Mais Médicos será ampliado em 1.500 cidades

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O programa Mais Médicos colocará profissionais em 1.500 municípios que têm dificuldades de contratação na Atenção Básica. As vagas serão abertas nesta sexta-feira (16), e incluiu 424 cidades que ainda não tem o programa. A diferença, dessa vez, é a oportunidade garantida para os médicos do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab).

Foram priorizadas cidades com 20% de sua população em extrema pobreza, com baixo IDH, as localizadas no semiárido, Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Ribeira, nas periferias de capitais e regiões metropolitanas e distritos indígenas. São 1500 municípios de maior vulnerabilidade econômica e social e/ou prefeituras que aderiram ao Provab 2014.

O Provab foi fundado em 2012, com o objetivo de incentivar médicos a atuar na atenção básica de regiões carentes. Aqueles que optam pelo programa ganham um bônus de 10% na pontuação das provas de residência médica e recebem uma especialização em Saúde da Família, por 12 meses. Se são aprovados, recebem mais 10% na pontuação das provas de residência.

Agora, os programas foram interligados e as 2.920 vagas de médicos do Provab serão inseridas também no Mais Médicos. Assim, os profissionais podem optar por permanecer no mesmo município por mais dois anos – uma forma de assegurar a permanência de médicos na Atenção Básica de suas cidades.

A integração amplia os perfis de médicos participantes do Mais Médicos, que além de especialistas em Medicina de Família e Comunidade, deve incluir recém-formados, interessados nos pontos da residência.

A prioridade na seleção dos profissionais para os 1.500 municípios continua a ser de médicos brasileiros, e poderão escolher 3 opções de cidades. Caso todas as vagas não sejam preenchidas, o edital será aberto aos brasileiros que se formaram no exterior e, em seguida, aos profissionais estrangeiros.

As cidades que ainda não tem capacidade de estrutura instalada, poderão ser contemplados posteriormente. Também há a previsão de novas vagas abertas a cada trimestre nos municípios contemplados, para dar continuidade de assistência à população.

Ainda que o número de cidades foi definido, não é possível afirmar quantas novas vagas serão criadas neste edital e, consequentemente, o custo para o governo federal. “Só poderemos dizer quantas vagas nós temos à medida em que os municípios confirmem a adesão ao programa. A dimensão de custos nós só apresentaremos no começo de fevereiro, porque, sem o número de vagas, não dá para estimar qual será o investimento”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. isso pode chamar-se boa

    isso pode chamar-se boa gestão da saúde pública.

    pois um dos aspectos menos badalados  do  mais médicos comprova o óbvio.

    se voce arender as peossaos  na  saúde básica,

    como prevenção,

    deixará de gastar lá mais adiante.

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