a reação ao prêmio foi quase previsível. Houve uma avalanche de revolta e cusparadas contra o que chamam de Bolsa Esmola. Uma das montagens é uma peça-rara: uma enxada e outros utensílios de mão-de-obra rural com os dizeres “no meu tempo, Bolsa Família era quando os pais de família trabalhavam” (algo assim). Uma outra mostrava a confusão em uma agência da Caixa após os boatos sobre o fim do benefício: “Brigar por esmola é mais fácil do que brigar por saúde, emprego e educação”. Outra, um “apelo ao fim do voto de cabresto”, questionava a legitimidade dos beneficiários em participar das eleições. O raciocínio é de uma sofisticação invejável. A vítima do cabresto, afinal, é sempre o pobre. E pobre, de barriga cheia, é incapaz de pensar por si: automaticamente, devolve a esmola com a gratidão em forma de voto vendido. (Ocabresto, para quem não sabe, é a correia fixada na cabeça de animais, como as mulas, para amarrá-los ou dirigi-los; o uso da expressão, a essa altura do campeonato, diz mais sobre a consciência e os pressupostos do autor do que sobre o sistema político que ele finge combater).

Críticas ao programa, como se sabe, existem. Muitas delas são justificadas, entre as quais a dificuldade de fiscalização e o seu uso, em discursos de campanha, como arma de terrorismo eleitoral (“se fulano ganhar, acabou a mamata”).

Até aí, normal. O que espanta, nas manifestações de ódio, é a precariedade dos argumentos. A turma do Almeidinha, ao latir contra uma política de transferência de renda (que, vale dizer, não é uma invenção brasileira), não demonstra apenas a sua ignorância sobre as contrapartidas do programa. Demonstra o completo desprezo em relação a quem, até ontem, topava limpar, lavar, passar e cozinhar na casa grande por algum trocado e a condução. É como se passasse um recibo: é preferível deixar a população desassistida, sem vacina, sem alimento e sem escola, do que depender de política pública para dar o primeiro passo.

A bronca da patrulha é compreensível: a autonomia do explorado é o desarme do explorador. E ao explorador não resta outra alternativa se não espalhar seus próprios preconceitos aos ventos. Segundo esta visão turva sobre o mundo, a capacidade de raciocínio do pobre se limite a comer e beber. Não difere da de um animal. Um animal que se contenta em receber um complemento de renda para se acomodar – e não, como ele, batalhar por uma vida melhor que extrapole o teto do benefício.

O modelo do self made man só serve para ele, e é uma questão quase moral não depender de ninguém. No mundo em que a educação, até ontem, era objeto de luxo das mesmas famílias, os Almeidinhas mais bem alimentados preferem ignorar os fatos e propagar a sua própria visão de mundo: um mundo segundo o qual a limitação do pobre não é material, mas humana; sua complexidade existencial se limitaria assim a acordar, sacar o benefício, comer (sem talheres), dormir e procriar. Decerto a trupe de Almeidinha só conhece o mundo fora de sua bolha por ouvir dizer. Para ele e seu classe-média-sofrismo, refinamento é passar os dias (e a vida) repetindo chavões sem base empírica. É espalhar no Facebook mensagens sobre o que desconhece ao lado de frases jamais escritas pelos autores que nunca leu. O resto, para ele, é pura ignorância. A ignorância que atrasa o progresso da nação.

 

PS: Em dez anos, o Bolsa Família beneficiou mais de 50 milhões de brasileiros e tirou 22 milhões de pessoas da miséria, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. Para entrar no programa, o beneficiário deve cumprir uma série de contrapartidas, entre elas o acompanhamento da frequência escolar, da agenda de vacinação e nutrição dos filhos e o pré-natal de gestantes. Com o benefício, o comércio em localidades historicamente legadas à miséria se movimentou e a evasão escolar arrefeceu. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), para cada real investido pelo programa, há um retorno para a economia de 1,78 real. Não é por menos que, em época de eleição, candidatos de diferentes partidos saem no tapa para proclamar a paternidade do programa. Uns se declaram idealizadores da experiência pioneira. Outros, da sua ampliação. Ganha quem apostar que em 2014 não haverá um só candidato capaz de sugerir o fim do benefício).

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

26 Comentários

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  1. Há algum tempo comentei em

    Há algum tempo comentei em casa que o próximo passo seria a criação do “eleitor ficha limpa” e os critérios seriam os que a casa grande achasse por bem implementar. Receber bolsa família é o mais óbvio mas, com certeza há outros, para eliminar os indesejáveis. 

    Quanto ao voto de cabresto, é só uma questão de preço: há mais de 15 anos, um candidato a governador prometeu pagar precatórios a médicos aqui em Brasília. Houve uma reunião e voltaram todos muito satisfeitos, pois tinha sido garantido o pagamento, caso o tal fosse eleito. Cada precatório era em torno de R$ 1 milhão, naquela época. Todos votaram no tal, muito satisfeitos e receberam seu rico dinheirinho. 

    E os rentistas? Votam apenas em benefício do país ou “compram” sua bancadas para terem leis que os beneficiem, como a que isenta de IPVA os jatinhos e lanchas? 

    Ô raça!!!

  2. A grande mídia

    Assistindo no dia de ontem ao programa “Entre Aspas” deu para se perceber que os jornalistas entrevistados reagem às criticas de que a grande imprensa é partidarizada.

    Eles chegaram a informar que a mídia, por conceituação, é essencialmente de oposição aos governos, querendo com  isso demonstrar a imparcialidade.

    Por certo, eles confundiram, intencionalmente ou por completa ignorância, que papel fiscalizador é diferente de “macartismo”. E o que se reclama é exatamente esta forma seletiva, parcial, e indutiva no sentido de “lavar” a possibilidade de análise e reflexão dos seus ouvintes ou leitores.

    A cobertura do “bolsa família” feita pela nossa mídia demonstra este caráter não informativo e condicionador de opinião. Tudo o que se pode ser visto nas matérias que abordaram o programa do governo foi no sentido de se condená-lo, passando longe, muito longe, do que deveria ser a responsabilidade do  jornalismo.

    Eles confundem,  justificando como liberdade de informação, o que é informação com o que é opinião.

    Se como matéria de opinião eles devem ter todo o direito à liberdade, o mesmo não pode ser dito com matérias informativas, que não podem fugir de dados reais, claros, objetivos, e até mesmo científicos.

    A qualidade da nossa imprensa é tão ruim que tanto a entrevistadora quanto os entrevistados deixaram de abordar o essencial; a violência em todos os segmentos da sociedade, as suas causas e reflexos. Se não se entender o todo, não se entenderá a parte.

    A preocupação dos entrevistados foi principalmente a de justificar a motivação das manifestações contrárias, afirmando elas serem difusas (não exatamente contra a forma do jornalismo praticado) e jogaram a culpa no colo do governo do PT e mais especificamente à Lula.

    Aproveitaram para tocar o pau nos blogueiros, como, igualmente ao PT e Lula, incitadores contra a tradicional mídia.

    Para quem quiser ver as “pérolas” dos entrevistados:

    http://globotv.globo.com/globonews/entre-aspas/t/todos-os-videos/v/entre-aspas-debate-sobre-a-violencia-contra-jornalistas/2896210/

    1. Esses “jornalistas” são uns caras de pau!

      “mídia, por conceituação, é essencialmente de oposição aos governos, querendo com  isso demonstrar a imparcialidade.”

      Sei, mas o problema é que eu me lembro dos textos dos tais “jornalistas” nos anos do (des)governo fhc. Então estavam fazendo oposição?

      Mas o que será então no dia que decidirem ser pro-governo? 

      Acabei de ter um pensamento pornográfico, que me perturba, eu ex-aluno de internato religioso…

    2. Eles precisam garantir sua

      Eles precisam garantir sua fonte de renda, pois se ela “secar” do que sobreviverão? A isso eles chamam de jornalismo…

    3. conversa mole

      Assis, certamente eles vão argumentar que a imprensa também noticiava escandalos do governo FHC. E darão exemplos, realmente os há.

      O problema é que eles querem restringir a política a questão moral. Claro, a imprensa brasileira é udenista até a medula. No entanto, eles são sempre situação quando se fala em privatizar o patrimônio público, aumentar juros e abrir as pernas para o capital internacional.

      É claro e cristalino, o pig e seus obedientes funcionários se opõe ao trabalhismo nacionalista, o resto é conversa mole

  3. Simples…Se o raciocínio

    Simples…Se o raciocínio vale para os mais pobres, deverá valer para todos, ou seja:

    Também não devem votar os que deduzem suas despesas médicas, de educação e por dependente no IRPF, que se somadas deve dar para custear uns trocentos bolsas famílias…

    Empregados e patrões de empresas que se beneficiam de subsídios ou renúncias fiscais de qualquer natureza (União, Estado ou Município).

    E por aí vamos, a lista é enorme…

     

    1. A turma do Almeidinha

      Ola Morgana,

       Concordo plenamente com você. O ótimo texto do Nassif nos leva prontamente a esse raciocínio. A turma do Almeidinha é quem sempre comprometeu seu voto em troca de benesses pessoais e classistas.

  4. A imprensa por definição NÃO

    A imprensa por definição NÃO é imparcial numa democracia porque ela expressa a opinião de alguem, do dono do jornal ou do editor. De onde essta turma tirou a ideia de que a imprensa deve ser neutra? O conceito LIBERDADE DE EXPRESSÃO numa Democracia significa que a imprensa tem liberdade para expressar a opinião do dono do jornal.

    Todos os grandes jornais do mundo são partidarizados, sempre foram, The Times de Londres é conservador, The Guardian é trabalhista centro esquerda, The Washington Post é Partido Democrata, Miami Herald é deitissima, é da essencia da imprensa ser partidaria, para isso que existe liberdade de imprensa.

  5. Garapa

    Garapa de José Padilha (2009) mostra porque deve existir o Bolsa Familia, porém, é um programa que deve ter muito mais controle para evitar os oportunistas!

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=lKRmFeHRrzY align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=Q5xIXmxzYAw#t=18 align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=ie9A5GxnMBo align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=zFkuFSnc4yA align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=qqg9nEwenso align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=R0hPgDmIcHk align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=bBLNst0IJZo align:center]

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=v7_vcKB3uzY align:center]

    Site oficial:

    http://www.garapaofilme.com.br/portugues/index.htm

     

     

    1. Onde se encontram os não

      Onde se encontram os não oportunistas? Só se for no País das Maravilhas, pois neste planeta eles sempre  existiram e continuarão a existir, de uma forma ou de outra .Isto não pode jamais ser desculpa p/ o Programa.

      1. Negativo!

        Não concordo com teu raciocinio Lenita!

        A ideia de que a corrupção dos outros é maior que a minha não me serve, nunca serviu. Quem não precisa da assistência não pode e não deve ter pois está tirando recursos importantes que devem ser usados de outra forma a favor dos mais necessitados!

        O documentário acima mostra claramente situações onde pessoas não tem saida, nem tentando trabalhar. É um caso classico.

        Por outro lado temos exemplos como esses:

        “Famílias que superaram a pobreza devolvem cartão durante Caravana do RS Mais Igual” (Casa Civil Governo RS)

        http://goo.gl/oZ2LOY

        1. Infelizmente não foi essa

          Infelizmente não foi essa idéia que eu quis passar. Apenas, sou mt realista, e acredito que em todos os lugares, em todos os programas sempre haverá alguém com tendência a tirar o proveito maior que se possa. E acho que isto vem acontecendo frequentemente e cada vez mais. Fico um pouco apavorada, pois não foi esta a forma com que fui educada e nisto estou contigo. Mas acho que, casos esporádicos de um programa que tanto ajudou inúmeras famílias, não devem ser citados como críticas ao programa em si.

          Nem falei em corrupção e não sei de onde vc tirou isto. Não suporto é ver corruptos maiores apontando o dedo paraoutros. Grande hipocrisia, como fazem  os demotucanos em relação ao PT.

  6. Quem é que está

    Quem é que está “”TRUCIDANDO”” o Bolsa Familia no Brasil? Todos os candidatos de oposição elogiam, o programa quenasceu no Governo FHC e foi ampliado no Governo Lula mas não se constroi um Pais dando dinheiro para pobres.

    A critica que se faz não é ao programa em si e sim na falta de portas de saida, de tarefas mais amplas de governo como a melhoria da educação elementar e primeiro emprego para 20 milhões de jovens entre 16 e 14 anos que não tem emprego e nem educação, programas que são infinitamente mais trabalhosos e exigem muito maior inteligencia do que simplesmente pegar dinheiro do Tesouro e distribuir.

    1. turma do Araújo (André?)

      Vê-se que voce não é da turma do Almeidinha, já que não quer cassar o título de eleitor dos beneficiários. No entanto mostra igualmente desoconhecimento sobre a realidade do programa.

      Porta de saída? Precisa “invés de distribuir grana”, criar emprego? Por acaso não acompanhas os números que mostram que o emprego vem aumentando desde 2003, quando foi implementado o Bolsa?

      Coincidencia? Talvez não, já que a lógica é simples. Uma vendinha que quase não vendia nada, passa a vender mais,porque as donas Marias que passaram a ganhar o bolsa família, começam a comprar. Com isso o dono da vendinha investe mais, inclusive empregando o filho mais velho da dona Maria.

      Já houveram trocentos estudos mostrando esse círculo virtuoso. Mas a turma do Almeidinha prefere ignorar. Depois a ignorante é a dona Maria 

  7. O BOLSA FAMÍLIA É O MINIMO

    O BOLSA FAMÍLIA É O MINIMO QUE O ESTADO PODE FAZER PELO CIDADÃO. DEVERIA SER PADRÃO PARA TODOS OS PAÍSES.

    ALÉM DE SER UMA FERRAMENTA EFICIENTE NA ECONOMIA.

  8. Isso é preconceito puro e

    Isso é preconceito puro e simples. Se o Almeidinha souber que na Dinamarca o músico sindicalizado recebe uma bolsa do governo, mesmo que no mês ele não tenha trabalhado, aposto que não vai falar nada.

    É verdade, meu falecido tio, músico, casado com uma dinamarquesa se beneficiava desse programa.  Mas aí o partido de direita se elegeu e aboliu o benefício para os não dinamarqueses, principalmente os de cabelo pixaim e sem olhos azuis como ele. Aí o Almeidinha deve ter achado certo.

    Na verdade é ao contrário. O pobre gosta de trabalhar. O rico se pudesse ficava só especulando na bolsa de valores. Ôpa, descobri a solução. Ninguém vota, nem o pessoal do bolsa família, nem os da bolsa de valores. 

    Pau que bate em bolsa família, bate em bolsa de valores. Aí tá justo

  9. A Suprema humilhação de uma imprensa vendida
    “Denunciante” de reportagem da Folha vai processar o jornal  
     

    Personagem de matéria do jornal acusa a repórter de má fé e reclama de ter tido sua imagem exposta sem seu consentimento

     

     

    Revista Forum

     

     

    Nesta semana, a Folha de S.Paulo publicou uma matéria com o título “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”, na qual apresentava uma moradora de Vitória da Conquista para mostrar que casas do programa Minha Casa Minha Vida estavam sendo entregues sem luz elétrica. A personagem é Fabiana Oliveira Lita, que alega ter sido vítima de má fé e afirma que vai processar o jornal pedindo indenização por danos morais. “Quando eu recebi a chave da casa no dia 9, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele ( o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse ao Blog do Paulo Nunes.

    Confira abaixo a matéria completa a respeito publicada pelo Blog do Paulo Nunes (via Viomundo)

     

    Folha desinforma e presta desserviço à população para macular imagem do “Minha Casa Minha Vida”

    Foi vinculado nesta semana no jornal Folha de São Paulo e reproduzido no Blog conquistense da Resenha Geral uma reportagem com o título “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”. Na matéria, a funcionária pública Fabiana Oliveira Lira é citada na abordagem da ausência da ligação de energia elétrica nas unidades habitacionais entregues pela presidente Dilma na última terça-feira, 15, em Vitória da Conquista-BA. Segundo conta Fabiana, em entrevista ao programa “Conquista Meio Dia”, da rádio Brasil FM, ela sequer sabia que se tratava de uma reportagem e o repórter usou de má fé e expôs sua imagem sem o seu consentimento na referida matéria.

    Unidade do Minha Casa Minha Vida em Vitória da Conquista (Foto Blog do Planalto)

    “Quando eu recebi a chave da casa no dia 9, eu em seguida dei entrada no pedido da luz e da água, eles me disseram que eu tinha o prazo de cinco dias úteis pra efetivar a ligação. Quando o entrevistador apareceu na minha casa, a luz não estava ligada, mas ainda estava no prazo, e ele ( o entrevistador) usou isso de má fé nessa informação”, disse.

    De acordo com informações da Coelba, concessionária do serviço de energia elétrica na Bahia, a solicitação deve ser feita pelo próprio morador da unidade residencial. A Coelba já registrou 1.070 solicitações de ligação deste empreendimento em Vitória da Conquista (BA). Destas, 562 unidades foram ligadas e as demais o serão até sábado (19). Uma agência móvel está no local para facilitar o atendimento e realizar cadastros na tarifa social de energia.

    Fabiana, nova moradora do empreendimento Jequitibá, disse que pretende acionar o jornal Folha de São Paulo por danos morais devido ao uso de sua imagem. “Eu não sabia que era um repórter, que era uma reportagem, fiquei sabendo quando fui à Coelba ontem, pois agora todos me conhecem como ” a denunciante”, (…) pretendo acionar a Folha por danos morais sim, porque isso está me gerando grandes transtornos, eu morava de aluguel, era para ser um momento de alegria, porque pela casa eu só tenho a comemorar, agora por essas palavras erradas deles ( Folha de São Paulo) , fui prejudica dessa forma”, declarou.

    A moradora diz ainda que também vai pedir direito de resposta e que não autorizou a exposição de sua imagem. “Eu disse que na minha casa tinha água, e eu disse a ele que a luz ainda estava no prazo de ligar, eu cheguei a falar bem da casa , mas os elogios não foram publicados, então eu me sinto lesada, me sinto prejudicada, eu não sabia que era uma reportagem, que era um repórter, não sabia de nada, então eu quero sim o direito de resposta, porque o que esta escrito ali não foi nada do que eu falei”, e conclui. “Eu sou pessoa anônima, não sou pessoa pública pra minha imagem tá sendo usada dessa forma”, finaliza.

    Bem, todos sabem que é de responsabilidade do próprio usuário de pedir a ligação da luz e da água para a concessionária do serviço quando muda para uma casa nova. Menos a Folha, é claro. Ela está mais preocupada em macular a imagem do maior programa de habitação popular que o Brasil já viu.

  10. OS COXINHAS / NEOLIBERAIS

    Pra tristezas dos neoliberais rentistas coxinísticos do Brasil, o governo trabalhista social está dando certo, de fato, mas é criticado pelos rentistas do mundo inteiro e, no Brasil, com a possibilidade de nunca mais voltarem ao poder central pra vender o que sobrou do Brasil depois do governo TUCANO, estão em desespero. O IPEA já provou que para cada real investido no Bolsa Família, produz 1,78 real de incremento no PIB e portanto todos ganham. No entanto, os coxinhas brasileiros ( neoliberal, rentista ) ODEIAM! Já li, acho que na Carta Capital, que um dos conselheiros de Roosevelt que se tornou juiz da Suprema Corte  Americana disse: ” Quando os homens mais proeminentes do mundo da finança escancaram atitudes moralmente obtusas e antissociais, chega-se a conclusão que o verdadeiro inimigo do capitalismo não é o comunismo, mas os capitalistas e sua coorte de escribas e advogados”  e eu acrescentaria, para o Brasil, o “PIG e seus economistas ” . Viva o Brasil, o Lula e a Dilma!!!

  11. Elelê. 
    Então programa

    Elelê. 

    Então programa neo-liberal ganhou um prêmio na Suíça foi ? Suíça não é aquele paisinho onde os ditadores e outros crápulas escondem suas riquezas roubadas ? Aquele paisinho que financiou o nazismo e ficou com a riqueza dos judeus assassinados ?

    Merecido.

    Em tempo, o prestigioso prêmio “social” será entregue em Doha, no Catar, em luxuoso hotel, pelo próprio Emir, monarca absolutista.

    E neguinho que se acha de esquerda bate palma prá isso. A ignorância é uma m* mesmo.

     

    1. Descarasamente parou no
      Descarasamente parou no tempo. Ou tava em coma, não é possivu!
      O mundo mudou bastante. Os judeus ocuparam o territorio paestino. Estão bem acomodados. Enfim,
      O seu problema é nao ter noção do tamanho do do país. Vc e esses veio breque de mão que atrasa o lado do desenvolvimento, ao achar e substimar o poder da democracia.

    2. O problema é a Suíça?

      O problema é a Suíça?

      Bolsa Família é modelo para programa que atende cinco mil famílias em Nova York:

      http://ultimosegundo.ig.com.br/bolsa-familia/2013-10-16/bolsa-familia-e-modelo-para-programa-que-atende-cinco-mil-familias-em-nova-york.html

      Governo japonês estuda imitar Bolsa Família para estimular economia:

      http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/2971651/governo-japones-estuda-imitar-bolsa-familia-para-estimular-economia

      Diretora do FMI elogia Brasil e chama Bolsa Família de “modelo para o mundo”:

      http://revistaepoca.globo.com/Negocios-e-carreira/noticia/2011/11/diretora-do-fmi-elogia-brasil-e-chama-bolsa-familia-de-modelo-para-o-mundo.html

      ONU, FMI, BANCO MUNDIAL, ‘LE MONDE’ ELOGIAM O ‘BOLSA FAMÍLIA’:

      http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2013/05/onu-fmi-banco-mundial-le-monde-elogiam.html

      Bolsa Família reduz em 17% a mortalidade infantil, aponta pesquisa:

      http://g1.globo.com/bahia/noticia/2013/05/bolsa-familia-reduz-em-17-mortalidade-infantil-aponta-pesquisa.html

      Bolsa Família enfraquece o coronelismo e rompe cultura da resignação, diz socióloga:

      http://www.unicamp.br/unicamp/clipping/2013/06/12/bolsa-familia-enfraquece-o-coronelismo-e-rompe-cultura-da-resignacao-diz

      Alckmin elogia Bolsa Família e afirma que vai ampliar programa:

      http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u80057.shtml

      Quem é contra o Bolsa Família ou é mal-intencionado, ou está mal-informado. Publicações científicas e ONU atestam eficiência do programa:

      http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/06/quem-e-contra-o-bolsa-familia-ou-e-mal-informado-ou-mal-intencionado.html

  12. É que os almeidinhas foram

    É que os almeidinhas foram treinados para  serem somente a favor de bolsa para banqueiro, empresário… Eles sentem prazer por serem os pagadores dos sonegadores.  Almeidinhas sempre se sentiram mais “riquinhos” por pagarem para  os ricões. Me perdoem, mas esses “almeidinhas” são uns bostas!

  13. Bolsas… Em geral

    Sabem… Seria muito interessante implantar a  propostas mas de forma global!

    Sim, que tem bolsa não votaria!

    Bolsa família, bolsa pesquisa, bolsa de doutorado, de mestrado, sanduíche, ciência sem fronteiras, Prouni, Bolsas desconto que prefeituras cedem para escolas privadas…

    E por aí vai…

    Afinal é tudo dinheiro público… Aí dirão que alguns que recebem produzem e os esmolados da BF não. Talvez eu esteja ultrapassado pois hoje a justiça tem muitas facetas… E ainda é discriminatoriamente relativa. O meu conceito de justiça ainda é que é absoluta.

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