A opção das cidades paulistas por apostilas

Por Leandro C.

A pergunta que não quer calar, que gráficas imprimem essas apostilas?

Da Agência Estado

Cidades paulistas trocam livro didático por apostila

Balanço do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) indica que 143 prefeituras paulistas – 22% do total do Estado – não aderiram ao PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), que distribui de graça cerca de 130 milhões de livros por ano às escolas públicas do país.

A maioria dessas cidades está trocando a adesão gratuita aos livros didáticos pela contratação de sistemas de ensino apostilados, apoiando as aulas na rede pública só nesse material. O custo desse método, que prevê assessoria pedagógica e se consagrou em escolas particulares, varia de R$ 125 a R$ 170 por aluno.

DessDesses 143 municípios, 43 não receberão os títulos do PNLD em janeiro, quando o programa do governo federal encaminhará nova remessa a estudantes do 6.º ao 9.º ano do ensino fundamental. Essas 43 cidades, em sua maioria pequenas, têm 103 mil alunos matriculados em escolas municipais.

“O município tem autonomia de gestão. Damos a oportunidade a todos de receber livros gratuitamente. O governo federal tem economia de escala e compra muito mais barato. Nossa média de preço de um livro didático é em torno de R$ 6, quando você compra na livraria por R$ 60, R$ 80. Faz sentido a centralização desse programa, porque ganha em eficiência”, diz Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

“O ideal é que o município invista em algo complementar ao livro didático, não em algo que viesse a substituí-lo, principalmente porque a qualidade dos materiais oferecidos por aí é bastante questionável. Há apostilas com erros grosseiros, enquanto nossos livros passam por uma avaliação rigorosa”, afirma.

Crítica

Da perspectiva pedagógica, as principais críticas aos gestores públicos que adotam sistemas de ensino são relacionadas ao direcionamento externo sobre o trabalho do professor e à falta de autonomia das escolas no processo – no PNLD, os professores fazem suas escolhas. As informações são do Jornal da Tarde. 

Luis Nassif

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