Lula fala para Itália sobre combate à fome no mundo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Do Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste sábado (7), por videoconferência, de um evento preparatório para a Expo 2015, em Milão, sobre combate à fome no mundo. O evento na cidade italiana contou com a presença do primeiro-ministro do país, Matteo Renzi, e do Papa Francisco, que enviou uma mensagem em vídeo.

O tema do evento que ocorrerá entre maio e outubro é justamente a alimentação. E a mensagem de Lula para o fórum foi de que “o exemplo do Brasil prova que é possível acabar com a fome no mundo.”

Lula falou por cerca de 10 minutos sobre como a fome não é um fenômeno causado pela falta de alimentos, mas pela falta de recursos.  Explicou o histórico do combate à fome no seu governo, da criação do Fome Zero e do Bolsa Família, nascidos da decisão política de fazer o enfrentamento à fome e à pobreza uma prioridade política.

O ex-presidente explicou o funcionamento do programa, com um cadastro feito em parceria com as prefeituras e fiscalizado pela sociedade, com o dinheiro dado diretamente às mães. E como essa iniciativa, combinada a outras como o aumento do salário mínimo, o apoio à agricultura familiar com a ampliação do crédito aos produtores de alimento, e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da agricultura familiar para a merenda escolar, ajudaram a promover, ao mesmo tempo, inclusão social e crescimento econômico. Em 2014, o Brasil foi tirado do mapa da fome das Nações Unidas.

No fim de sua fala, Lula defendeu que os países do mundo unam esforços para promover a inclusão da população mais pobre em todo mundo, incluindo o combate à pobreza como política de estado nos orçamentos nacionais e aumentando a cooperação internacional, especialmente com a África, para atingir a meta estabelecida pela União Africana de erradicar a fome no continente até 2025 (saiba mais sobre essa decisão dos países africanos) , e a participação do Instituto Lula nessa meta.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. é o que a direita

    é o que a direita academicista e “bem informada” mais odeia: o lula,

    supostamente analfabeto, ensinando a elite mundial a  combater a fome….

    é a cátedra da vida ensinando aos catedráticos da empulhação….

  2. .

    Alexis Tsipras em seu primeiro pronunciamento oficial diante do parlamento grego acaba de declarar o prgrama de austeridade imposto pela UE como fracassado e que não será prorrogado por seu governo:   ” Não repetiremos erros e cumpriremos nossas promessas de campanha”, disse em sua fala.

    E agora?

  3. Quais os “Estadistas” convidados para opinar, sobre o assunto, m

    Chorem coxinhas !

    Somente o Papa Francisco, o Primeiro-Ministro italiano, Matteo Renzi e o ex-Presidente Lula, foram convidados para exortar teologicamente, opinar e pedir subsídios e “ensinar como se faz”  na prática e com vontade política(exatamente nesta órdem de nomes e assunto) sobre o tema, fome no mundo, neste painel denominado Expo 2015, que acontecerá em Milão, de maio a outubro deste ano, sob a mediação da ONU, que seguindo a experiência bem sucedida do Brasil, nos governos populares do partido dos trabalhadores, quer implantar, uma política mundial, de combate à fome, e à extrema miséria, que ainda domina 1/4 do planeta, por absoluta falta de vontade política dos países ditos desenvolvidos e em desenvolvimento, e somente em alguns casos, obteve em apenas 12 anos, a extinção da extrema pobreza, a dita miséria absoluta, no Brasil.

    É para deixar os estoques de Lexotan e outros medicamentos calmantes, com estoque zero, nas drogarias de Higienópolis e da Av. Vieira Souto !

  4. Lula festejado

    Ao analisar o comportamento do presidente Lula diante o cenário tenebroso que se avizinha para o Governo e para o PT, acredito que Lula está mais interessado em colher os frutos da popularidade adquirida por seus dois governos do que se expor na defesa desse legado. Ao invés de arregaçar as mangas e partir para o bom combate com o PIG e seus asseclas, ele prefere se render aos tapetes vermelhos estendidos em sua homenagem e aos afagos internacionais. Diferente de um Chavéz, agora o Maduro, da Cristina Kitchner, que não se rendem aos elogios facéis e preferem o bom combate na defesa de seus respectivos governos, Lula se cala diante dos descalabros do PIG, e sua escolhida a presidenta Dilma segue o mesmo comportamento. 

  5. O embaixador

    O embaixador do agronegócio, da Monsanto e da Bayer continua sendo adorado pela elite mundial em seu hipócrita combate a fome.

    Esse Lula virou um fantoche na mão da direita mundial.

  6. A imprensa brasileira quem

    A imprensa brasileira quem deveria estar se pronunciando era FHC, com certeza. E el, FHC, deve se sentir muito frustrado; ele, que sempre amou ser bem-visto pelos estrangeiros. Quem mandou tratar mal os pobres?

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