A gestão de Paulo Renato no MEC

Por Mário Resende 

Caro Nassif,

Fui aluno da Universidade Federal de Sergipe na gestão deste senhor Paulo Renato no MEC, quando o mesmo instituiu a prática do “gerenciamento PPP” para o mundo do trabalho nas IFES. A teoria do PPP para o trabalho já tinha sido descrita por Antonil em 1700, nele, o “sábio” já preconizava que “pão, pano e pau” seriam o bastante para o escravo ser gerenciado.

Na gestão Paulo Renato no MEC houve uma “fartura” de tudo nas IFES: faltava de papel higiênico a livros nas bibliotecas, os professores substitutos aos montes e as greves semestrais. Diálogo? Soube que na sua gestão nunca recebeu os reitores das IFES.

EmcoEm compensação, no governo FHC, nunca na história desse país, houve tanta autorização para funcionamento de cursos de graduação de final de semana e madrugadas, pelas instituições particulares, todos de péssima qualidade. Nessa última eleição fui para as ruas contra a candidatura Serra por lembrar desse senhor que possivelemente voltaria ao MEC. Destruir o PROUNI e o REUNI, que trouxeram mais verbas, reestruturando as IFES, alargando os concursos públicos para Mestres e Doutores, permitindo que milhares de jovem começassem a frequentar o ensino superior do Brasil, ao meu ver, seria um ato inicial da gestão PPP Serra/Paulo Renato.  

O atual governador de São Paulo faz um bem enorme ao país ao permitir, enfim, que o novo Secretário de Educação exponha o pensamento menor dessa turma que foi defenestrada da secretaria de Educação de São Paulo. O mal que essa turma fez a juventude brasileira na sua passagem pelo MEC está ainda para ser escrito.  Ora, não foi examente uma política de “pão, pano e pau” que fez a gestão Serra na educação paulistana? Com a palavra os paulistas…

Por fonjic

O programa de pesquisa que eu trabalhava foi 3 vezes extintos durante a gestão desse sujeito cujo nome nem escrevo, e tivemos que reverter a extinção pelo congresso nacional. Caso unico, talvez, no mundo, de ter que se fazer uma lei para impedir ministro de acabar com programa de pesquisa.

Em 2001 chegamos a sofrer 7 meses de atraso no pagamento de bolsas. É desesperador, principalmente porque o programa exigia dedicação integral, então não tínhamos outra remuneração. 7 meses!

Luis Nassif

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