A crítica aos Alcoólicos Anônimos

Por Clarise Veiga

Da Folha

Grupo dos Alcoólicos Anônimos tem a sua eficácia contestada

Pesquisa da Unifesp mostra que menos da metade dos frequentadores permanece no AA após três meses

Apesar da fama, método tem o pior resultado na recuperação de dependentes, mostra estudo

Pesquisa mostra baixa adesão ao programa contra o alcoolismo; livro recém-lançado também critica AA

MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO

Em uma entrevista desvairada, o ator americano Charlie Sheen atacou os Alcoólicos Anônimos, dizendo ter sido “acorrentado e oprimido” nesse “culto” por 22 anos.

Sheen não é lá um modelo de paciente. Mas deu voz a um silencioso grupo de alcoólatras que não se acham no grupo de ajuda mútua criado há 71 anos nos EUA, e replicado mundo afora.

Aqui, pesquisa da Unifesp mostrou que menos da metade dos frequentadores permanece no AA após três meses, e que a técnica é a menos eficaz contra alcoolismo.

Isso, apesar da crença geral de que o AA tem sucesso em recuperar dependentes.

Os resultados do estudo afirmam que, depois de seis meses, a taxa de abstinência de seus frequentadores é de 9%, em comparação com taxa de 10% entre os que não fazem tratamento e de até 36% dos que combinam remédios e terapia.

O motivo mais alegado pelos que não se adaptaram é a falta de identificação com a filosofia do AA. Outras razões são o clima pesado e a falta de credibilidade (“parece um teatro, os frequentadores não parecem estar sóbrios e há muita demagogia”, disseram voluntários da pesquisa).

CRÍTICAS INCOMUNS

“O AA se diz o melhor tratamento, mas, do ponto de vista científico, só é muito bom para uma minoria”, diz Dartiu Xavier, psiquiatra e um dos autores do estudo.

Segundo o antropólogo e professor da USP Edemilson Antunes de Campos, que fez tese de doutorado sobre o AA após frequentar reuniões por um ano, críticas ao grupo não são comuns no Brasil.

Aqui, o grupo tem grande aceitação: o Brasil é o terceiro país com mais membros, atrás dos EUA e do México.

“Na França, o AA é visto como seita que contraria valores laicos. Aqui, não.”

O cunho religioso do AA é justamente um dos pontos da crítica que Luiz Alberto Bahia, conselheiro de drogadição, faz no seu recém-lançado “O Mito da Doença Espiritual na Dependência de Álcool” (O Lutador, 381 págs.).
Bahia é ex-frequentador do AA e fundador de grupos de ajuda mútua em Minas.

“No AA, o dependente é tratado como pecador e deve aceitar um programa espiritual para ser curado”, critica.

Já para Campos, o alcoólatra se reconstrói no AA a partir da imagem do poder superior. “No AA, o alcoólatra nunca será autônomo; ele deve se reconhecer limitado, o que pode incomodar, mas é essencial à abstinência.”

Para Bahia, os abstêmios foram doutrinados. “O AA tira a liberdade deles, que trocam uma droga por outra.”

Campos, de outro lado, diz que frequentadores até afirmam ser dependentes do grupo, mas têm a chance de escolher entre beber ou não. “O sujeito recupera o controle da vida por meio de um suporte coletivo para reconstruir laços afetivos, sociais e profissionais”, justifica.

Para Bahia, o AA é baseado numa ideia antiga de que vício é desvio de caráter.

“O programa estigmatiza o paciente, e a sociedade tem uma visão deturpada do alcoolismo por causa dele.”

Segundo o psiquiatra Xavier, a maioria dos dependentes tem outros problemas psiquiátricos. “Quem chega no AA não tem isso diagnosticado e, segundo seu conceito original, não pode usar remédio, considerado droga.”

Um quarto dos dependentes têm alguma fobia social. E 80% deles começaram a beber por causa disso. “Aí não faz sentido frequentar o AA, mas tratar a causa.”

Outra crítica é a rigidez . Segundo Xavier, as recaídas fazem parte do processo de recuperação. Mas, no AA, são consideradas fracasso.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2703201101.htm

DEPOIMENTO

“Lá, as pessoas falam o tempo todo de bebida’

Roberta, 42, é alcoólatra desde os 26. O problema começou quando trabalhava como barwoman. Frequentou o AA, não se adaptou. Hoje, virou funcionária pública e se trata com terapia e remédios.

“Frequentei o AA quatro meses. Achei ultrapassado, deprimente. Saía tremendo das reuniões, com mais vontade de beber.

Lá, as pessoas falam o tempo todo de álcool. Não acho que isso ajude.

A facilidade de chegar é a única coisa boa. Não tem triagem, ninguém pergunta seu nome. É bom acolher quem tem vergonha.

Mas se alguém falta, já dizem: “Será que fulano não veio por que bebeu?”.

Não vejo o AA como método terapêutico. As pessoas depõem, mas não têm nenhum retorno.

Eu era chef de bar em restaurantes. Foi um gatilho. Era a raposa cuidando do galinheiro. Bebia o bar todo, me descontrolava.

Eu mesma me internei quatro vezes. Fui ao AA porque todos falavam que era bom. Funciona, para alguns. Para mim, não.”

TAXAS DE ABSTINÊNCIA
DE CADA TRATAMENTO

9% 
Alcoólicos Anônimos

10% 
Nenhum tratamento

14% a 19% 
Psicoterapia

16% a 21% 
Medicação

33% a 36% 
Combinação de medicação e psicoterapia

TIPOS DE TRATAMENTO
PARA O ALCOOLISMO

– Alcoólicos Anônimos e outros grupos de ajuda mútua que seguem ou não os 12 passos do AA

– Psicoterapia

– Remédios que diminuem o desejo pelo álcool e antidepressivos

– Combinação de psicoterapia e medicação

– Internação, em casos de problemas mentais e doenças associadas

Fonte: Dartiu Xavier, psiquiatra

OUTRO LADO

“Não somos exclusivistas nem temos pretensão de onipotência”

DE SÃO PAULO

Coordenadores de divulgação do AA, Hugo e Silvio dizem que o método não tem a pretensão da onipotência. “Se alguém pode ser internado, ir ao AA e fazer terapia, estará mais coberto. Não há concorrência, não somos exclusivistas”, disse Hugo.

Para ele, os motivos que levam à desistência do tratamento são as características da própria doença.

Sobre o fato de muitos dos frequentadores terem outras doenças, Hugo diz: “Não somos profissionais da saúde para diagnosticar. Hoje o AA aceita que a pessoa tome antidepressivo. Há bebedores com outras doenças psiquiátricas. Se não pudermos resolver, passamos a bola.”

De acordo com Hugo, não é preciso retorno para as falas. A pessoa é apoiada pelo grupo e se identifica com ele.

Em relação à crítica ao cunho religioso, Hugo diz: “Nossa experiência é comprovada e vem de correntes psicológicas, médicas e religiosas, sim, mas também há ateus, espíritas e umbandistas que frequentam o AA.”

Um dos 12 passos fala de um ser superior, mas, segundo Hugo, cada um o interpreta como quiser. Para alguns, esse ser é o próprio AA.

Silvio afirma que o AA não é rígido. “Tentamos prevenir a recaída. Mas ela não nos surpreende. Ninguém é estigmatizado por isso.”

À afirmação de Charlie Sheen, que disse que o AA é um culto, Hugo responde: “Há, sim, frequentadores fanáticos. Mas essa não é uma característica da entidade.”

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd2703201102.htm

Por Anônimo

frequentei o AA por 7 anos. Nos 3 primeiros consegui ficar absolutamente abstêmio. Depois da primeira recaída, apesar de minha insistência eu não consegui mais permanecer por tanto tempo sem recair de novo, e de novo.

Tem alguns aspectos que eu critico no AA e não é porque não consegui resolver meu problema de bebedor-problema:

1. a questão religiosa: “Entregar sua vida ao Poder Superior (como cov6e o concebe) e deixar que Ele lhe tire os defeitos de caráter” para com isso você parar de beber compulsivamente. Esse negócio de doença espiritual não funciona para um ateu convicto.

2. a hipocrisia da maioria dos membros, principalmente os mais veteranos, que pregam arrogante e orgulhosamente a humildade mas que me lembram o tempo todo os prosélitos fundamentalistas de qualquer religião: “como cremos, somos melhores que você!” E, se você contesta isso é por que a sua arrogância e mente alcoólica não lhe permite ver como somos humildes e mansos.

3. a discriminação entre os membros e entre Grupos: social, econômica e cultural apesar de um discurso de “somos todos iguais diante de nossa doença”. Em cidades que tem mais de um grupo, tem os grupos estratificados como a própria sociedade, mas o discurso é de uma igualdade que não existe na prática.

Luis Nassif

199 Comentários

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  1. Meu pai morava na rua e

    Meu pai morava na rua e graças ao A.A. ele se recuperou. o senhor é muito arrogante, me desculpe. Q compulsão é essa de ficar chamando o AA de seita? Vai quem quer, oras. E, depois de ter encontrado meu pai  salvo pelo AA (fazia anos q não sabia do paradeiro dele), comecei a investigar as origens da filosofia… Vi que Jung, Emerson, Willian James, Kant, o budismo, São Francisco de Assis, Rockfeller, Ford… e tantos outros, de uma certa forma, ajudaram a construir o AA.

     

    Não acho que sejam somente uma seita. A terapia em grupo inventada por ELES, pelo que vejo, foi copiada pelo senhor. Vi também um certo ateísmo de ativista. Também vi que o senhor escreve livros, provavelmente os vende, tem ajuda de patrocinadores, e é reconhecido como “curador”. Bem, me considero um agnóstico e nunca perderia meu tempo a pensar em desmascarar certa seita ou religião. E o anonimato e a auto-sustentabilidade, que nada tem de religiosa ou teosófica, talvez a melhor coisa em AA o senhor a excluiu.

     

    O senhor parece oq meu pai chama de “bebado-seco”. São esses que acabam por serem fundamentalistas dentro desses AAs.

     

    Me parece que o senhor quer acabar com o AA… Por qual motivo? O senhor só sabe falar de alcool também, tem um grupo também e “inventou” uma doutrina pelo que li no seu blog.

     

    E mais, nunca tente tirar a culpa de um alcoolatra. Nunca ache q é um fator só biológico… nem q é esa babaquice de transtorno de personalidade boderline ou esquizóide, pois isso daqui há 50 anos nem vai existir pois irão surgir outras teorias.

     

    Nós somos livres até para aceitar o erro, para crer ou não em deuses, para acreditar ou não que erramos e queremos concertar nossos erros. Se tudo for culpa da biologia, da onde vem a criatividade? Até mesmo a criatividade para montar um grupo de ajuda com o seu…

     

     

    1. A.A. é uma seita, quer queira ou não

      Meu caro amigo, só porque seu pai morava na rua não o habilita a falar como autoridade no assunto. É muito comum às pessoas que defendem o A.A., tomados por passionalidade, se portarem como se fossem os donos da verdade. E de quebra ofender aqueles que têm ideias diferentes.

      Mas indo ao assunto, o que se pode constatar nas próprias palavras de Bill Wilson, o fundador de A.A., é que a irmandade realmente é uma seita. No livro Os Doze Passos, ele  assim se expressou: “Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida…” (Os Doze Passos, p. 9). Onde é que um conjunto de princípios espirituais para se praticar diuturnamente (para mudar os modos de vida de pessoas) não é uma cartilha doutrinária de uma seita? E ainda que se não tivesse escrito e achado assim, o que importa em tese, é a classificação caracterológica que se dá para uma seita ou religião, segundo as autoridades em sociologia, antropologia e teologia. E assim sendo veja o nos diz o pai da sociologia, Max Weber sobre o assunto, frontalmente contrário ao “achometro”, que o senhor faz em seu post:

       

      Sobre esse assunto, colo abaixo um trecho copiado do livro de minha autoria “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”. No bloguehttp://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com poderá encontrar mais informações sobre este grupo carismático de culto a personalidade.

      Assim se pronunciou Max Weber, o pai da sociologia, sobre como os profetas criavam o culto a suas personalidades e fundavam suas religiões: “O mágico foi o precursor histórico do profeta, do profeta e salvador tanto exemplares como emissários. Em geral, o profeta e salvador legitimaram-se através da posse de um carisma mágico. Para eles, porém, isto foi apenas um meio de garantir o reconhecimento e conseguir adeptos para a significação exemplar, a missão, da qualidade de salvador de suas personalidades. A substância da profecia do mandamento do salvador é dirigir o modo de vida para a busca de um valor sagrado. Assim compreendida, a profecia ou mandamento significa, pelo menos relativamente, a sistematização e racionalização do modo de vida, seja em pontos particulares ou no todo. Esta última significação tem ocorrido geralmente com todas as verdadeiras “religiões da salvação”, ou seja, com todas as religiões que prometem aos seus fiéis a libertação do sofrimento. Isso é ainda provável quanto mais sublimada, mais interior e mais baseada em princípios é a essência do sofrimento, pois então é importante colocar o seguidor num estado permanente que o proteja intimamente contra o sofrimento.” (Ensaios de Sociologia e Outros Escritos, p. 244)
      Ainda de Max Weber, conforme já vimos, citado por Richard Noll, “Já se cristalizou a noção de que certos seres se ocultam ‘por trás’ de objetos naturais, artefatos, animais e pessoas carismaticamente dotados e são responsáveis pela atividade deles”. Sobre isso Noll observou que, desta forma o líder carismático é tido por seus seguidores como fonte de poderes universais que, através das lentes de sua personalidade individual, são focalizados e intensificados como raios cósmicos.
      Com os esclarecimentos de Max Weber, podemos ver com inquestionável nitidez, que Bill seguiu rigorosamente todos os passos, técnicos e históricos, demonstrando conhecimento da cartilha de como construir uma religião e seu profeta. Usou de seus conhecimentos desta cartilha para a criação e organização de seu grupo, nos moldes sectários idealizados por ele. Por sinal, os passos e os objetivos de Bill são extremamente parecidos com os de Jung, e por isso citamos Noll exaustivamente. Voltando as premissas de Max Weber sobre os aspectos caracterológicos dos grupos carismáticos, temos: “Um grupo carismático pode consistir numa dúzia de membros ou até mesmo em centenas ou milhares. Caracteriza-se pelos seguintes elementos psicológicos: seus membros (1) têm um sistema de crenças em comum, (2) mantêm um nível elevado de coesão social, (3) são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo e (4) atribuem ao grupo ou a sua liderança um poder carismático (ou às vezes divino).” (O Culto de Jung, p. 19)
      Max Weber é muito feliz em suas definições conceituais, uma vez que elas delineiam com precisão cirúrgica o que seja um grupo carismático. Ao se aplicarem esses conceitos ao A.A., que ainda nem existia, de forma cabalmente e exemplar, o filósofo prova que não estava teorizando vagamente, mas sabia do que estava dizendo.
      Ao nominar e quantificar um grupo carismático, Weber explica que ele pode ser composto por uma dúzia de membros, ou até mesmo por milhares deles. A.A. começou com aproximadamente este número menor citado pelo sociólogo, e atualmente conta com milhares destes, e permaneceu inalterado quanto à sua caracterização. Sectário.
      Em relação ao número um da relação acima enumerada, quanto ao sistema de crença em comum de um grupo carismático, a sociedade de A.A. talvez esteja tão bem caracterizada como nenhum outro. O sistema de crença dela está fundamentado em vários livros, literaturas diversas e artigos. Os Doze Passos, que deram origem a um livro com cento e doze páginas, e também estão contidos em inúmeros artigos, são os princípios espirituais conforme disse Bill e repetem os dirigentes e membros da irmandade. Não vamos entrar em detalhes quanto aos demais livros de A.A. simplesmente por falta de necessidade, mas podemos generalizar, dizendo que eles estão perfeitamente enquadrados neste preceito gerador de crenças, ou no fortalecimento delas. São eles: Viver Sóbrio, A.A. Atinge a Maioridade, Alcoólicos Anônimos,
      Na Opinião de Bill. Existem ainda livros que, embora não específicos, servem muito bem para esse objetivo, como A Linguagem do Coração e Levar Adiante. A.A. conta com vasta literatura que se presta a finalidade de fomentar e suprir o sistema de crença em comum. Talvez nenhum grupo carismático tenha um sistema de crenças tão grande e robusto como A.A. e até entre religiões milenares, não são muitas as que possuem acervo maior do que esta irmandade.
      Do enumerado dois, de manter elevada coesão social, A.A. chama especialmente a atenção neste sentido. O entrosamento dos membros em torno desta entidade, ricamente organizada em termos administrativos e ideológicos, contando com uma bem aparelhada infraestrutura operacional, proporciona uma coesão social de destaque internacional. Essa coesão dos membros de A.A. é tão notável que acaba até
      criando um paradoxo muito curioso. Eles estão tão unidos em torno de seus dogmas, ideais e filosofias, que acabam criando extensas e intensas discussões internas em torno de insignificâncias e controvérsias, que foram prodigamente geradas por Bill, devido a suas incoerências e capacidade geradora de polêmicas. Contudo, esse paradoxo fica restrito aos círculos interno do grupo, e fica latente aos olhos da população. Para o restante das pessoas, essas celeumas não são facilmente visíveis, muito pelo contrário, eles deixam a entender que são extremamente unidos.
      Concernente ao item três, bem provavelmente esteja aí o que o grupo carismático de A.A. tenha de mais marcante. Talvez a influência que recebem pelas normas seja provavelmente igual ao sistema de crença da irmandade. Na verdade os adeptos de A.A. “são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo”, que é capitaneada pelas Doze Tradições. Antes de prosseguirmos comentando as Doze Tradições, é bom que se diga que existe uma expressão dentro de A.A., que foi criada por Bill, chamada de “consciência coletiva do grupo”. Embora não se encontre nenhuma explicação ou reconhecimento pela psicologia ou pela sociologia sobre esse suposto fenômeno, na irmandade é usada a expressão como significado de identidade grupal.

      1. Vá a uma reunião

        “Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma da outra.

        SÓ POR HOJE FUNCIONA !

        AA e NA Salvam milhares de adictos todo dia!

        Muita filosofia não traduz o que AA representa na realidade,

        Sentar em um grupo e partilhar experiencia com outro adicto que sofre não existe paraelelo de recuperação maior.

        Agora se as estatísticas mostram que a recuperação em AA não é grande ai a culpa é o adictoe não de AA.

        Eu nunca vi um adicto que segue o programa recair !

        Alias um coração cheio do Espirito Santo não tem lugar para  droagas.

        Trata-se de um programa Espiritual e não religioso.

         

         

         

         

         

        1. Respondendo ao senhor Eric

           

          Senhor Eric,

          Não só fui varias vezes as reuniões de A.A. como estudei inúmeros livros da irmandade. O suficiente para conhecê-la muito bem e escrever livros sobre a mesma e dentre eles o “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)” que tem 384 páginas. E para o conhecimento de V.Sa., A.A. me distinguiu com o título de “Amigo de A.A.” que é uma distinção àqueles que conhecem muito da irmandade sem ser seu membro.

          Não como os adeptos da seita do A.A. que decoram algumas doutrinas e saem dizendo-as como se fossem verdades eternas. Como exemplo a prece da serenidade que o sr. cita aqui: procure nos inúmeros depoimentos dos doutrinados de A.A. aqui mesmo no blogue do Nassif, e veja se há serenidades em seus xingamentos, se há sabedoria para distinguir as coisas, e se existe coragem para mudar? Ou então vejamos se há esses pressupostos em seu próprio comentário:

          1) Se o A.A. salva milhares de aditos (a palavra é abrasileirada e não em latim) todos os dias e é sabido que apenas uma minoria fica lá, e muitos dizem que estes são menos de 1%, e que os outros 99% preferem morrer na sarjeta do que aceitar esse programa estigmatizante, aonde está a vantagem?

          2) Se sentar em um grupo e partilhar é recuperação sem paralelo, como é que fica os que estiveram lá e se suicidaram, e também os que hoje estão fazendo análise para se livrar dos traumas provocados pelo A.A., e ainda os que foram vítimas do 13º passo (ataques sexuais) e das humilhações e ataques dos veteranos (veja o que prova os sites http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/ Como é que fica então essa excelência que o senhor afirma?

          3) O senhor afirma que se as estatísticas mostram que a recuperação em A.A. é baixa a culpa é do dependente. Além de não recuperar aquele que foi até o A.A. pedindo ajuda, o dependente ainda recebe esse acusação covarde, completamente injusta e dissimulada, que serve de artíficio para esconder as tremendas falhas e equívocos da seita. O que faz o dependente não aceitar ou recair nisso que vocês chamam de programa, é devido principalmente a) ele ser culpado pelo A.A. de que a sua doença é devido aos seus defeitos de caráter; b) por ser um pecador e c) por ser xingado e aviltado o tempo todo, principalmente por esses 12 Passos escritos pelo Bill, que socializa seus transtornos com todos os dependentes (projeta seu mau caráter em todos os outros) e que xinga o tempo todo os dependentes, como no 2º Passo: Olhemos primeiro o caso daquele que diz que se recusa a acreditar – o caso do beligerante. Encontra-se num estado de espírito que só se poderia denominar de

          selvagem.” (Os Doze Passos, p. 17) Ser chamado de beligerante, selvagem, desonesto, mau caráter o tempo todo e não aceitar isso é culpa do dependente, sr. Eric?

          E depois o sr. vem me dizer que é um programa espiritual e não religioso? Então vejamos o que Bill nos diz no livro Os Doze passos: Na conceituação proposta nas páginas introdutórias do livro “Os Doze Passos”, livro esse escrito por Bill Wilson, (e é literatura oficial da irmandade), está escrito: Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida e permitir que o sofredor se torne íntegro, feliz e útil. O Dicionário Houaiss, aponta que Espiritual significa: 1) concernente ao espírito; próprio do espírito ou a ele pertencente. Obs.: p. opôs. a material, temporal, corporal ou carnal Ex.: parentesco e. 2) semelhante ao espírito; desprovido de corporeidade; imaterial Obs.: p.opos. a corporal 3) relativo a religião, a misticismo, a crenças; sobrenatural, místico Ex.: poderes e. 4) alegórico (diz-se de sentido, significado etc.) 5) tudo que não é material; o que é próprio do espírito, da alma, ou da religião. Por sua vez, ainda conforme o Dicionário Houaiss, espiritualidade significa 1) qualidade do que é espiritual 2) característica ou qualidade do que tem ou revela intensa atividade religiosa ou mística; religiosidade, misticismo Ex.: <pessoa de grande e.> <seus escritos são cheios de e.> 3) tudo o que tem por objeto a vida espiritual Ex.: livro de e. 4) elevação, transcendência, sublimidade. Esses princípios espirituais, conforme aconselhado, devem ser praticados como um modo de vida. Onde então isso não seria doutrina? Diante apenas dos significados acima, poderíamos dizer que os Doze Passos, confessadamente um grupo de princípios espirituais, conforme afirmou Bill, são incontestavelmente um conjunto de princípios religiosos e moralistas. (retirado da página 120 do livro de minha autoria acima citado)

          O que acontece na verdade sr. Eric, e me desculpe se isso o incomodar, é que as pessoas doutrinadas são incapazes de fazer um raciocínio crítico, embora falem muito de mente aberta, mas a tal mente aberta é apenas para aceitar a doutrinação. Elas são como os papagaios que decoram alguns jargões e ficam repetindo-os sem parar.

           

          http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

    2. Prezado senhor, Ricardo

      Prezado senhor, Ricardo Laboret,

       

      Para o sr. até posso ser arrogante, mas para mim, e para as pessoas que analisam com acuidade meus achados, e sem passionalidade extremada, apenas faço as colocações com embasamento científico,  com absoluta isenção. Também não sou dado a xingar ninguém, só porque pensam diferente de mim, e não as julgo sem conhecê-las, porque a meu ver isso é leviandade.

       Conforme já demonstrei, com o devido embasamento, que A.A. é uma seita, é porque se aproveitam deste engodo para conseguir adeptos, ou como disse o Dr. Kalina, uma das maiores autoridades mundiais em terapia para dependentes:

      “o adito encontra-se com o perigo daqueles grupos que lhe oferecem

      soluções feitas (ready made)90. Refiro-me às religiosas, seja das religiões aceitas ou majoritárias, ou a dos grupos pseudorreligiosos, esotéricos, político-fascistas, etc., pois não lhe oferecem capacitação para escolher um caminho de liberdade, para que depois ele decida por onde transitar, mas buscam captar adeptos, leia-se adictos, e isto não é, a meu critério, um caminho de cura, senão uma estruturação

      caracterológica, que funciona como uma prótese, que sanciona sua incapacitação definitiva como homem livre. (Drogadição hoje, p. 197-198). Já demonstrei aqui inúmeras vezes que não tenho absolutamente nada de pessoal contra A.A. e seus fundadores, apenas foi constado por metodologia científica (por vários outros pesquisadores) que a entidade é discriminatória, preconceituosa, extemporânea

      Entendo que para ensinar é requisito essencial que se tenha aprendido, e baseado nisso é que tomo todo o cuidado em minhas pesquisas, para não cometer gafes, me denunciar como neófito ou como presunçoso. Assim investigue melhor, pois Jung foi um desafeto de Bill, e este o atacou de forma sarcástica (isso em setembro de 1944), como poderá ler à página 115 do livro publicado pelo A.A. A linguagem do coração, de um artigo escrito pelo fundador do A.A. Depois, em janeiro de 1961, esquecendo que o atacou, mas querendo criar um liame com Jung, para se projetar – já que tinha sido afastado de A.A., escreveu uma carta a Jung dizendo que ele tinha sido uma das bases da irmandade (págian 325 do mesmo livro) Emerson foi apenas citado por William James que divulgava uma religião intuitiva, exatamente ao contrário do que pregava Bill. Para James mais valia a religião interior do que a milenar, institucionalizada, assim como Rockefeller que não foi na conversa de Bill que sonhava com os milhões dele (declaração do Bill, conforme página 255 do livro Levar adiante – sua biografia). O milionário deu uma esmola para o A.A. temporariamente e para os que ambicionavam “entrar em seus bolsos” concedeu apenas uma ajuda semanal de 30 dólares – para Bill e Bob. Nelson Rockefeller (o pai não pôde ir) disse que Alcoólicos Anônimos deveria bastar-se a si próprio, no que diz respeito ao dinheiro, e com isso, sempre segundo os biógrafos, “o que valia um bilhão de dólares saiu pela porta afora com eles” (Levar adiante, p. 256). Quanto a Kant, Ford e budismo, me dê as referências porque nunca vi a pretendida ligação. Realmente Bill de certa forma pensava como o sr., achava ele que bastava dizer maliciosamente o nome de umas celebridades e forjar uma situação envolvendo-as que assim se estaria criando um vínculo endossante com elas.

      Quanto a terapia, não foi criada por A.A. e sim pelo Dr. Silkworth, mas que Bill tratou de desfigura-la, a transformando em cartilha dogmática. Não copiamos nada de A.A., criamos isso sim, um sistema de ajuda mútua científico, nada parecido com o que é pregado pela seita, mas até que pode lembrar o pensamento do visionário médico, e por isso até podemos dizer que somos Silkworthianos.

      Se o sr. viu ativismo ateísta, isso significa tão somente mais uma de tantas coisas que o delírio anda lhe mostrando. Escrevo livros sim, e estão a venda, pena que poucas pessoas os compra. Muitas que ficam imaginando como são seus conteúdos deveriam comprar para falar e criticar com respaldo e não se expor ao ridículo com adivinhações estapafúrdicas. Atualmente tenho parceria com patrocinadores, estabelecidas dentro da legalidade, transparência e moral, para publicar meus livros, já que gastei quase tudo que tinha em tais empreendimentos, que dão apenas gastos, nunca rendem lucros. Desta forma transparente consigo o dinheiro que preciso para bem informar o público. Agindo assim evito fazer como Bill do A.A. que: 1) tentava engambelar os milionários como rockefeller; 2) Enganar os adeptos da irmandade vendendo-lhes ações de editora (Works Publishing) criada para enganá-los; 3) lesar sócio nesta mesma editora para apoderar-se de suas ações; 4) sair pelos grupos de A.A. dos EUA levantando dinheiro deles em benefício próprio, etc.

      Eu não sou reconhecido como curador, como o sr. se equivoca mais uma vez, sendo apenas um Conselheiro em Drogadição”, que orienta famílias e dependentes há 19 anos (sem cobrar nada viu sr. Ricardo). Neste trabalho já orientei e encaminhei inúmeros dependentes de drogas e álcool, quase todos adolescentes e crianças. Resgatei-os das garras das drogas e hoje são pais de famílias, profissionais liberais e empresários bem sucedidos (um deles é que se dispôs a participar e captar as outras empresas para a mencionada parceria).

      Por fim, tenho a dizer que, a) a instituição do anonimato não me convém, que foi criado por Bill para controlar seus companheiros de irmandade; b) eu nunca afirmei que a dependência é só um fator biológico, e estas outras coisas que o sr. chama de babaquice, pois como estudioso do assunto, sei que a dependência de álcool reporta a causas multifatoriais e multidimensionais. Não sei de onde o sr. tirou essas “babaquices” de que fala; c) quanto ao diagnóstico que seu pai faz e que o senhor acha que se aplica a mim, posso afirmar com toda a certeza que não me cabe. Estou muito lúcido de minhas faculdades mentais e cônscio de minhas responsabilidades. Mostre ao seu pai este seu depoimento e minha resposta, e pergunte a ele se cabe a pecha de bêbado-seco, e em caso positivo, em quem; d) eu não estou perdendo meu tempo em desmascarar seitas e religiões, como o sr. maliciosamente quer sugerir. Se o sr. não tem tempo para isso não sei. O que posso lhe dizer, sr. Ricardo, é que tem gente com tempo de sobra, para atacar injustamente pessoas, que estão apenas fazendo um trabalho de ajuda aos seus semelhante. Imagine o sr. que tem até indivíduos, sem o menor escrúpulo, que gasta seu tempo em postar mensagem em nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com sarcástica e irônica, em que dá gargalhadas histéricas. Acredite sr. Ricardo, que este desocupado, caprichosamente levantou as mesmas questões que o senhor levanta aqui, e curiosamente, com o mesmo estilo de escrita do senhor. Este indivíduo se mostrou de má índole e de extrema leviandade, ao fazer afirmações completamente infundadas, sem a menor preocupação com a verdade e com a realidade. Um presunçoso que imagina conhecer do que fala. Talvez um insano!

  2. Conservadorismo de A.A.

    Meu Pai é frequentador do A.A. há 17 anos e e eu como filho vi grande melhora no comportamento e no modo de vida dele, onde se concentrou muito mais para as atividades familiares e cotidianas, que quando bebia não existiam, mas meu post se resume no lado conservador que aflorou no modo de vida dele.

    Percebo que há cada ano que se passa, o método adotado colocado para os veteranos de A.A. é um passo conservador e burocrático, onde à verdade nas palavras se tornam absolutas e essas pessoas pensam que possuem o direito de achar que são os grandes conhecedores do mundo. 

    O conceito imposto pelo A.A. basendo-se no poder superior acima de qualquer pensamento ou corrente de pensamento é alarmante e de fato reprime quem pensa de outra forma. Vejo também que não é apenas para os membros de A.A. que têm outras correntes de pensamento, mas também para amigos e familiares que citam algo sobre o tratamento. 

    Outra análise que tenho é que os membros de A.A. são pessoas de pensamento reduzido após ter algum tipo de frequência no programa, devido ao que é imposto pelas literaturas e conceitos do A.A.

    De fato vejo algum tipo de mudança em algumas pessoas, mas para o lado da saúde e não para o lado mental e/ou intelectual.

  3. Isso me cheira não a álcool,

    Isso me cheira não a álcool, mas a discurso anti-cristão. Como existe uma agressiva campanha de extinção do Cristianismo no mundo todo – inclusive o massacre de cristãos no Oriente Médio -, qualquer coisa em que haja uma certa “religiosidade” ou até mesmo algo com fundamentos nos valores judaico-cristãos, é absolutamente execrado, e a desculpa generalizada e marxista é a do “Estado Laico”. O grupo foi fundado por um alcoolatra americano que teve uma educação cristã. Qualquer fraternidade desse tipo tem um viés cristão, pois se fundamenta em seus valores de fé, ajuda mútua, união, companheirismo e suporte social. Claro que o grupo sozinho nada pode fazer muto para um dependente químico, mas o fato de o mesmo estar em contato com outros seres humanos que vivenciam a mesma tragédia, é uma fonte de apoio psicológico. É óbvio que, por se tratar de uma doença, ela deve paralelamente ser tratada com o auxílio da  Psiquiatria, Psicologia e medicações. A pesquisa feita ataca principalmente a questão religiosa, até porque todas as pessoas com nível acadêmico no Brasil carregam em si uma cara muito forte e avassaladora de marxismo cultutal e gramscismo. E o marxismo prega a destruição da civilização cristã e todo e qualquer indício de cristandade é automaticamente rechaçado com inúmeros argumentos mal embasados. O pesuisador  e o frequentador do grupo falam de uma certa “discriminação” ou de uma certa opressão causada pelo grupo ao se falar de Deus ou de um ser superior. E se esquece que a maior opressão, a verdadeira opressão está no vício em si. E, sim, as pessoas buscam e usam drogas porque querem. A Psiquiatria trata com muito mais severidade e mão pesada aos viciados, pois devolve a ele a responsabilidade por chegar onde chegou, o que não é de tudo uma falácia. Além de o viciado ainda carregar a carga pesada da iatrogenia causada muitas vezes pelo tratameno medicamentoso. Ninguém encostou uma arma na cabeça dessas pessoas e exigiram que as mesmas procurassem drogas ou álcool. Mas o AA jamais, em tempo algum tratou ou trata os membro desta forma, não fazem as pessoas sentirem o peso da responsabilidade por terem se viciado, muito pelo contrário. E vem o pesquisador dizer que a pessoa se sente pressionada porque se fala de um Ser Superior, que a pessoa só segue ou acredita se quiser? É um contra-senso e uma desculpa esfarrapada de um ou dois frequentadores que não cnseguem lidar, respeitar ou aceitar a religiosidade alheia. Se sentem incomodados com isso, mas não se importam de secar a primeira garrafa que estiver ao alcance, pouco se importando se vai causar “opressão” na família com quem convive, se eximindo de qualquer responsabilidade, uma vez que o vício é uma desculpa pra se comportar como criança.Além de o pesquisador pretender que com essa pesquisa mal feita que o AA não vale nada, faz nas entrelinhas um desonesto ataque ao Cristianismo. Isto é desonestidade intelectual. É uma perversão. E os alcoolatras não abandonam o AA por causa do viés religioso. Eles abandonam o grupo por causa do fracasso no tratamento psiquiátrico – a iatrogenia é um dos motivos, pois que o tratamento medicamentoso pode até levar o paciente à morte, pois com o fígado parcialmente destruído, drogas antidepressivas podem piorar o quadro -, na falha do tratamento psicológico e por causa do próprio vício que é poderoso. Talvez o cantor e compositor Eric Clapton tenha muito mais autoridade, experiência e dignidade que este pesquisador esquerdista de nível subginasiano, pao elatar em sua autobiografia  que o AA foi decisivo em sua frecuperação do vício em álcool e, se não fosse o grupo, provavelmente teria sucumbido e até morrido por causa do vício depois da morte de seu filho de 4 anos em 1990. 

    1. Cheira a ignaro

      Minha cara Paty,

      Primeiramente sugiro que leia algum texto especializado sobre o assunto para que seus fantasmas cedam lugar ao conhecimento. E de posse deste, de quebra, qualificar de forma menos estigmatizante o dependente de álcool. 1 – O próprio A.A. não se considera cristão, e nem prega estes ensinamentos. Aliás, no site “Discernimento Cristão” sob o título “Espiritismo de Alcoólicos Anônimos”, Bill e sua seita são questionados veementemente, pelas posições “anticristãs”, pelo totalitarismo e presunção de querer assumir o lugar de religião e da ciência. Na biografia de Bill, este se diz um médium, e até atribuiu a concepção dos Doze Passos através desta prática (talvez porque se esqueceu de que disse em outra parte do livro que eles foram inspirados, e, em parte copiados dos Grupos Oxford).

      2 – Depois não ataco ninguém, apenas acho descabido, que em pleno terceiro milênio, uma seita comprovadamente ineficaz, insista em continuar com um “plano” completamente extemporâneo. Além disso, ele é discriminatório, moralista, que atribui as causas da doença à condição de pecador e dos defeitos de caráter do doente, estigmatizando e dificultando um tratamento digno e adequado ao dependente. O que o A.A. faz é exatamente o contrário do que a sra. diz ( e que coloca o ônus disso na psioquiatria), que acusa o dependente pela sua doença, provocada pelos seus desajustes psíquicos e atemporais.

      3 – Saiba a senhora que a fundação de A.A. só foi possível, porque o Dr. Silkworth alertou Bill, para que mudasse sua estratégia e falasse dos “fatos médicos” em vez de ficar fantasiando uma religião. Nenhum dos outros fundadores do A.A. aceitou o seu delírio religioso.  Mas quando a irmandade se consolidou, ele voltou com a ladainha anterior, pois tinha outros planos. Tirou a esposa do emprego, de onde vinha a uma única renda do casal. E desempregados, sem nenhuma renda, logo em seguida compraram uma bela casa e um carro Cadillac novinho em folhas. E as últimas rendas da viúva Bill Wilson, Lois, em 1963 eram de 912.000 dólares anuais, com a venda da cartilha doutrinária. Lembrando que os direitos autorais pertenciam ao A.A. mas que ele conseguiu de forma nada honesta.

      4 – E eu não disse que ninguém se sente pressionado porque se fala de um “Ser Superior”. São palavras que me são colocadas na boca. O que falo, isso sim, é que querem substituir (por meio de lavagem cerebral) os conhecimentos científicos, por um deus criado por Bill com o único objetivo de ganhar dinheiro. E o conseguiu, muito dinheiro mesmo. 5 – O discurso da senhora, “que a pessoa só segue ou acredita se quiser” é o mesmo de falaciosos pastores e “bispos” de religiões aparelhadas com mega templos (e mesmo outras que não dispõe deste aparato) que exploram impiedosamente incautos que caem em suas lábias. Todos sabem que esses pseudoreligiosos (incluindo Bill, claro) só tem um único objetivo, o de ganhar bastante dinheiro.

      O estupefato, o pânico e o xenofobismo, de que o cristianismo possa ser exterminado, não justifica a gratuita belicosidade. Claro que a sra. é livre para ficar com os conhecimentos do guitarrista (todavia, dos astros eu prefira a experiência de Charlie Sheen) em detrimento de renomados estudiosos,  embora possa colocá-la em desvantagem.

      Por fim queria lhe dizer que não me envaideço pelo subginasiano, mesmo porque é uma depreciação – entendo a fobia -, mas penso que ele ainda assim está bem acima da exposição submobralniana que protagonizou.  

      Em nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com poderá se inteirar melhor da questão, basta ter a mente aberta. 

      1. Todo alcoólatra é um neurótico, está aí a prova viva. Pq não se preocupa em “tratar seus pacientes” ao invés de perder tanto tempo escrevendo paginas e paginas de críticas ao AA. Funciona pra mta gente, uma pena não ter funcionado para vc.
        Bill morreu em 1971, então não fique ofendendo quem não está aqui para responder.
        AA não tem fins lucrativos e não aceita contribuições de fora, nem mesmo do Rockefeller. Existe a sétima tradição, que é para pagar o aluguel da sala, para o café e outros. E da quem quer e oq quiser.
        Bill negou diversas oportunidades de emprego para continuar com seu propósito e, mesmo quase 50 anos após sua morte, continua ajudando não apenas o alcoólatra que ainda sofre, mas outras milhares de pessoas que sofrem de outros vícios/compulsões e são salvas por irmandades paralelas. E vc, quem é mesmo?

      2. Sou adicto frenqueto as reuniões N A e A A, funciona para mim, o dia mais importante é o dia de hoje, se as pessoas que expressaram suas opiniões estão limpas e sem ajuda de qualquer um dos programas de 12 passos bato palmas, eu preciso frequentar as reuniões, não sou fanático, vem salvando a minha vida, da minha família e as demais pessoas ao meu redor, o programa é espiritual independente de religião, cor , raça, opção sexual… graças a Deus, Narcóticos anonimos, grupos e companheiros (as) estou limpo e vivo a 04 anos e 02 dias. Só por hoje, funciona se eu funcionar.

  4. 12 passos são um lixo e religião é uma doença

    AA está errado.

    NA está errado.

    Qualquer um consegue ver, é só ler o livrinho azul – aquela palhaçada.

    Fui membro de NA por alguns anos, cheguei a contribuir no subcomitê de revisão e tradução.

    AA/NA é uma religião. É panteísta, mas é uma religião. E meu discurso não é anti-cristão somente. É anti-religião. Toda religião é um sistema de controle a religião cristã talvez seja a pior de todas pois se basei na fomentação de culpa como mecanismo de motivação. Deus mandou seu filho para morrer por nós e portanto devemos sempre pensar primeiro nesse sacrifício e no valor dele antes de fazermos qualquer coisa. Estamos sempre em débito.

    É mais do que hora de o ser humano tomar as rédeas de sua vida. Toda religião exclui e reprova qualquer outro estilo de vida. A pior coisa que o ser humano inventou nesse planeta foi a religião.

    É nojento o discurso de AA/NA que afirma que qualquer pessoa que já teve problema com dependência nunca mais poderá controlar sua vida. “Nossas melhores idéias”, como dizem, foram as que nos colocaram em apuros. Não. Não foram. Foram minhas piores idéias.

    Total abstinência é o único modo de ter uma vida produtiva. Quem pode afirmar isso? Nem mesmo psiquiatras respeitados afirmam isso categoricamente.

    Somos frutos do que pensamos. Obviamente, se eu for bombardeado com um discurso negativista como o de AA/NA que diz que se eu usar qualquer substância psicoativa eu vou ficar fora de mim e sair correndo pra usar mais, outras drogas e compulsivamente – e caso eu acredite nisso – é claro que eu vou acabar fazendo isso. AA/NA programam a mente dos membros para se entregarem a qualquer insucesso.

    Ainda AA/NA afirmam que precisa-se sempre estar em contato com o grupo, padrinho/madrinha, frequentar as reuniões, senão inevitavelmente o indivíduo vai recair. Que palhaçada! Mais uma vez, se eu acreditar nisso eu vou acabar me comportando assim.

    Para exemplificar o que estou falando vou postar algo que pode ser lido no PortalRH.

    http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=A-Mente-Humana-%96-Programacao-Neurolinguistica&idc_cad=8ztdddx63

    A Mente Humana – Programação Neurolinguística

       

    A nossa mente tem a capacidade de assimilar muito rapidamente as informações que recebe e isso tem seu lado bom e seu lado ruim pois dependendo do tipo de informação recebida …

    A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, sejam através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam estes atos positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá independentemente de sua vontade e pode proporcionar ou não resultados positivos para você. Um cientista de Phoenix – Arizona queria provar essa teoria e precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma penitenciaria, era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St Louis no estado de Missouri onde existe pena de morte executada em cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última o fim. Ele teria uma chance de sobreviver caso o sangue coagulasse e se isso acontecesse, ele seria libertado; caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível desta forma a morrer na cadeira elétrica. 
    O condenado foi então colocado em uma cama alta, dessas de hospital, tendo seu corpo imobilizado. Fizeram um pequeno corte em seu pulso e embaixo do pulso foi colocada uma pequena vasilha de alumínio. Disseram a ele que ele ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha. O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia sendo o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama havia um frasco de soro com uma pequena válvula, ao cortarem o pulso abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que o som do gotejamento era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio (quando na verdade era o soro do frasco). De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía. O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo e com o passar do tempo ele foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu sem ter perdido sequer uma gota de sangue. O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé da letra, tudo que lhe é enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja algo positivo ou negativo e que sua ação envolve todo o organismo tanto na parte orgânica ou psíquica. Essa história é um alerta para filtramos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia ou o certo do errado, ela simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado. 

    “Quem pensa em fracassar, já fracassou mesmo antes de tentar”.

    Esta história, apesar de seu fim trágico e inalterado para o preso, demonstra claramente a necessidade de criarmos um filtro protetor a estas invasões externas. Os primeiros ouvintes de tudo o que falamos somos nós mesmos e isso ocorre até quando apenas pensamos em algo que está por vir. Não se trata apenas de falar coisas boas, mas de pensar também. Mesmo que você seja cético sobre este assunto, você deve considerar que há um desgaste emocional quando antevemos apenas situações perigosas, difíceis ou conturbadas.
    Pense na seguinte situação onde você tem uma pessoa X conhecida ou da família que está bem doente e internada. O telefone toca tarde da noite e ao atender você reconhece a voz de uma pessoa Y da família que tem relação direta com X. Qual será o seu primeiro pensamento? Certamente que X piorou ou até se foi, certo? Por que isso acontece? Por que sempre somos levados a pensar no pior? Esta mesma ligação poderia ser para informar de uma melhora ou até para se organizarem para uma visita ao enfermo no dia seguinte, porém o que normalmente acontece é pensarmos no pior.
    Nas empresas é comum ficarmos sobressaltados quando o chefe que, não está de “cara muito boa”, nos chama para sua sala. Normalmente nos encaminhamos muito desconfiados (principalmente se estamos atrasados com alguma tarefa) e com pensamentos mil tentando descobrir como “o homem” está. Pode ser que ele esteja apenas nos chamando para informar que não está bem e que precisa de nossa ajuda em alguma tarefa naquele dia, mas este pensamento bom sequer passa pela nossa cabeça. 
    Este estado de alerta constante para situações negativas é o grande responsável por ansiedade, estresse, dores no corpo e alterações emocionais que nos tiram a saúde, o bom humor e a motivação. Devemos nos programar e nos condicionar a não dar valor a estas situações no nosso dia a dia para que a nossa mente não nos conduza a reações desnecessárias ou impróprias quando diante de um debate ou quando pressionados por uma necessidade emergente. Os nossos ouvidos e o nosso cérebro são os primeiros a ouvirem tudo o que falamos e pensamos e isso ocorre em uma fração de segundos. Já vi um funcionário, coberto de razão, iniciar um debate caloroso (discussão) por estar em estado de alerta “negativo” e interpretar mal uma pergunta em tom de brincadeira e puramente amistosa. A resposta dada ao seu chefe foi considerada inadequada e imprópria para a ocasião (diante de vários colegas de trabalho) e resultou em uma advertência verbal. 
    Então, o que fazer? Como agir? 
    1- Manter a calma é sempre o princípio de tudo e dá sustentação às decisões mais acertadas. Nunca tome decisões quando estiver nervoso. Saia da situação e retorne quando a poeira estiver baixa e haja com calma.
    2- Respire profunda e calmamente para oxigenar seu cérebro e fazer com que as idéias surjam mais facilmente. Reduzir os batimentos cardíacos e “alimentar” a sua CPU tem grande valor nestes momentos
    3- Evite trazer para discussão assuntos antigos e mantenha o foco na situação atual. Desligue-se temporariamente do passado e não deixe que a situação te leve de volta no tempo trazendo assuntos que não estejam ligados ao atual.
    4- Mantenha sempre o controle da situação por mais que ela pareça estar fora de controle. Há casos em que não podemos fazer nada: um amigo ou parente está na sala de cirurgia, neste caso apenas os médicos podem resolver o problema no campo físico. 
    5- Busque focar em uma nova solução. No caso do preso, foi dada a opção de “morrer lentamente e sem dor” (primeiro pensamento) ou não morrer e ser solto caso o sangue coagulasse (pensamento correto ou pensamento lateral – ver postagem neste blog sobre este assunto). Ele erroneamente optou pela sua morte quando deixou de pensar em uma possível solução para sobreviver.
    6- Busque ajuda com a pessoa certa para os problemas que podem ser resolvidos. Para aqueles problemas que não se tem controle, deixe com quem de direito para encontrar a solução.
    7- Proteja-se de pessoas e conversas negativas, pois elas somente te deixam ainda mais enfraquecido sugando sua energia. Livre-se delas.

    Enfim, o pensamento e a atitude positivos trazem para seu corpo e mente uma sensação agradável de conforto e bem estar que vão te permitir relaxar e tomar decisões baseadas em fatos e não apenas em emoções. Certamente não é fácil sair de uma situação destas de conflito ou quando nos sentimos pressionados pelo tempo, pela sobrevivência ou pelos resultados, mas se começarmos a praticar um pouco a cada dia, a nossa mente vai agradecer.

     

    É impressionante que fala-se tanto em AA/NA sobre acreditar no programa, acreditar no grupo, acreditar no padrinho/madrinha.

     Porque não se dá o poder para a pessoa? Porque não dizer que a pessoa pode, é capaz, sem precisar ficar presa a uma religião que exige duas horas diárias de cada membro? São 60 horas por mês, que, se investidas em aprimoramento profissional, exercícios físicos, passar tempo com a família ou até mesmo dormir serão muito mais bem gastas.

    Nos 3 anos que fui membro de NA eu voltei a usar 4 vezes. NA transformou minha vida num lixo quase tão ruim quanto era quando eu usava crack. Não acreditava em mim, achava que se não ía a uma reunião estava em perigo, me forcei a procurar uma religião mesmo sendo avesso a isso porque acreditei que isso poderia me ajudar. Não bebia, não ía aos lugares que gostava de frequentar e me sentia deprimido por causa da falta de meus amigos e das coisas que gosto de fazer, como ver o Corinthias no Bar do Zé às quartas-feiras. Acreditava que “eu não posso, alguém pode, se eu deixar”.  Não trabalhei esse tempo todo pois estava sempre a acreditar ser necessário me dedicar mais, ir a reuniões, igreja, ler a Bíblia, falar dos meus sentimentos, das minhas misérias etc. Sempre colocando minha sobriedade em primeiro lugar. E sempre quebrava a cara.

    Também me tratava com psicólogo e com remédios.

    Um dia cansei. Parei da noite para o dia de tomar todos os remédios. Deixei de ir à igreja. Nunca mais falei com um membro de NA.

    Hoje, dois anos depois,  não falo dos meus sentimentos. Quando algo ruim acontece eu deixo para ver como fica no dia seguinte. Amanhã sempre é outro dia. Bebo socialmente, não tenho qualquer problema com a bebida nem alguma vez usei drogas novamente. Trabalho, fui promovido há poucos meses. Me casei. Hoje comi feijoada e tomei caipirinha no almoço. Depois vim pra casa, dormi, assisti filmes com minha esposa e fizemos amor. Amanhã vou almoçar com meus amigos.

    Aquelas duas horas diárias que eu dedicava a NA hoje eu uso para ir à academia, ler e passar tempo com minha esposa e amigos.

    O que mudou?

    Eu disse pra mim mesmo, dois anos atrás: “Você fumou pedra por anos, precisou ser internado para recuperar sua liberdade, não pra isso! Não pra ficar preso a um grupo de idiotas que não têm coragem de confiar em si mesmos e não conseguem dar um passo sem consultar o livrinho azul, isto resulta ou meditação diária. Você desperdiçou muito tempo da sua vida com drogas e agora ainda tem que ficar dando 2 horas por dia pra esse teatrinho de putas arrependidas? Quem são essas pessoas pra dizer o que eu posso ou não posso fazer? E que evidência eu tenho de que quando eu rezo eu não estou falando sozinho? Pra que eu preciso de um amigo imaginário?”

    Logo após isso eu disse pra mim mesmo: “EU POSSO, EU SOU CAPAZ, EU CONSIGO, NÃO PRECISO DE NINGUÉM, GOSTO DA MINHA PERSONALIDADE, NÃO QUERO MUDAR NADA E ACONTEÇA O QUE ACONTECER NÃO VOU PRA BIQUEIRA.”

    Quando passei a acreditar em mim e comecei a tentar esquecer, literalmente, tudo o que “aprendi” em NA minha vida ficou tão boa, mas tão boa, em tão pouco tempo e a única coisa que eu faço hoje para me manter limpo é NADA. ABSOLUTAMENTE NADA.

    Qualquer um consegue, qualquer um pode. Só é preciso auto-confiança. Hoje eu sou livre. Das drogas, da crença em um vago poder superior, não tenho qualquer problema com meu passado e não alimento meus sentimentos negativos por ficar falando deles ou ouvindo os problemas dos outros. E o melhor de tudo, sou livre de NA, que me deprimia, oprimia, desqualificava e ainda por cima me roubava duas horas diárias.

    Não devo nada a ninguém, a não ser meus queridos pais.

    Clínicas deveriam ser proibidas de operar da maneira como operam hoje. Apresentar 12 passos de AA/NA como única forma de manter a sobriedade e poder ter uma vida digna é estupro intelectual perpetrado por pessoas com quase nenhuma formação (os cursos para terapêutas são ridículamente rasos e curtos), mal remunerados, que vivem de migalhas dadas pelos donos (aceitam o baixo salário porque não têm outra formação ou não se sentem seguros para a vida fora de uma clínica e fazem todas as suas refeições na clínica, dormem lá, muitas vezes em acomodações péssimas, como num lugar em que fiquei que os funcionários chamavam seus dormitórios de sarcófago), além do que esses funcionários são fundamentalistas como os fundamentalistas de qualquer outra religião, totalmente desprovidos de qualquer senso crítico. Ou será que ninguém nunca parou pra se perguntar: SERÁ QUE É NECESSÁRIO 12 PASSOS? NÃO PODERIAM SER 9? OU 17? SERÁ QUE ISSO É UM NÚMERO ESCOLHIDO ARBITRARIAMENTE PORQUE ESSE SISTEMA FOI INVENTADO POR UM PADRE E UM REVERENDO, SOB GRANDE INFLUÊNCIA DO GRUPO DE OXFORD (UMA SEITA BRITÂNICA DO COMEÇO DO SÉCULO 20) DEVIDO AO FATO DE JESUS, SEGUNDO A BÍBLIA, TER ESCOLHIDO 12 PUPILOS PARA ACOMPANHA-LO?

    Bem, como qualquer religião AA/NA querem controlar você. Eles não querem que pense, que seja crítico.

    Adicção tem cura sim. A cura está dentro de cada um. Acredite em você. Saiba no mais fundo do seu íntimo que você pode sim, e deve, ser, pensar, agir, se relacionar como uma pessoa normal. SEJA NORMAL. É muito bom ser normal, em todos os sentidos. 

    1. Mais que uma seita, é uma segregação de pessoas que se utilizam da doença dependência química como pretexto para seus defeitos e fracassos, se utilizam da doença como pretexto de continuarem errando mesmo sóbrios com uma cartilha de frases clichês, que se você ousar contestar é rebatido com outra frases clichê como “Recaído”….ah e falo isso porque sou portadora da dependência química, não faço uso da mesma há 6 anos e este ambiente me deixou muito pior.Ingressei nisso um 1999, hoje não nego que possuo a doença da dependência, mas sou sincera em dizer, minha vida só evoluiu porque me desvinculei deste lugar, que não passa de uma segregação de pessoas que se sentem inadequadas ( grande maioria) em qualquer ambiente da sociedade que não seja esta seita.Utilizam a palavra “normótico” caso você mencione estar se relacionando socialmente com outras pessoas da sociedade que não tem a doença da dependência química.Hoje curso faculdade de Psicologia, mas se eu tivesse me mantido neste lugar estaria apenas em abstinência, já que cansei de ouvir de muitos membros frases com: “Fazemos parte de um grupo de fracassados/Faculdade de Medicina, Direito e Psicologia são muito difíceis para nós adictos/Ou senão já ouvi:Traí minha esposa, bati no meu filho, mas importante é que não usei (essa é uma das piores).”Se você toma medicação (prescrita) não está limpo (a).Sem contar que dificilmente uma mulher suporta este ambiente, pois é assediada constantemente.Concordo com tudo que li no seu comentário, ainda ouso em dizer que depois de formada um dia pós graduada pretendo fazer uma tese provando cientificamente o quão limitante é esta seita.Inclusive quando resolvi me inserir em outros meuis sociais ouvi a frase: “Você jamais terá assunto algum com estas pessoas, mulheres, homens e casais que não são adictos, só algum assunto superficial como academia, e cabelo, pois você precisa se contentar com o que “restou/sobrou” da sua vida.Creio que quem se contenta com “restos e sobras” é lixo e não aceitei estes rótulos que não passam de pretextos para que o estes sujeitos permaneçam numa zona de conforto no sentido mudanças de hábitos.Se eu tivesse acreditado em tamanhos absurdos teria desistido dos meus estudos na minha primeira nota vermelha.A única coisa que ouço sobre os jargões são sempre os mesmos, exemplo: “Isolamento é o núcleo da doença/Usou perdeu/O segredo está na próxima, etc….Sem contar a hierarquia daqueles que tem muitos anos limpo auto intitulados “dinossauros” se comparando aos que tem pouco tempo abstênios, porém desprovidos de caráter e se escondendo atrás do CID da doença como pretexto para continuarem errando.

    2. Caro Fernando Franco, caso vc receba notificação desta resposta, por favor, gostaria de saber se continua sem ter voltado ao crack. Realmente interesso-me em saber. Sou membro de NA, limpa há 9 meses. Nunca havia conseguido ficar limpa esse tempo antes. E também gostaria de saber como vc lidou com as questões que te levavam ao uso. Imagino que muitas vezes o uso exagerado de substâncias tem a ver com uma inabilidade em se lidar com sentimentos e conflitos internos. Tenho tomado medicação e feito tratamento psicoterápico, mas realmente em NA foi a primeira vez que eu sinto que as pessoas me compreendem. Caso possa me responder, agradeço imensamente.

  5. Continuação das pesquisas sobre A.A.

    Quando postei aqui um capitulo de meu livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”, intitulado “Faturamento e lucro de A.A., fui duramente criticado. Na época o Sr. Arnaldo disse que, depois de uma leitura demorada de meu blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot alegou que quando eu disse que se tratava de um empreendimento nos moldes de uma empresa americana, sedenta de lucros, estaria eu fazendo uma cruzada contra a seita. O sr. História alegou que a quantia a quantia de R$150.000,00 que citei (AA disse que era um aumento de reserva prudente) era uma fortuna, zombando de meus achados. Acontece que ele não levou em consideração que se tratava de apenas um aumento, a uma quantia certamente muito maior não revelada. Criticaram apenas por criticar, pegando fragmentos de textos, sem levar em conta todo o contexto que os circundavam. Não levaram em conta meus achados, conseguidos mediante sérias e exaustivas pesquisas. Enfim, se fizeram de cegos para a questão central do assunto: Que o “irmandade” de A.A. era contraproducente, conforme atestam os achados científicos, e que ela é também extemporânea, ineficaz, preconceituosa, discriminatória que visa tão somente o lucro.

    Depois daquele debate dei continuidade as minhas pesquisas, que a cada dia me surpreendem ainda mais, e enrobustecendo  meus achados científicos e minhas convicções sobre esta organização.

    Descobrimos que a irmandade é processada em vários países, principalmente nos EUA, e que indenizações estão sendo pagas as suas vítimas. Encontramos informações sobre uma destas que alcançou o valor de mais de 7.000.000,00 de dólares, e se refere ao suicídio de um membro que foi levado ao ato extremado, pela irmandade. A.A. irresponsavelmente induz seus membros a não usar drogas receitadas pelos seus psiquiatras. Alegam que quem toma tais remédios não está sóbrio, mesmo sabendo que todos dependentes de álcool que chagam ao fundo do poço é portador de comorbidade psiquiátricas. Isso é também uma tremenda contradição, pois proíbem drogas psiquiatras mas aceitam que se fumem, inclusive nas salas de reuniões, o próprio Billl morreu de enfisema pulmonar em um hospital, em que alternava o balão de oxigênio com uma tragada.

    Descobrimos  também que existem ONG’s destinadas a amparar os ex-membros da seita que foram traumatizados por ela, e sobre isso, aconselho a fazer uma visita em dois sites, através dos dois links adiante: http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ ehttp://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/

    Encontrei em um site do próprio A.A. este texto, que mostra a fortuna e os reais objetivos da irmandade:

    Nan Robertson para o jornal The New York Times Magazine, em 21 de fevereiro de 1988. Esta reportagem está publicada no site “existeumasolução” do A.A. porque noticiam interesses da irmandade, mas nem por isso deixa escapar uma face pouco conhecida da confraria. Nela o jornalista cita outros detalhes, do que ele chama de “o império de publicação do Serviço Mundial de AA. Ele agora traz 8 milhões e 800 mil dólares anuais ou 76 por cento dos rendimentos corporativos anuais de AA. Esta é a causa de algumas trepidações entre aqueles que fizeram o que equivale a um juramento de pobreza. Cada ano, o AA distribui 7 milhões de cópias de mais de 40 panfletos , e quase um milhão e meio de cópias de 6 livros e dois livretos. Sete milhões de cópias do Big Book têm sido vendidos. No último ano somente, cerca de um milhão de Big Books foram comprados, virtualmente todos eles em reuniões de AA, centros de reabilitação alcoólica ou através de ordens pelo correio.
    Pela época de sua morte, cedo em 1971, Bill Wilson estava ganhando cerca de 65000 dólares por ano em royalties do Big Book e três outros livros que ele escreveu para o AA. No ultimo ano, sua viúva, Lois, recebeu 912 mil dólares em royalties. Sob os termos do acordo que Bill fez com o escritório central de AA em 1963, foram alocados para ela 13,5 por cento dos royalties de Wilson, outros 1,5 por cento, foram para sua última amante, que morreu poucos anos depois de Bill. Frisamos que estes números se referem a registros de mais de 40 anos atrás, uma vultuosa quantia. Vejam que só em um ano, a viúva de Bill embolsou US 912,000.00, uma fortuna imensa para a época.

    Observações que faço: 1) Lois repassou a terceiros por meio de herança seus direitos, dando continuidade a festança com o dinheiro de membros (miseráveis na maioria dos que chegam ao fundo do poço) do A,A, 2) Os direitos do livro pertenciam a Works Publishing, cujas ações Bill se apossou por meios de jogadas de bastidores dos membros de A.A. e de fraude cometida contra seu sócio.

  6. O jornal eletrônico menos etílico do Brasil

    Na verdade (olha eu querendo fazer o papel de Deus, um deuszinho talvez…possa), todo candidato a recuperação da enfermidade chamada alcoolismo em a.a., inicialmente precisa romper com o distanciamento provocado pela sua mente alcoólica ao mundo das relações, vive um profundo isolamento em virtude de anos centrado em se mesmo, e no seu maior problema, o indivíduo alcoólico (o próprio), a causa, beber ou não beber, é apenas um sintoma grave. É ai que o grupo necessariamente entra preenchendo toda uma lacuna de anos deixada, seu instinto social precisa se reequilibrar ajudando assim no enfrentamento da necessidade orgânica… é uma luta!

    Poucos são os casos que na sua primeira investida em A.A. consegue ter um franca e plena recuperação, e não por culpa do programa de recuperação, mas por incompetência mesmo, aceitar a solução de A.A. como algo externo, e maior a ele mesmo, é outro desafio de alguns anos!  Além do mais há uma classificação categórica dos indivíduos alcoólicos em A.A: Bebedor Moderado; Bebedor Forte; e por último o Verdadeiro Alcoólico, esse, está condenado a uma revolução Moral, íntima e profunda, para ele essa é uma questão de vida ou morte! Mas o que importa, nada disso deva fazer sentido pra quem não passou pela via crúcis do alcoolismo, a experiência na carne em todos os casos, científicos ou não, religiosos ou transcendentes, com toda certeza faz toda diferença. Além do mais há um universo de equívocos e desinformação tratados aqui e ali, para esse tema. Veja: http://jornalhajafigado.blogspot.com.br/

  7. Resposta ao comentário acima
    Prezado responsável pelo blogue “Companheiros de A a Z”, Como o senhor postou em meu blogue o mesmo comentário aqui postado, repito a resposta que lhe dirigi lá:            Analisando o comentário postado pelo senhor, creio que o distinto está fazendo apologia de uma doutrina sem conhecer fundamentos importantes da temática da dependência de álcool que lhe dá origem. Parece que a única preocupação do bloguista é divulgar as ideias equivocadas que lhe foram incutidas pela irmandade de A.A. e o seu fundador, Bill Wilson. Certamente V.Sa. é movido por boas intenções, ainda que repetindo a mesma falta de senso crítico e a carência de análises mais aprofundadas, idênticas a todos aqueles (passíveis de doutrinação) que se deixam inculcar pelos princípios sectários da irmandade. Digo isso com todo o respeito que o senhor merece, mas (apenas) sendo fiel a realidade.Embora o sr. deixe claro logo de cara ter consciência de sua presunção, firmando que isso poderia qualifica-lo como um “deuzinho”, o mesmo não se dá ao avaliar seu mentor, o co-fundador de A.A. Este disse várias vezes que, não só tinha conhecimento da mente de Deus, mas que O tinha visto, inclusive Sua morada. Bill disse isso inúmeras vezes e os seus biógrafos registram em seu livro biografia Levar adiante, uma delas está na página 131 assim: “Agradeci ao meu Deus, que me proporcionara um vislumbre do Seu Ser absoluto […] eu não precisava me preocupar mais porque havia vislumbrado o grande além”. Em seus delírios disse repetidas vezes da intimidade mantida com Deus, se colocando como um filho predileto dEle ou privilegiado, na verdade um megalomaníaco. Como disse o Jornalista Luiz Edmundo, em apanhado que nos enviou: “Tinha complexos messiânicos, Sentia-se e se declarava um escolhido de Deus para uma missãoespecial – a de salvar todos os alcoólatras do mundo.”  Apesar da doentia obsessão e da ajuda do Dr. Silkworth, em vez de atingir a delirante meta, conseguiu a doutrinação de apenas aproximados 0,3% destes, e tem prestado um desserviço, com resultado contraproducente, como apontou o trabalho do Dr. Dartiu, e também compatíveis com nossos achados.A grande verdade é que os adeptos acreditam piamente em Bill não levando em conta os seus transtornos psiquiátricos. Ele foi diagnosticado como portador de “Alucinações de Grandeza”, e dentre outras coisas, mentia deliberadamente e forjava fatos e fraudava outros para atingir seus objetivos, conforme já expusemos fartamente em nossas publicações e reveladas também em debates pela internet. Essa falta de questionamento dos adeptos faz com que repitam os mesmos recursos equivocados do mentor da irmandade, quase sempre acusando o próprio dependente por não resolver seu problema de dependência etílica. E nisso V.Sa. não é diferente de seus pares, e fica muito claro quando o senhor afirma que são poucos os que conseguem uma “franca e plena recuperação” em A.A., acusando o próprio doente pelo fato, ou como o senhor afirma, por “incompetência do paciente” em aceitar a “solução de A.A.” Além de acusar o dependente por seus males, tenta isentar de responsabilidade sua irmandade. É bom que se diga aqui que os danos causados pelo A.A. não repercute somente nos que não aceitaram a doutrinação proposta por ela, mas para os que aceitaram também e sofreram com as consequência desta adesão, fato é que os juízes de todas as partes do mundo já estão condenando esta entidade a pagar por seus equívocos.Depois, é preciso esclarecer que o que o sr. chama de “solução”, é na verdade um grande problema, pois para aceitar esta dita solução, o candidato tem que aceitar duas premissas de Bill Wilson, que afronta a compreensão do dependente de álcool e o constrange bastante. Estas duas premissas tem o disparate de afirmar que as causas da dependência etílica são “Os defeitos de caráter do dependente e a sua condição de pecador” E para se livrar da dependência ele tem que se penitenciar seguindo a cartilha dos Doze Passos e acreditar no deus criado por Bill. É bom salientar que o 4º Passo é “Fizemos um minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos”. Esta determinação absurda é preconceituosa, discriminatória, humilhante, ofensiva e injusta, que provoca o maior desastre para todos os dependentes do mundo inteiro, a estigmatização. A estigmatização causa um fenômeno psicológico devastador, pois ela faz com que os dependentes tenham vergonha de si e de sua doença. Com isso não aceitam o A.A. ou qualquer outra abordagem para tratamento. Esta sim, meu caro, é a razão da não adesão a tratamento, e não o que o senhor afirma se tratar de incompetência do doente, principalmente em aceitar o moralismo de AA.O senhor ao dizer que “há um universo de equívocos e desinformação tratados aqui e ali, para esse tema”, mostra a condição presunçosa de A.A. que se considera dona do conhecimento e da verdade. Até que existem equívocos e desinformações generalizadas pululando por aí, mas as que o senhor identifica, existem apenas na maneira desvirtuada de vê-las, motivadas pelos mitos criados pelo A.A. Esta falta de conhecimento começa pela tal “classificação categórica dos indivíduos alcoólicos em A.A: Bebedor Moderado; Bebedor Forte; e por último o Verdadeiro Alcoólico”, quando todos deveriam ser tratados simplesmente como “dependentes de álcool” em vários estágios da patologia, pois é este estágio que determina o quanto o dependente bebe. Uma vez que é sabido que todos os dependentes de qualquer droga, como o álcool, começam bebendo quantidades pequenas e vai aumentando essas doses, em uma escala que a ciência chama de “tolerância” chegando ao ponto de uma dose estimular o consumo de outra, fato conhecido como “reinforcers”, e nos estágios finais desta dependência acontece o inverso, o dependente passa a beber muito menos, pois uma só dose o leva a nocaute. Isso acontece porque seu organismo já não apresenta defesa contra os efeitos do álcool e assim seus efeitos são mais devastadores. Depois o senhor concluídizendo que o dependente “está condenado a uma revolução Moral” (sic) – com esse disparate -, mostra ao mundo o contrário: que os equívocos e falta de conhecimento não estão “aqui e ali”, mas aí mesmo, em sua controvertida seita. Esta infeliz concepção de A.A. que V.Sa. deixou que fosse incutida em sua desprotegida mente, e divulga altivamente, mas com consequências danosas graves para todos os dependentes, de todo mundo. Bill foi muito mais inclemente com o dependente do que o senhor. No livro os Doze Passos, chegou a dizer ( no 2º Passo) daquele aquele não acredita no seu deus: “Olhemos primeiro o caso daquele que diz que se recusa a acreditar – o caso do beligerante. Encontra-se num estado de espírito que só se poderia denominar de selvagem.” (Os Doze Passos, página 17) Ali ele xinga o dependente tratando-o por um belicoso capaz de fazer guerra e de alguém não civilizado, um pária da sociedade, só porque não comunga das mesmas crenças do fanático idealizador do A.A. Mas ele não para por aí, em todo este citado livro ele trata os dependentes (os que acreditam ou não em Deus) como seres  sórdidos, com toda sorte de defeitos e máculas, capazes de provocar os maiores males aos outros e a si mesmos. Ele é apenas um doente, mas esta entidade muda completamente o conceito de doença para agravar ainda mais a situação da vítima. Com essa distorção A.A. se torna mais algoz do que a própria doença e então a pseudo “solução” dita pelo senhor, torna-se um instrumento de tortura, nunca de tratamento.Meu caro, o dependente não precisa de todas essas lições vexatórias de cunho moralistas e denegridoras de sua imagem. Na verdade em vez de “solução” esta proposta que A.A. propõe é extremamente humilhante e se torna complicadora. Ele precisa unicamente de uma terapia digna, que respeite sua condição de ser humano que padece de uma terrível doença. Precisa de quem o respeite e ampare, não de quem o degrade.A.A. discrimina, ofende, humilha e culpa o doente por sua patologia, além de atribuir a ele o fracasso por não se recuperar, fato esse repetido aqui pelo senhor. É por infelizes concepções como esta de A.A. que as estatísticas de tratamento e recuperação de dependentes são pífias. A.A. tem muito a ver com os menos de 1% dos dependentes de álcool do mundo inteiro que se encontrarem em tratamento, segundo a OMS.           Tive a curiosidade de visitar o blogue que o senhor veio aqui divulgar e pude constatar ali outras premissas doutrinadoras como as que afirmou logo acima. Lá pude ler sobre o que o senhor chama de “Grande Livro”, que no original é Big Book (em Português Alcoólicos Anônimos ou Livro Azul) e sabe o por que deste nome, meu caro? No livro biografia de Bill está a explicação. Os próprios biógrafos de Bill dizem que o preço para aquela época era salgado (como o é até hoje) devido ao tamanho do livro, para enganar os leitores, pois imprimiram no papel mais espesso que havia na gráfica. Infelizmente o termo é enganar mesmo. Na verdade, essa engabelação é contada no livro biografia de Bill: “é claro que a ideia era convencer o comprador alcoólico de que ele estava recebendo algo que valia o seu dinheiro! A espessura da 1ª edição – embora esta última tenha 14 histórias pessoais a mais, além de outros materiais adicionais.” (Levar Adiante, página 224)Tudo de Bill foi elaborado cuidadosamente para enganar os outros, e sua única meta era ganhar dinheiro. Este citado livro (doutrinário, que não tinha nada a ver com os princípios de A.A. naquela época, que seguiam as sugestões científicas formuladas pelo Dr. Silkworth), foi concebido para render dinheiro ao Bill, mesmo que para isso tenha passado seu sócio para trás e os acionistas membros do A.A. (na editora que publicou o livro, a Works Publishing).  Bill embolsou milhares de dólares com ele e além de deixar uma fortuna de herança para a esposa. Além da fortuna herdada, herdou também os direitos autorais deste livroque rendia a viúva, nos últimos anos de sua vida (há aproximadamente 35 anos atrás), 912.000 dólares anuais. Imagine a fortuna que estes valores representavam. Livro este que no seu blogue o senhor chama de “Um Soco no Estômago” (sic). Seguindo este seu raciocínio ele também poderia ser chamado de “um soco na decência”; “um soco na honestidade”; “um soco na dignidade” ou “um soco no rosto de todos os dependentes” que leva a esmagadora maioria a não se tratar e sucumbir desalentadoramente nas sarjetas. Nocaute.Fica notório que a intenção do senhor com o seu comentário foi divulgar sua irmandade e seu blogue, não lendo as informações que disponibilizamos aqui em nosso espaço. Sugiro que o senhor leia essas informações, e usando de um de um jargão do A.A., que faça isso “abrindo a sua mente”, só que para a verdade, não para a alienação intencionada por A.A.Muito poderíamos dizer aqui da ineficácia de A.A. ou das más intenções de seu fundador, mas deixamos que o senhor mesmo se incuba dessa tarefa pesquisando nossas postagens. Com meu abraço, Luiz Alberto Bahia

  8. pregam que os fequentadores não tomem seus remédios

    Meu marido está frequentando o N A por dois meses, após ter ficado internado durante 12 meses em uma comunidade terapêutica.

    Além de dependente químico (mais de 30 anos) de cocaína, álcool e maconha fuma dois maços de cigarro por dia e está substituindo o vício pelo café que bebe o dia inteiro. É paciente psiquiátrico diagnosticado por Transtorno Bipolar e Psicose.

    Depois que começou a frequentar o grupo está criando problemas em casa se recusando a tomar os remédios prescritos pelo psiquiatra pois lá no NA o aconselham a isso…

    Onde denunciar este grupo de NA? Alguém me ajude…..

    1. Direito a medicação

      Prezada Senhora,

      Muitos adeptos das entidades sectárias que advogam os Doze Passos como (pseudo) método para recuperação de suas dependências, estão se suicidando devido a este problema. Essas entidades extemporâneas, discriminatórias, preconceituosas e estigmatizantes, induzem seus membros a não usarem a medicação essencial a suas sobrevivências, prescrita por seus psiquiatras. Se arvoram como donas da verdade e pregam conceitos moralistas e completamente obsoletos, levando mais problemas ao dependente, como o que vive a sra. e seu marido. Juízes do mundo inteiro estão condenando essas entidades a pagarem pesadas indenizações aos familiares vítimas dessas entidades contraproducentes, que só causam mais problemas aos seus adeptos. Veja no nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com e nos sites 

    2. Resposta

      Sou membro de Narcoticos anonimos e li seu comentario! Na nossa literatura “o mais sera revelado”,do livro azul,na pagina 112, diz que medicaçoes prescristas por medicos são comuns,não somos medicos nem somos Deus…Você está totalmente equivocada sobre o que está dizendo! Lembrando tambem que o maior responsavel pela recuperação pessoal é o proprio membro,se ele não está tomando a medicação é por irresponsabilidade!

      1. Com que autoridade

        Como é que o senhor diz que a dona vê esta equivocada no que fala se ela é que vive o problema com o seu marido? Vc a conhece e sabe de seu problema? Conhece o marido dela e tem certeza de que ele está tomando ou não a medicação? Como disseram aqui, a literatura do AA ou NA não servem como referência, pois não nela que está escrito que lá não se conta tempo? E entretanto vcs andam com as fichinha dependurados nos chaveiros que recebem em solenidade para dizer qto tempo estão limpos. Só incoerência que não serve para reprender ninguém e nem dizer que as pessoas estão mentindo. Quem mente são os membros.

      2. PEDIDO DE SOCORRO DE UMA MÃE DESEPERADA

        Ontem recebi um e-mail de uma mãe que estava apavorada procurando por ajuda. Seu desespero a levou a fazer uma pesquisa pelo Google, me encontrando. Depois de lhe orientar, pedi autorização para publicar a sua mensagem. Retirei alguns detalhes que pudesse identificar essa senhora e seus familiares. Tomei essa iniciativa, pois entendo que ela poderá ser útil a outras mães na mesma situação, ou mesmo para que as pessoas se conscientizem sobre os métodos da organização, que neste caso aí é uma clara violação das leis. Abaixo a mensagem:

        Meu filho está frequentando AA.
        Estou muito apreensiva, pois fui algumas reuniões e estou apavorada!
        Penso da mesma maneira das muitas pessoas que deram seus depoimentos mostrando o lado negativo sobre o AA.
        Não sei o que fazer, pois queria que ele saísse dessa entidade, mas não conheço outro tratamento. E temo em deixa-lo sem suporte.

        Estou procurando psicóloga, mas a maioria não é especialista no assunto.
        Se puder me indicar o que fazer?

        Obs. O que percebi no AA:
        Pessoas arrogantes
        Grosseiras
        Se colocam acima da família do adicto, acho que ate mesmo de Deus!
        Fazem uma lavagem celebral na pessoa…meu filho esta apavorado
        Teme que se faltar um dia vai voltar a usar… (falam isso para ele). Fala o tempo todo que é doente..fui excluída pelo padrinho…que sequer aceita fala comigo, foi de uma indelicadeza tamanha. ..

        Meu filho é de menor!!!
        Hoje me disse que não pode mais me falar o que eles conversam, 
        Não que ir na esquina sem pedir pro padrinho…os terapeutas da clínica que indicaram são adictos e frequentadores do AA.
        Eles se falam o dia todo!
        Meu filho não da um passo sem comunicar…ate pra sair comigo.
        To apavorada!!!
        Moro em […]  se puder me indicar outro lugar para tratamento! Antes que meu filho fique paranóico!

  9. continuação da resposta a sra. “vê”

    … Nos endereços http://www.nadaytona.org/alcoholics-anonymous-adimits-aa-membrs-role-in-suicides/ e no http://www.leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/&nbsp;

    poderá obter informações úteis sobre esta questão. Como prevenir é muito mais importante, mesmo porque neste caso trata-se de preservar a própria vida do paciente, sugiro que a sra procure um advogado (se não puder arcar com os honorários, procure a Defensoria Pública) e entrar com uma ação cautelar que ampare o dependente com um tratamento real e digno.

    Um grande abraço.

  10. eficacia do programa dos alcoolicos anonimos

    De acordo com as informações recentes, a pesquisa realizada pela UNIFESP de responsabilidade do psiquiatra Dartiu Xavier, apresentou um erro basico, tornando o resultado duvidoso.

    Se a premissa de qualquer teoria estiver equivocada o estudo todo perde validade.

    A eficacia do programa dos doze passos foi criticado por estudo da UNIFESP, pelo psiquiatra Dartiu XAvier.

    De acordo com estes estudos os AAs obtiveram o menor indice de resultado entre os tratamentos existentes para o alcoolismo.

     

    REsultados da pesquisa

    Alcoolicos Anonimos – 9%

    Nenhum -10%

    Psicoterapia – 14%a19

    Medicamentos – 16%a21%

    Combinação

    Medicamento psicoterapia – 33%a36% 

    Acontece que cometeram um erro grave de interpretação desconfigurando o estudo.

    O mundo dispõe hoje de diversas abordagens, fruto do empirismo profissional e da experiência dos grupos de auto-ajuda, em prol de atenuar com as conseqüências desastrosas do álcool.

    A parte frágil desta situação é que não existe ainda uma convergência de conhecimento, o assunto não esta suficientemente equacionado, desperdiçando oportunidades e os esforços de quem procura soluções adequadas.

    Na área acadêmica o problema é a incapacidade, por falta de informação dos profissionais, diagnosticarem corretamente, gerando abordagem equivocada e tratamento inadequado. Da relação médico-paciente decorrem direitos e deveres para ambos, mas, tendo em vista a vulnerabilidade (fática e legal) do paciente, sobressaem-se os deveres do médico, que se decompõem em conselhos, cuidados e abstenções.

    Nesta área é de vital importância o diagnostico correto, saber situar o sujeito nas diversas categorias que caracterizam aqueles que têm problema com o álcool. É necessário separar os indivíduos deste grupo corretamente, a fim de conseguir o melhor resultado no tratamento.

    Geralmente na área da saúde o erro médico é consequência da desinformação ou da pouca experiência. A negligência médica pode ocorrer inclusive no tocante a informações prestadas pelos médicos, resultando em negligência médica informacional.

    Quanto aos Alcoólicos Anônimos e os grupos de auto-ajuda, é necessário se atualizarem no avanço conseguido pelo mundo acadêmico, no tratamento do alcoolista com informações e não se limitarem na dependência filosófica de que o poder superior é a solução única para o problema. O programa dos doze passos é perfeito para o genuíno doente alcoólico, porem, não é para todos que tem problema com o álcool.

    Fonte:

    http://aaeficaciaestatistica.blogspot.com.br/

     

  11. eficacia do programa dos alcoólicos anônimos

    De acordo com as informações recentes, a pesquisa realizada pela UNIFESP de responsabilidade do psiquiatra Dartiu Xavier, apresentou um erro basico, tornando o resultado duvidoso.

     

    Se a premissa de qualquer teoria estiver equivocada o estudo todo perde validade.

    A eficacia do programa dos doze passos foi criticado por estudo da UNIFESP, pelo psiquiatra Dartiu XAvier.

    De acordo com estes estudos os AAs obtiveram o menor indice de resultado entre os tratamentos existentes para o alcoolismo.

     

    REsultados da pesquisa

    Alcoolicos Anonimos – 9%

    Nenhum -10%

    Psicoterapia – 14%a19

    Medicamentos – 16%a21%

    Combinação

    Medicamento psicoterapia – 33%a36% 

    Acontece que cometeram um erro grave de interpretação desconfigurando o estudo.

    O mundo dispõe hoje de diversas abordagens, fruto do empirismo profissional e da experiência dos grupos de auto-ajuda, em prol de atenuar com as conseqüências desastrosas do álcool.

    A parte frágil desta situação é que não existe ainda uma convergência de conhecimento, o assunto não esta suficientemente equacionado, desperdiçando oportunidades e os esforços de quem procura soluções adequadas.

    Na área acadêmica o problema é a incapacidade, por falta de informação dos profissionais, diagnosticarem corretamente, gerando abordagem equivocada e tratamento inadequado. Da relação médico-paciente decorrem direitos e deveres para ambos, mas, tendo em vista a vulnerabilidade (fática e legal) do paciente, sobressaem-se os deveres do médico, que se decompõem em conselhos, cuidados e abstenções.

    Nesta área é de vital importância o diagnostico correto, saber situar o sujeito nas diversas categorias que caracterizam aqueles que têm problema com o álcool. É necessário separar os indivíduos deste grupo corretamente, a fim de conseguir o melhor resultado no tratamento.

    Geralmente na área da saúde o erro médico é consequência da desinformação ou da pouca experiência. A negligência médica pode ocorrer inclusive no tocante a informações prestadas pelos médicos, resultando em negligência médica informacional.

    Quanto aos Alcoólicos Anônimos e os grupos de auto-ajuda, é necessário se atualizarem no avanço conseguido pelo mundo acadêmico, no tratamento do alcoolista com informações e não se limitarem na dependência filosófica de que o poder superior é a solução única para o problema. O programa dos doze passos é perfeito para o genuíno doente alcoólico, porem, não é para todos que tem problema com o álcool.

    Fonte:

    http://aaeficaciaestatistica.blogspot.com.br/

     

  12. Resposta ao raulwolfang

    Este texto já foi postado aqui (quando o blogue do Nassif estava com outro formato) em uma resposta que me foi dada, pelo fundador da fonte indicada no final por um link que indica tratar-se de que está a serviço do A.A. Agora ele aparece aqui novamente em que o autor se esconde neste pseudônio de raulwolfang.

    O leitor atento observará pela suas caracteísticas de que se trata de um factóite plantado com o único objetivo de confundir a opinião pública, longe de ser uma fonte confiável de informações. Logo de cara ele dissimula sua intenção fazendo uma afirmação vazia afirmando que “de acordo com informações recentes”. A boa prática literária recomenda se dizer qual é a fonte e/ou baseado em que e quem quando se faz uma afirmação importante. Neste caso esta expressão que está dando o suporte para toda argumentação indicando a confiabilidade do texto. Se for feita uma pesquisa meticulosa na internet, poderá se chegar a conclusão de que alguém em determinado momento fez alegações neste sentido. O fez sem no entando apresentar provas ou evidências da veracidade dos fatos, e talvez a afirmação foi plantada com o único objetivo de corroborar outros futuros factóides, como este qque agora deparamos aqui. Muito sintomático!

    Temos conhecimento de que a unica tentativa de desconstrução dos achados científicos do Dr. Dartiu, partiu de um desafeto seu, dentro da própria instituição. Diga-se de passagem que a tal crítica estava completamente destituída de embasamento adequaado e que motivou o Dr. Dartiu a dar explicações altamente convicentes, inclusive dando ciência de que a seriedade e a consistência de seu trabalho motivou a publicação de seu trabalho em revistas científicas, inclusive de gabarito internacional. E a tal tentativa de seu desafeto em denegrir a imagem do colega, se deu na ocasião que a Folha de São Paulo publicou a matéria (que o Luis Nassif reportou aqui em seu blogue) que originou-se do livro de minha autoria “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e alcoólicos Anônimos)”, e não, como se afirma, que se trata de “informações recentes”.

    Se eu estiver cometendo alguma falha por desconhecer estas “informações recentes”, ela se dá unicamente devido a forma inadequada com que o autor abordou a questão, não tendo o cuidado de se tomar as precauções recomendadas na elaboração de um texto, e agrava-se o ato falho por se tratar de materia de tão alto significado para o conhecimento e saúde da população. Se o autor tiver como se redimir de falha tão clamorosa, que venha dar as devidas explicações.

    Não acreditamos que aquele autor tenha como se redimir, pois pois sua imprudência não se limitou a tal ilação genérica, pois a seguir procurou desacreditar toda a classe médica, dizendo da incompetência e incapacidade dos profissionais fazerem um diagnóstico correto. Até acreditamos que uma pequena parte deles pode não deter os conhecimentos desejáveis, mas a generalização é completamente descabida e leviana.

    Continua em nosso próximo comentário…

     

  13. Continuação de nossa resposta

    Continuação de nossa resposta ao “raulwolfang”…

    Fazer afirmações genéricas que induzem culpar toda a classe médica com o único fito de dar credibilidade ao A.A. pode resultar em efeitos inversos. O que fica patente neste caso é a pretensão com essas afirmações infundadas de dizer que existe uma iatrogenia disseminada por toda classe médica referente a essa patologia. Até entendemos que a medicina ainda não tem todas as respostas para tão intrigante questão, mas desconhecer que existe um vasto número de especialistas altamente qualificados para lidar com a questão das dependência alcoólica, é desolador. Tentar desacriditar a ciência, e mais diretamente a medicina e seus profissionais, é uma prática antiga no A.A., um legado de seu fundador Bill Wilson. Nota-se desde o início dos debates oriundos da reportagem da Folha, uma sistemática acusação dos adeptos da irmandade de A.A. aos profissionais da saúde e a ciência, se considerando os donos da verdade no assunto. Sempre que acontece um fato importante que desencadeia debate em torno deste tema, os adeptos da seita empunham suas metralhadoras giratórias e saem atirando desenfreadamente a esmo.

    No prefácio do nosso mencionado livro, o Dr. Kalina, uma das maiores autoridades mundiais no tema, se queixou: “Al respecto quiero dejar constancia de mi total coincidencia respecto a la posición ideológica que expone acerca de lo que significa ‘Alcohólicos Anónimos’, pues aunque nos acusen de ”medicalizar’ el alcoholismo., considero imprescindible para la sociedad en general, desligar a esta enfermedad de cualquier contenido moralista y/o religioso”.

     Este legado do Bill de encorajar ataques à ciência e aos médicos mais diretamente, talvez tenha seu ponto culminate com um artigo que ele escreveu para a revista “Grapevine” do A.A., em setembro de 1944, publicado no livro “A linguagem do coração” páginas 114-116, que em determinado ponto, ao pretender desqualificar a ciência e enaltecer o A.A. (como agora o faz este comentario do raulwolfnag) Bill Disse “De fato é evidente que o mundo científico vai tendo cada vez mais apreço por nossos métodos; mais do que nós temos pelos deles. Neste sentido estão começando a nos dar lições de humildade.” Uma presunção descomunal querer se colocar acima da ciência e como donos da verdade.

    1. A própria literatura de

      A própria literatura de Alcoólicos Anônimos recomenda o acompanhamento de profissionais especializados, e nada é

      dito quanto o uso de medicações. Essa atitude pode vir de um grupo isolado ou de alguns companheiros, que não conhecem a literatura oficial de A.A ou NA. Conheço muitos companheiros , e não são poucos, que se tratam com especialistas e continuam tomando os remédios psiquiátricos.

      Quanto a pesquisa é interessante saber como o médico e de onde ele tirou tais números, sendo que o próprio AA e outras entidades não realizam esse tipo de pesquisa justamente por respeitar o anonimato, ou seja os daos não pode ser reais.

      Na realidade o que vejo é a necessidade de levar mais a sério o alcoolismo e as drogas a ficar cada um puxando a sardinha para o seu lado enquanto as pessoas continuam morrrendo e matando as outras.

      Agradeço o espaço para a resposta.

      1. Resposta ao senhor Wilson Martins

        Recorrer a literatura ou qualquer afirmação de A.A. como fonte assertiva não é um expediente recomendável. Afinal elas são incoerentes, contraditórias e repleta de equívocos. Para ficar em um único exemplo, cito o caso das fichas de A.A., um dos ícones dea irmandade: ao mesmo tempo em que afirmam que em A.A. não se conta tempo, vendem as fichas para que o adepto conte seu tempo de abstinência. E quanto ao caso em questão, da medicação prescrita pelos médicos aos membros, segue esse mesmo raciocínio, basta saber que Bill sempre foi contra a ciência, e como já citamos acima, em certa ocasião ele se gabou dizendo que os adeptos não deveriam ter muito apreço pela ciencia, pois esta dava aos AAs uma lição de humildade ao reconhecer que a irmandade seria mais eficiente do que ela. E a recomendação de não se medicar não é  caso isolado ou dedução de alguns apenas, pois saiba que juízes de várias partes do mundo estão sentenciando a seita a pagar pesadíssimas indenizações por este crime.

        Quanto a pesquisa da UNIFESP, chefiada pelo Dr. Dartiu, aconselharia Vsa. a ler o texto objeto da reportagem acima, se já o fez, refaça com mais acuidade. Feito isso verá que ele tirou os números de sua própria calculadora, e não contou com o A.A. para isso. Seu trabalho se resume as pesquisas que ele fez “de dependentes de álcool que ele encaminhou” para o A.A.

        Certamente a questão da dependência de álcool deve ser levada mais a sério. Os achismos deveriam ceder lugar aos parâmetros científicos. É prudente que se pare de “puxar a sardinha para o seu lado”, e tantos outros cardumes. Os rompantes presunçosos deveria ceder lugar à humildade e ao bom senso. Infelizmente o senhor seguiu a cartilha que norteia a esmagadora maioria de seus pares: a) se pronunciar sem entender e/ou se inteirar convenientemente sobre o objeto comentado; b) achar que a literatura e ensinamentos (discriminatórios, preconceituosos, estigmatizantes, moralistas e contraproducetes) de A.A é o supra-sumo do conhecimento sobre dependência de álcool. c) Atacar de forma leviana e crítica pesquisadores sérios que estão dando sua valiosíssima contribuição à humanidade com seus achados científicos. Achados estes que certamente facilitarão desenvolver alternativas mais eficazes no controle da dependência de álcool e outros. Analise bem e veja bem a quem deveria ser creditado a altíssima mortandade de drogaditos.

        Falta-lhes “serenidade” para aceitar aquilo que é verdade, “coragem” para modificar os conceitos sectários, e “sabedoria” para se render a evolução do conhecimento. Parece que só orar a prece favorita não resolve.

         

         

      2. Resposta ao senhor Wilson Martins

        Recorrer a literatura ou qualquer afirmação de A.A. como fonte assertiva não é um expediente recomendável. Afinal elas são incoerentes, contraditórias e repleta de equívocos. Para ficar em um único exemplo, cito o caso das fichas de A.A., um dos ícones dea irmandade: ao mesmo tempo em que afirmam que em A.A. não se conta tempo, vendem as fichas para que o adepto conte seu tempo de abstinência. E quanto ao caso em questão, da medicação prescrita pelos médicos aos membros, segue esse mesmo raciocínio, basta saber que Bill sempre foi contra a ciência, e como já citamos acima, em certa ocasião ele se gabou dizendo que os adeptos não deveriam ter muito apreço pela ciencia, pois esta dava aos AAs uma lição de humildade ao reconhecer que a irmandade seria mais eficiente do que ela. E a recomendação de não se medicar não é  caso isolado ou dedução de alguns apenas, pois saiba que juízes de várias partes do mundo estão sentenciando a seita a pagar pesadíssimas indenizações por este crime.

        Quanto a pesquisa da UNIFESP, chefiada pelo Dr. Dartiu, aconselharia Vsa. a ler o texto objeto da reportagem acima, se já o fez, refaça com mais acuidade. Feito isso verá que ele tirou os números de sua própria calculadora, e não contou com o A.A. para isso. Seu trabalho se resume as pesquisas que ele fez “de dependentes de álcool que ele encaminhou” para o A.A.

        Certamente a questão da dependência de álcool deve ser levada mais a sério. Os achismos deveriam ceder lugar aos parâmetros científicos. É prudente que se pare de “puxar a sardinha para o seu lado”, e tantos outros cardumes. Os rompantes presunçosos deveria ceder lugar à humildade e ao bom senso. Infelizmente o senhor seguiu a cartilha que norteia a esmagadora maioria de seus pares: a) se pronunciar sem entender e/ou se inteirar convenientemente sobre o objeto comentado; b) achar que a literatura e ensinamentos (discriminatórios, preconceituosos, estigmatizantes, moralistas e contraproducetes) de A.A é o supra-sumo do conhecimento sobre dependência de álcool. c) Atacar de forma leviana e crítica pesquisadores sérios que estão dando sua valiosíssima contribuição à humanidade com seus achados científicos. Achados estes que certamente facilitarão desenvolver alternativas mais eficazes no controle da dependência de álcool e outros. Analise bem e veja bem a quem deveria ser creditado a altíssima mortandade de drogaditos.

        Falta-lhes “serenidade” para aceitar aquilo que é verdade, “coragem” para modificar os conceitos sectários, e “sabedoria” para se render a evolução do conhecimento. Parece que só orar a prece favorita não resolve.

         

         

  14. Texto

    Peço que me perdoe, mais quem quer beber fala mal de A.A. quem quer parar fica por la. A.A. não proibe ninguém de nada, muito menos de frequentar sua religião seja ela qual for, acho que este texto é apenas para promover algum tipo de literarura e tentar ganhar dinheiro, “sem credibilidade alguma”.Me evergonhei de ter lido !!!!!!!

    1. Senhor MMarco Valverde,

      Sim, de minha parte está perdoado, pois penso que todos os que se encontram nesta situação (intelectual e emocional) devem merecer compreensão e compaixão. Ainda que faça parte de uma minoria que se recusa a aperfeiçoar-se buscando conhecimento, e em lugar disso, preferem ser levianos em suas acusações. Devo esclarecer a V.sa. que lê com descuidado ou desprovido de melhor raciocínio, que ninguém aqui falou que A.A. “proíbe”, mas “sugere” com a veemência de quem quer incutir uma doutrina. Como já dissemos acima, sobre um artigo da revista “Vivência” (edição 112 página 54) do A.A.  em que um membro relata que a irmandade apenas sugere como se sugere a alguém que puxe a cordinha ao saltar de para-quedas. Sem credibilidade alguma é quem afirma (de forma leviana) uma coisa sem mostrar as provas ou evidências. Sem seriedade e insensato.

    2. E. T. a resposta de MMarco

      Quanto a sua professia de “quem quer beber fala mal de A.A.” não me cabe: Primeiro porque não falo mal de A.A., apenas apresento meus achados científicos, totalmente embasados, por sinal, e depois porque conto com 19 anos e 4 meses de abstinência sem ser adepto deste sistema de crenças, e com a vantagem de não ter trocado uma droga por outra. Totalmente abstêmio. 

  15. eficacia do programa dos alcoólicos anônimos

    O sr. bahia continua viajando na maionese.

    Porque sera que o sr. bahia continua viajando na maionese, depois da refutação impecavel que fiz descredibilizando os estudos da UNIFESP e as conclusões do psiquiatra Dartiu Xavier?

    Os estudos realizados pela UNIFESP, foram simplesmente mal interpretados pelos pesquisadores. Eles atiraram no que não viram e acertaram no que viram.

    Sr. bahia leia com atenção o blog que trata com seriedade este assunto e pare de continuar seivando sua lagoa de pesque-pague afim de continuar pescando seus lambarizinhos. Ja não ganhou os piculés suficientes?

    Leia o blog com atenção e vc vai perceber que os estudos e a estatistica do Dartiu não foi desprezada e sim interpretada de forma correta.

    O link anterior do blog foi alterado estou colocando o novo de uma olhada com seriedade e vera que estamos de acordo com os estudos da UNIFESP.

    http://www.alcoolicosanonimosestatistica.blogspot.com.br/

    1. Resposta ao comentário acima

      Meu caro multiface,

      Desculpe-me chama-lo assim, mas a cada momento V.Sa. se apresenta com um codinome diferente, e na verdade não sei quem é o sr. realmente.

      Aliás, é muito comum a seus pares se apresentarem anonimamente para ficar bem a vontade para proferirem o que lhes vem a cabeça e ficar imune as responsabilidades inerentes. De antemão digo que mesmo que se identificasse, suas palavras não me mereceriam crédito, devido ao modo dúbio com que se pronuncia. Sem contar a forma leviana com que me trata, desrespeitosa, senão criminosa, pois é caluniosa e difamante. Apenas respondo ao sr. para melhor entendimento que os visitantes deste blogue possam fazer face aos fatos e não caiam na falácia de quem se empenha na distorção deles. Cria factóides para enganar a opinião pública e à reboque divulgar sua seita. E como recorro muito a miúde das próprias incoerências e contradições dos adeptos do sistema de crença a que pertence (no caso do cofundador de A.A., Bill Wilson foram muitas vezes desonestas e fraudulentas – que espero não seja o caso do sr.), digo que na ocasião em que o sr. tentou contestar o Dr. Dartiu, foi apenas ambíguo. De forma alguma V.Sa. foi essa exuberância impecável que diz de si próprio, e o que deixa mais evidente é a sua presunção, e de quebra o seu delirante o narcisismo. 

      Pelo visto, os “estudos recentes” (para não dar ao leitor o trabalho de voltar ao texto acima, o retranscrevo logo após este parágrafo, em negrito) que agora o sr. vem deletrear, ainda que sem assumir o ônus da responsabilidade, é a dita “refutação impecável” que V.Sa. diz  fez.

      “O leitor atento observará pela suas caracteísticas de que se trata de um factoite plantado com o único objetivo de confundir a opinião pública, longe de ser uma fonte confiável de informações. Logo de cara ele dissimula sua intenção fazendo uma afirmação vazia afirmando que “de acordo com informações recentes”. A boa prática literária recomenda se dizer qual é a fonte e/ou baseado em que e quem quando se faz uma afirmação importante. Neste caso esta expressão que está dando o suporte para toda argumentação indicando a confiabilidade do texto. Se for feita uma pesquisa meticulosa na internet, poderá se chegar a conclusão de que alguém em determinado momento fez alegações neste sentido. O fez sem no entando apresentar provas ou evidências da veracidade dos fatos, e talvez a afirmação foi plantada com o único objetivo de corroborar outros futuros factóides, como este qque agora deparamos aqui. Muito sintomático!”

      O trabalho do Dr. Dartiu, que está em plena consonância com nossos achados científicos, e se firmou como uma referência, é uma evidência gritante de que a pseudo terapia de A.A. é preconceituosa, discriminatória, moralista, religiosa, extemporânea, estigmatizante e, acima de tudo, contraproducente.

      Em defesa das acusações caluniosas e levianas que meu interesse seja pecuniário(sarcasticamente chamadas de “lambarizinhos e piculés”) que me fez este sr., reafirmo aqui as minhas razões motivadoras:

       Depois que consegui me ver livre da escravizante dependência de álcool, passei a me dedicar a causa da prevenção, orientação e aconselhamento em drogadição, especialmente em dependência de álcool. Na época em que comecei este trabalho, há quase 20 anos atrás, as informações para o público e todos os recursos de amparo ao dependente eram muito precárias. Até 2008 eu encaminhava dependentes para os programas dos 12 Passos, principalmente para o A.A. (Até me distinguiram com o título de “amigo de A.A., tambémpor causa de outras ajudas que prestava para a irmandade) mas os resultados eram pífios. Então dando a continuídade as pesquisas que eu levava a efeito do “por que” dos resultados eram tão decepcionantes, acabei puxando a ponta da meada que trouxe nova lume a questão. Achados estes que estão sendo recebidos com o maior interesse dos especialitas e pesquisadores deste intrigante campo do conhecimento humano. Meus achados foram publicados no livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos anônimos)”

      Além deste livro publiquei quatro outros tratando de assuntos correlatos, apresentei trabalho em Congresso Científico da ABEAD, elaborei projeto (inédito) de prevenção ao uso de drogas para alunos e crianças do Maternal à 4ª série, escrevi inúmeros artigos para jornais e revista. Tudo isso com recursos financeiros do meu próprio bolso (o que me deixou muito fragilizado financeiramente), com excessão dos dois últimos, que contou com o apio financeiro de empresários. Estes foram capiteaneados por um deles que se beneficiou (conseguimos tirar seu filho menor, hoje pai de família e gestor de um dos negócios do pai  das garras das drogas) e valorizou meus modestos conhecimentos do tema em questão. Sempre gastei muito do meu bolso nesta causa e os “parcos” retornos que as publicações geram (menores que “lambarizinhos” e “piculés”) são revertidas para a causa que é uma gota no oceano. Muito diferente do ídolo dele, Bill que ficou rico com a criação do A.A. Minha contribuíção é pequena em termos quantitativo mas de uma imensurável satisfação, por resgatar jovens de um “projeto de autodestruição” para um “projeto de vida”. Além dos jovens e seus familiares que receberam nosso apoio para se livrarem das drogas, outras pessoas, algumas ilustres, que nem conhecíamos, publicaram em jornais sobre meu trabalho. Até o Dr. Eduardo kalina, um dos maiores especialistas do mundo, corrobou nossos achados. Nosso livro “Drogas: evite ou saia, não morra” foi objeto de prova de vestibular da UFU. 

      Há muito mais pessoas de ilibado caráter a nos apoiar do que poucos de credibilidade duvidosa a tentar nos atacar de forma leviana. Motivado por esta ação predatória passaremos em breve a publicar testemunhos de outras pessoas que dão conta de nossos reais motivos nesta árdua tarefa.

       

  16. AA

    Eu tinha uma concepção muito elevada de de AA, no entanto depois de ler vários comentários aqui confesso que mudei de opinião, não sabia desse forte componente religioso. Mais parece um grupo fundamentalista xiitas jogando aviões contra prédios. O sr. raulwolfang deveria fazer como seus desafetos e apresentar sua teoria em um congresso da especialidade. Seria uma oportunidade para ser avaliado pelos seus pares e neste caso deixar de ser pedra para ser telhado, só arrotar grosso e criticar não adianta muita coisa. Eu tenho minhas dúvidas quanto algumas de suas afirmações, mesmo sendo leigo não concordo com ele no que diz respeito a vários tipos de alcolatras. A doença é uma só para todos e o que existe de fato são vários estágios da doença, já que ao longo da doença as doses vão sendo aumentadas, é notório que se aumentar a dose aumentam-se os problemas e complicações. Depois suas convicções estão fundamentadas na suposição que toda a classe médica é incompetente no diagnosticar a doença, e aí sou obrigado a concordar com o sr. Bahia quanto a leviandade da acusar sem provas ou apresentar as evidências. Incoerente e duvidoso são suas alegações, uma vez que se diz estastístico mas não apresenta nenhum número ou comprovação dos diagnósticos e dos médicos. Arrotar grosso ou intimidação apenas não convence ninguém.

    1. Caro Juraci, vc não prestou

      Caro Juraci, vc não prestou atenção na minha atitude em relação ao sr. bahia. Eu não arroto grosso nem somente critico. Quem faz isto é ele. Vc inverteu o onus da prova. Quem tem que provar que o programa dos doze passos de AA é ineficiente é ele. 

      Eu refutei o estudo realizado pela UNIFESP, e a estatistica do Dartiu.

      Mas… Veja bem, estes estudos não foram simplesmente descartados como inuteis, apenasmente afirmei que eles foram mal interpretados. Qto a area médica é fato que não contam com uma convergencia de informações a respeito do problema com o alcoolismo, não vai ai nenhuma desfaçatez de minha parte, apenas afirmo baseado em minha experiencia de 25 anos dentro do AA, que tanto o AA qto a classe médica necessitam de maior convergencia de informações em prol daqueles que sofrem com o problemas com o alcool. 

      Qto a sua opinião a respeito das caracteristicas das pessoas que tem problema com o alccol, posso lhe afirmar que sua inexperiencia com o assunto o faz cogitar erroneamente a respeito dos diversos tipos de alcoolistas. A doença não é uma só para todos, o que acontece é que a ação da doença é gradativa, vitimando todos que estão dentro do grupo de risco, tanto o bebedor problema qto o genuino alcoolatra.

      Abraços.

       

  17. sr. raulwolfang

    sr. raulwolfang,

    Prestei sim muita atenção em suas atitudes e em seus textos. Não tenho muita dificuldade em perceber intenções e interpretar o que leio, o suficiente para não me deixar ficar confuso e conturbado quando eles assim se apresentam. Está bem claro que os pesquisadores apresentaram um trabalho apontando a ineficácia do programa dos 12 Passos e o sr. se empenha em desqualifica-los. Então, eles estão mostrando as evidências do objeto de seus estudos – as provas – e se o sr. quer refuta-los como informa, o ônus é inteiramente seu. O senhor é o contestador e até apresenta suas ideias (confusas e imprecisas) mas sem convencer de forma alguma. Afinal, alegar que estudos recentes apontam isso ou aquilo quando na verdade é uma autoreferência, desqualifica por completo  a pretenção. E pelo visto a mal interpretação de tais estudos dos pesquisadores fica a seu cargo. Depois de procurar informações consultando os maiores especialistas no assunto e dos orgãos de controle, Concluí que o sr. não põe em dúvidas somente o trabalho deles mas também da própria OMS. Contraria os conceitos e estastisticas da UNIFESP, CEBRID, SENAD e OMS. Eu não cogitei erroneamente por ser inexperiente, pois não é necessário ser experiente em nada para adquirir conhecimento sobre quaisquer assuntos. É o sr. que está querendo contradizer o conhecimento de especialistas e instituiçãoes renomadas, sem no entanto apresentar nada plausível, apenas coloca em suspeição o conhecimento de muita gente competente e também cria até neologismo que não encontrei em nenhum lugar, como genuíno alcoólatra. A sua instituição é sectária e completamente ultrapassada  e o sr. se baseia nestes pressupostos. Pretender que a solução do doente é entreguar nas mãos de Deus sua vida e que Ele remova seus defeitos de cárater, como a causa da doença e ainda que façam um  destemido inventário moral como parte da solução, é coisa medieval. Achar que o xamanismo deve prevalecer acima da ciência é completamente insano, quer que todos se dobrem a ele é um delirio descomunal. Finalmente, fica notório que subestima a inteligencia e a capacidade dos outros tentando se colocar acima delas.

    1. juraci carvalho
       Finalmente,

      juraci carvalho

       Finalmente, fica notório que subestima a inteligencia e a capacidade dos outros tentando se colocar acima delas.

       

      Sr… Não substimo a inteligencia “dos outros”. Substimo a tua. 

      Não sei porque o sr me lembra muito o sr. bahia… Ambos falam pelo cotovelo. E geralmente o peixe morre pela boca.

      No mais não tenho intenção de ficar batendo boca num assunto de tamanha gravidade, como do alcoolismo, que vitima milhões de pessoas e as familias. Só tenho a dizer que o monte de desfaçatez que o sr. coloca neste blog, ja foi suficientemente desmoralizado, o assunto deve seguir adiante sob responsabilidade daqueles que efetivamente o levam a sério, ou seja os homens de ciencia e os comprometidos com os grupos de auto-ajuda. O sr ja afirmou por diversas vezes que não se qualifica com experiencia neste assunto, desta forma o desqualifico para debater comigo.

      Abraços.

  18. Quem é o desqualificado?

    – apenasmente

    – continua viajando na maionese, depois da refutação impecavel que fiz descredibilizando os estudos da UNIFESP

    – pesquisadores atiraram no que não viram e acertaram no que viram. 

    – pescando seus lambarizinhos. Ja não ganhou os piculés suficientes?

    – genuino alcoolatra

    – falam pelo cotovelo

    Seu rompante e suas credenciais o desqualifica, tenha autocritica e deixe o assunto para quem realmente entende.

  19. ESTA FICOU SEM RESPOSTA

    Meu caro multiface,

    Desculpe-me chama-lo assim, mas a cada momento V.Sa. se apresenta com um codinome diferente, e na verdade não sei quem é o sr. realmente.

    Aliás, é muito comum a seus pares se apresentarem anonimamente para ficar bem a vontade para proferirem o que lhes vem a cabeça e ficar imune as responsabilidades inerentes. De antemão digo que mesmo que se identificasse, suas palavras não me mereceriam crédito, devido ao modo dúbio com que se pronuncia. Sem contar a forma leviana com que me trata, desrespeitosa, senão criminosa, pois é caluniosa e difamante. Apenas respondo ao sr. para melhor entendimento que os visitantes deste blogue possam fazer face aos fatos e não caiam na falácia de quem se empenha na distorção deles. Cria factóides para enganar a opinião pública e à reboque divulgar sua seita. E como recorro muito a miúde das próprias incoerências e contradições dos adeptos do sistema de crença a que pertence (no caso do cofundador de A.A., Bill Wilson foram muitas vezes desonestas e fraudulentas – que espero não seja o caso do sr.), digo que na ocasião em que o sr. tentou contestar o Dr. Dartiu, foi apenas ambíguo. De forma alguma V.Sa. foi essa exuberância impecável que diz de si próprio, e o que deixa mais evidente é a sua presunção, e de quebra o seu delirante o narcisismo. 

    Pelo visto, os “estudos recentes” (para não dar ao leitor o trabalho de voltar ao texto acima, o retranscrevo logo após este parágrafo, em negrito) que agora o sr. vem deletrear, ainda que sem assumir o ônus da responsabilidade, é a dita “refutação impecável” que V.Sa. diz  fez.

    “O leitor atento observará pela suas caracteísticas de que se trata de um factoite plantado com o único objetivo de confundir a opinião pública, longe de ser uma fonte confiável de informações. Logo de cara ele dissimula sua intenção fazendo uma afirmação vazia afirmando que “de acordo com informações recentes”. A boa prática literária recomenda se dizer qual é a fonte e/ou baseado em que e quem quando se faz uma afirmação importante. Neste caso esta expressão que está dando o suporte para toda argumentação indicando a confiabilidade do texto. Se for feita uma pesquisa meticulosa na internet, poderá se chegar a conclusão de que alguém em determinado momento fez alegações neste sentido. O fez sem no entando apresentar provas ou evidências da veracidade dos fatos, e talvez a afirmação foi plantada com o único objetivo de corroborar outros futuros factóides, como este qque agora deparamos aqui. Muito sintomático!”

    O trabalho do Dr. Dartiu, que está em plena consonância com nossos achados científicos, e se firmou como uma referência, é uma evidência gritante de que a pseudo terapia de A.A. é preconceituosa, discriminatória, moralista, religiosa, extemporânea, estigmatizante e, acima de tudo, contraproducente.

    Em defesa das acusações caluniosas e levianas que meu interesse seja pecuniário(sarcasticamente chamadas de “lambarizinhos e piculés”) que me fez este sr., reafirmo aqui as minhas razões motivadoras:

     Depois que consegui me ver livre da escravizante dependência de álcool, passei a me dedicar a causa da prevenção, orientação e aconselhamento em drogadição, especialmente em dependência de álcool. Na época em que comecei este trabalho, há quase 20 anos atrás, as informações para o público e todos os recursos de amparo ao dependente eram muito precárias. Até 2008 eu encaminhava dependentes para os programas dos 12 Passos, principalmente para o A.A. (Até me distinguiram com o título de “amigo de A.A., tambémpor causa de outras ajudas que prestava para a irmandade) mas os resultados eram pífios. Então dando a continuídade as pesquisas que eu levava a efeito do “por que” dos resultados eram tão decepcionantes, acabei puxando a ponta da meada que trouxe nova lume a questão. Achados estes que estão sendo recebidos com o maior interesse dos especialitas e pesquisadores deste intrigante campo do conhecimento humano. Meus achados foram publicados no livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos anônimos)”

    Além deste livro publiquei quatro outros tratando de assuntos correlatos, apresentei trabalho em Congresso Científico da ABEAD, elaborei projeto (inédito) de prevenção ao uso de drogas para alunos e crianças do Maternal à 4ª série, escrevi inúmeros artigos para jornais e revista. Tudo isso com recursos financeiros do meu próprio bolso (o que me deixou muito fragilizado financeiramente), com excessão dos dois últimos, que contou com o apio financeiro de empresários. Estes foram capiteaneados por um deles que se beneficiou (conseguimos tirar seu filho menor, hoje pai de família e gestor de um dos negócios do pai  das garras das drogas) e valorizou meus modestos conhecimentos do tema em questão. Sempre gastei muito do meu bolso nesta causa e os “parcos” retornos que as publicações geram (menores que “lambarizinhos” e “piculés”) são revertidas para a causa que é uma gota no oceano. Muito diferente do ídolo dele, Bill que ficou rico com a criação do A.A. Minha contribuíção é pequena em termos quantitativo mas de uma imensurável satisfação, por resgatar jovens de um “projeto de autodestruição” para um “projeto de vida”. Além dos jovens e seus familiares que receberam nosso apoio para se livrarem das drogas, outras pessoas, algumas ilustres, que nem conhecíamos, publicaram em jornais sobre meu trabalho. Até o Dr. Eduardo kalina, um dos maiores especialistas do mundo, corrobou nossos achados. Nosso livro “Drogas: evite ou saia, não morra” foi objeto de prova de vestibular da UFU. 

    Há muito mais pessoas de ilibado caráter a nos apoiar do que poucos de credibilidade duvidosa a tentar nos atacar de forma leviana. Motivado por esta ação predatória passaremos em breve a publicar (www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com) testemunhos de outras pessoas que dão conta de nossos reais motivos nesta árdua tarefa. 

     

    1. Sr…A partir do momento que

      Sr…A partir do momento que vc se acha no direito de difamar e caluniar os fundadores de Alcoolicos Anonimos, que por motivos óbvios não lhes podem responder, o sr encontrara em mim um defensor obstinado.

      O sr diz que foi considerado “amigo” de AA. Que coisa não?

      Como inimigo posso afirmar que é bem pifio adversario, porque o sr fala pelos cotovelos e não diz coisa com coisa. Alem de difamar e caluniar com quem não pode responder.

      Me parece que quem procura louvores publicos e lauréis de reconheciemnto é o sr e não eu, que ja repeti que não vou ficar batento boca em um assunto de tamanha gravidade.

      O sr conseguiu auxiliar pessoas que tinham problema com o alcool? Que Deus lhe pague.

      Agora… Ficar tentando desprestigiar e destruir com os esforços, mesmo que imperfeitos, de homens e mulheres que sacrificam com a comodidade particular no intuito de manter as portas dos grupos de AA abertos, aguardando quem sofre com o problema do alccol, não é atitude que possa ser reconhecida como honesta.

      Os estudos da UNIFESP e do Dr Dartiu, foram simplesmente mal interpretados. Os numeros são corretos mas o significado destes numeros foram mal compreendidos.

      Veja o blog com atenção, faça um esforço para compreender o conteudo do mesmo, porque parece que o sr tem dificuldade de interpretação.

      http://www.alcoolicosanonimosestatistica.blogspot.com.br/

      Esta claro que os estudos da UNIFESP  e nem a experiencia do Dr. Dartiu foram desprezados. 

      Devemos compartilhar informações e experiencias e não tentar destruir com quem apenas dedica seu tempo em euxiliar o proximo. 

      Tudo de bom para o sr. Quem sabe o sr mude de opinião e possamos trabalhar juntos em prol das milhões de criaturas que tem problema com o alcool.

       

      1. Sr. Multiface

         

        Atual raulwolfang, não me acho no direito de difamar ninguém em absoluto e o sr. só pensa dessa forma porque não está familiarizado com a sistemática de trabalhos científicos. Tudo o que eu digo de A.A. e seus fundadores são evidências perfeitamente constatáveis, pois cito e dou referência de cada frase dita. Bem diferente do sr. que disse acima: “de acordo com informações recentes…”, querendo insinuar que essas informações se tratava de um estudo sério, quando na verdade estava se referindo a um texto apócrifo, de sua autoria, que se empenhou em criar um factoide para desacreditar um trabalho sério de reconhecido e renomado pesquisador. Fui distinguido sim, com o título de amigo de A.A., conforme o sr. poderá constatar à página 54, da edição 112 da revista “Vivência”, publicada por A.A., por todos os serviços que prestei para sua seita, mas que cessei quando me certifiquei que isso poderia ser na verdade um grande desserviço a humanidade, pois conforme os estudos que levei a cabo, a sua seita está muito mais prejudicando do que ajudando os dependentes de álcool. E qual é o problema do A.A. ter me reconhecido como um benfeitor, sr. multiface? 

        Em seguida V.Sa. me taxa como inimigo, o que lamento muitíssimo, pois apesar de todos os seus absurdos e da gratuita belicosidade, não o tenho como tal. Divergências entre pessoas nunca deveriam ser motivo para transformá-las em inimigas, e esse seu sentimento de ódio é fruto do estrago que uma crença exacerbada pode provocar. Sei que atrás de sua agressividade negativa existe apenas uma pessoa completamente tomada pelo fanatismo, que leva a extremos sua passionalidade. Leva a extremos sua paixão ao agir de forma dissimulada para criar “pseudos estudos”, fazer suas projeções freudianas (muito comum no seu meio) me taxando de procedimentos que são somente seus, já que quem difama e calunia é o sr., meu caro. 

        Outra coisa que não faço e que me acusa, são “buscar louvores públicos”, mesmo porque, o reconhecimento e deferências, como o sr. pode ter notado, vieram gratuitamente e em sua maior parte, de pessoas que eu nem conhecia. Porque tanta amargura e insatisfação com manifestações espontâneas de pessoas generosas que se pronunciam favoravelmente a meu respeito? Inveja é um transtorno, não constrói nada.

        Em seguida o sr. reclama de “ficar tentando desprestigiar e destruir esforços”, e eu vejo aí mais um episódio daqueles que considero como simples projeção. E da honestidade, analise como meus textos são construídos em comparação aos do sr. Sempre cito de onde se origina “minhas informações”, fazendo claramente minhas minhas citações e dando referências das fontes, nada de dissimulações e induzir as pessoas ao engano. A esta altura sei  da incapacidade em reconhecer quem está fazendo o que e para quem, por isso aconselho-o a procurar ajuda especializada com todo esse material em mãos, e com boa vontade em manter a mente aberta poderá voltar à realidade, se é que já se situou nesta esfera.

        Depois, insiste em suas afirmações desconexas e infundadas para tentar desacreditar trabalhos rigorosamente científicos e defender passionalmente a ineficácia de sua seita. Ficar martelando a mesma coisa infundada na esperança que seja recebida como aceitável é loucura.

        Finalmente sobre sua observação, citando jargão de A.A., de “partilhar informações e experiências”, interajo com o mundo científico e com pesquisadores sérios (só que não como obrigação, mas como instinto natural e de prazer) apresentando meus trabalhos e achados em congressos, e trocas de informações com essas mentes afins. 

        O que não abro mão quanto a forma de buscar a verdade, preferindo os parâmetros científicos em detrimento de achismos e crenças sectárias. Posso mudar minha opinião sempre, plenamente em conformidade com a evolução do conhecimento científico. Entendo que devo mudar sempre para melhor, nunca para retroagir. Não me convém de forma alguma, tentar a ferro e a fogo manter  ideias retrógradas (discriminatórias, preconceituosas, estigmatizantes, moralistas e contraproducentes) que se serviram unicamente para objetivos egoístas e pessoais.  Estou plenamente cônscio de meus ideais. Abrir mão deles em troca de crenças alienantes é completamente desconsiderado. Faço o que posso, com empenho e desinteresse, e como diz um dileto amigo, que mora na América, “Anything worth doing is worth doing well”

        http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com&nbsp;

        1. sr. bahia… parece que o sr

          sr. bahia… parece que o sr é uma caso perdido. Que nem o infeliz que tem problema com o alcool, mas não admite.

          O pior doente é aquele que não se reconhece como tal. Fica impossivel, qualquer tratamento.

          E qto ao sr ser prolixo é outra caracteristica da sua personalidade que parece que tambem não haver solução. Eita bragão! Não consigo ler por completo seus textos. Desculpe.

          Qto a ser inimigo ou amigo é simples questão semantica, não tente definir nada mais do que isto.

          Como adversario o sr é bem pifio, posso lhe assegurar que em qualquer debate o sr seria menospresado com facilidade. Somente não vamos fazer isto com o sr, neste assunto, que guardo o maior respeito e consideração com os doentes.

          O sr conseguiu ler o blog? Ou o sr tem mesmo incapacidade de interpretação|?

          Deixa pra la sr bahia…

          Vamos continuar servindo as pessoas que tem problema com o alccol.

          Abraços

  20. Projeção

    Sr. Multiface – que no atual debate se apresenta como raulwolfang,

    Lendo seu texto (leio tudo e reflito procurando minimizar erros de interpretação) e me transporto imaginativamente para o seu lado: é como se o visse em frente ao espelho falando de si próprio. Transportando do inconsciente para o papel aquilo que não aceita em si próprio; enxergando em mim os transtornos exclusivamente seus. E a sua frase é exemplar: “O pior doente é aquele que não se reconhece como tal”. Quanto ao que o sr.acha ser prolixidade, apenas é o esforço para tentar exprimir de forma mais adequada para ser compreendido, embora reconheça que ainda estou muito longe do ideal. Não acho, como o sr., que será melhor compreendido se usar de “chavões”, gírias, neologismo e termos chulos. Quanto a sua pergunta, se estive em seu blogue, afirmo positivamente e comento (mais uma vez) sugerindo:  o texto (ambíguo e apócrifo) que o sr. produziu e acha ser o suprassumo do conhecimento, que conforme suas palavras é a “refutação impecável que fiz descredibilizando os estudos da UNIFESP e as conclusões do psiquiatra Dartiu”, deveria ser levado a um especialista para análise. 

    1. Não tem nada de ambiguidade.

      Não tem nada de ambiguidade. Amigão

      Ali no blog esta um estudo primoroso das polemicas que envolveram o nomem de AA.

      Alem da interpretação correta do estudo da UNIFESP e uma analise mais adequada da experiencia do Dr. Dartiu, exorto a todos a reunir forças no combate ao alcoolismo. 

      O blog é um convite a todos os responsaveis SÉRIOS envolvidos com o problema do alcolismo reunam forças em favor daqueles que tem problema com o alcool.

      O sr. pelo contrario é a unica voz distonante neste assunto, o sr destila venenoso, apenasmente, no intuito de destruir. Não lhe vejo atitude alguma de conciliação ou qualquer iniciativa, proativa a favor de equacionar este problema. Até agora sua atitude tem sido dubia, não consegui entender sua intenção. Ora o sr diz uma coisa, ora diz outra. O sr sim tem se portado com dubiedade.

      Qual sua intenção neste assunto, alem de denegrir com o nome de AA?

      Mas seja original, não va desfiar o rozario de louvores a si proprio.

      1. Não apenas ambiguidade

        O anonimato produz aberrações espantosas. Este senhor que a cada momento se apresenta com um codinome (aqui agora se esconde sob raulwolfang) produziu um texto apócrifo e se empenha ardorosamente na tarefa de querer dar credibilidade a ele. Chego a conclusão de que este empenho é tão colossal que o autor passou não somente a acreditar na sua veracidade, como também acha que sua obra (e tudo mais que escreve) é grandiosa, algo digno de adoração. Digo isso porque se ele chegou a se referir ao texto como “refutação impecável que fiz”  agora ele se refere ao seu blogue, repleto de polêmicas estéreis, como “um estudo primoroso”. Diga-se de passagem que neste blogue ele usa os símbolos de A.A. e fala como se fosse portador de autoridade para fazê-lo em nome da entidade, o que proibido, e dispara a dizer controvérsias da própria irmandade, o que também é proibido pelas 12 Tradições. Dissemina ali suas controvertidas ideias cujo resultado prático é criar cisão mas que patologicamente ele considera como “primoroso”, como se fosse o salvador de A.A.  Nota-se depois de exibir ali intermináveis polêmicas (em que ele se identifica como Caio), não obteve nenhum comentário. Do auto de sua delirante autoridade, não apenas dentro de sua seita, se enche de presunção e joga os holofotes para si conclamando heroicamente: “exorto a todos a reunir forças no combate ao alcoolismo”. Para ele isso nunca existiu, uma negligência de toda humanidade. Negligência e omissão que agora estará com seus dias contados, que só agora com seu advento, o surgimento do novo hierofante, vai colocar tudo em seus devidos lugares, instruindo cada neófito, sobre o papel de cada um nessa messiânica jornada.

        A princípio  contestei o tal pseudo estudo, pelos vícios que ele continha e pela falta absoluta de embasamento que o credibilizasse, em defesa fanática de suas crenças. A dissimulação é tão grande que ele começou sua ‘refutação impecável”  argumentando que ela se fundamentava em estudos recentes. Os tais estudos inexistentes nada mais eram que suas ilações e acusações a toda classe médica, que segundo sua ótica não sabem diagnosticar a dependência alcoólica.

        Questionei ainda sobre várias outras afirmações duvidosas e até da forma que tratava toda a classe médica, solicitando que apresentasse suas estatísticas, referências e citações. Evidentemente que não apresentou nada, insistiu em seus textos ambíguos e ainda mais usou de termos chulos e depreciativos para tentar denegrir minha imagem. Notei que por vezes que me acusava de coisas que pertenciam a ele exclusivamente (como faz agora novamente, ao me alertar para “não desfiar o rozario (SIC – a autoria da grafia é dele) de louvores a si próprio”. Veja que ele me faz o alerta logo depois de se referir ao seu blogue de forma delirante e narcisística, como “estudo primoroso das polemicas” (SIC). Este sr. que escreveu todos essas imponderações (pra não adjetivar cada uma delas), que não foi capaz de apresentar absolutamente nada condizente com a metodologia científica, incorre em contradições homéricas. Ao ser contestado em suas contradições e incoerência se sai com projeções de toda ordem.

        É de impressionar de onde ele arranja argumento para dizer que sou a única voz distonante (SIC a grafia é dele) neste assunto. Até para reportagem acima que deu origem ao presente debate ele se cega completamente, como se ela não existisse. Acha que agindo de forma caluniosa e difamante conseguirá obter razão.  Mais uma vez este sr. me inspira a fazer reparações: colocarei aqui alguns depoimentos de Ex-membros de A.A. Meu objetivo continua sendo o de esclarecer, pois se em alguns deles houver referências a minha pessoa, certamente ele não entenderá como uma manifestação espontânea. Como o mesmo não acontece a ele, certamente sentirá como coisa odiosa. Trate-se meu caro, tudo isso tem cura.

  21. DEPOIMENTO DE UM EX-MEMBRO DE a.a.

    Declaração de um ex-membro de Alcoólicos Anônimos

       Primeiramente, gostaria de dizer que sou um ex-membro de Alcoólicos Anônimos. Em segundo lugar, gostaria de agradecer ao Sr. Luiz Alberto Bahia pelo excelente trabalho empreendido na elaboração do livro “O Mito da Doença Espiritual na Dependência de Álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”, o qual adquiri recentemente, podendo constatar que se trata de um trabalho eticamente responsável e de caráter estritamente científico, o que me leva a manifestar meu respeito e admiração por tal obra. Meu primeiro contato com seu trabalho deu-se através de uma pesquisa realizada na internet em busca de posições (positivas ou negativas) de pessoas externas ao AA em relação ao mesmo. Dado que gosto de ler, além das matérias postadas nos blogs e sites, os comentários que os leitores tecem a respeito delas, ao ler uma matéria contendo críticas negativas sobre AA pude deparar-me com uma enxurrada de comentários depreciativos sobre a mesma (tais comentários, claro, provinham claramente de membros ou simpatizantes de AA), e dentre todos eles, alguns comentários do Sr Luiz Alberto, o qual era, inclusive, citado na matéria. Estes últimos, confesso, me chamaram a atenção por se apresentarem de maneira um tanto diferente dos comentários dos AAs, demagogos e desorientados, ainda que alguns tentassem desbaratar esse fato se utilizando de elementos que, talvez creiam eles, viessem realmente a conferir-lhes uma fachada de autenticidade.O motivo de eu estar enviando esse texto ao blog consiste em compartilhar, de maneira honesta e sem demagogia alguma, alguns aspectos presenciados por mim durante o extenso período em que fui membro dessa entidade, os quais, longe de encontrarem aquiescência no repertório romanesco e contraditório de AA, conferem autenticidade à abordagem do Sr Luiz Alberto sobre vários pontos referentes a Alcoólicos Anônimos. Creio não ser necessário esboçar aqui a minha trajetória no alcoolismo e na drogadicção de forma a autenticar a minha procura por um método de recuperação, a qual resultou no meu ingresso em AA. Tampouco tornarei este texto uma narrativa sobre a minha estada ali. Minha intenção é apenas destacar minha opinião, como ex-membro dessa entidade, a respeito de algumas características pertinentes à mesma, desmantelar alguns comentários tecidos contra a crítica feita ao AA e o de fazer com que as pessoas de fora não venham a julgar a obra do Sr. Luiz Alberto como produto de uma charlatanice ressentida contra Alcoólicos Anônimos. 
      Primeiro, para quem conhece o AA através de um olhar crítico, seria “chover no molhado” dizer que a programação do mesmo é dogmática. Costuma-se dizer que o que existe em AA são “sugestões” que o membro pode ou não tomar para si em seu propósito de parar de beber (os 12 passos são anunciados como tais).* (1ª Nota do blogue – ao final do texto) Porém, constatei que os grupos são permeados por um clima de medo e tensão, já que qualquer indivíduo que se mostre discordante de uma ou outra “sugestão” passa a ser perseguido por alguns membros, dentre esses, vários dos “mais velhos”, os quais, quando do seu depoimento em sala, começam a dirigir “indiretas” ao membro discordante, humilhando-o perante os outros (e afirmo, sem exagero, que tornam isso motivo de diversão entre eles e os demais membros, além de fazerem com que estes últimos passem a reproduzir tal comportamento). Ainda assim, garantem que essa atitude tem como meta apenas ajudar o sujeito, de maneira a salvá-lo de seu próprio orgulho, já que este, segundo o AA, é um dos principais motivos das recaídas dos alcoólatras em recuperação. Dessa maneira, é natural você observar, em uma sala de AA, pessoas com semblante pesado se autoflagelando em seus depoimentos ou chafurdando na demagogia, repetindo os bordões do programa e demonstrando submissão ao discurso desses membros mais antigos.   Em relação à democracia dentro de AA, isso é mais um mito, já que as decisões não são exatamente “tomadas em conjunto”, pois terminam sempre manipuladas pela ação de uma hierarquia constituída por membros que já estão há um bom tempo em AA. Essa hierarquia disfarça-se somente ante o olhar ignorante da maioria dos membros, os quais, ao acatarem o dogmatismo reinante em AA sob a condição de “pecadores”, terminam por ofuscar de uma vez por todas seu espírito crítico, já que ali existe o princípio de “aceitação”. Em AA, o membro deve abandonar o olhar crítico e aceitar tudo o que acontece com amor e resignação, pois tudo o que acontece é, segundo o coro fascista, a “vontade de Deus”. Claro que a difusão deste pensamento encontra-se vinculada ao propósito de levar o indivíduo a nada questionar, incluindo aqui as manipulações e intrigas dos “mais velhos” e o próprio programa de AA, o qual lhe fornece um deus com características forjadas por Bill W., o que contradiz o “Deus, na forma em que o concebíamos” grafado pelo punho do próprio fundador na anunciação Terceiro Passo do programa. Aliás, percebe-se que, em AA, muitos membros, ao voltarem-se de maneira fanática para o programa, afastam-se tanto da sociedade e de assuntos pertinentes a mesma, que acabam se tornando um tanto paranóicos, enxergando em qualquer situação uma “armadilha” para beber. E isso se observa em muitos depoimentos, onde as pessoas de fora são taxadas de “insanas”, diferentemente dos AAs, que são “pessoas engajadas em um progresso espiritual”. Essa postura etnocêntrica chega ao seu ápice quando a programação de AA é exaltada ao ponto de ser indicada como ponta-de-lança na evolução da humanidade, pois já presenciei membros antigos e reverenciados dentro de AA, em suas palestras, afirmarem categoricamente que os 12 passos deveriam ser ensinados nas escolas. Um verdadeiro absurdo! E eis outra contradição, já que em AA se prega o lema do “viva e deixe viver”, o qual encontra-se afixado na parede de muitos grupos e é tópico de um dos seus livros.  Abordando um pouco mais o caráter dogmático, existe sim, dentro de AA, um movimento de coação à crença em um Poder Superior. Esse papo de que esse Poder Superior pode ser concebido como isso ou aquilo é uma mera estratégia dentro dos grupos para encaminhar, gradativamente, a pessoa à crença em uma divindade. E isso não se dá somente por parte dos membros, estando esse método de coação implícito na própria literatura de AA, o que implica em intolerância aos agnósticos e ateus. O Sr Luiz Alberto discorre sobre esse tópico de maneira detalhada e sensata, principalmente quando questiona o Segundo Passo. De minha parte, posso dizer que, se ele indignou-se com as linhas do Segundo Passo, provavelmente seria acometido por um infarto caso apenas folheasse a mais nova “pérola” da literatura de AA, chamada “Despertar Espiritual – Viagens do Espírito”. Este livro, com certeza, veio para fixar-se como o principal manual de conversão dos ateus e agnósticos em AA. É também digno de nota que Bill W., constantemente, adverte que, sem a dependência de um deus ou dos princípios de AA, “fatalmente morreremos”. E isso se reflete no discurso incrustado nos grupos de AA, os quais amaldiçoam com uma bela recaída aquele que abandonar os grupos e o programa.  Outro ponto negativo que pude constatar nessa entidade, são as brigas e as intrigas. Estão sempre presentes, principalmente entre os membros que possuem cargos e devidas a questões de personalismo, e também por já terem se tornado características marcantes da entidade. Em alguns casos, membros chegam mesmo a agredirem-se, mas, na maioria das vezes, a coisa fica só no bate-boca. Posteriormente, são levados a fazerem as pazes (de fachada) para manter as aparências, de maneira a contribuírem com o estigma (muito presente em AA) do “bate e assopra”, o qual, afirmam, é saudável para o “crescimento” dos membros. Até onde pude perceber, acontece justamente o contrário. Antes desse comportamento contribuir para um amadurecimento, só reproduz a violência latente em alguns membros. E costumam também “sacralizar” os grupos, de modo que, se um membro descontenta-se com o grupo e o abandona, a culpa recai, não no ambiente hostil, permeado pela fofoca, fanatismo, intriga e brigas, mas no próprio sujeito e em sua “falta de serenidade” para permanecer em recuperação no grupo e aceitar os outros como eles são. Alguns membros e simpatizantes de AA podem até torcer o nariz para as críticas feitas a essa instituição e tentar rebatê-las através de argumentos românticos e demagogos, porém, nada fazem além de mostrarem-se dogmáticos e resistentes à mudanças que venham a contribuir com melhoras em Alcoólicos Anônimos, pois se não o sabem, o índice de grupos de AA no Brasil tem caído muito, embora ainda, nos grupos, se esconda os verdadeiros motivos disso alegando outros que nada têm nada a ver com tal situação. E olha que, em AA, costuma-se dizer que as críticas negativas devem ser levadas em consideração, já que são benéficas à evolução da irmandade. É contradição atrás de contradição. E por falar nisso, costuma-se dizer que o AA não se envolve com nenhuma religião, mas vez ou outra você encontrará, em material de AA, alusões a elementos judaico-cristãos. Chegam mesmo a dizer que os 12 passos foram retirados da Bíblia. Há, inclusive, um livreto que termina com a Oração de São Francisco. Concordo que o AA contribuiu para que muitas pessoas largassem a bebida (embora poderia ter contribuído mais), mas antes de torná-las abstêmias e verdadeiramente engajadas em um crescimento, destinou-as ao conforto da ignorância, o qual denominam “aceitação da vontade de Deus”, a qual remete à aceitação do programa do AA sem contestação alguma. Sem contar que, como afirma o Sr Luiz Alberto, repeliu tantos outros de volta ao álcool por seu caráter antiquado, “engessador”. Mas estes, claro, o fizeram pelo fato de serem, como afirma o fundador do programa, “rebeldes e beligerantes.”  Do mais, digo aqui que fui um membro de AA durante vários anos (e o era ainda há pouco) e que minhas colocações não se baseiam na convivência com apenas um grupo, mas com vários. Não sou nenhum exemplo de ser humano, exceto aquele ser humano mais comum possível, dotado de qualidades e falhas, e de forma alguma deixarei de dizer que conheci pessoas notáveis através de AA e que sou grato, apesar de tudo, por me mostrarem que sou portador de uma doença, não sendo capaz de conciliar álcool e equilíbrio. Conheci boas pessoas, simples e humildes que, assim como eu, sofreram sob o açoite do álcool e de outras drogas e que, felizmente, tiveram o ímpeto de procurar um meio de recuperar-se. Trocamos muitas experiências, baseadas em tristezas e alegrias, aprimoramos o nosso conhecimento sobre ajuda mútua devido a isso e, o melhor de tudo, contemplamos juntos a alegria de não incorrer no uso a cada dia de nossas vidas. Tais pessoas são o que de melhor me aconteceu em AA, e foram essas mesmas pessoas que me motivaram a permanecer em um grupo, sufocando dia-a-dia as minhas insatisfações com a programação de AA e com o clima pesado, atuando como servidor de maneira a ajudar a manter as portas do grupo aberta para ali nos reunirmos, não como fanáticos religiosos, mas como aquele grupo de bons amigos de qualquer canto do mundo. Não serei eu o porta-voz de tais pessoas de modo a dizer aqui se elas estavam ou não satisfeitas com tal método de recuperação, mas posso afirmar que elas não partilhavam do fanatismo da maioria. Tanto que, em um dado momento, desenvolvemos uma proposta de dar uma nova cara ao grupo, desvinculá-lo do fanatismo, da repressão infligida pelos membros conservadores e fornecer um ambiente mais democrático, descontraído e tolerante às pessoas, de forma que essas não tivessem que permanecer “dopadas” no grupo, se chicoteando em seus depoimentos e reproduzindo a todo instante os bordões do programa e o discurso dos membros mais antigos. Por um tempo, tentamos caminhar rumo a esse propósito, mas as pressões exteriores, aproveitando-se dos membros mais fanáticos e, portanto, suscetíveis à manipulação através do programa ou de qualquer discurso que se colocasse como parte dele, terminou por criar dissidências dentro do próprio grupo, o que levou nossos planos por terra e à desvinculação dos membros que, assim como eu, já se mostravam descontentes com o AA, mas que ainda tinham a esperança de poder mudar algo, ou seja, adaptar um grupo às pessoas que tinham necessidades diferentes dos membros mais ortodoxos. Hoje, percebemos que incorremos em um grande erro, embora nossas intenções fossem as melhores.  Para concluir, gostaria de afirmar aqui, sem nenhuma sombra de dúvida e baseando-me em minha experiência com essa entidade, que não há como contribuir com avanços em Alcoólicos Anônimos. Fazer isso significaria fazer alterações no próprio programa (ou mesmo desvincular-se dele), porém, este foi há muito sacralizado e encontra-se sob a proteção de fanáticos que o defendem e o impõem através do medo e de manipulações bem-articuladas (recorrendo mesmo à chantagem). Poderia até fazer uma espécie de mea culpa aqui dizendo que, ao tentarmos mudar a rotina de um grupo de Alcoólicos Anônimos, terminamos por praticar a violação dos direitos que essa entidade tem de fixar seus princípios aos grupos que lhe são filiados.**(2ª nota do blogue – abaixo) Porém, acrescento que, se o fizemos, foi por que acreditarmos na validade da não-obrigação, implícita em AA. E confesso também que, ao escrever este texto, senti-me vez ou outra tomado por aquele mesmo sentimento que sempre me acompanhou quando dos meus depoimentos em salas de AA: o medo de estar contrariando verdades divinas em função do meu arrogante senso crítico.  Um grande abraço a todos.  

    * Nota do blogue: Na revista Vivência (editada por A.A.) de nº 112, à página 54 se lê que “os Passos são sugeridos como se sugere a alguém que vai saltar de pára-quedas (sic) que puxe a cordinha”.Então é obrigatório, e não sugerido como sofismam. É dissimulação. E isso é uma característica de Bill Wilson e A.A: querer que os outros vejam o autoritarismo como democracia. ** Outra nota do blogue: A meu ver, o que o depoente prega com estas palavras, é a volta do A.A. às suas origens. A adequação às necessidades dos dependentes de álcool é também uma recomendação do próprio Bill, o fundador da irmandade. No primeiro caso, o A.A. só foi possível porque o Bill seguiu o conselho do Dr. Silkworth, e isto é até um paradoxo: Bill não conseguiu um único seguidor sequer em seis meses para fundar o A.A. nos moldes como a entidade é hoje, e então o visionário médico disse a Bill, que ele só estava conseguindo fracassos porque estava pregando aos alcoólicos, e acrescentou com a seguinte frase: “e depois fica falando sobre sua misteriosa experiência espiritual.” Por que não falar sobre a doença do alcoolismo? Por que não falar aos alcoólicos sobre a doença que os condenava a ficarem loucos ou morrer, se continuassem a beber? Vindo de outro alcoólico, um alcoólico falando com outro, (está aqui o modelo de ajuda mútua pensado pelo visionário médico[1][1] talvez aquilo quebrassem aqueles egos.” (Levar Adiante p. 143). Deixando as pregações e a farsa da mal explicada experiência espiritual de lado, logo Bill arrebanhou vários seguidores e conseguiu fundar A.A., só que depois de consolidada a irmandade, Bill voltou a pregação religiosa e a falsear que viu Deus e “o grande além” novamente. Ele tinha motivos para isso, e o conseguiu: Um carro cadillac uma boa casa e uma excelente renda (inclusive para gastar com suas incontáveis amantes) para o resto da vida, escrevendo livros dogmáticos para um grupo sedento por crenças inverossímeis.No segundo caso, sobre a recomendação de Bill, que era “Tudo o que possa ajudar os alcoólicos é bom e não deve ser descartado. Era preciso explorar técnicas que ajudassem homens e mulheres, que não se adaptassem a A.A. ou a um outro caminho a se recuperar.” (Levar Adiante, p. 405)  Ele disse isso quando quis induzir os membros do A.A. a fazer como ele, a de usar LSD, sob o argumento assim comentado em sua biografia “teve uma experiência completamente espiritual, tal como havia sido sua experiência inicial”. Esta segunda experiência, dita espiritual,  conseguida através da LSD, a nosso ver é tão falsa como a primeira, que foi movida por Meimendro, Beladona e/ou delirium tremens, ou em outras palavras, alucinação por drogas. Por estes motivos achamos que não cabe o sentimento de culpa do declarante anônimo, mesmo porque, sou movido pelo mesmo sentimento, já que A.A. não aceitou nossos alertas, de mesmo cunho. É preciso que uma nova ordem seja estabelecida, para evitar que tantas vidas se esvaem pelas sarjetas. Sendo que a maioria delas devido a estigmatização provocada pelo Programa dos “Doze Passos”, que é discriminatório, porque taxa os dependentes de álcool como pecadores, e que a dependência é provocada pelos defeitos de  caráter do doente. Programa este extemporâneo, sectário e escravizante. O Adicto (escravo em Latim) precisa é de se libertar verdadeiramente e definitivamente. 

     
    [1][1] – E é este modelo Silkworthiano que pregamos no GREDA, o modelo científico que deu certo, mas que Bill resolveu trocar pelo que vigora até hoje, com o intuito de alcançar bens nada espirituais, que já citamos acima.

     

    1. Sr bahia. O sr não aprende

      Sr bahia. O sr não aprende mesmo né?

      O sr acha que alguem vai ter saco pra ler este baita textão?

      Mesmo porque é um depoimento apócrifo pra corroborar com suas idéias destrambelhadas e encher sua bolinha.

      Tenha dó seu bahia…

      1. E continua…

        É incrível como este sr. de multinomes, que no momento se apresenta como raulwolfang faz suas projeções e inverte as situações. É de impressionar como ele faz as projeções freudianas, com uma frieza espantosa, conforme já mostrei acima. Depois que demonstrei demoradamente a constatação de que o texto dele é ambíguo e apócrifo, neste último comentário dele, novamente atribui a mim o que é dele. O texto dele, repleto de leviandade traz muitas inverdades e se sustenta em premissas falsas, razão pela qual eu o classifiquei como apócrifo, fato que parece ter calado fundo em seu âmago, e para se ver livre dele, projeta-o em mim. A declaração do ex-membro de A.A. me foi feita por e-mail e que encaminhei para algumas pessoas de meu círculo de amizade e está a disposição das pessoas sérias que se interessarem em pesquisar. Apenas não publico o e-mail aqui porque o autor da declaração preferiu ficar no anonimato, contudo posso disponibilizar o referido, retirando o seu endereço eletrônico.

        Mais uma vez fica aqui registrado as acusações feitas de forma leviana, sem o menor pudor, e movidas unicamente com o objetivo de tentar desacreditar alguém. Esse sr. ao tentar desacreditar pessoas, utilizando-se de tantos recursos torpes vem se configurando como uma prática normal em seu cotidiano, a denotar seu caráter. Não há da parte desse senhor nenhum compromisso com a ética, com a verdade e com um mínimo de lealdade. Suas palavras destilam sua inveja e a inconformidade com a decência e os bons modos, um acinte aos princípios da integridade e justiça. Essas são as credenciais que utiliza para defender fanaticamente sua seita e para dar conotação de verdade aos seus factóides apócrifos. 

      2. Sr Raulwolfgang
        Que preguiça

        Sr Raulwolfgang

        Que preguiça de ler um texto hen?? Geralmente quem não tem argumentos se sente incomodado com a exposição de ideias claras e concisas!!!

         

  22. Mais um depoimento de ex-membro de A.A
    Abaixo mais um depoimento de ex-membro de A.A. só que este não me foi enviado por e-mail, foi postado em um debate e a autora se identificou, razão pela qual não retirei seu nome. Mais uma prova de que não sou voz dissonante (chamado pelo sr. multiface por distonante), e desta vez talvez encontre outra inverdade para taxá-la já que vai identificada. Mercia chagas comentou em O Espiritismo dos Alcoólicos Anônimos. Sr Luiz Alberto Bahia! Não poderia deixar aqui de expressar a profunda gratidão que tenho pelo senhor! Apesar de não conhecê-lo pessoalmente, de nunca ter lhe dado lucro algum, gratuitamente e generosamente soube pela disponibilidade de sua página na Internet todas as informações que me angustiavam, que estavam latentes, que me libertaram, que me fizeram crer que havia vida fora de AA. Através de tudo que li de suas pesquisas, também corri atrás de novas fontes de informações que batiam perfeitamente com tudo que o Sr pesquisou! Fui muito além. Aproveitando que minha sobrinha faria um estágio nos EUA em sociologia, pedi com uma deferência muito especial que coletasse informações a respeito de Alcoólicos Anônimos, As descobertas foram impressionantes e me libertaram de vez da seita medieval, me trouxeram qualidade de vida, me fizeram ver o quão destrutivo é a reunião de pessoas submetidas à lavagem cerebral, o quão doentio e estigmatizante isso pode ser! Infelizmente não podemos salvar o mundo, pois as tentativas que fiz de fazer alguns membros acordarem para a realidade foram em vão! Eles têm medo do que lhes poderá acontecer, e eu entendo, pois já vivi isso! Enfim, de qualquer modo, assim como eu acordei para a realidade através de tudo que li de suas informações, creio que o Sr poderá ser útil a muitas pessoas!! Um grande abraço!!!OBS.: A página na internet que a Mércia se refere é:
    http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  23. Conciliação

    Sr Bahia ao contrario do Sr, ateu, que vem demonstrando reiteradamente nos seus longos textos,sou teista, a humildade ao reconhecer minha insignificância em relação Universo, faz com que reverencie uma Divindade, uma Divindade de acordo com minha concepção, como sugere o programa dos Doze Passos de AA.

     

    Por esta razão, esperando de alguma maneira beneficia-lo fraternalmente, porque o Sr parece necessitar de auxilio espiritual, o Sr é muito acido nas criticas que faz, fazendo com que se acredite que esteja necessitando de atenção e carinho. Receba um abraço fraterno, sem qualquer outra intenção…

     

    Neste feriado de páscoa, aqui em casa comecei a ler seu texto e por comiseração e fraternidade cristã, contida no programa dos Doze Passos, que o Sr tripudia reiteradamente, faço algum esforço para responder-lhe.

     

    Lendo este ultimo texto que o Sr postou, logo ficou claro pra mim, que o Sr esta profundamente melindrado, magoado e decepcionado, com o relacionamento dos integrantes, dos grupos de AA.

     

    Para se fazer uma analise isenta, sem tomar partido, é necessário considerar que os grupos de AA são freqüentados e dirigidos por pessoas, obvio não? E como tal imperfeitos e mesmo contraditórios, porem a bem da verdade, qual grupamento humano pode ser considerado exemplo de honestidade, sinceridade e equilíbrio?

     

    Toda agremiação humana é dirigida por interesses e atividade política. É inevitável, e no AA não poderia ser diferente.

     

    Os seus textos insistentemente focam estas imperfeições, procurando reiteradamente denegrir, desprestigiar, debochar e mesmo se fosse possível extirpar definitivamente com todos os grupos de auto-ajuda, baseados no programa dos Doze Passos de AA.

     

    O Sr utiliza da velha estratégia de combate, procura desunir para enfraquecer, utiliza de meias verdades para vender a mentira que o interessa.

     

    Todas as mazelas contidas em seus textos, focando nas imperfeições dos membros destes grupos, toda manipulação política dos integrantes mais “velhos” que o Sr diz dominar  no intuito de manterem os neófitos subjugados, são aspectos de uma mesma realidade que não é considerada nas suas analises preconceituosas.

     

    Esta manipulação política existe? Sim, existe, como não poderia acontecer de outra maneira, somos todos humanos e como tal falhos, por natureza. Acontece que o Sr só focou no lado negativo destas pessoas, será que não possuem nada que os distingam? Não existe qualidade alguma nestas pessoas, que dedicam suas vidas em prol de manter vivo o programa que vem salvando milhões de pessoas no mundo?

     

    Poderia ser melhor? Quem sabe se o Sr fosse mais magnânimo e usasse de sua inteligência e da sua paciência e se sacrificasse em conviver, participar e mudar de alguma forma com aquilo que o Sr identifica como defeitos inaceitáveis?

     

     Maior dificuldade que o ser humano encontra em sociedade é a convivência com o próximo. Quem sabe o Sr poderia ser útil e ajudar a equilibrar e harmonizar com esta convivência nestes grupos altruísticos, que mesmo imperfeitos mantem o único intuito de ajudar quem sofre com o problema do álcool.

     

    A convivência humana é difícil, Sr Bahia, esperamos que os outros nos ature, aturando-os. É muito mais produtivo se sacrificar e conviver tentando melhorar com esta convivência, do que simplesmente criticar.

     

    Vamos ser proativos em favor de amenizar com o problema do álcool, vamos unir forças, hoje sabemos que o conhecimento para tratar do alcoolismo é amplo e eficiente, quem mudou o paradigma do drama do alcoólatra no mundo e como a sociedade o recebia, foi o Alcoolicos anônimos.Tentar desmerecer isto não tem explicação ou aceitação.

    1. Projeção continuada

      Embora o sr. continue com suas projeções e invertendo a ordem das coisas, agora age dissimuladamente tentando apagas seus rastros. Tudo o que o sr. escreveu anteriormente não foi apagado sr. multiface. Fala com o mesmo expediente de certos políticos desonestos que acha que os outros não se lembram de seus disparates e mal feitos anteriores, e só pensam em argumentar seja lá o que for, como se o presente cobrisse o passado e criasse uma nova realidade. Agora para tentar confundir diz que é humilde e que me vê fraternalmente. O sr. é o cumulo da dissimulação. Depois  de criar texto apócrifo para desacreditar trabalho científico sério e de destilar calunias, difamação e tecer leviandades reiteradas contra mim, faltando com a verdade, distorcendo minha fala e criando artificialmente situações e fatos, não só inverteu a responsabilidade como atribui a minha pessoa as fraudes que cometeu. No alto do cinismo chegou ao ponto culminante de dizer que a declaração do ex-membro de A.A. foi um texto apócrifo. Não senhor, não agi como o sr. que inventou (disse que havia) estudos para corroborar sua tese. Todas as frases que eu disse tem lastro, exatamente ao contrário do sr. que usa e abusa de artifícios para inventar pseudas realidades. Eu não sou nada disso que o sr. quer passar, eu não sou, estou apenas muito indignado com mais essa leviandade. Indignado com tanta baixaria gerado por alguém que quer se passar como um cristão de bom coração. Só isso sr. multiface. Homens honrados não aceitam ser tratados de forma tão torpe, meu caro, o sr. não sabe como isso incomoda, pois está longe de ter princípios éticos e honrados. E pelo que o sr. vem agora dizer agora, nem posso reagir aos ataques difamantes e toda ordem de recursos baixos que usou para tentar colocar mácula na argumentação que produzi, que o sr. diz ser produto de minha mente, e vem dizer que uso tática de desunir. Apronta tudo isso e vem mistificar seus atos como se fosse um altruísta imbuído dos melhores propósitos. O sr. me assusta. Me assusta como uma mente terrivelmente doentia quer se fazer passar por altruísta e que conhecedor das mazelas humanas é capaz de propor conciliações magnânimas. No extremo do cinismo fala para mim procurar tratamento. Esqueceu-se que logo ali atrás eu sugeri que juntasse todo esse texto e procurasse ajuda especializada. Tenta ver em mim o que esta no seu íntimo e não lhe agrada.Tentar desconversas e matreiramente tentar colocar em mim a pecha que é só sua, denota a gravíssima situação em que se encontra. Ao tentar dizer que uso de tática de desunir para enfraquecer, para possivelmente dissimular suas práticas (como criar o blogue que fere frontalmente as Doze Tradições de A.A. – em que ali se arvora como autoridade de A.A. e desafia seus pares).  Depois para tentar me colocar em situação difícil diz que sou ateu e o sr. um zeloso cristão. Um cristão conciliador e com o coração repleto de amor que estende ao seu semelhante, como quer sugerir, completamente envolto no ambiente de páscoa do lar. Comece parando de usar codinomes e assuma sua identidade civil, não se esconda no anonimato para desconstruir, ferir, atacar gratuitamente. Creio que o momento é muito propicio fara fazer reflexões, mas sincera e verdadeira. Aproveite o significa da Páscoa e realmente se esforce para sair das trevas e alcançar a vida. Nada de hipocrisia, renascimento verdadeiro. 

  24. Caros amigos!! Libertar-me do

    Caros amigos!! Libertar-me do AA foi a melhor coisa que me aconteceu!! Ingressei pela primeira vez e depois de seis meses sofri assédio sexual, o qual foi ignorado pelos companheiros, que quiseram me convencer de que aquilo não era nada sério e eu devia perdoar! Fizeram-me até sentir culpa pelo ocorrido! Sentia-me tão mal nas reuniões, aonde o predador estava presente e fazia seu partilhamento sobre suas virtudes, que acabei literalmente fugindo daquele ambiente, Fiquei afastada, mas impregnada pela lavagem cerebral que lá sofri, aonde fui informada que se me afastasse do AA morreria, enlouqueceria ou coisa pior!! Depois de dez anos longe de AA, tomei um remedio sem o meu conhecimento que continha alcool e comecei a aumentar as doses. Depois de dois meses, resolvi que tinha de voltar para AA, pois a “maldição” que ficou na minha cabeça, de que o meu afastamento me levaria a morte começou a assombrar a minha vida!! Desesperada liguei para um companheiro que conhecia, e ele mais do que depressa me convenceu de que eu realmente poderia morrer e convidou-me a ingressar novamente, agora sob seu apadrinhamento!! Relutei alguns dias, mas ele insistia me telefonando e dizendo que estava preocupado comigo, e com as consequências da minha ausência em AA! Finalmente cedi ao seu pedido e fui levada por ele a uma reunião, onde ingressei novamente e aonde orientada por ele, escolhi como meu padrinho!! Após o meu ingresso não parava de chorar, fiquei totalmente fragilizada, ouvindo sempre que o meu afastamento havia criado todos os problemas pelos quais estava passando. Todas as noites ele (meu padrinho) fazia questão de me levar às reuniões. Até que numa noite após o termino da reunião, de carona na volta, ele sugeriu que eu viajasse com ele, para fazer o QUINTO PASSO, onde eu devia confessar a ele todos os meus defeitos de caráter!! Numa outra noite, ele me agarrou no carro e à força me beijou!! Fiquei deseperada, porque achava que não podia desistir de AA, mas também não suportava a ideia de que tinha de me envolver com meu padrinho. Fugi dele, ingressei em outro grupo onde foi acolhida por duas companheiras, pessoas muito afetuosas, que me convenceram a lá permanecer! Contei minha historia para elas, e fiquei surpresa com as historias idênticas pelas quais tinham passado. Permaneci nesse grupo por alguns anos e na verdade não pelo AA, mas sim pela amizade dessas duas companheiras! AA acabou virando um ponto de encontro com minhas duas amigas! Mas acabei deixando o grupo quando as duas deixaram de participar por outras razões!! Estou livre de AA a seis anos totalmente sóbria, livre, feliz. Não me sinto mais culpada pelo meu alcoolismo e sei que não foi provocado pelos meus defeitos de caráter, e sim por causas físicas, genéticas, psicológicas!! Durante o tempo que lá permaneci vi dois casos de suicídio, que aliás foram vistos pelo grupo como fraqueza de caráter desses companheiros!! Não é a toa que nos Estados Unidos estão se formando grupos de libertação do AA. A coisa é séria, muito mais séria do que supomos!!! É necessário que as pessoas sejam sim alertadas! Sou a favor do livre arbítrio, mas consciente!!!

  25. AA está me ajudando sim

    Há mais de um ano e meio estou frequentando grupos de AA, hoje eu considero todos que ali frequentam meus companheiros, isso porque nós nos identificamos, perante o alcolismo. Sei que o que me faz ficar sóbrio é só Evitar o Primeiro Gole, este é o lema. Minha vida sobre beber ou não beber só depende de mim, eu me sinto muito bem e feliz, minha famíla me apoia e eu dou mais atenção ao meu Lar Sou Católico e meus Irmáos de fé todos me apoiam nesta empreitada. Eu vivia barbudo, desfigurado, devendo em Bancos, estava mesmo perdendo minha família e minha dignidade, ninguém mais acreditava em mim, estava no fundo do poço. Quando eu cheguei pela primeira vez para frequentar um Grupo de AA de minha cidade, lembro bem que disseram que “Eu era a pessoa mais importante”, isso me bastou, para mim foi a voz do PODER SUPERIOR que eu Chamo de DEUS< JESUS CRISTO> ESPÍRITO SANTO. Não só estou estacionado com a bebida, como também sou mais compreensivo, exercito minha serenidade, com meus convívios, recuperei minha saúde, estou acertando minhas contas, enfim Sou um outro homem, sóbrio e FELIZ, e vejo minha Família Feliscissima, isto é o que mais me importa.Tudo o que fazemos nessa pasageira vida só depende de nós mesmo. Acho que todos os tipos de ajuda são válidos eu não critico, para mim criticar eu tenho que conhecer e conhecendo o AA, acho que é muito válido.Tudo que voltei a ser hoje eu agradeço profundamente ao AA.

    1. MAIS ATRAPALHA DO QUE AJUDA

      É até compreensivo que considere os outros membros desta forma, pois é sabido que em A.A. se tratam por “companheiros” e também que se identifique com eles na “dependência de álcool” que lá chamam por este nome estigmatizante que você se refere, pois você pertence a um Grupo Carismático e segundo o pai da sociologia, Max Weber os aspectos caracterológicos dos grupos carismáticos, temos: “Um grupo carismático pode consistir numa dúzia de membros ou até mesmo em centenas ou milhares. Caracteriza-se pelos seguintes elementos psicológicos: seus membros (1) têm um sistema de crenças em comum, (2) mantêm um nível elevado de coesão social, (3) são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo e (4) atribuem ao grupo ou a sua liderança um poder carismático. Em seguida você cita esses jargões que fazem parte da cartilha, mas que nenhum efeito surte para que alguém fique sóbrio, e como você mesmo diz “sobre beber ou não beber só depende de mim” é o que acontece com todos nós que tomamos a decisão de ficar abstêmios. Todos que chegamos ao chamado “fundo de poço”, ficamos em situação deplorável. No meu caso, eu fiquei em situação bem pior do que você, conforme poderá constatar lendo a minha história com o título de “Uma proposta aguardando por interessados”, em meu blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com E quando lá no grupo te recÉ até compreensivo que considere os outros membros desta forma, pois é sabido que em A.A. se tratam por “companheiros” e também que se identifique com eles na “dependência de álcool” que lá chamam por este nome estigmatizante que você se refere, pois você pertence a um Grupo Carismático e segundo o pai da sociologia, Max Weber os aspectos caracterológicos dos grupos carismáticos, temos: “Um grupo carismático pode consistir numa dúzia de membros ou até mesmo em centenas ou milhares. Caracteriza-se pelos seguintes elementos psicológicos: seus membros (1) têm um sistema de crenças em comum, (2) mantêm um nível elevado de coesão social, (3) são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo e (4) atribuem ao grupo ou a sua liderança um poder carismático. Em seguida você cita esses jargões que fazem parte da cartilha, mas que nenhum efeito surte para que alguém fique sóbrio, e como você mesmo diz “sobre beber ou não beber só depende de mim”, é o que acontece com todos nós que tomamos a decisão de ficar abstêmios. Todos nós que chegamos ao chamado “fundo de poço”, ficamos em situação deplorável. No meu caso, eu fiquei em situação bem pior do que você, conforme poderá constatar lendo a minha história com o título de “Uma proposta aguardando por interessados”, em meu blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com E quando lá no grupo te receberam e disseram que você “era a pessoa mais importante”, saiba que a mesma coisa é dita a todos os outros que lá chegaram e se trata de uma “ferramenta psicológica” para conseguir mais adeptos para a seita.

      Parabenizo-o pelas suas conquistas, sem querer desmerece-las, em hipótese nenhuma, lhe digo que todos nós que paramos de beber, passa pelo mesmo fenômeno, mesmo porque, estamos todos nós passando por um processo de recuperação, estando em qualquer programa ou mesmo fora dele. Conheço muitos, que como eu mesmo, conseguiram a abstinência sem se filiar a nenhum grupo, seja ele de que crença for. Lhe digo mais que,  todos quando estão na ativa faz coisas terríveis e a isso eu trato em meus livros como “Alterações transitórias de caráter” e que, quando começamos a nos recuperar, traz de volta a nossa personalidade perdida para o álcool. Assim sendo, quem tem boa índole, em pouco tempo passa a gozar das mesmas condições anteriores.

      Lhe digo ainda que todas suas reconquistas, não foram graças ao A.A., muito pelo contrário, poderia ser ainda melhor, porque lá ficam dizendo (e frisando continuamente) que as causas de sua doença foi os “seus defeitos de caráter” e sua condição de “pecador”, quando na verdade não é nada disso. O que aconteceu na verdade é que você foi acometido por uma doença terrível, causada por multifatores, que também são multidimensionais. E o maior deles é sem dúvida uma pré-disposição genética. Dessa forma suas reconquistas se deram pela sua determinação e fé em você mesmo.

      E digo mais, meu prezado, que essas coisas que você acha positivas em A.A. é o maior desastre para a esmagadora maioria dos que vão até lá. Quando não aguentam mais sua doença, os que vão até lá escutam esses disparates quanto as causas da doença, e se sentem mais deprimidos ainda. Se a autoestima estava baixa ela despenca mais ainda. E é por essas acusações, e por ser discriminatória, estigmatizante, moralista, extemporânea e preconceituosa, que A.A. não é aceito pela esmagadora maioria que sai de lá tão abalada que se torna resistente a outras abordagens para parar de beber e fazer uma verdadeira terapia. Devido a isso é que A.A. tem enorme responsabilidade da doença ser estigmatizante, e como resultado, segundo a OMS, menos de 1% dos dependentes de álcool está em tratamento. A seita com essas doutrinas sectárias está prestando um enorme desserviço a humanidade. E a insignificante minoria que aceita o programa de A.A., como no seu caso, realmente tem que se considerar como privilegiados. Até acho louvável que a defenda, mas e aquele enorme contingente que ela repeliu para a sarjeta? Reflita sobre esses milhões de seres humanos que sucumbiram desalentadoramente porque não foram tratados adequadamente quando lá chegaram, ou mesmo os que aceitaram e depois saíram ou morreram em decorrência do tratamento que receberam em A.A. Nesses dois endereços poderá constatar o que digo:

      http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/

      http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/

       

      Sei que você não está sendo egoísta, mas pense nesses milhões que tiveram um fim terrível. Pense nos outros que poderão cair nessa tenebrosa armadilha. E NOSSA MAIOR PREOCUPAÇÃO É PREVENIR PARA QUE ISSO NÃO ACONTEÇA. Desejo-lhe tudo de bom, extensivo aos seus familiares que bem merecem serem felizes longe dessa doença monstruosa.

  26. Sr. Caio,
    Que a cada momento

    Sr. Caio,

    Que a cada momento se esconde por um codinome (agora por raulwolfang), não tenho o menor interesse em tomar conhecimento de suas fraudes literárias e pseudo científicas. Sei que o sr. fechou o blog, depois do papelão que protagonizou aqui e lá. Pensei que tinha abandonado o blogue em que cometeu uma série de gafes, fraudes e afronta ao próprio A.A. movido por vergonha. Mas pelo visto isso é um ato muito digno para os seus padrões. Certamente pensa que o malfeito que lá fez foi apagado, por isso veio até aqui me provocar. Lhe digo que copiei todo o conteúdo de seu blogue e todos os comentários ofensivos e injuriosos que cometeu aqui. Se pensa que remendou seus arroubos, equívocos e que jogou uma pá de cal sobre o passado recente, está completamente enganado. Saiba que fiz isso como providencia preventiva. Não tenho a menor pretensão de me nivelar ao sr. e peço-lhe encarecidamente que não se dirija mais à minha pessoa. É inacreditável o jaez que o dá forma.

  27. A sua apreciação é

    A sua apreciação é extremamente basica e baseada em casos que não se querem recuperar. Alem disso, é um atestado de estupidez a quem tem o problema de alcool, porque o encaminha para outros lados em que são super medicados e não crescem com ser humanos. É um pessimo serviço ás pessoas, este artigo.

    1. Sem controversias!
      Companheiros nao precisamos entrar em controvérsias, sabemos e sentimos a verdade dentro do clima diário de nossas reuniões. Não há como falar, escrever, defender teses sobre nossa Irmandade, Princípios, Tradições e Conceitos, sem ter chegado a verdadeira derrota total, pois somente a partir daí é que estamos prontos para os primeiros passos rumo a libertação, ao amor e a compaixão.
      O AA não tem nada de científico nem técnico, é puro sentimento, emoção, atração. Infelizmente existem sim pessoas que por algumas razões nao querem ou não estao preparadas para aceitar, e a essas nós só podemos torcer por elas.
      Um grande abraço!

  28. DIGA ALGO CONSISTENTE

    Quer dizer que minha apreciação é básica porque é baseada em casos que não se querem recuperar? Se a esmagadora maioria não querem recuperar(?) no A.A., pois não é como essa pífia minoria que se sujeita a doutrinação, então minha avaliação, devidamente comprovada, é do que representa pelo menos 90% do total. E se quiser ainda abranger mais, segundo a OMS somente menos de 1% dos dependentes de álcool estão em tratamento. No A.A. os que se deixam fanatizar pelo método religioso é igual ou menor do que isso. Então minha apreciação, neste aspecto é massiva, e muitíssimo expressiva. Refere-se a um público extremamente numeroso. Diga coisas que possa provar, ficar falando como bêbado seco, como se diz na sua religião, não convence ninguém. E  tudo o que falei aí esta dentro do assunto.  Depois encaminha o que e para que lado sr. sabe tudo? O que é super medicado e não cresce como ser humano? Seria a escravização da seita esse tal crescimento? Quem seria realmente o estúpido aqui sr. PHD em dependência de álcool? Muito confuso, presunçoso e agressivo, se o senhor não é o camaleão que agora arranjou mais um codinome, tem as mesmas características dos adeptos da escolinha malfazeja. Só não vou usar os adjetivos que bem o qualifica para não me abaixar na escala que o nivela. O nosso serviço é bem reconhecido pelos que realmente conhecem do assunto. Agora o “serviço” que o senhor presta só satisfaz ao seu ego, meu prezado carente.

    1. Dr. Bahia.
      Eu não tinha  que

      Dr. Bahia.

      Eu não tinha  que visto esse forum antes.

      A sua intolerência é assustadora. Não conhece o AA. Sua pesquisa não tem suporte subjetivo que lhe deem sustentação. E despresa absolutamente as testemunhas que vão contra a sua tese, o que a desqualifica absolutamente. Nós do AA não temos a pretenção da ciência. Temos sucessos e o testemunho de nossas vidas. Não temos nada contra o teu negócio. Não temos, nem vemos nada como concorrência. Qualquer iniciativa que ajude a diminuir o sofrimento do alcolismo e os prejuizos causados a sociedade por esse mal, merece nosso aplauso. Até mesmo os de caráter fundamentalistas.(Nós conhecemos a dor. Você DR. ouve falar). Mas sua agressividade só pode ser compreendida pela sua real ignorância (de ignorar). Frequente, mesmo que seja anonimamente. Todas nossas reuniões são abertas Tenho certeza. Mesmo que não venhas a público reconhecer, que mudarás de opinião.

       

  29. Façam um favor? Antes de
    Façam um favor? Antes de criticar AA cruem um programa melhor. Mantenhan se 70 anos recuperando vidas e familias sem manar nas tetas publicas e então au venham falar de A A

    1. PROGRAMA MELHOR DO QUE A.A.

      Prezada Roselene,

      Nós criamos um programa sim, de ajuda mútua com embasamento inteiramente científico. Este programa, GREDA – grupo de recuperandos da dependência de álcool, poderá ser visto em nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com ou na página do Facebook. Está a disposição de quem quiser fundar um grupo em sua comunidade, sem custo algum. Sem vender produto algum, como o A.A. que vende 96 artigos, a maioria bugingangas. Tudo com recursos de nossos bolsos, sem mamar em tetas do governo ou dos dependentes como fez o Fundador de A.A., Bill Wilson, que juntamente com sua esposa Lois, antes de morrerem, estavam embolsando U$997,000. da irmandade, conforme é bem sabido e largamente divulgado. Imagine que fortuna isso é há 30/40 anos atrás quando isso se deu. Dinheiro esse vindo em sua maioria de dependentes de álcool que quando procuram ajuda estão em petição de miséria.

      E depois minha cara sra. sua informação estatística é parcial e induz a erro, pois se estudos científicos, como o da matéria que originou este debate, aponta que o dito “programa de recuperação” de A.A. é contraproducente. Se 10% dos que recuperam sem nenhum atendimento é superior ao do A.A. que consegue apenas 9%, e isso, baseado em um período de 6 meses. Se for analisado um período maior, de dois anos por exemplo, acreditamos que nem 1% ficam por lá, como afirmam várias pessoas, inclusive ex-membros da irmandade. Então se recuperam uma minoria insignificativa (que nem considero recuperados pois se alienam da realidade na verdade) repelem a esmagadora maioria para a sarjeta. Veja ao longo do debate acima, o enorme desserviço que A.A. está prestando a sociedade. E nós não estamos criticando a seita como V.Sa. sugere, estamos mesmo é denunciando, pois muito mais atrapalha do que ajuda. Seu depoimento contém vícios como a maioria de todos que são emitidos pelos demais doutrinados. Falam de uma insignificância como se fosse o mais importantem e faz vista grossa para a maioria que realmente é o mais significante.

  30. Funciona para mim

    Nossa, pude ler tantos comentários incríveis aqui… 

    Li muitas pessoas que dizem que se libertaram de AA, ou que é uma seita… Não tenho muito a falar sobre isso. Logo no começo, me foi esclarecido (através de um bom apadrinhamento – sim, escolher quem tem um modo de vida que funciona – não que diz que funciona, mas que vemos que funciona)) que o grupo é para mim. No próprio livro de AA diz que AA é um dos caminhos – e não O caminho. Cada um é livre para escolher o que funciona – ainda bem.

    Outra coisa que para mim ficou claro, li que alguns escreveram que no AA diz que não se deve usar remédios ou outras coisas, mas AA não diz nada: quem diz são os membros, e muitos estão ainda muito doentes (AA é um novo modo de vida, e não apenas parar de beber. Não há toa, se fala tanto em bêbados secos – os que não bebem mas possuem os mesmos comportamentos, agindo do mesmo modo, esperando resultados diferentes). NINGUÉM fala em nome de AA, cada um fala em seu nome, e eu estou aqui falando por mim. 

    Defeitos de cárater, para mim, são os defeitos de funcionamento. Por exemplo, como eu passei a me isolar (o que vai contra o instinto natural, que é ter prazer em conviver com os outros). Meu padrinho me deixou bem claro que isso não é má ou boa pessoa – caráter tem uma carga muito forte na sociedade, como pessoa boa ou ruim. Também nunca me senti julgada, e se fui, considero alguém ainda com defeitos a cuidar, assim como eu tenho. 

    Não sou um poço de humildade, e na verdade, nunca serei. Não serei perfeita, mas busco me aperfeiçoar. AA também me ensina a por limites, inclusive nos companheiros, a conviver em sociedade com pessoas com defeitos fortíssimos (todos AAs são infantis, fala-se isso no texto do Quarto Passo, crianças que querem ter razão, entre as quais eu também me incluo!!)

    Sobre as fichas, pra mim nada mais é do que marcar o dia que eu resolvi que precisava mudar, que queria iniciar uma nova vida. E essa escolha, eu preciso fazer todos os dias. Na verdade, só por hoje. 

    Eu continuo voltando, continuo vendo meus defeitos, porque o parar de beber, honestamente, é o menor dos problemas. A maioria consegue ficar sóbrio. O que pega pra mim, é como eu lido com o mundo, com meus familiares, com meus colegas de trabalho, com a realidade, e o que faço para fugir disso (a bebida é um dos meios, mas a arrogância, o me achar sempre certa, o querer dizer que eu tenho a verdade… isso na verdade é a fuga da realidade).

    Entrei no grupo com uma religião. Hoje não a possuo. Mas fielmente acredito numa força maior. Deus? O chamo assim por hábito. Mas acredito na força maior da natureza, que faz chover quando eu saio de casa (e eu não consigo controlar, por mais que brigue), com o trânsito (que eu não tenho forças pra mudar por mais irritada que fique) e até a Eletropaulo (que quando aviso que não terá luz, eu posso enlouquecer que não irá mudar este fato). São forças maiores que as minhas, e aceitá-las é o melhor que faço: pra mim! 

    Não esperem encontrar nos grupos santos, pessoas maravilhosas, sabedores do mundo: todos estão juntos, no mesmo barco. Alguns, estão caminhando mais, e caminhando mais não significa NO GRUPO A MAIS TEMPO, mas olhando pra si próprio a mais tempo. 

    O mundo eu não posso mudar, por mais que eu queira  e tenha tentado por boa parte da minha vida. Mas posso mudar a mim mesma e oferecer algo melhor. 

    Então, quem estiver me lendo, espero que possa ter ajudado. O grupo funciona pra mim. 

     

     

     

     

  31. PRECISA SABER É COMO FUNCIONA

    Minha prezada Andrezza,

    Primeiro é preciso definir se são os comentários ou é o A.A. que é incrível. De minha parte procuro me pautar dentro dos princípios científicos; daquilo que posso mostrar as evidências ou provar. Em seguida você diz que leu que pessoas afirmaram que se libertaram de A.A., ou que ele é uma seita. E isso são fatos. Primeiro porque é verdade que inúmeras pessoas conseguiram se libertar da irmandade, da doutrinação que sofreram, e o último depoimento aqui, nesse sentido, foi o da Mércia (procure entrar em contato com ela e saber mais detalhes) que sofreu inúmeros abusos dentro da entidade, e que isso não se trata de uma exceção, mas de uma pratica muito comum em A.A. Depois quanto a “se tratar de uma seita”, eu não me limitei apenas em dizer, eu citei nada menos do que Max Weber, o pai da sociologia, os conceitos que determinam a inequívoca condição de seita desta entidade.

    Em seguida você fala que “no próprio livro de A.A. diz que ele é um dos caminhos – e não o caminho”. Primeiro quero te alertar para que ao citar “o livro de AA” ou qualquer literatura de A.A., não quer dizer que seja prova cabal, porque são bem contraditórios. E quanto a seita ser apenas um dos caminhos e não o único caminho, eu te mostro que em vários livros de A.A. ele se considera o supra-sumo no assunto e que os outros são insignificantes ou que não tem validade. Ou então vejamos: No livro A linguagem do coração, páginas 114 e 115, Bill mostra com todas as palavras esse desprezo pelas (que ele chamou de) “técnicas científica psicológica”, em que ataca Carl Gustav Jung mordazmente pelos seus métodos. Logo a frente ele desdenha da psiquiatria e da ciência de um modo geral, quando diz “é evidente que o mundo científico vai tendo cada vez mais apreço por nossos métodos; mais do que nós temos pelos deles. Neste sentido, estão começando a nos dar lições de humildade”. E olhe que antes de dizer isso, ele afirmou que que “o AA não tem o monopólio de resgatar os alcoólicos”. Então essas palavras dele se equivalem ao que você disse acima “no próprio livro de AA” diz que ele não é o único caminho. Entendeu o que eu lhe disse? E tem mais: essas críticas mordazes que fez ao Jung, isso em Setembro de 1944, ele simplesmente se esqueceu que as tinha dito, e em Janeiro de 1963, em carta que Bill escreveu a Jung  – O original emoldurado está numa das paredes da biblioteca de Stepping Stones. Com o passar do tempo, as cópias da mesma viriam a ser lidas nas reuniões, emolduradas e penduradas nas paredes das salas e repetidamente publicadas na The Grapevine.”57 (Levar adiante., p. 421) – ele disse a Jung que ele foi “a base para fundação de A.A.” Essa carta você poderá ler no mesmo livro A linguagem do coração, página 325-329. Então aquilo que ele criticou ferozmente, depois ele se derramou em elogios demagogos. Para Bill tudo era relativo, tudo dependia do seus interesses em uma determinada circunstância: o que em um momento poderia ser uma mentira, em outro, seria a verdade mais cristalina do mundo.

    E para economizar tempo e espaço, minha cara Andrezza, eu lhe digo que tudo que você tem como verdade absoluta pode ser contestado com a mesma facilidade, e eu a convido para visitar nosso blogue e conhecer um pouco mais: http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com Aproveito para lhe alertar de que os seus argumentos são de quem está aceitando passivamente as doutrinações de A.A. Se me permite, gostaria de lhe dar um conselho muito útil: procure utilizar de senso crítico para analisar os conceitos e doutrinas de A.A. e assim não se tornar mais uma vítima. Na verdade você está trocando uma droga por outra e se deixando escravizar, quando o recomendado, para a recuperação de verdade, é um processo de liberdade, de se libertar de quaisquer processo escravizante, pois esse é o conceito de drogadição. Não se fica dependente só de droga química. A esse respeito veja o que nos diz o renomado Dr. Eduardo Kalina, psiquiatra, psicólogo, escritor, e uma das maiores autoridades mundiais em dependências: “Emerge sua fragilidade, sua impotência, seu vício existencial, sua condição de ser quase, ou diretamente, um incapacitado para viver por si mesmo. Em outras palavras, sua incapacidade de criar um projeto de vida próprio. Neste ponto, o adito encontra-se com o perigo daqueles grupos que lhe oferecem soluções feitas (ready made). Refiro-me às religiosas, seja das religiões aceitas ou majoritárias, ou a dos grupos pseudorreligiosos, esotéricos, político-fascistas, etc., pois não lhe oferecem capacitação para escolher um caminho de liberdade, para que depois ele decida por onde transitar, mas buscam captar adeptos, leia-se adictos, e isto não é, a meu critério, um caminho de cura, senão uma estruturação caracterológica, que funciona como uma prótese, que sanciona sua incapacitação definitiva como homem livre.” (Drogadição hoje, p. 197-198) Verifique se a definição de Kalina não é o próprio A.A.

    Quando em A.A. falam para você ter “mente aberta”, significa apenas aceitar o que eles estão dizendo, e aí vai outro alerta “mente aberta” de fato.

  32. AA

    Cheguei ao fundo do poço com o problema com o álcool há 25 anos passados.

    Tinha três opções naquela época.

    – Parar de beber

    -Ficar louco

    -Morrer prematuramente

    A maior dificuldade era aceitar que o problema que estava destruindo minha vida era o álcool. Como o instinto de conservação e a autoestima ainda predominavam, resolvi buscar ajuda.

    Meio contrariado busquei uma sala de alcoólicos anônimos. Logo que entrei na primeira de inumeras outras reuniões que participo até hoje, a plaquinha de evitar o primeiro gole por 24 horas foi a solução do meu problema, ganhei uma vida nova, graças ao AA.

    Aos poucos fui me familiarizando com o programa dos Doze Passos e com ele convivo até hoje me ajudando a ser uma pessoa melhor e um cidadão exemplar.

    Qdo vejo alguem desconsiderar o AA criticando com a eficacia do programa dos Doze Passos, como me considero uma pessoa inteligente e coesa, filosoficamente equilibrado com a vida contemporânea, fico imaginando que autores de tais criticas subestimam minha inteligencia.

    A constatação que adoto sobre estas pessoas é que criticam o que desconhecem, por ignorância ou por má fé.

    Burro eu não sou. Ou vai querer me convencer do contario.

    1. o sr. diz: “BURRO EU NÃO SOU”

      Eu não duvido disso, que o senhor seja um burro, mas queria que me contestasse provando o contrário, item por item do que afirmo ou dos achados dos outros pesquisadores sobre a ineficácia do A.A.

      Por favor faça da mesma maneira que faço, mostrando as evidências e provas do que eu digo. Ao contrário do que o sr que faz generalizações sem apresentar provas, todas minhas afirmações estão devidamente embasadas em critérios rigorosamente científicos.

      Citar seu caso pessoal não anula a esmagadora maioria daqueles outros casos que redundaram em fragorosos fracassos de AA. Ou quer fazer de seu caso como o de Bill, um caso de narcisismo colossal?

      O critério que o senhor adota sobre mim e outros pesquisadores em seu julgamento não é em nada diferente da maioria de seus pares, que julga passionalmente e comete calunias levantando leviandades – contra trabalhos sérios e criteriosos.

      Dizer que nosso trabalho é mera critica e que não temos conhecimento, que somos ignorantes ou que temos má fé, Dão mostras, diante dos fatos que apresentamos, não nos qualifica. Como diz a psicologia, quando o senhor tenta falar de nós, está falando apenas de si mesmo. Nós apresentamos farta documentação nas 384 páginas de nosso livro, e aqui apresentamos algumas delas, e o senhor? O que tem a nos apresentar? Só levantar suspeitas usando de leviandade? Mostra com isso que não é burro, um simpático animal que não faz mal a ninguém, mas o instinto de quem que apenas quer ferir, desconstruir apenas. Se achar pertinente se comparar com um animal, certamente seria com outro, que tiver os mesmos instintos, escolha melhor. Quanto sua última frase, vale perfeitamente para o seu ídolo, o megalomaníaco fundador de A.A. que depois de muito tempo, está sendo devidamente desmascarado. Não é preciso ser burro para não entender, basta saber ler.

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  33. FAZENDO UM BALANÇO

    Participo de debates no blogue do Luís Nassif na sessão “A crítica aos Alcoólicos Anônimos” e em outros, desde que a Folha publicou em 27 de março de 2011, o artigo “Grupo de Alcoólicos Anônimos tem a sua eficácia contestada”. O artigo originou-se por ocasião do lançamento de meu livro “O mito da doença espiritual na dependência de Álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”. Trata-se de um livro que escrevi com o objetivo de dar ao público em geral e ao mundo científico meus achados. Penso que puxei a ponta da meada que certamente vai abrir caminhos para que essa tão intrigante questão seja tratada com menos passionalidade. Que os grupos carismáticos sejam vistos de forma mais realista, com mais cuidado, e não com esse olhar complacente, de quem vê com paternalismo e comiseração o A.A. Um grupo que conseguiu se destacar, não sem recursos de marketing, a simpatia de toda a sociedade. Logo na contracapa do livro (disponível em http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com) expresso minha opinião sobre a realidade, na acepção que o termo permite, de que a coisa não é bem assim.

    Dessa forma, e meu principal intento, foi provocar debate e pesquisas que viessem descortinar (comprovar e/ou confirmar) uma verdade que está oculta há décadas, e que vem provocando um terrível dano aos dependentes de álcool do mundo inteiro. Um debate saudável e sem comprometimento com causas, bandeiras ou sentimentalismo. Acima de tudo que seja olhado sem negligência. Um debate que fosse ao ponto crucial da questão. Mas o curso do debate me surpreendeu mostrando um outro lado sombrio. Eu até esperava por isso mas não na intensidade que aconteceu. O lado sombrio das pessoas.

    Pude constatar que as pessoas em sua grande maioria não são capazes de se posicionar sem um tipo de parcialismo sentimental, político e interesseiro. E não estou me referindo aos membros de Alcoólicos Anônimos, pois destes eu não esperava outra coisa. Esperava que se manifestassem em sua maioria, como de fato aconteceu, com fervorosa crença, para não usar a palavra fanatismo. Até me surpreendi, de certa forma, com as exceções, daqueles poucos é verdade, mas que souberam reconhecer o força da realidade, a mostrar o contrário daquilo que tinham como certo. Souberam reconhecer o engodo que os fizeram serem fisgados. A maior surpresa, grata surpresa, no entanto, ficou por conta dos ex-membros de A.A. A surpresa proporcionada por estes, ficou por conta, em primeiro lugar, pelo número bastante significativo, daqueles que se manifestaram favoravelmente aos meus achados. E depois, a surpresa que eles me fizeram, foi acrescentar consideravelmente o repertório dos males que sofrera, muitos dos quais eu não conhecia, como o do assédio e violência sexual. Os ex-membros que quase sucumbiram pela ação dos membros, e da própria irmandade, que eu considerava apenas fundamentalista, interesseira e contraproducente. Me mostraram os horrores da violência e dos preconceitos lá vividos. Afora esse lado que me era desconhecido, do teor dos depoimentos em absolutamente nada me surpreenderam, pois eu estava muito cônscio do estrago que estavam fazendo com os dependentes do mundo inteiro. Muitos ao depararem com meus textos abandonaram imediatamente a seita, foi a ferramenta que encontraram para quebrar os grilhões que os prendiam ali. Quase sempre usaram a frase “pensei que era só eu que sentia essa verdade”, ou então “só não acordei de imediato porque me faziam tanta pressão, fazendo-me acreditar que o problema estava em mim, não neles”. Recebi inúmeros e-mail’s e manifestações no meu próprio blogue, e até mesmo em outros, como principalmente no “Discernimento Cristão” (O espiritismo de Alcoólicos Anônimos) de ex-membros de A.A. que foram violados, humilhados, enfim, enganados pela ação insensível de quem chegou sorrateiramente dizendo que queria ajudar.

    Aprendi muitas lições nesses debates. E uma delas me fez identificar com autores que reclamam de leitores de certo perfil. Daqueles que imediatamente se lançam a acusar, com comentários agressivos, e não raramente proferindo palavras de baixo calão, pensando que estão desvendando no texto um outro sentido que não o explicito. Pensam que estão enxergando o sentido obscuro de uma suposta má intenção. Mas não querem se dar ao trabalho de constatar a veracidade do que eu denunciava (pois citei muitas maracutaias tiradas da própria literatura de A.A.), e teve até quem me acusasse delas estarem lá. Outros, alheios a irmandade, mas com a infantilidade de entender que contestar, por conceituação, é ser inteligente, como dizia o Bruno Garcia, contestaram com generalidades, fugindo completamente daquilo que eu expressava. Na verdade querem apenas desconstruir, não havendo um objetivo positivo.

    E as pessoas que me acusaram de tirar proveito pessoal, não se deram ao trabalho de investigarem sobre minha pessoa e meu trabalho. Não sabem que por quase 20 anos estou nessa luta, sem ganhar nada de dinheiro, muito pelo contrário, gastando quase tudo o que eu ganhava profissionalmente, chegando até a comprometer o meu futuro, em termos financeiros. Por todo esse tempo na lida em drogadição, orientei famílias e dependentes sem cobrar absolutamente nada. Muitos dos que arranquei das garras das drogas dão testemunhos disso sem que ninguém os peça.

    Em alguns momentos cheguei a ficar bastante indignado com a leviandade de alguns adeptos da seita. Me acusavam de querer tirar proveito pessoal, mas com sua raivosa manifestação, só conseguiam mostrar como é que a maldade brota nos corações, sem o menor pudor, sem o menor senso de justiça. Sem equidade. São aqueles que enxergam em tudo a malícia que está apenas em sua mente. Muitas projeções, mas muitas mesmo. Muitos viam em mim aquilo que estavam apenas neles e que não gostavam. Pude constatar a enorme quantidade de ex-dependentes de álcool que apenas pararam de beber, mas que não tinham como esconder, os grandes transtornos psiquiátricos que ficaram sem tratamento.

    E houve até o caso, este sim, me surpreendeu bastante, de dois especialistas de renome, que aproveitaram para se atacarem, em vez de darem suas honestas contribuições para o debate e para a causa das dependências. Destes, pude verificar que, em qualquer ocasião em que um toma uma posição, o outro fica do lado oposto, indiferentes da realidade, verdade e utilidade. A disputa pela disputa, o ego acima de tudo.

    Mas aprendi muito e me conscientizei. Se antes eu dizia que trabalhar com drogadição era um exercício de “resistência à frustração”, com o andamento dos debates, passei a ter consciência de que para dar a minha pequena contribuição, não posso dar ouvidos a muita gente. Muitos daqueles que eu respondi, nem mereciam respostas, mas se o fiz, foi para dizer indiretamente ao público interessado, informações que eu considerava importantes e úteis. Dar informações confiáveis para quem busca.

  34. Sou membro a alguns meses

    Sou ateu convicto, E levo “meu poder superior” como a propria irmandade

    Pelo meu ateismos nao levo TODOS os passos a sério, mas uns 3 ou 4 sigo a risca como o 1º por exemplo

    tenho 25 anos e apenas alguns meses lá e é o tempo mais sobrio q ja fiquei dentre anos (muito mais q sozinho)

    Existe uma doutrina? sim, mas uma coisa sempre ficou claro para mim TUDO É SUGERIDO e eh o principal motivo de minha frequencia pois nao sou cobrado em cima dos dozes passos por ninguem.

     

    Outra crítica é a rigidez . Segundo Xavier, as recaídas fazem parte do processo de recuperação. Mas, no AA, são consideradas fracasso.

    Recaí mes passado e foi um fracasso PRA MIM, os companheiros nao me criticaram mas me incentivaram a nao desistir q, com o tempo as recaidas iam melhorando

     

    Mas se alguém falta, já dizem: “Será que fulano não veio por que bebeu?”.

    Ja ouvi no meu grupo isso, mas o tom nao fora de crítica e sim de PREOCUPAÇÃO

     

    Nao sei como eh os grupos de outros Estados mas aki em Sao paulo ta muito diferente dessa materia ai de cima

    e nao eh soh meu grupo nao, pq frequento uns 4 grupos diferentes e todos seguem na mesma ideologia

    talvez  nao funcione pros timidos (gosto de falar), mas vc tbm nao eh obrigado a falar, basta soh ouvir.

    Sim! tem UNS VETERANOS q se acham os reis da cocada preta, MAS tem q ter paciencia, gente arrogante tem em todo lugar e o a.a. nao ficaria livre disso…

    pra mim tah fucionando

  35. Prezado Everton,
    Se ler boa

    Prezado Everton,

    Se ler boa parte dos textos acima, vai ver que embora você faça algumas considerações, elas não se sustentam. Só para aguçar sua curiosidade e inteligência, friso o seguinte de seu comentário:

    1 – Você diz que tem alguns meses de há e que este foi o período mais sóbrio de sua vida, mas ao mesmo tempo diz que recaiu o mês passado. Sempre dizemos que a doutrina “não ajuda em nada” e você é prova disso. Em um programa de verdade, são tratados os transtornos que certamente o álcool lhe deu e lhe será fornecido mecanismos assertivos de defesa à recaídas. Não adianta vc aceitar uns 3 ou 4 dos passos, como vc afirma, se eles não tem serventia nenhuma.

    2 – Você diz que em A.A. nada é sugerido. Isso está na literatura apenas, mas na prática o adepto é induzido a fazer o que eles querem. Preste atenção no texto abaixo publicada na revista Vivência (editada por Alcoólicos Anônimos), edição 112, p. 54, cujo título é “Porque Pratico os Doze Passos!”, é um bom exemplo do que estamos falando. 

    “Haviam me dito que nada era obrigado e mais tarde descobri que haviam mentido para mim? Não era verdade a garantia da 1º (sic) Tradição de que nenhum membro poderia obrigar outro a fazer ou deixar de fazer qualquer coisa? Perguntava e não havia consenso. Sugeridos diziam uns, obrigatórios, diziam outros”.

    “Meu padrinho me lembrou da reflexão que diz que os Passos são sugeridos como se sugere a alguém que vai saltar de paraquedas que puxe a cordinha. Essa reflexão me revoltou! A.A. havia me enganado?

    Haviam me dito que nada era obrigado e mais tarde descobri que haviam mentido para mim? Não era verdade a garantia da 1º (sic) Tradição de que nenhum membro poderia obrigar outro a fazer ou deixar de fazer qualquer coisa? Perguntava e não havia consenso. Sugeridos diziam uns, obrigatórios, diziam outros”.

    3 – Presta muita atenção nesses veterenos, fica de olho neles. Eles não são apenas “gente arrogante não” Veja as denuncias que pairam sobre eles no mundo inteiro. A Mércia que depôs aqui e no site “O espiritismo de A.A. – Discernimento Cristão” e diz que pesa principalmente assédio sexual e outros abusos.

    4 – Procure um tratamento de verdade e depois faça a comparação.

    Desejo-lhe melhor sorte, abraço.

    http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  36. DEPOIMENTO DE UMA MÃE DESESPERADA

    Ontem recebi um e-mail de uma mãe que estava apavorada procurando por ajuda. Seu desespero a levou a fazer uma pesquisa pelo Google, me encontrando. Depois de lhe orientar, pedi autorização para publicar a sua mensagem. Retirei alguns detalhes que pudesse identificar essa senhora e seus familiares. Tomei essa iniciativa, pois entendo que ela poderá ser útil a outras mães na mesma situação, ou mesmo para que as pessoas se conscientizem sobre os métodos da organização, que neste caso aí é uma clara violação das leis. Abaixo a mensagem:

    Meu filho está frequentando AA.
    Estou muito apreensiva, pois fui algumas reuniões e estou apavorada!
    Penso da mesma maneira das muitas pessoas que deram seus depoimentos mostrando o lado negativo sobre o AA.
    Não sei o que fazer, pois queria que ele saísse dessa entidade, mas não conheço outro tratamento. E temo em deixa-lo sem suporte.

    Estou procurando psicóloga, mas a maioria não é especialista no assunto.
    Se puder me indicar o que fazer?

    Obs. O que percebi no AA:
    Pessoas arrogantes
    Grosseiras
    Se colocam acima da família do adicto, acho que ate mesmo de Deus!
    Fazem uma lavagem celebral na pessoa…meu filho esta apavorado
    Teme que se faltar um dia vai voltar a usar… (falam isso para ele). Fala o tempo todo que é doente..fui excluída pelo padrinho…que sequer aceita fala comigo, foi de uma indelicadeza tamanha. ..

    Meu filho é de menor!!!
    Hoje me disse que não pode mais me falar o que eles conversam, 
    Não que ir na esquina sem pedir pro padrinho…os terapeutas da clínica que indicaram são adictos e frequentadores do AA.
    Eles se falam o dia todo!
    Meu filho não da um passo sem comunicar…ate pra sair comigo.
    To apavorada!!!
    Moro em […]  se puder me indicar outro lugar para tratamento! Antes que meu filho fique paranóico!

    1. Não se preocupe!

      Gostaria de responder ao desespero desta mãe que como muitas outras , tem seus filhos e entes queridos perdidos no mundo do alcool e das drogas , venho por meio desta e quebro meu anonimato pessoal , pois sou membro de duas irmandades relacionadas a terapia em grupo referentes a problemas com alcool e drogas , então respondo a esta senhora da seguinte maneira , comecei a usar alcool com apenas 9 anos de idade porque via meu pai e tios consumindo e eu tinha os mesmos como exemplo , minha experiencia com drogas começou a partir dos meus12 anos de idade , e utilizei essas substancias ate os meus 34 anos de idade , hoje tenho 41 anos de idades portanto estou limpo , sóbrio e sereno a quase 7 anos , eu nunca mais bati um veiculo colocando em risca a minha vida e a vida de outras pessoas ao meu redor , eu nunca mais participei de brigas ou arruaças como fazia em minha epoca de uso , eu nunca mais faltei com o respeito com meus pais e tambem com demais pessoas do meu convivio social , eu nunca mais deixei a minha MÃE passar noites em claro sem saber a que horas eu ia voltar e como eu ia voltar e se eu ia voltar , e tudo isso por causa graças a  recuperação em que eu me encontro hoje , que se deve ao fato deu frequentar as irmandades que eu frequento ate o dia de hoje , seguir o que e sugerido na programação, tambem possuo um padrinho como seu filho e posso garantir para senhora que o que recebo como orientação não me deixa alienado muito pelo contrario me ajuda a refletir nos meus afazeres diarios e em como ser uma melhor pessoa para sociedade e para minha familia , mas gostaria de terminar por aqui deixando para que a senhora reflita se e melhor seu filho ter um padrinho e frequentar a uma reunião onde pessoas se ajudam mutuamente para permanecerem longe de vicios como alcool e drogas e assim se tornarem pessoas melhores em uma sociedade tão destrutiva de valores como é a nossa sociedade ou ele frequentar e ouvir conselhos de uma pessoa embriagada em um bar ou festa ou alucinada pelo uso de drogas , pense a respeito disso , quero tambem ressaltar que sou ateu e em nenhuma das irmandades a qual eu sou membro me pediram ou obrigaram a acreditar em deuses ou santos , eu não citei o nome destas irmandades pois estaria violando tradições e conceitos das mesmas  , e como sou grato pelas mesmas salvarem a minha vida e a de muitas outras pessoas no mundo todo , peço para que a senhora de uma chance ao rapaz e veja se o comportamento dele nao melhorou apos a frequencia dele em grupos , a divulgação do programa e feita atraves de atração e não de promoção , converse mais com seu filho e vera que esta tudo bem!Obrigado e desejo que todos que passarem por este site e lerem este comentario tenham 24 horas de sobriedade e serenidade e Só Por Hoje! Funciona!

  37. só quem viveu dentro e não se identificou sabe

    Só quem viveu dentro de grupos por anos e não se identificou sabe que tudo isso que ta escrito acima tem sentido a verdade e que a filosofia de 12 passos não se adéqua nem pra um ateu nem muito menos pra apreciadores da bíblia  

  38. Recuperação em AA

    O Dr. Bahia combate uma irmandade de forma absolutamente injustificavel. Da mesma forma que aquele horrivel ator do cinema ruim.

     Somos milhões que estão afastad@s do alcool porque descobrimos, dentro de AA que tivemos em comum durante toda a vida o desejo de beber socialmente e não conseguimos. 

    Suas pesquisas não foram feitas coma intenção de aferir a realidade. Não foram antecedidas de qualquer cuidado subjetivo que pudesse orientar quais os aspectos relevantes para os “alcolatras”  e para a sociedade,nesse tema.

      Acusa a irmandade de intolerâncias que ela não tem.  Intolerantes são as pessoas, dentro ou fora de AA. Intolerante é a atitude de tentar desconstituir com  generalizações que de forma alguma corresponde a experiência cotidiana dos Grupos deAA. Sou comunista, ateu e desde o primeiro dia em AA e o último de bebedeiras me foi dito que ” O único requisito para ser membro de AA, é o desejo de parar de beber.” Estou longe do trago a dez anos.

    Cotidianamente olho entre meus companheiros e posso dizer que não fosse irmandade, muitos daqueles quealí estão não estariam vivos. Todos estão muito melhor que estavam antes. Todos lembram o que fizeram no dia anterior.

    Não.Nem todos conseguem coma nossa ajuda conquistar o que nós chamamos de sobriedade. Muitos participaram de      umas poucas reuniões, nunca mais voltaram a beber e dizem que devem ao AA sua recuperação. 

    Muitos, depois de algum tempo não frequentam mais e também são gratos. Não nos devem nada.  Nem explicação. Ninguem perde ao procurar o AA. Mesmo quando não consegue ser ajudado.

     Chegamos ao AA de todas as maneiras. Sozinhos, com familiares, em uma festa comemorativa de tempo de sobriedade de algum familiar ou amigo, por conselho médico ou religioso. Depois de uma internação,  curta ou longa.  NÃO TEM REGRA!

    Mas uma coisa não conhecemos. Alguém que tenha nos procurado com convicção pessoal de que “tinha perdido o controle de sua vida” e tenha voltado a beber “socialmente” E isso tenha certeza que é regra.

    Mas DR, não se preocupe.  Dentre nós, não estão todas as pessoas que precisam parar de beber.  Apenas aquelas que com liberdade absoluta querem viver longe do alcoolismo.  Nada é mais antimanicomial que o AA. Mas nem nessa polêmica o AA se mete.

    Dr., não queremos nos meter no seu negócio. Pelo contrario. Entusiasmamos-o.  Ninguém conhece melhor que nós o alcoolismo e o seu sofrimento.  Só pedimos uma coisa. Não atrapalha a nossa experiência. Nós somos a prova e também a testemunha de que o AA é importante e dá certo.

     As tuas testemunhas tem o mesmo valor da testemunha de um milagre que poderia ter acontecido….mas, quem acreditaria????? Seria apenas um milagre.

    1. Outros esclarecimentos ao sr. Dikern

      Meu caro Dikern,

      Primeiramente gostaria de lhe dizer que não tenho o título que o senhor me distingue. Sou autodidata e há mais de 20 anos iniciei meus estudos sobre dependência de álcool para tentar achar uma saída para o meu próprio caso.

      Em seguida quero esclarecer mais uma afirmação equivocada que o senhor faz. Não estou combatendo nada e nem ninguém, mesmo porque não sou combatente. Sou apenas um pesquisador que fez achados científicos e que os publiquei no livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”. Os meus achados seguiram critérios rigorosamente científicos, e portando seus resultados independeram de minha vontade ou de outros sentimentos passionais. Da mesma forma que o Dr. Dartiu, eu não tenho culpa se os resultados de um trabalho científico não agrada determinado público. Assim sendo, não sou eu que está sendo movido por opiniões subjetivas. O senhor está invertendo por completo as posições, pois é o senhor que movido por paixões, me qualifica de “forma absolutamente injustificável”. Lamentável. Minhas pesquisas não tem a conotação que o senhor atribui, aliás nem existe esse termo de “aferir a realidade” no universo científico. O que apresentei ao mundo científico e ao público em geral, foram minhas pesquisas realizadas dentro de metodologia científicas. E assim sendo, sou como todos os pesquisadores que apenas buscam o conhecimento, fundamentados em parâmetros e regras universalmente aceitas, como demonstro em meu trabalho. Todo meu trabalho tem embasamento, muito diferente dos “achismos” e de afirmações semânticas destituídas de conteúdo pragmático que o senhor emite. Senhor Dikern, nem sempre um ajuntamento de palavras de aparente sentido pomposo dá sentido lógico aos pensamento, como sua afirmação: “Não foram antecedidas de qualquer cuidado subjetivo que pudesse orientar quais os aspectos relevantes”. Sabe por que, meu caro? Como eu já disse acima, o trabalho científico não pode ser fundamentado em premissas subjetivas, e muito menos levadas a efeito com objetivos visando resultados predeterminados. O que o senhor preconiza, dizendo que faltou ao meu trabalho, tem um sentido completamente oposto do que o senhor imagina. Ter cuidados subjetivos, significa, segundo o Dicionário Houaiss, o seguinte:

      n adjetivo

      1     próprio para servir de sujeito (‘assunto’, ‘tema’)

      2     que existe na mente; que pertence ao sujeito pensante e a seu íntimo (em contraste com as experiências externas, gerais, universais)

      Ex.: nossos sonhos são essencialmente s.

      3     pertinente a ou característico de um indivíduo; individual, pessoal, particular

      Ex.: <julgamento s.> <sentimentos s.> <seu ponto de vista é muito s.>

      4     Uso: pejorativo.

      que dá ênfase excessiva às próprias atitudes, opiniões e estados de espírito; egocêntrico

      Ex.: personalidade s.

      5     que não tem objetividade, imparcialidade; tendencioso, emocional, passional

      Ex.: crítica s.

      6     que é independente do que é concreto ou objetivo; impalpável, imaterial, abstrato

      Ex.: realidade s.

      7     pertencente à substância ou ao sujeito essencial; inerente

      8     Rubrica: filosofia.

      relativo ao sujeito do conhecimento, à consciência humana, à interioridade espiritual que se apodera cognitivamente dos objetos que lhe são externos

       Obs.: p.opos. a objetivo

      9     Rubrica: filosofia.

      válido para um só sujeito; individual

      10   Rubrica: cinema.

      relativo à primeira pessoa

      11   Rubrica: gramática.

      relativo a sujeito; que tem função de sujeito

      Ex.: <oração s.> <sintagma s.> <pronome s.>

      12   Rubrica: gramática. Estatística: pouco usado.

      m.q. nominativo (diz-se de caso)

      E assim sendo, se eu tivesse seguido o raciocínio de sua frase apócrifa, o meu trabalho, e aí sim, não teria validade nenhuma, seria um amontoado de incoerências e termos sem sentido. Infelizmente o senhor protagoniza aqui o mesmo que muitos de seus pares também o fizeram: a presunção de querer ensinar o que não aprendeu, o de achar que sabe tudo e que está devidamente habilitado para condenar e criticar o trabalho sério dos outros.

      Por fim, eu gostaria de alertar o leitor para a frase dita pelo senhor Dikern  “somos milhões afastad@s (sic) do alcool porque descobrimos, dentro de AA […]”. de que ela não representa um número tão expressivo como ele quer deixar a entender. Os pouco mais de 2.200 mil de adeptos da seita, não representa nem 0,3% dos dependentes de álcool. E que, se menos de 1% dos dependentes de álcool estão em tratamento, o A.A. tem grande responsabilidade por isso, por estigmatizar o doente, de tornar mais difícil que ele procure ajuda. Tem responsabilidade porque trata o dependente com moralismo, taxando-o de pecador e afirmando que a causa da doença tem origem nos defeitos de caráter de seu portador.

       

      1. Interpretação

        Sr. Bahia,

        É fácil notar nos depoimentos dos AAs os frutos da lavagem cerebral comum aos fanáticos. Da mesma forma é notória a incapacidade dos mesmos em entender e interpretar um texto, e isso é analfabeticismo funcional. Eles não param de beber, apenas tampam a boca da garrafa, pois continuam a se embregar com as doutrinas de AA.

        1. Como temos inumeros não aas

          Como temos inumeros não aas que afilmam aa como umas das saidas para o alcoolismo, é obvio que teria que ter alguem para contrariar. resta saber se a intenção é boa ou é apenas alguem frustado com seu própio alcoolismo  né.

  39. “Os resultados do estudo

    “Os resultados do estudo afirmam que, depois de seis meses, a taxa de abstinência de seus frequentadores é de 9%, em comparação com taxa de 10% entre os que não fazem tratamento e de até 36% dos que combinam remédios e terapia.”

    Essa frase não tem sentido algum. Se queres dizer que de apenas 9% de quem ingressa em AA permanece, posso dizer que é uma conta otimista. Mas quem nos procura, o faz depois de já ter tentado varias outras formas sem sucesso. 

     

    1. Tentando esclarecer as dúvidas do Sr. Dikern

      Prezado senhor Dikern,

      O senhor está tendo dificuldade em entender o texto e com isso está fazendo uma confusão, e com isso chegando a conclusões presunçosas. O que o pesquisador disse nesse pequeno trecho do trabalho científico, que o senhor cita e não captou, é o seguinte: O grupo de controle que ele encaminhou para o A.A., que a repórter na matéria nominou de “frequentadores”, apenas 9% permaneceu frequentando as reuniões depois de 6 meses, e que este grupo foi o que alcançou o menor índice, em termos percentuais, em relação aos demais grupos de controle do referido trabalho.

      Volto a chamar a atenção de V.Sa. para o detalhe de que o estudo foi realizado em seis meses. Conforme pode se constatar no trecho imediatamente anterior ao que o senhor cita, que com 3 meses, 50% deles haviam abandonado as reuniões. Portanto não se trata, como o senhor diz, de todo o universo de “quem ingressa em A.A. e permanece”. O senhor é que diz uma frase sem sentido nenhum ao supor que o pesquisador se referia a todos os ingressantes da sua irmandade. Portanto o cientista não fez nenhuma conta que o senhor chama de otimista, muito pelo contrário. E lhe digo mais, se o estudo continuasse por mais 6 meses (um ano portanto) a taxa de 9% cairia drasticamente. Eu até sugeri em comentário que fiz ao pesquisador, que gostaria de ver a que resultado se atingira, se esse estudo fosse estendido por um período de 2 anos ou mais, e nesse caso, a taxa ficaria onde muitos afirmam, de que apenas 1% ou menos permanecem na sua seita. E por fim, o senhor faz uma outra afirmação sem embasamento, ao dizer que quem procura o A.A. o faz depois de tentar “outras formas sem sucesso”. Com minha experiência de mais de 20 anos atendendo dependentes de álcool, posso afirmar que já constatei exatamente o contrário, junto a um imenso contingente de dissidentes de A.A., que não aceitou o programa preconceituoso, discriminatório, extemporâneo, estigmatizante e contraproducente de A.A. Agora o senhor imagina o número incalculável de pessoas que não tiveram essa oportunidade, de procurar outra abordagem mais assertiva, e que sucumbiram frequentado o A.A., conforme atesta vários outros estudos. Infelizmente o senhor engrossa a fileira dos adeptos de A.A. que não tem um entendimento claro sobre uma questão, e acham de criticar o trabalho sério de um cientista qualificado, ligado a uma entidade altamente gabaritada com o a UNIFESP.

      Saiba mais que, o estudo que o senhor tenta desqualificar, é o estudo científico denominado “randomizado”. E para lhe poupar trabalho de pesquisa, cito o resumo do trabalho do estudioso, Raphael F. de Souza, sobre este recurso científico: “O estudo clínico randomizado (ECR) é uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidências para o cuidado à saúde. Apesar de algumas possíveis variações, baseiam-se na comparação entre duas ou mais intervenções, as quais são controladas pelos pesquisadores e aplicadas de forma aleatória em um grupo de participantes.” (http://revista.fmrp.usp.br/2009/vol42n1/Simp_O_que_e_um_estudo_clinico_randomizado.pdf)

       

  40. PROFESSOR APOSENTADO DE HARVARD TAMBÉM ESCLARECE

    Achamos oportuno publicar aqui dois pequenos trechos de uma reportagem da revista Galileu, que pode ser encontrada no endereço eletrônico: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-para-tras.html Na reportagem mostra o trabalho do cientista aposentado da Harvard Medical School.

     Lance Dodes, que ele publicou em livro. Nesta obra o renomado pesquisador ligado a maior universidade do mundo, mostra exatamente o mesmo assunto do conteúdo do nosso trabalho, insistentemente criticado, quase sempre de forma leviana, pelos membros de A.A. De forma científica, assim como nós, o ilustre pesquisador, mostra 1) A baixa adesão do programa de A.A.; 2) Que o programa não funciona e até denuncia que 3) Trata-se de “indústria da reabilitação”, o que certamente rende muito dinheiro em vez de recuperação dos doentes. Temos nossas dúvidas de que os membros da seita vão concordar com o iminente cientista, certamente o atacarão e atacarão a revista Galileu, como já fizeram com a revista Veja e outros veículos de comunicação que se incumbiram de mostrar os efeitos inócuos ou negativos da irmandade. Mas tenho certeza de que valerá para o público em geral, interessados apenas na verdade dos fatos. Assim, eu sou apenas mais um que é atacado sem nenhuma razão, como o fez mais recentemente o sr. Dikern, logo abaixo.

     “’O AA foi proclamado o tratamento correto contra o alcoolismo por mais de 75 anos, apesar de não haver qualquer evidência de que ele funciona. Estamos seguindo no caminho errado desde então”, afirma Lance Dodes no recém-lançado livro The Sober Truth: Debunking the Bad Science Behind 12-Step Programs and the Rehab Industry (“A Verdade Sóbria: Derrubando a Má Ciência Por trás dos Programas de 12 Passos e da Indústria da Reabilitação”, sem edição em português).

    Professor aposentado de psiquiatria da Harvard Medical School, Dodes é um dos maiores críticos do método. “Costumamos ouvir falar das pessoas que tiveram sucesso graças ao programa, e é natural concluir que elas representam a maioria. Na verdade, são uma minoria excepcionalmente pequena”, ele diz. […] O problema é que a grande maioria abandona os encontros ainda no primeiro ano. De acordo com a publicação Alcoholism Treatment Quarterly, que avaliou a taxa de permanência dos membros no AA entre 1968 e 1996, 81% deles param de frequentar as reuniões durante o primeiro mês. Depois de três meses, só ficam 10%. E depois de um ano, só 5%.”

    Greda-luizalbertobahia.blogspot.com 

  41. AA

    Quem insiste em tentar diminuir a importancia do AA para aqueles que tem problema com o alccol no mundo, ou são mal intencionados, ignorantes sobre o assunto ou não tem coisa melhor pra fazer da vida.

    O AA mudou o paradigma do conceito sobre alcoolismo, da sociedade mundial.

    Tudo o que se sabe sobre alcoolismo hoje é resultado dos esforços dos pioneiros que criaram o AA e dos companheiros dedicados que lhes sustentaram.

    O argumento de que o resultado do AA esta abaixo da média de outras abordagens no tratamento do alcoolista, demonstra a ignorancia no assunto.

    O grupo dos individuos que tem algum tipo de problema com o alcool e´grande e heterogeneo. Não levar isto em consideração, desvirtua qualqquer premissa que se pretenda séria ao tratar do problema.

    Para compreender isto é necessario que se leia com atenção o blog que trata esta situação de forma cientifica e empiricamente robusta.

    O restante que insiste nesta ladainha são desocupados e irresponsaveis, que não tem mais nada a oferecer de util para atenuar o problema do alccol que vitima as pessoas, a familia e a sociedade.

     

    http://alcoolicosanonimosestatistica.blogspot.com.br/

     

     

    1. Alerta sobre o Conde

      A pessoa que está sob esse codinome é a mesma que se apresenta como Raul Wolfanf e Caio (o nome verdadeiro é Caio Ferezi – que oportunamente confirmarei aqui a grafia correta) e mais recentemente de Dikern. Apresenta-se com tantos nomes diferentes que lhe acrescentei mais um nos debates anteriores, o de “Sr. Multiface”. Trata-se de uma pessoa dada à práticas nada recomendáveis entre as pessoas de boa índole. Inverte o ônus das provas, pratica projeções freudianas com muita frequência, quer se mostrar como dono da verdade (megalomaníaco como o pseudonimo agora apresentado), nem que para isso use de leviandade para tentar ofuscar aqueles que apresentam ideias diferentes das suas. E quanto a isso, não poupa nem a entidade que aqui defende e seus companheiros de crença (veja no próprio blogue que está divulgando. Como poderá se constatar facilmente em seus inúmeros comentários aqui no blogue do Nassif, uma personalidade que merece nossa ponderação. De minha parte relevo todas suas práticas, que embora tente passar uma imagem negativa dos outros, apenas revela a sua própria. Relevamos porque se trata de pessoa visivelmente portadora de uma série de transtornos psiquiátricos. Se dizemos isso é apenas para alertar aqueles que possam ser suceptíveis as suas intenções destituídas de ética e bons princípios.

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  42. Conde de Rochester

    Por sugestão do Dr. Bahia andei lendo os discursos do Exmo. Conde. Ele não só está procurando diminiur o trabalho dos pesquisadores como também chamando-os de ignorantes, e observem que entre eles estão estudiosos da UNIFESPE e até da UNIVERSIDADE DE HARVARD. Concluo que ele foi muitíssimo modesto de no momento se auto proclamar Conde, pela sua exubernte sapiência deveria declarar sua verdadeira identidade, que segundo minha intuição, se não for o rei é deus.

    1. CONDE DE ROCHESTER

      Muito vinho tomei enquanto discursava sobre quem dormia com quem e no colo de quem sentava.

      Qdo eu ainda tomado pela embriagues espúria tentei curá-la através da luxuria.

      Fui até o parque de Santiago esfriar minha cabeça e me entregar ao diabo. Mas embora o parque leve o nome de santo, é consagrado ao penis e a vagina pelos cantos, lá incestuosos nascimentos bradam da terra fértil os acasalamentos, e a noite sob suas sombras e gemidos, roubos, estupros, incestos são cometidos.

      Eu adoro a boa polemica…
      Não quero irritar as pessoas, mas preciso dizer o que penso.
      Por que o que esta na minha mente é sempre bem mais interessante do que o mundo fora da minha mente.

      Mas torna-se impossível conviver com o sr. Entende?

      Conversando com o Rei diz:
      – Todos os homens seriam covardes, se tivessem coragem para isto!

      – O rapaz morreu e vc fugiu!

      – Tenho que ir longe demais entende?  Preciso ir além dos limites senão não me sinto vivo!

      – Eu condeno vc. a ser vc. pelo resto de seus dias…

       

      http://conderochester.blogspot.com.br/

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=XsWLL8ba3ic%5D

  43. na aa e outros anônimos

    Cada um fala o que quer.

     

    Todos os grupos anônimos pra começar são gratuítos, não há inscrição, chamada e não existe vigilãncia sobre os menbros.

     

    Não existe nada de ceita, religião ou algo parecido.

     

    Como em  qualquer  sociedade existem pessoas de todos os tipos e pensamentos,  mas a diiretriz é única, estamos limpos/abstênios hoje, amanhã mais será revelado.

     

    Todos os grupos anônimos tem o propósito principal de ajudar o indivíduo a se manter abstênio/ limpo, mas fazer isso é uma opção do menbro.

    Não se basei nas diferenças mas na identificação e continue voltando

    Falo por min, estou limpo a quase dezoito anos, NA não apenas tirou meu desejo de usar drogar ílicitas e alcool, mas tambem me ensina uma nova maneira de viver é um programa que no meu ponto de vista  deveria ser frequentado por todas as pessoas.

     

    Só por hoje!!

     

     

    1. RESPOSTA AO SR. JÚNIOR

      Sr. Júnior,

      Você disse  “cada um fala o que quer”. Mas ressalvo que o importante para mim é a qualidade do que se fala. De minha parte, procuro me pautar dentro dos parâmetros científicos, pois assim estarei devidamente embasado. Além do mais, eu como cidadão e formador de opinião, tenho o maior cuidado com aquilo que falo, para não levar as pessoas que me leem a se enganarem. Sinto-me responsável pelo que levo às pe3ssoas. Não quero dizer com isso que não me engano, mesmo porque, até na gramática cometo meus equívocos, pois não domino a nossa língua. Mas me esforço para não cometer erros grosseiros, ou em grande quantidade.

      Coerente com esses meus princípios, quando alguém me critica ou diz coisas que não condizem com meus conhecimentos, trato de esclarecer ou expor minhas razões.

      Acontece, meu caro Júnior, que nem sempre as pessoas procuram ter um mínimo cuidado com o que dizem. Principalmente no caso aqui, são mais fieis às suas crenças, negligenciando com a realidade e verdade. e deixam transparecer que são os donos da verdade.

      Quanto ao seu texto faço algumas observações:

      1 – Ao dizer que “cada um fala o que quer” dá a entender, no meu raciocínio, que falaram (como me pronunciei e muito, me incluo entre esses) coisas sem sentido ou sem fundamento. E sobre isso eu volto a repetir: meus achados, fruto de minhas pesquisas, obedeceram a critérios rigorosamente científicos. Com isso entenda que todas minhas exposições estão embasadas cientificamente, e como tal são demonstráveis.

      2 – Ao afirmar “Todos os grupos anônimos pra começar são gratuítos, não há inscrição, chamada e não existe vigilãncia sobre os menbros.” (sic – copiei como você escreveu), dá a entender que isso é muito importante e que são verdades absolutas, mas eu discordo e contra-argumento: a) Até onde os grupos são gratuitos, se apenas não cobram mensalidades, mas induzem seus membros a adquirirem produtos diversos. O A.A. vende literatura obsoleta (a preços bem acima do mercado editorial) e outros 86 itens, alguns são verdadeiras bugigangas. O Luís Nassif até abriu um espaço para o debate desta questão, publicando um texto de minha autoria intitulado “Faturamento e lucro de A.A.”. É só fazer uma breve pesquisa para encontra-lo e constatar a fabulosa arrecadação de A.A. De onde vem os milhões de dólares que são remetidos para a matriz americana de A.A., senão dinheiro conseguido de seus adeptos? Então a sua afirmação da gratuidade é uma meia verdade. E olhe que a esmagadora maioria dos que chegam em A.A. estão em petição de miséria. B) Quanto a sua alegação de que não existe vigilância sobre os membros, consulte os vários depoimentos de ex-membros de A.A., aqui mesmo no blog do Nassif, em especial os da Mércia, que denuncia o 13º Passo e tantos constrangimentos que sofreu no A.A. Para quem não sabe, esse tal passo se refere aos assédios sexuais dos membros mais antigos sobre as mulheres que lá chegam desesperadas procurando ajuda. Veja quantas denúncias sobre o A.A. que são mais do que “vigilância”, nos endereços http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides

      e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories Nestes endereços poderão ser constatadas além das vigilâncias, fatos aterradores sobre essa irmandade.

       

      3 – Quanto ao seu discurso “Não existe nada de ceita, religião ou algo parecido.” (sic – novamente te copiei como foi escrito) tenho a dizer o seguinte: Eu defendo a tese de que o A.A. é uma seita, baseando-me nos preceitos de Max Weber (já citados nos debates aqui mais de uma vez). As proposições de Max, o pai da sociologia, são universalmente aceitos, e ainda assim o senhor não os aceita. Além disso cito vários outros autores que fazem essa mesma afirmação, com citações das evidências. Então como é que apenas uma mera afirmação de V.Sa. pode ser verdade absoluta? Não adianta apenas dizer uma coisa para que ela seja verdade, é preciso de embasamento. Uma constante verificada aqui, é que a maioria dos membros de A.A. que se pronunciam, querem ser os donos da verdade. Não apresentam nada que corroboram suas simples alegações, mas quanto as afirmações dos outros, devidamente embasadas são simplesmente desprezadas. Quer que suas meras palavras sejam verdades absolutas, ao passo que trabalhos sérios e devidamente embasados cientificamente, sejam tratados de forma tão leviana. Haja paciência!

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  44. A.A.

    Grande desserviço a matéria. Defendo o direito de todos darem sua opinião sobre qualquer coisa. Agora, muita bobagem foi dita a respeito de A.A. Esta maravilhosa Instituição salvou minha vida. Nem estou nem aí pra pesquisas e percentuais inócuos: não modificam o que A.A. fez por mim. Mas quero descrever rapidamente uma experiência interessante que estou vivenciando: no clube de campo que frequento, há um médico, amigo meu, que vem sempre falar de A.A. comigo, e diz que sabe TUDO sobre alcoolismo. Acontece que ele s e m p r e está alcoolizado… Estou tentando levá-lo para assistir ao menos uma reunião, inclusive a pedido de seus familiares. Se ele irá a reunião eu não sei. Mas vou continuar tentando: talvez seja a grande chance dele parar de beber,

    1. IVAN O GRANDE

      1. DEPOIMENTO DE UMA EX MEMBRO DE A.A.

        A maioria das pessoas que conhecem muito bem o A.A. não se manifestam aqui neste blogue. No entanto no debate promovido pelo site “Discernimento Cristão” na sessão “O espiritismo de Alcoólicos Anônimos”, houve muitos depoimentos de ex-membros da seita, como este abaixo feito pela Mércia:

        Mercia Chagas comentou em O Espiritismo dos Alcoólicos Anônimos.

        em resposta a Roberto Aguiar:

        E os processos contra Alcoólicos Anônimos nos EUA continuam a todo vapor!! Os casos de pedofilia, assedio sexual, estupros, estampam as páginas de todos os jornais!! E aqui no Brasil tudo continua sendo varrido para debaixo do tapete!!! Será que o fim da impunidade nunca chegará às nossas terras tupiniquins!!!

        Resposta

           Comentários

         

  45. FREQUENTEI POR 5 MESES E SÓ

    FREQUENTEI POR 5 MESES E SÓ SENTIA MAIS VONTADE DE BEBER, PARA MIM NÃO RESOLVEU, ESSA HISTÓRIA DE NÃO NOTAR NO GARÇOM E NEM LIGAR PARA A BEBIDA É MENTIRA. PASSAVA EM FRENTE AOS BARES QUE EU FREQUENTAVA E FICAVA LOUCO PARA PARAR E TOMAR UMAS. FUI À UM CHURRASCO DEPOIIS DE 5 MESES FREQUENTANDO O AA E NÃO AGUENTEI,  TODO MUNDO, INCLUSIVE MINHA ESPOSA TOMANDO TODAS, CERV, CAIPIVODKA, ETC. ACABOU QUE EU BEBI E BEBI MUITO, VOLTEI NO AA NODIA SEGUINTE MAS NO MESMO DIA EM QUE SAÍ DA REUNIÃO JÁ PAREI NO BAR E BEBI ALGUMAS CERVS E ALGUMAS DOSES DE VODKA. HOJE CONTINUO BEBENDO, PORQUE É A ÚNICA COISA QUE ME DÁ MAIS PRAZER NA VIDA. GOSTO DE BEBER, GOSTO DO SABOR DA CERV. DA VODKA, DO WHISKY E O AA INFELIZMENTE NÃO ME FEZ PARAR DE GOSTAR DE BEBER.

    1. CONSELHO

      Apesar de você não ter pedido um conselho, acho oportuno falar sobre isso. Para um aconselhamento mais adequado eu precisaria de ter acesso a uma anamnese de seu caso (Se quiser entar em contato comigo para uma melhor avaliação, me escreva – [email protected]), mas como considero de suma importância, pelo menos lhe passo algumas dicas:

      Quando um dependente de álcool chega ao ponto de procurar ajuda, e principalmente que seja em A.A., devido ao forte estigma que essa seita inspira, é bem provavel que o caso já esteja adiantado. Nos casos em que o dependente procura ajuda, ele via de regra, ele conta com mais de 40 anos de idade. E esse é um sintoma muito importante porque se você não tomar cuidados assertivos, muito provavelmente deverá passar poir situações dolorosas. Acontece que parando de beber e sem uma orientação adequada (como em A.A.) a tendência é achar que a Síndrome de Abstinência (parte dela está no seu relato) de que é acometido, será pelo resto da vida, o que não é uma verdade. Certamente que muitos dos sinais e sintomas que sentia já estava quase sendo vencidos, era questão de perserverá mais um pouco e tomar certos cuidados de que não teve conhecimento. Saiba que se não obtiver os cuidados necessários, a aspiral que leva ao fundo do poço (agravamento) serão inevitávesl. Todos os transtornos e sofrimentos são evitáveis. Você apenas está agravando a sua situação se não tomar as medidas necessárias. Te digo tudo isso porque todos os casos de dependência são extremamente parecidos, e em meus livros cito uma de minhas frases prediletas: “Quem conhe um dependente conhece todos os outros”. Quero que saiba também, que eem um atendimento especializado você não será tratado como se fosse “culpado da sua doença” como o que você recebeu, em que é instado a “fazer um minuncioso e destemido inventário moral” de si mesmo, como está no 4º Passo de A.A., e nem é pecador como diz ou insinua outros passos desse método, extemporâneo, discriminatório, humilhante, moralista e contraproducente. Saiba mais que, ninguém é responsável por ser doente e nem pecador, como lhe disseram. Existe 10 CID da OMS sobre essa doença. É uma doença de causa multifatorial e multidimensional, e é mito esse história da carochinha de que se trata de doença espiritual. Em vez desse julgamento impiedoso e injusto, muito pelo contrário, precisa de compreensão, cuidados especiais, motivacionais de encorajamento. Saiba que você tem dentro de você uma força estupenda,  inigualável, bastando apenas fazê-la despertar.

      Força, determinação e coragem. É o que lhe desejo

       

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

    2. Eu o aplaudo.

      Parabens neste intento eu sou covarde. desde o dia 31 de janeiro de 1990 não colquei o primeiro gole na bouca e olha que perdi noites de sono foi angustiante depois que parei, mas fiz isso porque eu aos 27 anos nunca tinha namorado, me achava feio e tinha inveja de ver as pessoas terem sua familias.; Hoje tenho 3 filhos uma de 18 um de 6 e outro de 3 e sei que se tivesse bebendo e olhando o programa de outra forma jamais estaria vivo pra saborear este meus filhotes. Meus parabens a voce vc não é um alcoolico, vc deve ser uma daqueles bebedores moderados que tem alguem chato por perto quer não gosta de quem bebe ou odeia bebidas eu o aconcelho a conversar com esta pessoa e ser feliz. que é alcoolatra de verdade como eu sabe que nem a pior coisa do mundo é píor do que ser humilhado por ser babado.. eu não tomo o primeiro gole pois ele vai despertar em mim esta coisa que existe em vc contra o a a geralmente pessoas que não consegue parar odeia as pessoas que não bebe eu ja fui assim e entendo 

  46. Re: A crítica aos Alcoólicos Anônimos

    Boa Tarde, venho expressa minha opinão, pois, faço parte de AA ha 20 anos, e para mim vem funcionando divinamente, pois quero ressaltar alguns pontos sugeridos por membros de AA .. 

    1- adimitir a impótência perante a bebida

    2- abandonar velhos habitos ( no começo evitar estra em bar, festa, ou locais com bebidas alcoolicas se vc ainda não está seguro de si mesmo em relação a bebida)

    3- se o grupo q vc frequenta por algum motivo não está lhe fazendo bem, mude de grupo, se mesmo assim os grupos não estão lhe fazendo  bem ,  o problema pode estar em vc.

    4- Aprenda a sepparar seu tempo , trabalho, familia, diversão, amigos, AA  e etc, ( alguns membros se empolgam tanto que esqueçem as outras coisa)

    5- Procure xconhecer as literaturas de AA , vc verá que tem muitas mentiras sobre AA sendo falada ai fora.

    6- em AA menbro algum pode obrigar a outro ao que quer que seja, porém, se o membro realmente quiser se recuperar deve seguir os principios de AA.

    7-  agora nada disto adianta se vc não estiver disposto a abandonar a bebida e querer mudar de vida. 

    8- AA não esta ligado a seita ou religião, porém enfatiza um poder superior a nós mesmo, na forma que qualquer um o concebe. (por sermos um pais cristão uma grande maioria tem Deus como seu poder superior)

    Agradeço a Deus e ao AA, minhas 24 horas de vida a cada dia.

    aos irmãos em AA 24horas, e aos demais felicidadees…….. 

     

    1. COMENTANDO O DEPOIMENTO DO SR. MARCCELLO

       

      Ainda que o Sr. Marccello tenha tentado ser útil ele foi revelador. No item 2 ele mostra uma orientação de A.A. que se considera a maior autoridade em dependência de álcool do mundo (dito isso reiteradas vezes por Bill, seu fundador), essa dica, diante das orientações científicas de “mecanismos de defesa para não voltar a beber”, que é muito mais ampla, mostra-se uma tímida dica.

      No item 3 ele é mais revelador, pois aqueles que não se adaptam ou não conseguem parar de beber em A.A. são acusados impiedosamente de uma série de coisas, como falta de humildade, falta de crença no deus de Bill, como dito em suas próprias palavras: “Olhemos primeiro o caso daquele que diz que se recusa a acreditar – o caso do beligerante. Encontra-se num estado de espírito que só se poderia denominar de

      selvagem.” (Os Doze Passos, p. 17). É isso mesmo, Bill chama de beligerante e selvagem e ofende intensivamente aqueles que não aceitam sua doutrina.

      No item 4 outra revelação que é objeto de nossas alertas aqui, o de fanatizar o adepto. A esmagadora maioria dos adeptos de A.A. passam a ter a irmandade como única referência em sua vida. Isso nada mais é do que a conceituação explicita de Bill que declarou Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida. (páginas introdutórias do livro Os Doze Passos)

      No item 5 ele aconselha, da mesma maneira que faz o A.A., de forma insistente e aterrorizante, que leiam a literatura doutrinária de A.A., para induzir a lavagem cerebral no adepto. Isso eles fazem da mesma maneira de outras religiões, para mostrar que todas as outras religiões são falsas e que só aquela é a verdadeira salvação. Qualquer verdade científica, que contrarie a doutrina de A.A., por mais comprovada que seja, é atacada como falsa, mentirosa, etc.

      No item 6 ele diz que ninguém em A.A. pode obrigar outro a seguir a cartilha, mas sutilmente deixa o aviso, de que se não seguir… sucumbirá na sarjeta. Prestem atenção no que diz um artigo da revista Vivência de A.A. edição 112, página 54, cujo titulo é: “Porque Pratico os Doze Passos!”, é um bom exemplo do que estamos falando. Nela um membro de A.A. relata: “Durante algum tempo resisti à ideia de praticar os 12 Passos, afinal eles são sugeridos. Limitava-me e (sic) ler o enunciado e tentar praticar parte dos que me convinham, sem aprofundamento, sem orientação e fora de ordem. Logicamente, as promessas de A.A. não se realizaram, pois somente se realizam quando tomadas as medidas certas. Nada colhi de bom, pelo contrário, tive uma ideia distorcida da Irmandade e de seu programa de recuperação. Meu padrinho me lembrou da reflexão que diz que os Passos são sugeridos como se sugere a alguém que vai saltar de pára-quedas que puxe a cordinha. Essa reflexão me revoltou! A.A. havia me enganado? Haviam me dito que nada era obrigado e mais tarde descobri que haviam mentido para mim? Não era verdade a garantia da 1ª Tradição de que nenhum membro poderia obrigar outro a fazer ou deixar de fazer qualquer coisa? Perguntava e não havia consenso. Sugeridos diziam uns, obrigatórios, diziam outros.”

      Então pessoal, fica bem claro, conforme eles mesmos dizem, que “tudo em A.A. é sugerido como se sugere a alguém que vai saltar de paraquedas que puxe a cordinha”

      E para finalizar ele diz no item 8 que A.A. não está ligado a nenhuma religião ou seita (pois é a própria) “porém enfatiza um poder superior a nós mesmo, na forma que o concebem”. Assim como o sr. Marccelllo, eles tentam dissimular, mas deixam evidências bem fortes do que sejam na realidade.

      Conheça mais sobre o A.A. no nosso blogue: http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

  47. Coméntário de um PHd em dependência química na Inglaterra

    Só para conhecimento, esta é a opinião do Dr. Ronaldo Laranjeira é médico, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo e com PhD em dependência química na Inglaterra.

    OPÇÕES DE TRATAMENTO

    Drauzio – Sob o ponto de vista comportamental, que recursos de tratamento existem para as pessoas dependentes de álcool, que não conseguem passar um dia sem beber?

    Ronaldo Laranjeira – Antes de se iniciar o tratamento da dependência química do álcool é indispensável fazer uma avaliação clínica apurada para avaliar qual o tipo de tratamento adequado para cada caso. A população de dependentes de álcool é bastante heterogênea. Um alcoólico só é igual ao outro se olhado à distância. O sofrimento é sempre diferente.

    Logo de cara, deve-se avaliar se além da dependência química existe uma co-morbidade psiquiátrica, principalmente depressão e ansiedade. A associação desses transtornos com álcool é muito comum e demanda tratamento especifico.

    Esse diagnóstico é importante para resolver a maior parte dos problemas e melhorar o desconforto que provocam. É comum instalarem-se quadros de depressão e ansiedade a partir da terceira década de vida e existe uma relação significativa entre uso de álcool e esses transtornos psiquiátricos. Em vista disso, tratar só do alcoolismo e esquecer a depressão de nada adianta, porque ela é um mecanismo poderoso que induz as recaídas.

    Por incrível que pareça, o fato de a pessoa ter as duas doenças melhora o prognóstico, se elas forem identificadas e o paciente receber tratamento efetivo para cada uma delas. Controladas a depressão e a ansiedade, o fator de risco que estaria perpetuando a dependência do álcool desaparece e a evolução do quadro é muito melhor.

    Para as pessoas sem transtornos psiquiátricos, mas dependentes de álcool, existem inúmeras opções de tratamento. No Brasil, porém, há escassez de oferta. Na realidade, na linha de frente, destacam-se os Alcoólicos Anônimos, grupo de autoajuda que existe em mais de 50 países e há mais de 80 anos, com larga experiência no atendimento de dependentes de álcool. Eles oferecem um tratamento bom e barato alicerçado na generosidade de voluntários que se predispõem a ajudar o próximo a vencer um problema que de certa forma também é deles. É um trabalho maravilhoso, absolutamente fundamental na área do alcoolismo. Os AA são o sal da terra no sentido de facilitar o acesso e a adesão ao tratamento sem levar em conta cor, origem, sexo, nem condição socioeconômica. Quem se adapta aos grupos de autoajuda, deve procurar e permanecer nos grupos do AA.

    No entanto, por vários motivos, um contingente significativo de pessoas não se adapta à cultura do grupo ou porque elas são portadoras de comorbidade psiquiátrica, ou porque não se entrosam com os demais participantes. Para essas pessoas, seria necessário oferecer opções de tratamento que incluiriam terapias de grupo e individuais, mas nem sempre isso é possível.

    Atualmente, evoluíram muito as terapias psicológicas e a tendência é enfocá-las no comportamento ligado ao beber. Terapeuta e bebedor, juntos, devem identificar quais os fatores de risco para a ingestão de álcool. É muito comum a pessoa pertencer a um círculo de amizades que perpetua o hábito de beber. Nesse caso, ela deve reinventar um esquema ou estilo de vida do qual a bebida não faça parte e buscar fontes de apoio que o ajudem a não beber. De certo modo é isso que fazem os Alcoólicos Anônimos. Ao se filiar ao grupo, o dependente que passava horas e horas nos bares passa a conviver com uma rede social de pessoas abstinentes e essa diferença é fundamental para o controle da doença.

    Drauzio – Realmente ajuda muito estar perto de gente que não bebe.

    Ronaldo Laranjeira – Essa rede social protetora é muito importante nos AA como em qualquer outro sistema de tratamento. Ajuda muito ter amigos para os quais se possa telefonar sábado à noite e marcar um programa que não envolva álcool. Por isso, a orientação é sempre buscar relacionamentos sociais com não-bebedores e desenvolver formas de lazer distantes da cultura do bar.

    O propósito da terapia individual é fundamentalmente prevenir a recaída que caracteriza a maior parte dos casos de dependência. Identificar fatores de risco e desenvolver estratégias de comportamento para não recair é uma linha de conduta importante no tratamento psicológico do alcoolismo.

    Segue link: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tratamento-do-alcoolismo/

    Agora é só cada um tirar as próprias conclusões.

    24 horas de sobriedade e serenidade a todos.

    1. PHD EM DEPENDÊNCIA

      COMENTÁRIO DE UM ESTUDIOSO COM 21 ANOS NESTE LAVOR

       

      Diante do depoimento do Sr. Luiz F., citando entrevista com o Dr. Ronaldo Laranjeiras, merece alguns esclarecimentos para bem entendê-lo.

      O trabalho científico citado na matéria da Folha de São Paulo, por ocasião do lançamento de meu livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”, é de autoria do Dr. Dartiu Xavier da Silveira, também chefe de um departamento especializado da UNIFESP o Proad-Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes. E assim como seu colega de instituição, o Dr. Ronaldo Laranjeiras, ele é também PHD em dependência química, e possui um currículo não menos relevante do que o referido especialista. Então temos dois PHD com opiniões contrárias. Mas vamos esclarecer um pormenor importante que talvez seja a razão dessas posições antagônicas e para isso vamos reportar:

      Na reportagem da Folha sobre meu livro, foi destacado o estudo do Dr. Dartiu que se baseou em uma pesquisa dele sobre o A.A. Neste trabalho científico ficou evidenciado que o método de A.A. teve o pior desempenho (vide quadro abaixo). Devido a relevância do trabalho, e de sua inquestionável qualidade, ele foi publicado em revista científica de renome internacional.

       

           MÉTODO DE TRATAMENTO

             TAXA DE ABSTINÊNCIA

      Participação em grupos de Alcóolicos Anônimos

                            9%

      Nenhum tipo de tratamento

                           10%

      Psicoterapia

                   De 14% a 19%

      Medicações

                   De 16% a 19%

      Medicações + psicoterapia

                   De 33% a 36%

       

      Então, quando os debates aconteceram sobre meu livro e esse trabalho do Dr. Dartiu, o Dr. Ronaldo Laranjeiras se posicionou contra. Embora se trate de assunto indigesto vamos tocar nele para que se lance luz nessa querela. Na verdade o que houve foi uma disputa pessoal protagonizada pelos dois. Nesse debate eu cheguei a me manifestar e disse que, se deixassem de lado a vaidade e rivalidade e se unissem em torno da causa, todos sairiam ganhando, principalmente os dependentes. Como é bem conhecida a rivalidade entre os dois, aproveitou-se a oportunidade para tentar desconstruir o que o outro construía. Volta e meia eles protagonizam essa disputa que é bem conhecida no meio acadêmico. Infelizmente nesse jogo de interesse quase sempre se esquecem da realidade, da verdade e do interesse coletivo. Assim, nesse caso aqui tratado, o intuito foi apenas criticar e criar o demérito do trabalho em pauta.

      Quanto a entrevista do Dr. Ronaldo Laranjeiras, concordo com muita coisa que ele diz. E dentre as coisas que ele diz algumas servem perfeitamente para determinar que o A.A. não é o lugar adequado para um dependente de álcool se tratar de maneira adequada, como podemos constatar adiante: Via de regra, quando um dependente de álcool procura ajuda ele está com 40 anos ou mais de idade, salvo raras exceções, e então ele certamente contará com mais de uma comorbidade psiquiatra. Nunca vimos um dependente de álcool em tratamento que não as tenha. Como A.A. recomenda aos seus adeptos que não tomem nenhuma medicação psiquiatra, é um contrassenso recomendar o A.A. para paciente com esse quadro. Aliás, como citamos aqui em vários trechos, o A.A. vem sendo condenado em tribunais internacionais, exatamente devido a isso, e pagando vultuosas indenizações por isso. Depois, não concordamos que o dependente tenha que conviver apenas com pessoas abstêmias e fugir do contato com bebedores pelo resto da vida. Achamos até que não frequentar bares e lugares similares nas primeiras semanas de abstinência é recomendado, mas pelo resto da vida, não deixa de ser questão de fuga, além de outros inconvenientes. Trocar o convívio social por uma alienação doutrinária a nosso ver é infinitamente pior. Comigo e com quase todos outros ex-dependentes que consolidaram sua abstinência, a presença de álcool ou de seus consumidores por perto não significa perigo.

      As posições do Dr. Ronaldo Laranjeira, nem sempre representam assertividade, consenso ou verdade absoluta, e constatamos (além dessa rivalidade estéril) algumas delas ao longo do tempo. Uma delas foi em 1999, quando apresentamos um trabalho Congresso da ABEAD – Associação Brasileira de Estudos do álcool e outras Drogas, no rio de Janeiro, ele se apresentando em uma emissora de televisão, dizia o oposto daquilo que advogávamos. E como não quero parecer que sou o dono da verdade, deixo a cargo dos leitores a conclusão sobre isso: Em nosso trabalho intitulado “Induzir o querer, uma nova alternativa para no encaminhamento de dependentes para a terapia”, apontávamos uma maneira de interromper a trajetória do dependente na dependência de drogas. E o que o consagrado Dr. Ronaldo dizia na televisão era que, a única maneira de se tratar um dependente seria com o querer espontâneo do mesmo. Desta forma, com mais essas informações adicionais ao comentário do Sr. Luiz F. ofereço mais subsídios para o leitor chegar a suas conclusões.

  48. A crítica aos Alcoólicos Anônimos

    O JORNALISTA PRECISA VISITAR ALGUM GRUPO, POIS O ARRECADADO NA 7ª TRADIÇÃO, É PARA DESPESAS (ALUGUEL, ÁGUA, LUZ, CAFÉ, CHÁ, E ALGUMAS NECESSIDADES PARA MANUTENÇÃO DO GRUPO). DÁ DE GRAÇA O QUE RECEBEU DE GRAÇA.

     

    1. RESPOSTA AO SR. FRANCISCO ELINALDO

      Prezado Sr. Elinaldo,

      A intenção do sr. pode até ser bem intencionada, mas tenho certeza de que é V.Sa. quem precisa fazer umas pesquisas e estudar mais sobre a sua irmandade. E isso é facílimo, o próprio Luís Nassif abriu aqui um espaço para debates, intitulado “Faturamento e lucro de Alcoólicos Anônimos”, que trata-se de um capítulo do livro de minha autoria “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”. Para maior comodidade de V.Sa. vou postar abaixo este texto, para que a sua presunção ceda lugar aos fatos verdadeiros. De onde viria os milhares de dólares que Bill recebia anualmente, e que posteriormente deixou de herança (em testamento devidamente registrado) para sua viúva, Lois? Que por sua vez, na ocasião de seu falecimento, recebia 912 mil dólares anuais e sem contar os 1,5% que deixou, também em testamento registrado, para a sua amante preferida? De onde o sr. acha que sai os milhões de dólares que são remetidos a matriz de  A.A. nos EUA? Então essa história de dar de graça o que recebeu de graça é puro eufemismo, uma balela inventada pelo Sr. Bill Wilson que nadou de braçada no dinheiro dos incautos seguidores de sua seita. Certamente que outros o substituíram e não se sabe ao certo aonde vai parar tanto dinheiros que o A.A. recebe do mundo inteiro?

      Luis Nassif OnlinePosts recentesMais comentados do diaShare on twitterShare on rss 

      BLOGS

       

      Faturamento e Lucro de Alcoólicos Anônimos

      O Jornal de todos Brasis

         DOM, 18/11/2012 – 06:12ATUALIZADO EM 07/12/2012 – 16:56

      Por Luiz Alberto Bahia

      Comentário do post “A crítica aos Alcóolicos Anônimos” 

      Só agora vou responder a alguns questionamentos que foram feitos aqui porque não me foi impossível fazê-lo antes. A impossibilidade se deveu aos intensos debates que aconteceram em inúmeros blogues aqui na Net, eu consegui contar 59 deles. Mas aos poucos vou respondendo aos que me dirigiram, porque considero de suma importância que se estabeleça a verdade, trazendo a tona informações verídicas sobre a questão. Na verdade algumas pessoas não concordam com o que dizemos do A.A., sem no entanto conhecer os meandros da irmandade. Eu confesso até, que também fiquei surpreso e impressionado com muitas coisas que constatei, quando me aprofundei nas pesquisas sobre este “grupo carismático” de “culto a personalidade de Bill Wilson. Um dos comentários mais irrealista foi o da Márcia sobre o “sufoco” financeiro do A.A. Na verdade me parece que o objetivo dela certamente seria o sensibilizar o público para as dificuldades financeiras da irmandade, coisa que está longe da realidade, como poderão constatar nos achados que fiz. O texto abaixo é um capitulo do meu último livro, conforme se segue:

       

      FATURAMENTO E LUCRO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

      Texto extraído do livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”

      Desde que A.A. chegou ao Brasil, os seus administradores americanos estavam

      muito mais preocupados em faturar do que recuperar dependentes. Tanto é que, quando o Dr. Donald M. Lazo se dispôs a traduzir o “Big Book” para o português, criaram tantos empecilhos, inclusive proibindo que o livro fosse impresso no Brasil e exigindo que o fosse nos Estados Unidos. Lazo desistiu da empreitada na época, só retomando o empreendimento posteriormente, depois de intensas negociações.

      No site oficial de A.A., na sessão “A Literatura de Alcoólicos Anônimos” pode–se ler que em 1968 um brasileiro residente nos Estados Unidos, de nome Gilberto, conseguiu intermediar as negociações entre a A.A. World Services, Inc., e Lazo, não sem antes garantir os direitos e uma série de outras vantagens e polpudos lucros para publicação do Livro Azul. O Big Book, no Brasil, recebeu o título de Alcoólicos Anônimos e ficou também conhecido como o Livro Azul. Não traduziram literalmente o titulo da língua inglesa, que no caso seria “livro grande” ou “grande livro”, já que aqui não enganaram os leitores colocando papel de gramatura bem grossa para impressioná-los. Assim big book ficou um termo sem sentido, já que de grande não tem nada. A edição que temos em mão é de formato 21×13,5cm com espessura de 1 cm e não passa de 200 páginas.

      O A.A.W.S. recebeu US$0,82 (Oitenta e dois centavos de dólar) por cada livro vendido ou distribuído, cujo valor total era de US$2,00 (dois dólares) cada exemplar, o que representa uma margem de 41% para os detentores dos direitos autorais americanos. Observem que o A.A. aqui no Brasil ainda abocanhou sua parte depois de pagar os royalties aos americanos. Como esses valores reportam a quarenta anos atrás, não servem muito de referência para apontar qual a margem de lucro de A.A., e para isso vamos estabelecer parâmetros atuais. O livro A Linguagem do Coração, que tudo indica, é a última publicação levada a efeito por A.A., hoje é vendido ao público por R$33,00 e o Livro Azul, por R$19,00. (ano de referência 2010) Um livro com especificação técnica semelhante à do volume A Linguagem do Coração (quanto à qualidade do papel da capa e miolo, tipo de impressão, e número de páginas, incluindo-se arte de capa e diagramação de miolo) tem um custo gráfico, para impressão de mil livros, no valor aproximado de R$7,00 cada volume, se for levado em conta o preço médio do mercado. Para o livro Azul, encontramos quem fizesse orçamento de R$4,50.

      Acontece que um livro com as especificações técnicas do A Linguagem do Coração a este mesmo preço de R$33,00 nas livrarias, é o de um best seller, que quase sempre custou a criatividade e competência do autor, quando não intensas pesquisas e outras engenhosidades para ser aceito pela critica, ganhar o interesse dos leitores e se destacar no mercado. E que se leve em conta ainda que a planilha de custos para se chegar a esse preço final ao consumidor, em regra geral, obedece o seguinte critério: no caso de um livro adquirido nas livrarias, cujo preço final ao consumidor é no valor de R$33,00, está incluída a margem da livraria que, para obter um lucro líquido, calcula suas despesas administrativas, trabalhistas, operacionais e tributárias. Mas antes disso, a distribuidora do livro já ficou com uma margem em torno de 40%, para fazer face às suas próprias despesas e expectativa de lucro. Já a editora, que paga as despesas com a confecção do livro propriamente dita, os direitos autorais, a propaganda e as despesas com as mesmas rubricas das livrarias e distribuidoras, também tem sua margem de lucro lançada nesta planilha. A grosso modo, fica aí um esboço, que explicaria, em termos, porque um livro que custou R$7,00 de impressão teria um acréscimo em torno de 357% até chegar às mãos do consumidor, no caso de impressão superior a mil livros, esses valores (357%) percentuais aumentarão consideravelmente na mesma proporção que se aumenta a tiragem, obedecendo ao que se chama economia de escala. Mas no caso desses preços praticados pelo A.A., que é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, gozando da isenção de impostos, em que a grande maioria de seus trabalhadores é composta por voluntários sem remuneração, e não tem despesas com distribuidoras e livrarias – pois vendem diretamente aos consumidores – o que os justificariam? Sem a menor sombra de dúvida os preços de livros praticados pelo A.A. é exorbitante, conferindo uma prática lesiva aos adquirentes. O livro em questão, A Linguagem do Coração, não se trata de pesquisas ou de trabalho dispendioso, não envolve escritor de renome. Trata-se de um livro composto por mera compilação de artigos, de discutível qualidade literária, que foram publicados na revista Grapevine – que por sinal os leitores já pagaram. Trata-se de artigos em sua maioria repisados dos Doze Passos e das Tradições. Aliás, na maioria dos livros editados pelo A.A. há textos em comum (repetições) que ocupam páginas e mais páginas, não havendo temas novos que justificassem a edição de um novo livro. É a velha “máquina americana” de produção e marketing. Tem que se levar em conta ainda, e com muita relevância, que essas literaturas – pelo menos é esse o discurso de Bill e da irmandade – seriam de grande importância para que o adepto alcance ou mantenha sua abstinência ao álcool. Na verdade não há a menor consideração com o consumidor, apenas os interesses de quem detêm os direitos autorais são visados.

      Outro aspecto muito importante que destacamos aqui, é quanto ao não cumprimento da legislação tributária. Ao adquirir um exemplar do livro A linguagem do coração, em 26/06/2009, na cidade de Belo Horizonte, não emitiram Nota Fiscal como manda a lei, em lugar disso, nos apresentaram uma nota de balcão, com o título de “Repasse de Publicações”, de número 01883. Esse procedimento é inteiramente ilegal, conforme nos atestou o encarregado de um dos postos da Secretaria da Receita do Estado de Minas Gerais. Segundo prevê a legislação, as entidades filantrópicas, mesmo gozando de isenção de pagamento de impostos, são obrigadas a cumprir a legislação, emitindo a Nota Fiscal nas transações de venda de mercadoria.

      Nos foi dado a conhecer o teor do Capitulo I, “Das Obrigações do Contribuinte do Imposto – RICMS/2002, em seu Art. 96, que no item X, reza: “emitir e entregar ao destinatário da mercadoria ou do serviço que prestar, e exigir do remetente ou do prestador, o documento fiscal correspondente à operação ou a prestação realizada.”

      Lembramos que ao pagar os quatro dólares pela consulta, abaixo descrita, ao Grapevine americano, deles também não recebemos nenhum documento fiscal correspondente a transação. Ao burlar a legislação tributária, principalmente no tocante a emissão de Nota Fiscal, o infrator normalmente visa lesar os cofres públicos, sonegando o imposto devido. Como o A.A. deve estar enquadrado como entidade isenta de impostos – a nosso ver indevidamente, já que anseia por lucros -, o procedimento ilegal deve visar a omissão de informações sobre sua real movimentação financeira. De qualquer maneira a pratica perpetrada por A.A. configura-se como pratica ilícita. Os contribuintes que forem apanhados cometendo o ato tido como crime, está passível de sansões legais, inclusive de prisão para os seus dirigentes responsáveis.

      Destacamos ainda que, segundo o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor tem o direito de receber a Nota Fiscal das mercadorias que compra, mesmo porque ela é o único documento que possibilita ao mesmo, reclamar e propor ações que visem reparar os prejuízos que possam ter, em função de defeitos apresentados, ou danos que a mercadoria possa lhe provocar.

      Voltando aos lucros de A.A., que não são apenas de literatura, o A.A. no Brasil vende outros oitenta e seis itens, diretamente para os grupos, e além da literatura, conta com quadros, cartazes, banner’s, DVD’s, CD’s, Fitas de vídeos, livretes. Até os simples folhetos de divulgação são vendidos. Para se ter uma ideia, as famosas fichas de A.A., já referidas em nota, estão a disposição nas seguintes especificações e preços, conforme Tabela de Preços JUNAAB – Julho/2009: Ficha Comum com Emblema R$1,30, Ficha Plástica de Luxo R$9,00 e Ficha Plástica Dupla R$18,00.

      Para A.A. um dos maiores acintes, pelo menos no discurso, é cobrar pela recuperação de dependentes de álcool. Quanto alguém cobra por materiais ou por serviços prestados à recuperação, eles dizem que estão vendendo o Décimo Segundo passo.

      Então cabe perguntar se eles não estão vendendo (e caro) o Décimo Segundo passo? Quanto ao A.A. americano, nem temos ideia de quantos itens vendem, pois até para ter acesso a um único artigo da revista Grapevine, virtual, via internet, tivemos de pagar quatro dólares.

      Depara-se aí com outra face de A.A.: um grande negócio capaz de gerar lucros extraordinários. Funciona como qualquer outra multinacional americana, sedenta de faturamentos e lucros de proporções injustificáveis. Do faturamento de milhões e milhões de dólares, o fabuloso lucro proveniente de literatura e de dezenas de apetrechos e de propaganda, voltam para a matriz americana em forma de royalties. Os grupos são verdadeiramente joint venture da causa. A nacada maior do dinheiro evidentemente sai dos bolsos dos dependentes de álcool “socorridos”, quase sempre, em petição de miséria quando chegam ao fundo do poço. O que não conseguiram de Rockefeller (Bill tentou fustigantemente obter milhões de dólares do milionário – acabou ganhando uma mesada semanal para si e para o Dr. Bob) estão obtendo de doentes, em sua grande maioria, pobres. É do conhecimento público que religiões conseguem fabulas de dinheiro de humildes e pobres seguidores. Estaria aí a razão de não se mudar os princípios arcaicos de A.A., e seguir pelo caminho científico que têm se provado ser bem mais eficaz? Atualizar seria um risco na obtenção de lucros? Algo tão rentável não poderia correr o risco de, ao sofrer mudanças, passar a não auferir os mesmos vultuosos resultados financeiros. Alguém ou um grupo de pessoas estão ganhando fabulosas somas de dinheiro produzidas por meio desta máquina. Por ocasião das discussões que vieram a público, sobre a reportagem “É preciso dar mais do que doze passos”, em que um trabalho científico apontou a ineficiência de A.A., uma das argumentações utilizadas com mais intensidade, por aqueles que participaram das discussões polêmicas, foi a acessibilidade de A.A. devido a gratuidade para afiliação e frequência. Até o Dr. Dartiu, coordenador do trabalho, ponderou e apontou essa vantagem de A.A. como ponto fundamental para a existência da irmandade. A dita gratuidade de A.A. acaba saindo muito caro para a maioria de seus adeptos, quando não em sacrifícios. E como sempre, para benefícios de poucos. Um legado de Bill. Sob pena de faltar com a verdade não se pode dizer que há gratuidade em A.A., nos termos em que inspira desoneração para o membro.

      Quase sempre é mantido a sete chaves os números referentes ao faturamento e lucro de A.A. mas, conseguimos algumas informações neste sentido no Boletim nº 32 da JUNAAB, que transmite uma ideia do que sejam os valores movimentados pela irmandade. Neste Boletim, o CF – Comitê de Finanças – informa sobre a movimentação do último trimestre de 2008. Informam que é de destacar o equilíbrio das contas do ESG – Escritório de Serviços Gerais. Como fruto das diretrizes orçamentárias, verificou-se um crescente aumento das disponibilidades financeiras, o que permitiu uma reavaliação da “Reserva Prudente” e, consequentemente um aumento de R$150.000,00. Embora não se tenha dito muita coisa, como por exemplo, para quanto foi total destas disponibilidades financeiras, ou quanto foi o total dos valores que remeteram para a matriz americana, contudo, apenas a informação de que se aumentaram as disponibilidades financeiras em R$150.000,00 já nos revela que é muito grande a quantidade de dinheiro que envolve os negócios desta entidade, dita filantrópica.

      Uma observação sobre a falta de reciprocidade de A.A. na remuneração por serviços prestados é bem azada. A.A. tem um esquema bem montado para angariar a simpatia de quase todos os segmentos da população, que aos olhos desta parece ser muito carente e necessitada de ajuda. Com isto a entidade consegue obter os meios para atingir seus objetivos sem ter que pagar por isso. Apesar do faturamento vultuoso, A.A. despende um mínimo de dinheiro para funcionar. Como já foi dito, a maioria de seus trabalhadores é composta por voluntários sem remuneração, os grupos quase sempre funcionam em igrejas e dependências cedidos gratuitamente, não assumindo nem as despesas com água e energia elétrica desses espaços. Embora tenham uma propaganda intensiva em toda mídia, não se tem noticia que pagam pela publicidade. Nesse sentido, Bill fez um agradecimento no livro A.A. Atinge a Maioridade, na página 125, onde disse “Um outro grande serviço realizado pelos amigos de A.A. são os da imprensa, rádio e demais veículos de comunicação. Esses órgãos têm dado à Irmandade milhões de dólares em publicidade gratuita”. Também conseguem a prestação de serviços gratuitamente de profissionais liberais, através dos CTO – Comitê Trabalhando com os Outros, que fazem gestões junto a esses profissionais, solicitando-lhes palestras e confecções de artigos para publicações, e nem se fala, literalmente, quanto aos honorários pelos serviços prestados.

      Como já vimos, em A.A. é muito comum dizer que se está “vendendo o 12º Passo”, quando querem se referir que alguém (do A.A. ou fora dele) está ganhando dinheiro com a recuperação, ou mesmo com qualquer ganho que alguém possa ter, atuando junto a dependentes de álcool, e pelo visto, diante do que apuramos, é correto dizer que A.A. está vendendo do 12º Passo. Contudo essa prerrogativa é apenas do A.A., não sendo estendida aos adeptos. Estes, segundo exaustiva orientação, devem levar a mensagem “ao outro que ainda sofre” sob a tutela do lema “daí de graça aquilo que recebeste de graça”. E aqui parece estar outro legado de Bill, se for levado em conta o acontecido quando ele quis trabalhar no Towns Hospital, e houve protestos dos demais membros da irmandade, fato este já registrado aqui: para justificar seu oportunismo, Bill argumentou que estava escrito na Bíblia que todo trabalhador merece o salário, mas os outros membros se revoltaram com a proposição e disseram “Você não pode fazer isso conosco Bill. Não percebe que para você, nosso líder, receber dinheiro para levar adiante nossa magnífica mensagem, enquanto o restante de nós tenta fazer a mesma coisa sem receber nada[…] Por que nós deveríamos fazer de graça de graça aquilo pelo qual você seria pago?”

      A ineficiência de A.A. ficaria apenas por conta da recuperação dos dependentes de álcool, porque a eficácia na obtenção de dinheiro é patente. Os empreendimentos humanos quase sempre encontram justificativas em sua razão de ser nos dividendos que proporcionam.

      Se quiser saber mais (um pouco de humuldade não faz falta a ninguém) sobre os bastidores de A.A. visite nosso blogue:

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

       

  49. Sou de A A

    Estou em A A a 25 anos e 8 meses e ate o presente momento não ingeri o primeiro gole. A unica coisa que sei dizer é que para mim funciona, e que o programa é perfeito limuitos arelatos acima contra o programa, e entendo que uma pessoa quando não tem o desejo de ser onesta consigo mesma ela sempre trabalhara contra o progra ja que em a.a. não existe regras as regras são impostas pelo proprio alcool se o cidadão bebe o castigo ele sofre por si só não precisa ninguém pra fazer isso nem mesmo o A. A. Entendemos de que muitas pessoas com desequilibrios mentais terão que fazer tratamenos especicos mas mesmo assim poderão fazer parte de A a para trocar esperiencia sobre o seu probrema de alcoolismo e este é o unico proposito da irmandade, a irmandade não combate o alcool apenas romamos esperiencia sobre nossa recuperação. E como em qualque outra instituição temos pessoas contra e a favor, repito o castigo sobre que acha que aa não lhe serve pode vir atraves da propia bebida, mas tem muitas pessoas que vem para o a a e não fica e procuram igrejas ou outros meios e se recuperam, na visao de a a qualquer coisa que se faz para sair da dependencia é bem vinda. Lembrando de que a a funciona somente com pessoas que tiveram problemas com alcoolismo. Razão das reuniões serem bem organisadas e compreendidas por todos ja que o recem chegado vai ouvir apenas pessoas que tiveram o problema e nao pessoas que bebem e querem dar concelho de algo que fazem uso;

    1. SR. JOSIAS UM FRUTO DE A.A.

      Leitores do Nassif,

      O Sr. Josias é o exemplo clássico do resultado final da doutrinação imposta pela seita de A.A. Qualquer pessoa com um mínimo de discernimento identifica isto em nas palavras do Sr. Josias. Segundo a lavagem cerebral da irmandade, quem não a aceita o programa ” é uma pessoa desonesta consigo mesma”. E na mensagem fica claro o terrorismo aplicado aos membros, de que serão castigados caso não aceitem tudo o que lhes são incutidos na mente. O texto é sobejamente didático, não requerendo maiores consideração. Ele corrobora os nossos achados que se trata de uma armadilha para cooptar incautos para seus fins. Um caso de polícia.

      1. ouve um mal entendido.

        Olha eu percebi na sua resposta e colocação sobre a minha pessoa um mal entendido, eu não vejo nenhuma forma de lavagem celebral no meu depoimento. Digamos que tivesse sido feita esta lavagem, o que nao é verdade mas mesmo que fosse eu teria que ter agradecido pois eu sou um es mendindo de rua morei por anos nas ruas de Cascavel Pr aos 27 anos fui tirado dum abismo de muita humilhação, muitas cadeias, não fizeram lavagem selebral pois eu lembro de tudo das coisas que sofri dentro do meu alcoolismo, das desgraças que dei a minha familia, agradeço a minha mãe que me mostrou o caminho e me tirou das ruas. desculpe mas sua referencia sobre a minha pessoa e sobre lavagem selebral e uma ideia de alguem que tem algum desiquilibrio mental vindo do uso abusivo do alcool, talvez ate escrito por alguem que faz uso abusivo dele. Vou um pouco mais longe, eu sempre relato nas minhas palestras aquilo que o primeiro gole pode fazer comigo se eu tomar ele. O primeiro gole vai me causar uma sençação de que eu perdi 25 anos da minha vida pois ele vai me dar outra sençação de euforia mas sei tambem que depois de algum tempo voltarei a ser o mesmo bebado fedorento que fui, e pior agora com 53 anos que completarei amanha dia 19/09/2015 eu espero que o senhor tenha coragem de aceitar este comentario e não descartar ja que aqui é moderado e as respostas podem ou não ser postadas. Eu o convido a ir a uma reunião de AA, 

        1. Nenhum mal entendido

          Sr. Josias,

          O que seria estranhanho é se V.Sa. concordasse que é o resultado de uma lavagem cerebral, pois a vítima dela jamais se dá conta disso. Faça uma pesquisa sobre “Grupos carismáticos” e “Culto a personalidade” e talvez poderá cair na real. Aqui mesmo já postamos os conceitos de Max Weber, o pai da sociologia, mostrando as claras evidências de que o A.A. se enquadra perfeitamente nesses grupos. Ademais, não adianta o sr. dizer que não é, pois isso se redunda apenas em uma afirmação, inconsciente da realidade, mas o que sr. deixa evidenciar com suas atitudes e com suas frases conceituais é o que importa. A sua negação de sua condição nada mais é do que um mero mecanismo de defesa. Os seus conceitos emitidos, que já apontei para demonstrar que o sr. é “fruto de lavagem cerebral do A.A.”, é o que realmente importa neste caso, e são eles que tem que ser levado em consideração. Assim sendo, queira ou não, o sr. acabou por produzir uma corroboração de nossas afirmações de que o A.A. é alienante. Uma seita que cria fanáticos.

          1. Me mostre um caminho que tenha eficacia pra que eu siga então

            Tudo bem agora me mostre um caminho onde eu possa me recuperar, e que eu não tenha que depender de remedio religoes etc, pois estou a 25 anos sem beber e ate hj nunca tive que procurar outros meios. alhas me mostre a sua forma, acho que alguem quando contesta algo tem que ter algo mais plazivel para dar como subistituição daquilo que acha errado, pois se não tiver é porque ta friustado com a propia recuperação, e com isso ve em coisas que pra muitos deram resultados, como ameaça.

          2. Me mostre um caminho que tenha eficacia pra que eu siga então

            Tudo bem agora me mostre um caminho onde eu possa me recuperar, e que eu não tenha que depender de remedio religoes etc, pois estou a 25 anos sem beber e ate hj nunca tive que procurar outros meios. alhas me mostre a sua forma, acho que alguem quando contesta algo tem que ter algo mais plazivel para dar como subistituição daquilo que acha errado, pois se não tiver é porque ta friustado com a propia recuperação, e com isso ve em coisas que pra muitos deram resultados, como ameaça.

          3. CAMINHOS ASSERTIVOS

            Meu prezado Josias,

            O primeiro passo (e não é trocadilho) é procurar um especialista, alguém que realmente conheça da patologia, para que possa se orientar adequadamente. Agora, impor condições preconceituosas, como não tomar medicações, é querer se colocar acima do especialista. Ele certamente fará uma meticulosa avaliação para saber qual a terapia é a mais indicada, e se há necessidade ou não de medicação. Saiba o sr. sobre duas coisas muito importantes: 1) A exposição ao álcool por longos anos afeta todos os orgãos e sistemas do corpo humano, principalmente o nervoso e o mental, e assim sendo transtornos graves nesses sistemas é passível de serem tratados medicamentosamente. A maioria dos membros da seita do A.A. sofrem desses transtornos e não se tratam e padecem dessas comorbidades, e o mais importante, não se dão conta disso e menosprezam o conhecimento científico a respeito. 2) A orientação de A.A. para que seus adeptos não tomem medicamentos leva um significativo número deles ao suicídio, o que tem provocado sentenças judiciais contra a sua irmandade, que paga indenizações milionárias às famílias das vítimas. Sobre isso já postei aqui várias vezes dois sites que dão conta desses casos, inclusive destinam-se a proteger ex-dependentes do A.A.

            Embora o sr.faça restrição de depender de religiões (o que eu sou intereimente contra também) , o sr. já depende de um sistema religioso e parece que não se dá conta disso. O próprio Bill admitiu isso, ou então vejamos isso em suas próprias palavras:  na exposição sobre o Terceiro Passo,Bill diz: “Reconhecemos que a palavra ‘dependência’ é tão repugnante para muitos psiquiatras e psicólogos como para os alcoólicos. Como nossos amigos profissionais,estamos cientes de que existem formas erradas de dependência, e experimentamos muitas delas.”[…] “Justamente esta forma errada de dependência tem levado muitosalcoólicos rebeldes a concluir que qualquer tipo de dependência é intoleravelmente prejudicial. Mas, a dependência de um grupo de A.A. ou de um Poder superior jamaisproduziu qualquer efeito pernicioso.” (Os Doze Passos, p. 28-29). Vale salientar que Bill aí envolveu psiquiatras e psicólogos em sua trama, pois sabemos que nenhum profissional sério admite que dependência, seja ela qual for, como coisa positiva. 

            E se quiser saber mais, meu caro Josias, em nosso blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com poderá encontrar o nosso método: “Os 7 Pilares da recuperaçã”, que é inteiramente científico, sem nenhuma contra indicação. Posso lho enviar por e-mail também, para isso basta me escrever pelo endereço [email protected]. Ademais sr. pode estar certo que não estou frustrado por estar há 21 anos em abstinência sem depender de nenhum grupo carismático. (sem ter trocado uma droga por outra), sem gastar um tostão com bugingangas e literatura obsoleta que enriqueceram o Bill.

             

            Um grande abraço

          4. DR ta ai meis um absurdo e

            DR ta ai meis um absurdo e agora tive certesa de que o senhor desconhece o que é AA pois dentro da Irmandade o que se mas fala e sobre os tratamentos 95 por cento dos membros vem orientados dos proficionais, me desculpe mas acho que o senhor deve ter alguma frustação pessoal por causa od alcoolismo, o senhor escreve tanto mas tem uma problesa em seu relatos pois a unica coisa que se faz com eficacia e evitar o primeiro gole que e sugerido por aa o senhor ja viu alguem tomar o segundo sem o primeiro. e tem mais muitas pessoas com disturbios mentas e anciedades procuram bebidas, e outras que nao tem este problema, vou te dizer uma coisa que a medicina ainda nao tem respostas, um medico que trata de alcoolismo pode ser um alcoolatra em potencial conho um, assim como tem um medico alcoolatra que tambem pode não ser só um alcoolatra pode ter alguns problemas a mais.   eu tenho 25 anos sem beber pra mim o que importa e isso não sou fanatico pelo aa vou as reunioes regulares. olha o texto a seguir que publiquei no meu facebook ontem

             

            Minha recuperação do alcoolismo foi caríssima, dos 45 internados no dia 3 de janeiro de 1989, verifiquei que só eu ate hoje não ingeri bebidas alcoólicas, se eu levar em consideração que pra cada um o governo tenha gasto R$ 1000,00 e um dia o medico disse que se um conseguisse o trabalho dele estaria completo então meu tratamento custou 45,000 isso é mais um motivo pra eu agradecer a Deus e a minha boa vontade de continuar sóbrio. só por hoje. Isso porque fui o unico que segui a sugestão dos medico de seguir apos o tratamento os Alcoolicos Anônimos.

          5. DR ta ai meis um absurdo e

            DR ta ai meis um absurdo e agora tive certesa de que o senhor desconhece o que é AA pois dentro da Irmandade o que se mas fala e sobre os tratamentos 95 por cento dos membros vem orientados dos proficionais, me desculpe mas acho que o senhor deve ter alguma frustação pessoal por causa od alcoolismo, o senhor escreve tanto mas tem uma problesa em seu relatos pois a unica coisa que se faz com eficacia e evitar o primeiro gole que e sugerido por aa o senhor ja viu alguem tomar o segundo sem o primeiro. e tem mais muitas pessoas com disturbios mentas e anciedades procuram bebidas, e outras que nao tem este problema, vou te dizer uma coisa que a medicina ainda nao tem respostas, um medico que trata de alcoolismo pode ser um alcoolatra em potencial conho um, assim como tem um medico alcoolatra que tambem pode não ser só um alcoolatra pode ter alguns problemas a mais.   eu tenho 25 anos sem beber pra mim o que importa e isso não sou fanatico pelo aa vou as reunioes regulares. olha o texto a seguir que publiquei no meu facebook ontem

             

            Minha recuperação do alcoolismo foi caríssima, dos 45 internados no dia 3 de janeiro de 1989, verifiquei que só eu ate hoje não ingeri bebidas alcoólicas, se eu levar em consideração que pra cada um o governo tenha gasto R$ 1000,00 e um dia o medico disse que se um conseguisse o trabalho dele estaria completo então meu tratamento custou 45,000 isso é mais um motivo pra eu agradecer a Deus e a minha boa vontade de continuar sóbrio. só por hoje. Isso porque fui o unico que segui a sugestão dos medico de seguir apos o tratamento os Alcoolicos Anônimos.

          6. Reflita

            Caro Josias,

            Sinceramente, a cada resposta que lhe dei, uma pessoa em sã consciência pediria desculpas e se calaria, mas insiste em seus argumentos vasios e ainda de quebra continua com suas leviandades contra minha pessoa. Minha tese é científica e devidamente embasada, ao contrário do sr. que com seus achismos se acha o dono da verdade. Para ficar em um só exemplo, cito a seguir um depoimento do Sr. Leandro, em um debate sobre o AA. Olha bem o que ele acha de um médico que recomenda a sua seita. Reflita.

            Re: A má-vontade dos médicos com os Alcóolicos Anônimos

            sex, 13/07/2012 – 17:56 — Leandro Leite

             

            Se tiver algum problema de alcoolismo na família vou ficar com um pé a tras caso algum médico recomende ir para o Alcoólicos Anônimos. Basta ser leitor desse blog ou até mesmo fazer uma simples consulta no google sobre o AA.  Claro que não pagaria a consulta do psiquiatra se esse falasse que 1 copo de vinho não tem problema pra que está no vício.

             

             

          7. Se funcionou para ele…valeu!

            Como ainda me surpreendo com a arrogãncia, prepotência e patifaria humana.

            Seu Josias vem aqui e fala humildemente sobre sua vida e suas inabilidades perante uma droga lícita…fala de sua trajetória e busca por ser uma pessoa melhor e recuperação de tantos anos e vem alguém querer detonar isso.

            Ainda fico impressionada…..

            Lavagem cerebral éo que vc está querendo fazer com seu Josias….querendo fazer acreditar que ele está bitolado, fascinado e cego.

            NÃÃÃOOO!!!! Ele não está. Funciona para muitas pessoas…e se nas estimativas sao a maioria abstemios apenas por 3 meses…foram 3 meses sem fazer besteira. Porque se Luiz Alberto não for um ex integrante que nao conseguiu seguir o AA então ele é ou um alcoolico na negação ou um não alcoolico divagando sem o menor conhecimento da causa.

            Quando as essoas chegam a um grupo como o AA ja estao no fundo do poço ou muito perto e por ser da área de psicologia ja desenvolvi varios trabalhos nesses grupos e vi na ponta o que acontece ali…nenhuma lavagem cerebral e sim pessoas que têm a mesma doença e angústias, passados e fundos de poços semelhante se identificando, errando e aprendendo ali.

            O uso de medicação e terapia NUNCA foi proibido na programação. Trabalhar os 12 passos é resgatar o que foi destruído pelo uso e se descobrir como um ser humano livre da muleta da droga.

            Se a pessoa passou 3 meses ou 9 meses ou 27 anos ou o resto da vida limpo….JÁ VALEU!!!! Parem de falar do que desconhecem.

          8. E A CABEÇA, PE?

            De minha parte eu já não me surpreendo com a presunção, rompante, hipocrisia e patifaria humana, e vem V.Sa. me lembrar disso com suas palavras.

            A sra. ao que me parece tem algumas dificuldades cognitivas, mesclado com sua autoreferência. Começa por confundir simploriedade com humildade. O sr. Josias aprendeu na cartilha de Bill (se valeu para ele para a esmagadora maioria não funcionou e para muitosuns mitos que nada mais são do que doutrina, e se acha uma autoridade no assunto, um legado muito conhecido deixado por Bill. Aliás, vejo isso na sra. também, ao me dizer “Parem de falar do que desconhecem”, como se fosse eu quem não conhece sobre o assunto, numa inversão de posições, e bem provavelmente, em uma projeção freudiana. Apenas para o seu conhecimento, destaco que a irmandade de A.A. me distinguiu como “Amigo de Alcoólicos Anônimos”, que é uma distinção conferida àqueles, que detém grande conhecimento (segundo palavras deles) sobre a instituição, sem no entanto ser membro dela. Poderá constatar isso na revista Vivência, um veículo de comunicação editado pelo A.A., à página 52 da edição de número 112. Se o próprio A.A. me reconhece como um pesquisador que conhece muito bem a organização, com que autoridade a sra. quer me contradizer ou me desqualificar, e, pior de tudo, se colocar como a dona da verdade nesta temática. Muita presunção!

            Meu trabalho é rigorosamente científico e está embasado em conceitos de especialista de renome mundial, que vai desde Max Weber, até autoridades contemporâneas, como Eduardo Kalina. O primeiro fornece os elementos para a qualificação que faço do A.A., e o segundo, prefaciou meu livro e concorda comigo sobre “toda” significação que faço sobre a irmandade, como ele diz textualmente em determinado trecho do prefácio “Al respecto quiero dejar constância de mi total coincidência respecto a la posición ideológica que expone acerca de lo que significa Alcohólicos Anónimos”.

            Como é que a sra. pode julgar um trabalho sem se dar ao trabalho de lê-lo? Nas 384 páginas do livro em referência, apresento provas e evidências de minha tese, e que V.Sa. quer contestar sem apresentar absolutamente nada, cientificamente. E apenas com o seu delirante achômetro quer se posicionar acima das maiores autoridades na temática. Pelo desconhecimento apresentado em seu comentário, mostra que nem mesmo se deu ao lavor de ler boa parte do debate aqui proposto pelo Nassif. É fácil querer desconstruir levianamente o que os outros constrói arduamente. Quem ficou impressionado foi eu com a descrição que faz de minha pessoa, saiba a sra. que eu fui convidado a colaborar com o A.A. e não a ser um de seus adeptos. Fiz palestras para eles, escrevi artigo para sua revista, mas não decorei cartilha deles como a sra. afirma. Eu mesmo consegui a minha superação pelos meus próprios meios, e não precisei deste método(?) extemporâneo, obsoleto, discriminatório, humilhante, estigmatizante e comprovadamente contraproducente. Humildade não é demais para ninguém, e querer ensinar sem ter aprendido é patético dona PE, arranjar um codinome qualquer (e o seu é bem sugestivo) e sair atacando maliciosamente os outros, não é boa escola. Aconselho a deixar o PE e usar CABEÇA.

      2. Dar de graça o que de graça recebeste

        Menos seu Bahia… Menos.

        Estou no AA por volta de 27  anos. Fui levado a procurar o AA porque estava a beira da falencia iminente, monetaria e fisica; A minha sorte é que de alguma forma o instinto de sobrevivencia e a auto estima ainda predominavam e desta forma resolvi buscar ajuda.

        Na epoca a placa  do AA na fachada do Grupo Noel, uma casa espirita, na Vila Mariana, me chamou a atenção e simpatia, e a boa sorte me sorriu. Na epoca as reuniões eram vibrantes patrocinadas por velhos companheiros, pioneiros motivados, gente simples, porem, gigantes na convicção. O Ataide o dirigente da primeira reunião que participei, era um ex pugilista, sujeito de meia estatura, contudo, robusto, careca e nariz achatado, resquicio da profissão. Verdadeiro sargentão, animado por uma convicção e determinação impressionantes, simpatizei com ele logo de cara.

        Hoje os dinossauros do meu tempo, praticamente desapareceram, os novos surgem todos os dias, e a missão de salvar vidas continua nas reuniões de depoimento.

        Bem, volto a escrever neste post, porque logo que tomei conhecimento desta onda que apontava os resultados de AA como ineficazes, percebi o equivoco de interpretação e procurei defender o programa dos doze passos, que muito me ofereceu como filosofia de vida. Até hoje a sugestão de evitar o primeiro gole por 24 horas tem dado resultado, não precisei recair porque a chave que me salvou e desvendou o enigma que me ameaçava a integridade foi compreendida de imediato e com ela a convicção da impossibilidade de ingerir um gole sequer de alcool.

        É necessario considerar que o grupo das pessoas que tem problema com o alccol é grande e heterogeneo, a literatura do AA trata disto com muita clareza. 

        Procurei demonstrar isto no blogue que criei exatamente para esclarecer esta situação. O endereço do blogue esta em um post abaixo nesta pagina.

        Então no sentido de desqualificar a eficacia do AA me posiciono firmemente contrario por que a premissa de que se apoia os estudos é falha, inconsistente.

        Agora, a respeito da parte financeira que, talvez, tardiamente eu tomei conhecimento de seus escritos  ja não me situo com a mesma convicção. Realmente não estou a par desta estoria toda, posso testemunhar que durante o tempo que frequentei não vi rolar quantias significativas de dinheiro e sempre demonstrei para os colegas minha reticencia ao tratar de dinheiro, minha contribuição sempre não passou de 2 reais em moeda atual. Até considero a possibilidade de que algum desvio de intenção possa acorrer na administração destes recursos.

        Neste caso estou alinhado com seu esforço em aquarelar o AA. Neste sentido conte comigo.

  50. 2 caminhos

    Quando eu apadrinho alguém em A. A. a primeira coisa que digo é o seguinte, aqui você tem dois caminhos a seguir, o daqueles que querem se recuperar e daqueles que estão aqui apenos por imposição de alguem mas que a idéia e de continuar. A escolha é sua. E percebo que de certa forma isso tem sentido pois aqui neste brog percebo que tem muitas pessoas com este problema de negação..

  51. isso foi o que de MELHOR eu Li até agora

    ISSO FOI O QUE DE MELHOR EU LI ATÉ AGORA , VIVA O A.A , VIVA O A.A PARA SEMPRE VIVA O A.A.                                 ninguem me falou, eu não estudei nem fiz PESQUISAS, EU VIVENCIEI, aqui na periferia da zona leste de são Paulo, ex BEBADOS  PERIGOSOS, USUARIOS DE DROGAS PESADAS, QUE CAUSAVAM TERROR ATÉ NA POLICIA,  HOJE SEREM HOMENS DE BEM . E IRMÃOS EM ALCOÓLICOS ANONIMOS, RESPEITADOS NA SOCIEDADE!!!!  VIVA O A.A.

     

  52. Não sou membro de AA, porém

    Não sou membro de AA, porém faço parte de NARCOTICOS ANONIMOS,  e posso dizer que somente se recupera quem tem o DESEJO de mudar. 

    Quem tem a doença chamada ALCOOLISMO, não tem que simplesmente tampar a boca da garrafa ou beber menos.

    AA é um programa de ABSTINÊNCIA TOTAL do álcool, onde além da sobriedade, busca-se o AUTO CONHECIMENTO, valores, princípios espirituais.

    Muitos querem uma vida melhor, mas continuam cometendo os MESMOS ERROS  esperando resultados diferentes.

    E o nome disso é INSANIDADE.

  53. Não sou membro de AA, porém

    Não sou membro de AA, porém faço parte de NARCOTICOS ANONIMOS,  e posso dizer que somente se recupera quem tem o DESEJO de mudar. 

    Quem tem a doença chamada ALCOOLISMO, não tem que simplesmente tampar a boca da garrafa ou beber menos.

    AA é um programa de ABSTINÊNCIA TOTAL do álcool, onde além da sobriedade, busca-se o AUTO CONHECIMENTO, valores, princípios espirituais.

    Muitos querem uma vida melhor, mas continuam cometendo os MESMOS ERROS  esperando resultados diferentes.

    E o nome disso é INSANIDADE.

  54. ADEPTOS DE SEITAS NÃO SE ENXERGAM COMO FANÁTICOS

    Trecho de uma análise do psicólogo Frederico Mattos intitulada “Fãs, fanáticos e militantes”. Aquela rede de segurança psicológica que se forma ao redor da mente infantil preserva as funções básicas e necessárias para um desdobramento saudável.
    Especialmente na adolescência ocorre um vácuo psicológico dessa teia segura e a vida adulta tão cheia de ambiguidades e incertezas.
    Se a película básica foi formada de modo adequado e foi atingida certa saciedade emocional aquele jovem inseguro atravessa o inevitável desequilíbrio para uma fase mais estável. Infelizmente a maioria reforça o abismo juvenil e entra com o pé esquerdo na vida adulta oscilado entre uma mente alienada ou obcecada em temas específicos e nada diversificados.
    Isso acontece também com aquelas mentes criminosas que se convertem cegamente na adoração espiritual. Na falta de uma estrutura psicológica estável e infernalidade o sujeito bélico se agarra num totem externo que garanta o modo que deve ser e agir, sem tirar nem por. Ele se torna um ego auxiliar nessa fase difícil de readaptação. Assim como acontece com os Alcoólicos Anônimos.

  55. Para mim AA tem um programa

    Para mim AA tem um programa maravilhoso que funciona so que a hipocrisia de seus membros a maioria que o leva a esta taxa baixa na recuperação me afastei de AA pois vejo membros servidores casados que falam em honestidade saindo com companheiras que depois se colocam de vitimas…vejo grupos que de AA não tem nada esta mais para encontros e trocas de namorados…para mim isso leva AA a não ser atração infelizmente

    1. A VERDADE

      Dizer que o A.A. tem um programa maravilhoso está longe de ser verdade e vc mesmo(a) fornece as pistas disso: Diz que ele funciona, mas saiu de lá e continua abstêmio(a), ou seja, não tem serventia nenhuma. Depois dizer que o programa é bom e que são os membros é que são falhos, é o que vc cançou de ouvir lá e vem repetir aqui. Na falta de argumentos diante da ineficácia do programa, culpam a vítima pelo fracasso. Depois afirma o que todos já sabem do 13º Passo, que é o assédio sexual dentro da seita. Abra seu coração como inúmeros ex-membros de A.A. e conte mais sobre os inúmeros aspectos negativos da organização.

  56. A. A.

    Alcoolismo doença que todos esconde! A diferença entre um alcoólatra parado e outro bebendo é que o parado em AA tem com quem compartilhar seus erros e acertos! O Poder Superior de AA não tem nada a ver com religião cada um usa aquilo que lhe traz mais espiritualidade, pode ser Deus, Maomé, Buda, Jesus, José, Genésio ou o Grupo as cadeiras do grupo ou aquilo que lhe fez parar, não interessa o importante não é em quem ele vai crer e sim no que ele escolher que estara acima dele para lhe libertar do alcoolismo! E quem já assistiu uma reunião de AA sabe que nada ou ninguem dentro de um Grupo de AA tem mais valor que o visitante pois o unico proposito primordial em AA é manter A sobriedade de um ser humano. 

    Acredito que o senhor Bahia, não tem credibilidade para criticar o A.A. As vezes não é analisado este ponto crucial, em que os dependentes mal informados, resolvem procurar A.A., na expectativa (ou certeza) de que a entidade é eficaz, e que seus problemas de dependência do álcool, serão ali solucionados. Bahia é ex-frequentador do AA e fundador de grupos de ajuda mútua em Minas. Mas lamentavelmente continua um bebado Moral.

     

    1. O QUE É CREDIBILIDADE?

      Sr. João G.

      Em primeiro lugar devo esclarecer que a jornalista diz que eu sou ex-frequentador de A.A., mas na verdade eu fui um colaborador de A.A., e recebi da entidade a distinção de “Amigo de A.A.”, consideração que fazem aqueles que conhecem bem a entidade sem ser membro dela. Fiz palestras para os adeptos, e como convidado escrevi artigo para a revista Vivencia, veículo de comunicação da seita, e certamente eles convidam as pessoas que tem conhecimento e credibilidade para falar sobre o assunto. Aliás, sobre minha credibilidade, muitos que me conhecem pessoalmente já deram seus depoimentos, e os especialistas que tomaram conhecimento de minha obra já avaliaram positivamente meu trabalho. Este é rigorosamente científico e portanto demonstrável. As pessoas que tem conhecimento e capacidade para analisar um trabalho científico já me deram sua valiosa consideração.  Assim sendo eu prefiro ficar com a opinião deles, que forneceram seus nomes completos e assinaram as avaliações, bem diferente do sr., um anônimo, que movido por mera passionalidade se sentindo ferido em sua crença, “tenta” desconstruir um trabalho sério.

      Eu me dou o trabalho de responder ao senhor apenas levando em consideração os leitores que chegam até aqui em busca de informações honestas e esclarecedoras. Para esses leitores eu chamo a atenção para alguns detalhes do texto: 1) Em primeiro lugar o sr. João G. afirma que a dependência de álcool é uma doença que todos escondem. Ele mesmo dá a pista do “porque todos escondem” e o A.A. tem muito a ver com isso. Todos escondem porque a doença é estigmatizada. Ele usa os termos alcoolismo e alcoólatra que são estigmatizantes e além do mais, em A.A. eles dizem que a causa da doença é devido aos defeitos de caráter do doente e também pela condição de pecador do mesmo. Chegam ao ponto de no Quarto Passo exigir que o dependente faça um “destemido e minucioso inventário moral” de si mesmo.

      Depois ele vem tentar dissimular o caráter religioso da seita ao dizer que “O Poder Superior de AA não tem nada a ver com religião cada um usa aquilo que lhe traz mais espiritualidade, pode ser Deus, Maomé, Buda, Jesus, etc.” Então, se o sr. João G. compara o poder Superior de A.A. a Avatares como Deus, Maomé, Buda e Jesus, ele está dando provas em contrário daquilo que ele mesmo afirma. E isso é uma ambiguidade colossal. Neste mesmo sentido, de que A.A. é uma seita religiosa, eu cito as próprias palavras de seu fundador, Bill Wilson, que ele escreveu na página 9 do livro “Os doze passos”: “Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida…”

      Como é que um conjunto de princípios espirituais praticados diariamente não é uma doutrina religiosa?

      Sr. João G., penso que podemos discordar de outra pessoa de forma mais elegante, mais civilizada, e até mais honesta, do que atacando-as gratuitamente. Tentar denegrir a imagem dos outros, usando de expedientes grosseiros, acaba por não qualificar as pessoas alvo, mas tão somente seu autor. V.Sa. acha que dizendo que não tenho credibilidade e que sou um bêbado moral – de forma tão leviana – lhe dará alguma razão? Veja para quem realmente serve seus espúrios adjetivos. E depois é só rezar a Prece da Serenidade?

  57. Dar de graça o que de graça

    Dar de graça o que de graça recebeste

    Menos seu Bahia… Menos.

    Estou no AA por volta de 27  anos. Fui levado a procurar o AA porque estava a beira da falencia iminente, monetaria e fisica; A minha sorte é que de alguma forma o instinto de sobrevivencia e a auto estima ainda predominavam e desta forma resolvi buscar ajuda.

    Na epoca a placa  do AA na fachada do Grupo Noel, uma casa espirita, na Vila Mariana, me chamou a atenção e simpatia, e a boa sorte me sorriu. Na epoca as reuniões eram vibrantes patrocinadas por velhos companheiros, pioneiros motivados, gente simples, porem, gigantes na convicção. O Ataide o dirigente da primeira reunião que participei, era um ex pugilista, sujeito de meia estatura, contudo, robusto, careca e nariz achatado, resquicio da profissão. Verdadeiro sargentão, animado por uma convicção e determinação impressionantes, simpatizei com ele logo de cara.

    Hoje os dinossauros do meu tempo, praticamente desapareceram, os novos surgem todos os dias, e a missão de salvar vidas continua nas reuniões de depoimento.

    Bem, volto a escrever neste post, porque logo que tomei conhecimento desta onda que apontava os resultados de AA como ineficazes, percebi o equivoco de interpretação e procurei defender o programa dos doze passos, que muito me ofereceu como filosofia de vida. Até hoje a sugestão de evitar o primeiro gole por 24 horas tem dado resultado, não precisei recair porque a chave que me salvou e desvendou o enigma que me ameaçava a integridade foi compreendida de imediato e com ela a convicção da impossibilidade de ingerir um gole sequer de alcool.

    É necessario considerar que o grupo das pessoas que tem problema com o alccol é grande e heterogeneo, a literatura do AA trata disto com muita clareza. 

    Procurei demonstrar isto no blogue que criei exatamente para esclarecer esta situação. O endereço do blogue esta em um post abaixo nesta pagina.

    Então no sentido de desqualificar a eficacia do AA me posiciono firmemente contrario por que a premissa de que se apoia os estudos é falha, inconsistente.

    Agora, a respeito da parte financeira que, talvez, tardiamente eu tomei conhecimento de seus escritos  ja não me situo com a mesma convicção. Realmente não estou a par desta estoria toda, posso testemunhar que durante o tempo que frequentei não vi rolar quantias significativas de dinheiro e sempre demonstrei para os colegas minha reticencia ao tratar de dinheiro, minha contribuição sempre não passou de 2 reais em moeda atual. Até considero a possibilidade de que algum desvio de intenção possa acorrer na administração destes recursos.

    Neste caso estou alinhado com seu esforço em aquarelar o AA. Neste sentido conte comigo.

     

    1. SOBRE O CONDE

      Alerta sobre o Conde

      A pessoa que está sob o codinome de Conde de Rochester, é a mesma que se apresenta como Raul Wolfanf e Caio (o nome verdadeiro é Caio Ferezi – que oportunamente confirmarei aqui a grafia correta) e mais recentemente de Dikern. Apresenta-se com tantos nomes diferentes que lhe acrescentei mais um nos debates anteriores, o de “Sr. Multiface”. Trata-se de uma pessoa dada à práticas nada recomendáveis entre as pessoas de boa índole. Inverte o ônus das provas, pratica projeções freudianas com muita frequência, quer se mostrar como dono da verdade (megalomaníaco como o pseudonimo agora apresentado), nem que para isso use de leviandade para tentar ofuscar aqueles que apresentam ideias diferentes das suas. E quanto a isso, não poupa nem a entidade que aqui defende e seus companheiros de crença (veja no próprio blogue que está divulgando. Como poderá se constatar facilmente em seus inúmeros comentários aqui no blogue do Nassif, uma personalidade que merece nossa ponderação. De minha parte relevo todas suas práticas, que embora tente passar uma imagem negativa dos outros, apenas revela a sua própria. Relevamos porque se trata de pessoa visivelmente portadora de uma série de transtornos psiquiátricos. Se dizemos isso é apenas para alertar aqueles que possam ser suceptíveis as suas intenções destituídas de ética e bons princípios.

      O nome do nobre conde é Caio Cesar Feresin, e salvo não tenha homonimos, é cabelereiro, segundo nossas pesquisas.

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

       

        1. Conde de Rochester

          Muito vinho tomei enquanto discursava sobre quem dormia com quem e no colo de quem sentava.

          Qdo eu ainda tomado pela embriagues espúria tentei curá-la através da luxuria.

          Fui até o parque de Santiago esfriar minha cabeça e me entregar ao diabo. Mas embora o parque leve o nome de santo, é consagrado ao penis e a vagina pelos cantos, lá incestuosos nascimentos bradam da terra fértil os acasalamentos, e a noite sob suas sombras e gemidos, roubos, estupros, incestos são cometidos.

          Eu adoro a boa polemica…
          Não quero irritar as pessoas, mas preciso dizer o que penso.
          Por que o que esta na minha mente é sempre bem mais interessante do que o mundo fora da minha mente.

          Mas torna-se impossível conviver com o sr. Entende?

          Conversando com o Rei diz:
          – Todos os homens seriam covardes, se tivessem coragem para isto!

          – O rapaz morreu e vc fugiu!

          – Tenho que ir longe demais entende?  Preciso ir além dos limites senão não me sinto vivo!

          – Eu condeno vc. a ser vc. pelo resto de seus dias…

           

          http://conderochester.blogspot.com.br/

  58. DAR DE GRAÇA OU VENDER OS DOZE PASSOS?

    Conforme post logo abaixo, sugerindo que A.A. dá de graça seus métodos e propaga isso usando o lema “Dá de graça o que recebeste de graça”, venho postar novamente um texto, que inclusive já foi usado aqui pelo Luís Nassif, para promover um debate sobre este aspecto pouco conhecido do A.A. que é faturar e lucrar.

     

    FATURAMENTO E LUCRO DE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

    Texto extraído do livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”

    Desde que A.A. chegou ao Brasil, os seus administradores americanos estavam

    muito mais preocupados em faturar do que recuperar dependentes. Tanto é que, quando o Dr. Donald M. Lazo se dispôs a traduzir o “Big Book” para o português, criaram tantos empecilhos, inclusive proibindo que o livro fosse impresso no Brasil e exigindo que o fosse nos Estados Unidos. Lazo desistiu da empreitada na época, só retomando o empreendimento posteriormente, depois de intensas negociações.

    No site oficial de A.A., na sessão “A Literatura de Alcoólicos Anônimos” pode–se ler que em 1968 um brasileiro residente nos Estados Unidos, de nome Gilberto, conseguiu intermediar as negociações entre a A.A. World Services, Inc., e Lazo, não sem antes garantir os direitos e uma série de outras vantagens e polpudos lucros para publicação do Livro Azul. O Big Book, no Brasil, recebeu o título de Alcoólicos Anônimos e ficou também conhecido como o Livro Azul. Não traduziram literalmente o titulo da língua inglesa, que no caso seria “livro grande” ou “grande livro”, já que aqui não enganaram os leitores colocando papel de gramatura bem grossa para impressioná-los. Assim big book ficou um termo sem sentido, já que de grande não tem nada. A edição que temos em mão é de formato 21×13,5cm com espessura de 1 cm e não passa de 200 páginas.

    O A.A.W.S. recebeu US$0,82 (Oitenta e dois centavos de dólar) por cada livro vendido ou distribuído, cujo valor total era de US$2,00 (dois dólares) cada exemplar, o que representa uma margem de 41% para os detentores dos direitos autorais americanos. Observem que o A.A. aqui no Brasil ainda abocanhou sua parte depois de pagar os royalties aos americanos. Como esses valores reportam a quarenta anos atrás, não servem muito de referência para apontar qual a margem de lucro de A.A., e para isso vamos estabelecer parâmetros atuais. O livro A Linguagem do Coração, que tudo indica, é a última publicação levada a efeito por A.A., hoje é vendido ao público por R$33,00 e o Livro Azul, por R$19,00. (ano de referência 2010) Um livro com especificação técnica semelhante à do volume A Linguagem do Coração (quanto à qualidade do papel da capa e miolo, tipo de impressão, e número de páginas, incluindo-se arte de capa e diagramação de miolo) tem um custo gráfico, para impressão de mil livros, no valor aproximado de R$7,00 cada volume, se for levado em conta o preço médio do mercado. Para o livro Azul, encontramos quem fizesse orçamento de R$4,50.

    Acontece que um livro com as especificações técnicas do A Linguagem do Coração a este mesmo preço de R$33,00 nas livrarias, é o de um best seller, que quase sempre custou a criatividade e competência do autor, quando não intensas pesquisas e outras engenhosidades para ser aceito pela critica, ganhar o interesse dos leitores e se destacar no mercado. E que se leve em conta ainda que a planilha de custos para se chegar a esse preço final ao consumidor, em regra geral, obedece o seguinte critério: no caso de um livro adquirido nas livrarias, cujo preço final ao consumidor é no valor de R$33,00, está incluída a margem da livraria que, para obter um lucro líquido, calcula suas despesas administrativas, trabalhistas, operacionais e tributárias. Mas antes disso, a distribuidora do livro já ficou com uma margem em torno de 40%, para fazer face às suas próprias despesas e expectativa de lucro. Já a editora, que paga as despesas com a confecção do livro propriamente dita, os direitos autorais, a propaganda e as despesas com as mesmas rubricas das livrarias e distribuidoras, também tem sua margem de lucro lançada nesta planilha. A grosso modo, fica aí um esboço, que explicaria, em termos, porque um livro que custou R$7,00 de impressão teria um acréscimo em torno de 357% até chegar às mãos do consumidor, no caso de impressão superior a mil livros, esses valores (357%) percentuais aumentarão consideravelmente na mesma proporção que se aumenta a tiragem, obedecendo ao que se chama economia de escala. Mas no caso desses preços praticados pelo A.A., que é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, gozando da isenção de impostos, em que a grande maioria de seus trabalhadores é composta por voluntários sem remuneração, e não tem despesas com distribuidoras e livrarias – pois vendem diretamente aos consumidores – o que os justificariam? Sem a menor sombra de dúvida os preços de livros praticados pelo A.A. é exorbitante, conferindo uma prática lesiva aos adquirentes. O livro em questão, A Linguagem do Coração, não se trata de pesquisas ou de trabalho dispendioso, não envolve escritor de renome. Trata-se de um livro composto por mera compilação de artigos, de discutível qualidade literária, que foram publicados na revista Grapevine – que por sinal os leitores já pagaram. Trata-se de artigos em sua maioria repisados dos Doze Passos e das Tradições. Aliás, na maioria dos livros editados pelo A.A. há textos em comum (repetições) que ocupam páginas e mais páginas, não havendo temas novos que justificassem a edição de um novo livro. É a velha “máquina americana” de produção e marketing. Tem que se levar em conta ainda, e com muita relevância, que essas literaturas – pelo menos é esse o discurso de Bill e da irmandade – seriam de grande importância para que o adepto alcance ou mantenha sua abstinência ao álcool. Na verdade não há a menor consideração com o consumidor, apenas os interesses de quem detêm os direitos autorais são visados.

    Outro aspecto muito importante que destacamos aqui, é quanto ao não cumprimento da legislação tributária. Ao adquirir um exemplar do livro A linguagem do coração, em 26/06/2009, na cidade de Belo Horizonte, não emitiram Nota Fiscal como manda a lei, em lugar disso, nos apresentaram uma nota de balcão, com o título de “Repasse de Publicações”, de número 01883. Esse procedimento é inteiramente ilegal, conforme nos atestou o encarregado de um dos postos da Secretaria da Receita do Estado de Minas Gerais. Segundo prevê a legislação, as entidades filantrópicas, mesmo gozando de isenção de pagamento de impostos, são obrigadas a cumprir a legislação, emitindo a Nota Fiscal nas transações de venda de mercadoria.

    Nos foi dado a conhecer o teor do Capitulo I, “Das Obrigações do Contribuinte do Imposto – RICMS/2002, em seu Art. 96, que no item X, reza: “emitir e entregar ao destinatário da mercadoria ou do serviço que prestar, e exigir do remetente ou do prestador, o documento fiscal correspondente à operação ou a prestação realizada.”

    Lembramos que ao pagar os quatro dólares pela consulta, abaixo descrita, ao Grapevine americano, deles também não recebemos nenhum documento fiscal correspondente a transação. Ao burlar a legislação tributária, principalmente no tocante a emissão de Nota Fiscal, o infrator normalmente visa lesar os cofres públicos, sonegando o imposto devido. Como o A.A. deve estar enquadrado como entidade isenta de impostos – a nosso ver indevidamente, já que anseia por lucros -, o procedimento ilegal deve visar a omissão de informações sobre sua real movimentação financeira. De qualquer maneira a pratica perpetrada por A.A. configura-se como pratica ilícita. Os contribuintes que forem apanhados cometendo o ato tido como crime, está passível de sansões legais, inclusive de prisão para os seus dirigentes responsáveis.

    Destacamos ainda que, segundo o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor tem o direito de receber a Nota Fiscal das mercadorias que compra, mesmo porque ela é o único documento que possibilita ao mesmo, reclamar e propor ações que visem reparar os prejuízos que possam ter, em função de defeitos apresentados, ou danos que a mercadoria possa lhe provocar.

    Voltando aos lucros de A.A., que não são apenas de literatura, o A.A. no Brasil vende outros oitenta e seis itens, diretamente para os grupos, e além da literatura, conta com quadros, cartazes, banner’s, DVD’s, CD’s, Fitas de vídeos, livretes. Até os simples folhetos de divulgação são vendidos. Para se ter uma ideia, as famosas fichas de A.A., já referidas em nota, estão a disposição nas seguintes especificações e preços, conforme Tabela de Preços JUNAAB – Julho/2009: Ficha Comum com Emblema R$1,30, Ficha Plástica de Luxo R$9,00 e Ficha Plástica Dupla R$18,00.

    Para A.A. um dos maiores acintes, pelo menos no discurso, é cobrar pela recuperação de dependentes de álcool. Quanto alguém cobra por materiais ou por serviços prestados à recuperação, eles dizem que estão vendendo o Décimo Segundo passo.

    Então cabe perguntar se eles não estão vendendo (e caro) o Décimo Segundo passo? Quanto ao A.A. americano, nem temos ideia de quantos itens vendem, pois até para ter acesso a um único artigo da revista Grapevine, virtual, via internet, tivemos de pagar quatro dólares.

    Depara-se aí com outra face de A.A.: um grande negócio capaz de gerar lucros extraordinários. Funciona como qualquer outra multinacional americana, sedenta de faturamentos e lucros de proporções injustificáveis. Do faturamento de milhões e milhões de dólares, o fabuloso lucro proveniente de literatura e de dezenas de apetrechos e de propaganda, voltam para a matriz americana em forma de royalties. Os grupos são verdadeiramente joint venture da causa. A nacada maior do dinheiro evidentemente sai dos bolsos dos dependentes de álcool “socorridos”, quase sempre, em petição de miséria quando chegam ao fundo do poço. O que não conseguiram de Rockefeller (Bill tentou fustigantemente obter milhões de dólares do milionário – acabou ganhando uma mesada semanal para si e para o Dr. Bob) estão obtendo de doentes, em sua grande maioria, pobres. É do conhecimento público que religiões conseguem fabulas de dinheiro de humildes e pobres seguidores. Estaria aí a razão de não se mudar os princípios arcaicos de A.A., e seguir pelo caminho científico que têm se provado ser bem mais eficaz? Atualizar seria um risco na obtenção de lucros? Algo tão rentável não poderia correr o risco de, ao sofrer mudanças, passar a não auferir os mesmos vultuosos resultados financeiros. Alguém ou um grupo de pessoas estão ganhando fabulosas somas de dinheiro produzidas por meio desta máquina. Por ocasião das discussões que vieram a público, sobre a reportagem “É preciso dar mais do que doze passos”, em que um trabalho científico apontou a ineficiência de A.A., uma das argumentações utilizadas com mais intensidade, por aqueles que participaram das discussões polêmicas, foi a acessibilidade de A.A. devido a gratuidade para afiliação e frequência. Até o Dr. Dartiu, coordenador do trabalho, ponderou e apontou essa vantagem de A.A. como ponto fundamental para a existência da irmandade. A dita gratuidade de A.A. acaba saindo muito caro para a maioria de seus adeptos, quando não em sacrifícios. E como sempre, para benefícios de poucos. Um legado de Bill. Sob pena de faltar com a verdade não se pode dizer que há gratuidade em A.A., nos termos em que inspira desoneração para o membro.

    Quase sempre é mantido a sete chaves os números referentes ao faturamento e lucro de A.A. mas, conseguimos algumas informações neste sentido no Boletim nº 32 da JUNAAB, que transmite uma ideia do que sejam os valores movimentados pela irmandade. Neste Boletim, o CF – Comitê de Finanças – informa sobre a movimentação do último trimestre de 2008. Informam que é de destacar o equilíbrio das contas do ESG – Escritório de Serviços Gerais. Como fruto das diretrizes orçamentárias, verificou-se um crescente aumento das disponibilidades financeiras, o que permitiu uma reavaliação da “Reserva Prudente” e, consequentemente um aumento de R$150.000,00. Embora não se tenha dito muita coisa, como por exemplo, para quanto foi total destas disponibilidades financeiras, ou quanto foi o total dos valores que remeteram para a matriz americana, contudo, apenas a informação de que se aumentaram as disponibilidades financeiras em R$150.000,00 já nos revela que é muito grande a quantidade de dinheiro que envolve os negócios desta entidade, dita filantrópica.

    Uma observação sobre a falta de reciprocidade de A.A. na remuneração por serviços prestados é bem azada. A.A. tem um esquema bem montado para angariar a simpatia de quase todos os segmentos da população, que aos olhos desta parece ser muito carente e necessitada de ajuda. Com isto a entidade consegue obter os meios para atingir seus objetivos sem ter que pagar por isso. Apesar do faturamento vultuoso, A.A. despende um mínimo de dinheiro para funcionar. Como já foi dito, a maioria de seus trabalhadores é composta por voluntários sem remuneração, os grupos quase sempre funcionam em igrejas e dependências cedidos gratuitamente, não assumindo nem as despesas com água e energia elétrica desses espaços. Embora tenham uma propaganda intensiva em toda mídia, não se tem noticia que pagam pela publicidade. Nesse sentido, Bill fez um agradecimento no livro A.A. Atinge a Maioridade, na página 125, onde disse “Um outro grande serviço realizado pelos amigos de A.A. são os da imprensa, rádio e demais veículos de comunicação. Esses órgãos têm dado à Irmandade milhões de dólares em publicidade gratuita”. Também conseguem a prestação de serviços gratuitamente de profissionais liberais, através dos CTO – Comitê Trabalhando com os Outros, que fazem gestões junto a esses profissionais, solicitando-lhes palestras e confecções de artigos para publicações, e nem se fala, literalmente, quanto aos honorários pelos serviços prestados.

    Como já vimos, em A.A. é muito comum dizer que se está “vendendo o 12º Passo”, quando querem se referir que alguém (do A.A. ou fora dele) está ganhando dinheiro com a recuperação, ou mesmo com qualquer ganho que alguém possa ter, atuando junto a dependentes de álcool, e pelo visto, diante do que apuramos, é correto dizer que A.A. está vendendo do 12º Passo. Contudo essa prerrogativa é apenas do A.A., não sendo estendida aos adeptos. Estes, segundo exaustiva orientação, devem levar a mensagem “ao outro que ainda sofre” sob a tutela do lema “daí de graça aquilo que recebeste de graça”. E aqui parece estar outro legado de Bill, se for levado em conta o acontecido quando ele quis trabalhar no Towns Hospital, e houve protestos dos demais membros da irmandade, fato este já registrado aqui: para justificar seu oportunismo, Bill argumentou que estava escrito na Bíblia que todo trabalhador merece o salário, mas os outros membros se revoltaram com a proposição e disseram “Você não pode fazer isso conosco Bill. Não percebe que para você, nosso líder, receber dinheiro para levar adiante nossa magnífica mensagem, enquanto o restante de nós tenta fazer a mesma coisa sem receber nada[…] Por que nós deveríamos fazer de graça de graça aquilo pelo qual você seria pago?”

    A ineficiência de A.A. ficaria apenas por conta da recuperação dos dependentes de álcool, porque a eficácia na obtenção de dinheiro é patente. Os empreendimentos humanos quase sempre encontram justificativas em sua razão de ser nos dividendos que proporcionam.

    Em meu blogue http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot poderá ser obtidas mais informações, verídicas, sobre o A.A.

     

  59. Alcoolatra e bebedor forte

    No lonnnnnnnnnnnnnngo post abaixo o amigo de AA esquece muito oportunamente, para ele claro, que dentre as pessoas que tem problema com o alcool a grande maioria é classificada, dentro da literatura de AA como bebebdor forte e não como alcoolatra. Desta maneira como não existe uma pré-seleção para se admitir quem procura os grupos de AA estabelecidos, o sujeito fica por algum tempo e sai distribuindo  publicamente ou privadamente a impressão personalissima que guardou da visita precaria que realizou. 

    Qto a questão financeira sabemos que estamos num mundo imperfeito e qualquer agremiação humana não esta livre de amparar, receber e conviver com pessoas nem sempre bem intencionadas.

    Posso dar meu testemunho pessoal, estou no AA por volta de 27 anos, e jamais, repito, jamais vi correr quantias significativas de dinheiro, muito pelo contrario, sou testemunha das milhares de vida que o AA salvou da destruição sem cobrar um centavo sequer.

    Desta forma seu Bahia se o sr tem algum interesse atraves do endereço do site que tem publicado sobre o assunto, o problema é seu, faça bom proveito, sabemos que dentre as pessoas que tem problema com o alcool a grande maioria não se classifica como alcolatra, aquele que é categorizado pela OMS ( Organização MUndial de Saude ) como doente, desta maneira este enorme contigente de bebedor forte, que pode se afastar do alcool por merito proprio, pode tornar-se seu cliente, o alcoolatra encontra nos grupos o mesmo tratamento das clinicas particulares, que utilizam inclusive do programa de AA os Doze Passos, gratuitamente.

    O seu discurso tentando denegrir com o AA perdeu credibilidade, se quiser continuar fazendo propaganda da mercadoria que vende pode tudo em termos de marketing, menos continuar denegrindo, caluniando e difamando uma irmandade que mantem o unico proposito de receber e tratar do doente alcoolico que a procura.

    Que fique bem claro diante da quantidade expressiva das pessoas que tem problema com o alcool a maioria é classificada como bebebdor forte que consegue se afastar do alcool de um jeito ou de outro, num momento ou noutro, e pode inclusive, ingerir um gole de alcool eventualmente sem voltar a beber compulsoriamente, coisa impossivel para o alcoolatra perfeitamente diagnosticado como tal.

    Este assunto esta muitissimo bem tratado no blog – 

    http://alcoolicosanonimosestatistica.blogspot.com.br/

     

     

    1. DISSIMULAÇÃO

      Sr. multinomes, embora o sr. já tenha dado demosntrações de sua situção psiquica e intelectual, insisto, meu trabalho é científico. Não se trata de nada pessoal e sim demonstrável, impessoal, com toda a lisura e respeito as pessoas. Quem se dá ao trabalho de “tentar” denegrir os outros não sou eu e há aí uma grotesca inversão maliciosa de posições. Quem se der ao trabalho de fazer uma pesquisa aqui mesmo sobre V.Sa., utilizando os já citados codinomes que o sr. emprega, constatará facilmente as fraude que já cometeu para tentar corroborar suas confusas e infundadas ideias. Constatará facilmente a forma leviana como me trata e também desta questão. Depois vem criar polêmicas infrutíferas como neste caso agora, talvez para mudar o foco do debate, como essa dicotomia estigmatizante empregada no título de seu texto. O que existe em termo patológio é a “Dependência de álcool” e nada mais. O resto é polêmica e neologismos criados por A.A., uma entidade criada com o único objetivo de obter lucro. Depois, dissimular esse objetivo desonesto de Bill Wilson com essa ladainha de que em toda sociedade existem pessoas desonestas, não cola. O sr. fala em quantidade de pessoas que são beneficiadas pelo A.A., que na verdade é uma minoria, pois a esmagadora maioria não aceita esse contraproducente método estigmatizante, preconceituoso, discriminatório e humilhante. Porque o sr. não diz aqui que lá em suas reuniões e em suas literaturas obsoletas e doutrinárias que o dependente é acusado de ser o causador de sua própria doença? Porque não diz que em A.A. é dito que a causa da dependência de álcool são “OS DEFEITOS DE CARÁTER DO DOENTE” E A SUA CONDIÇÃO DE PECADOR?  Quanto a divulgação de meu livro é apenas a minha modesta contribuição a essa causa, visando tirar, ou amenizar os estgmas que Bill Wilson e o A.A. criou, fato esse que tem dificultado a recuperação de dependentes por décadas. A insinuação que o sr. faz que ganho dinheiro com isso, é de uma leviandade monstruosa. Conforme inúmeros depoimentos de pessoas e de suas famílias que se livraram da dependência, nunca cobrei nada por isso, e muito pelo contrário, gastei quase tudo que ganhei nesta causa. Os empresários que me ajudaram a publicar o livro, capitaneados por um pai que se beneficiou de meu trabalho, não só atestam que a maioria dos livros foram doados e não vendidos. E dizer que ganho dinheiro com venda de livro, é prova de ignorância total do mercado editorial brasileiro, e de uma má fé inconfensável.

      Por fim, digo que a maior prova de que A.A. não recupera ninguém, é a sua própria situação, que com 27 anos como adepto dessa irmandade, continua com as mesmas práticas que teoricamente o A.A. combate, e com os mesmos transtornos patológicos, e, como diz um dos jargões muito utilizados na sua seita, principalmente para mútuas acusações internas, o sr. “apenas tampou a boca da garrafa”.

  60. PSIQUIATRA E PROFESSOR DE HARVARD CORROBORA NOSSOS ACHADOS

    Achamos oportuno publicar aqui dois pequenos trechos de uma reportagem da revista Galileu, que pode ser encontrada no endereço eletrônico:http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-para-tras.html Na reportagem mostra o trabalho do cientista aposentado da Harvard Medical School.

     Lance Dodes, que ele publicou em livro. Nesta obra o renomado pesquisador ligado a maior universidade do mundo, mostra exatamente o mesmo assunto do conteúdo do nosso trabalho, insistentemente criticado, quase sempre de forma leviana, pelos membros de A.A. De forma científica, assim como nós, o ilustre pesquisador, mostra 1) A baixa adesão do programa de A.A.; 2) Que o programa não funciona e até denuncia que 3) Trata-se de “indústria da reabilitação”, o que certamente rende muito dinheiro em vez de recuperação dos doentes. Temos nossas dúvidas de que os membros da seita vão concordar com o iminente cientista, certamente o atacarão e atacarão a revista Galileu, como já fizeram com a revista Veja e outros veículos de comunicação que se incumbiram de mostrar os efeitos inócuos ou negativos da irmandade. Mas tenho certeza de que valerá para o público em geral, interessados apenas na verdade dos fatos. Assim, eu sou apenas mais um que é atacado sem nenhuma razão, como o fez mais recentemente o sr. Dikern, logo abaixo.

     “’O AA foi proclamado o tratamento correto contra o alcoolismo por mais de 75 anos, apesar de não haver qualquer evidência de que ele funciona. Estamos seguindo no caminho errado desde então”, afirma Lance Dodes no recém-lançado livro The Sober Truth: Debunking the Bad Science Behind 12-Step Programs and the Rehab Industry (“A Verdade Sóbria: Derrubando a Má Ciência Por trás dos Programas de 12 Passos e da Indústria da Reabilitação”, sem edição em português).

    Professor aposentado de psiquiatria da Harvard Medical School, Dodes é um dos maiores críticos do método. “Costumamos ouvir falar das pessoas que tiveram sucesso graças ao programa, e é natural concluir que elas representam a maioria. Na verdade, são uma minoria excepcionalmente pequena”, ele diz. […] O problema é que a grande maioria abandona os encontros ainda no primeiro ano. De acordo com a publicação Alcoholism Treatment Quarterly, que avaliou a taxa de permanência dos membros no AA entre 1968 e 1996, 81% deles param de frequentar as reuniões durante o primeiro mês. Depois de três meses, só ficam 10%. E depois de um ano, só 5%.”

    Greda-luizalbertobahia.blogspot.com 

    1. Lenga-lenga repetitiva

      Seu baahia poderiamos ficar neste ping-pong indefinidamente. Vc denedrindo, caluniando e difamando o AA, repetindo posts que ja publicou e eu repetindo sua estrategia e fazendo o mesmo, alias, como ora acontece e vamos ficar aqui até o fim dos tempos.

      Acontece que eu tenho outras coisas a fazer da vida e não tenho este tempo todo que parece que para o sr esta sobrando.

      Então faça o seguinte, continue vendendo seu peixe e se continuar com esta lenga lenga sem credibilidade da ineficacia do AA, eventualmente passo pra te dar mais uma rasteira.

      BLZ?

      Abraço.

      Copiei baixo um post que contraria este teu postado na velha tatica do ad-hominem, de um contribuinte de nome Luiz. By.

      Coméntário de um PHd em dependência química na Inglaterra

      Só para conhecimento, esta é a opinião do Dr. Ronaldo Laranjeira é médico, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo e com PhD em dependência química na Inglaterra.

      OPÇÕES DE TRATAMENTO

      Drauzio – Sob o ponto de vista comportamental, que recursos de tratamento existem para as pessoas dependentes de álcool, que não conseguem passar um dia sem beber?

      Ronaldo Laranjeira – Antes de se iniciar o tratamento da dependência química do álcool é indispensável fazer uma avaliação clínica apurada para avaliar qual o tipo de tratamento adequado para cada caso. A população de dependentes de álcool é bastante heterogênea. Um alcoólico só é igual ao outro se olhado à distância. O sofrimento é sempre diferente.

      Logo de cara, deve-se avaliar se além da dependência química existe uma co-morbidade psiquiátrica, principalmente depressão e ansiedade. A associação desses transtornos com álcool é muito comum e demanda tratamento especifico.

      Esse diagnóstico é importante para resolver a maior parte dos problemas e melhorar o desconforto que provocam. É comum instalarem-se quadros de depressão e ansiedade a partir da terceira década de vida e existe uma relação significativa entre uso de álcool e esses transtornos psiquiátricos. Em vista disso, tratar só do alcoolismo e esquecer a depressão de nada adianta, porque ela é um mecanismo poderoso que induz as recaídas.

      Por incrível que pareça, o fato de a pessoa ter as duas doenças melhora o prognóstico, se elas forem identificadas e o paciente receber tratamento efetivo para cada uma delas. Controladas a depressão e a ansiedade, o fator de risco que estaria perpetuando a dependência do álcool desaparece e a evolução do quadro é muito melhor.

      Para as pessoas sem transtornos psiquiátricos, mas dependentes de álcool, existem inúmeras opções de tratamento. No Brasil, porém, há escassez de oferta. Na realidade, na linha de frente, destacam-se os Alcoólicos Anônimos, grupo de autoajuda que existe em mais de 50 países e há mais de 80 anos, com larga experiência no atendimento de dependentes de álcool. Eles oferecem um tratamento bom e barato alicerçado na generosidade de voluntários que se predispõem a ajudar o próximo a vencer um problema que de certa forma também é deles. É um trabalho maravilhoso, absolutamente fundamental na área do alcoolismo. Os AA são o sal da terra no sentido de facilitar o acesso e a adesão ao tratamento sem levar em conta cor, origem, sexo, nem condição socioeconômica. Quem se adapta aos grupos de autoajuda, deve procurar e permanecer nos grupos do AA.

      No entanto, por vários motivos, um contingente significativo de pessoas não se adapta à cultura do grupo ou porque elas são portadoras de comorbidade psiquiátrica, ou porque não se entrosam com os demais participantes. Para essas pessoas, seria necessário oferecer opções de tratamento que incluiriam terapias de grupo e individuais, mas nem sempre isso é possível.

      Atualmente, evoluíram muito as terapias psicológicas e a tendência é enfocá-las no comportamento ligado ao beber. Terapeuta e bebedor, juntos, devem identificar quais os fatores de risco para a ingestão de álcool. É muito comum a pessoa pertencer a um círculo de amizades que perpetua o hábito de beber. Nesse caso, ela deve reinventar um esquema ou estilo de vida do qual a bebida não faça parte e buscar fontes de apoio que o ajudem a não beber. De certo modo é isso que fazem os Alcoólicos Anônimos. Ao se filiar ao grupo, o dependente que passava horas e horas nos bares passa a conviver com uma rede social de pessoas abstinentes e essa diferença é fundamental para o controle da doença.

      Drauzio – Realmente ajuda muito estar perto de gente que não bebe.

      Ronaldo Laranjeira – Essa rede social protetora é muito importante nos AA como em qualquer outro sistema de tratamento. Ajuda muito ter amigos para os quais se possa telefonar sábado à noite e marcar um programa que não envolva álcool. Por isso, a orientação é sempre buscar relacionamentos sociais com não-bebedores e desenvolver formas de lazer distantes da cultura do bar.

      O propósito da terapia individual é fundamentalmente prevenir a recaída que caracteriza a maior parte dos casos de dependência. Identificar fatores de risco e desenvolver estratégias de comportamento para não recair é uma linha de conduta importante no tratamento psicológico do alcoolismo.

      Segue link: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tratamento-do-alcoolismo/

      Agora é só cada um tirar as próprias conclusões.

      24 horas de sobriedade e serenidade a todos.

       

      1. LENGA-LENGA, REPETIÇÃO E PROJEÇÃO

        Se comento os post deste cidão que a cada momento se apresenta com um nome, que faz desta prática uma maneira de iludir o leitor, dando a impressão que são várias pessoas que pessam de maneira “alinhada”, mas que na verdade é consequência de um transtorno de identidade, é porque não desejo que nenhum incauto ou desavisado caia nesta armadilha. Esste senhor de nome Caio Cesar Feresin, segundo nossas pesquisas trata-se de um cabelereiro, salvo tenha homonimos, que se apresenta com vários codinomes, como Dikern, Raul Wolfang, Conde de Rochester, etc

        Ainda agora ele vem com esta postagem intitulada “Lenga-lenga repetitiva”, que nada mais é do que uma postagem feita logo abaixo, no mês de Maio, por alguém que se identificou como Luiz F e cujo comentário que fiz na ocasião, com o título de “Comentário de um estudioso com 21 anos neste lavor” que transcrevo logo abaixo. Este sr. que é vezeiro em usar termos chulos (agora até que nem tanto, querendo dissimular), fazer inversão de responsabilidade e projeções freudianas, como tentar desconstruir trabalho sério e denegrir a reputação dos outros. Quase sempre ela acusa daquilo que é ele quem pratica, como agora, com essa repetição e com os ataques gratuitos.

        PHD EM DEPENDÊNCIA

        COMENTÁRIO DE UM ESTUDIOSO COM 21 ANOS NESTE LAVOR

         

        Diante do depoimento do Sr. Luiz F., citando entrevista com o Dr. Ronaldo Laranjeiras, merece alguns esclarecimentos para bem entendê-lo.

        O trabalho científico citado na matéria da Folha de São Paulo, por ocasião do lançamento de meu livro “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”, é de autoria do Dr. Dartiu Xavier da Silveira, também chefe de um departamento especializado da UNIFESP o Proad-Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes. E assim como seu colega de instituição, o Dr. Ronaldo Laranjeiras, ele é também PHD em dependência química, e possui um currículo não menos relevante do que o referido especialista. Então temos dois PHD com opiniões contrárias. Mas vamos esclarecer um pormenor importante que talvez seja a razão dessas posições antagônicas e para isso vamos reportar:

        Na reportagem da Folha sobre meu livro, foi destacado o estudo do Dr. Dartiu que se baseou em uma pesquisa dele sobre o A.A. Neste trabalho científico ficou evidenciado que o método de A.A. teve o pior desempenho (vide quadro abaixo). Devido a relevância do trabalho, e de sua inquestionável qualidade, ele foi publicado em revista científica de renome internacional.

         

             MÉTODO DE TRATAMENTO

               TAXA DE ABSTINÊNCIA

        Participação em grupos de Alcóolicos Anônimos

                              9%

        Nenhum tipo de tratamento

                             10%

        Psicoterapia

                     De 14% a 19%

        Medicações

                     De 16% a 19%

        Medicações + psicoterapia

                     De 33% a 36%

         

        Então, quando os debates aconteceram sobre meu livro e esse trabalho do Dr. Dartiu, o Dr. Ronaldo Laranjeiras se posicionou contra. Embora se trate de assunto indigesto vamos tocar nele para que se lance luz nessa querela. Na verdade o que houve foi uma disputa pessoal protagonizada pelos dois. Nesse debate eu cheguei a me manifestar e disse que, se deixassem de lado a vaidade e rivalidade e se unissem em torno da causa, todos sairiam ganhando, principalmente os dependentes. Como é bem conhecida a rivalidade entre os dois, aproveitou-se a oportunidade para tentar desconstruir o que o outro construía. Volta e meia eles protagonizam essa disputa que é bem conhecida no meio acadêmico. Infelizmente nesse jogo de interesse quase sempre se esquecem da realidade, da verdade e do interesse coletivo. Assim, nesse caso aqui tratado, o intuito foi apenas criticar e criar o demérito do trabalho em pauta.

        Quanto a entrevista do Dr. Ronaldo Laranjeiras, concordo com muita coisa que ele diz. E dentre as coisas que ele diz algumas servem perfeitamente para determinar que o A.A. não é o lugar adequado para um dependente de álcool se tratar de maneira adequada, como podemos constatar adiante: Via de regra, quando um dependente de álcool procura ajuda ele está com 40 anos ou mais de idade, salvo raras exceções, e então ele certamente contará com mais de uma comorbidade psiquiatra. Nunca vimos um dependente de álcool em tratamento que não as tenha. Como A.A. recomenda aos seus adeptos que não tomem nenhuma medicação psiquiatra, é um contrassenso recomendar o A.A. para paciente com esse quadro. Aliás, como citamos aqui em vários trechos, o A.A. vem sendo condenado em tribunais internacionais, exatamente devido a isso, e pagando vultuosas indenizações por isso. Depois, não concordamos que o dependente tenha que conviver apenas com pessoas abstêmias e fugir do contato com bebedores pelo resto da vida. Achamos até que não frequentar bares e lugares similares nas primeiras semanas de abstinência é recomendado, mas pelo resto da vida, não deixa de ser questão de fuga, além de outros inconvenientes. Trocar o convívio social por uma alienação doutrinária a nosso ver é infinitamente pior. Comigo e com quase todos outros ex-dependentes que consolidaram sua abstinência, a presença de álcool ou de seus consumidores por perto não significa perigo.

        As posições do Dr. Ronaldo Laranjeira, nem sempre representam assertividade, consenso ou verdade absoluta, e constatamos (além dessa rivalidade estéril) algumas delas ao longo do tempo. Uma delas foi em 1999, quando apresentamos um trabalho Congresso da ABEAD – Associação Brasileira de Estudos do álcool e outras Drogas, no rio de Janeiro, ele se apresentando em uma emissora de televisão, dizia o oposto daquilo que advogávamos. E como não quero parecer que sou o dono da verdade, deixo a cargo dos leitores a conclusão sobre isso: Em nosso trabalho intitulado “Induzir o querer, uma nova alternativa para no encaminhamento de dependentes para a terapia”, apontávamos uma maneira de interromper a trajetória do dependente na dependência de drogas. E o que o consagrado Dr. Ronaldo dizia na televisão era que, a única maneira de se tratar um dependente seria com o querer espontâneo do mesmo. Desta forma, com mais essas informações adicionais ao comentário do Sr. Luiz F. ofereço mais subsídios para o leitor chegar a suas conclusões.

         

  61. Alcoólicos Anônimos

    Quando foi publicada esta “pesquisa”, cheguei a comentar no Blog do Nacif. Volto ao assunto, porque me parece muita desonestidade nas informações e para começar pergunto: Está sendo absolutamente honesto o Dr. Dartius e mais uns poucos, envolvidos em tratamento de dependentes e de quem os Grupos de mútua ajuda “tiram” o ganha pão, ao contrário de milhares de outros médicos psiquiatras ou não em todo o mundo que ajudam e entusiasmados falam dos resultados de A.A. – NA – AL-ANON – NARANON e outros Grupos de ajuda mútua? Que pode saber uma pessoa com problemas de dependência química que tenha frequentado A.A. por alguns meses ou anos e que por orgulho, arrogância ou qualquer outro aspecto doente de sua personalidade não tenha se identificado com os Grupos de A.A e por isso não experimentaram a prática e os resultados do programa dos Grupos de Mútua Ajuda (Os Doze Passos) e que para justificar sua inabilidade com consigo mesmo e com a vida, não aceita e condena os Membros que conseguem não mais beber ou usar outras drogas. Li o Livro do Bahia e até o parabenizo pelo que acredito exaustivo trabalho de pesquisa sobre o A.A e sobre espiritualidade, mas, apenas isso  “Exaustivo”, pois, como um “Alcoólico” e “membro de A.A” como se declara, e como não há nesse caso “EX”, penso que os objetivos que o levaram a escrever foi outro, assim como, seus objetivos como profissional de Clínicas e que como deve ter constatado em nada afetou a bela História da irmandade, seus 100.000 Grupos e seus 3.000.000 em todo mundo. Como Alcoólico totalmente dependente e saido das Ruas aos 43 anos de idade com a vida praticamente perdida e completando 28 anos de recuperação em A.A, tendo recuperado a auto-estima, a credibilidade, a família, tendo me tornado um Cidadão de muito respeito, trabalhador, produtivo, participante ativo na Sociedade, Membro de Sociedades Organizadas, Clubes, etc, acima de qualquer fanatismo e ainda que assim fosse, eu e milhões de Membros, assim como nossos familiares, amigos, seremos eternamente gratos aos Grupos de Mútua Ajuda. E fica o Convite para aqueles que não conhecem A.A e seus congêneres, que procurem conhecer e nos ajudem a honestamente salvar mais vidas, que não contamos em números, mas, em resultados.

    1. LEVIANDADE E ANALFABETISMO FUNCIONAL

      O Sr. Antonio Eustáquio é apenas mais um adepto do A.A. que se utiliza dos mesmos expedientes de seus “companheiros” de seita para se referir àqueles que não concordam com o método contraproducente da irmandade. E esta maneira de agir já está caracterizando os membros desta seita em pelo menos um ponto comum: a leviandade. Notem que este senhor acusa o Dr. Dartiu e outros que mostram de forma absolutamente científica que a cartilha doutrinária não funciona, que trata-se apenas de um engodo para atrair adeptos. Gostam de chamar essa cartilha de método – inventada por Bill que morreu rico com os ganhos que ela lhe proporcionou), mas na verdade, como mostram trabalhos científicos sérios, que ela é completamente ineficaz. Como é que este sr. chama os outros de desonestos sem no entanto apontar uma única dessas faltas de probidade? A falta de honestidade é mais propriamente de quem? Quem calunia os outros é que comete desonestidade, e mais, comete crime.

      Quanto ao texto do sr. Antonio sobre minha pessoa e meu livro “Li o Livro do Bahia e até o parabenizo pelo que acredito exaustivo trabalho de pesquisa sobre o A.A e sobre espiritualidade, mas, apenas isso  “Exaustivo”, pois, como um “Alcoólico” e “membro de A.A” como se declara, e como não há nesse caso “EX”, penso que os objetivos que o levaram a escrever foi outro, assim como, seus objetivos como profissional de Clínicas”, tenho que fazer algumas considerações: Em nenhum lugar de meu livro eu me declaro, ou digo que sou “alcoólico” e “membro do A.A.” como ele destaca, primeiro porque considero o termo estigmatizante (prefiro dizer “dependente de álcool”) e depois, como é que eu, como ferrenho crítico da seita seria membro dela? Depois eu gostaria que ele me dissesse em qual lugar de meu livro ele leu que sou “profissional de Clinicas”? (SIC) Na verdade ajudo famílias e dependentes gratuitamente a se livrarem da dependência de drogas.

      Ele leu coisas que eu não escrevi e deixou de ler coisas que estão lá, bem claras. Não leu que demonstrei cientificamente que 1) A dita experiência espiritual de Bill foi uma fraude; 2) que ele foi um farsante que se apresentava como enviado de Deus com uma missão terrena; 3) que cometeu uma série desfalques contra amigos e o próprio A.A.; 4) que seu único objetivo era ganhar dinheiro com o A.A. e com isso ficou rico; 5) que o A.A. continua a vender ilusões e mais 86 itens (a maioria bugigangas e literatura obsoleta), o que gera um faturamento e lucro fabulosos; 6) que o tal “método” de A.A. é extemporâneo e obsoleto, discriminatório, humilhante, contraproducente, estgmatizante, moralista e religioso.

      Quando a pessoa lê o que não está escrito e não consegue ler o que exarado claramente (e usa de má fé ao julgar os outros) é um fato conceitual. Deixemos de lado a má fé e fixaremos apenas a falta de compreensão. E sobre isso, vejam dois pequenos trechos que pode ser encontrado no endereço eletrônico http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/analfabetismo-funcional.htm:

      “São chamados de analfabetos funcionais os indivíduos que, embora saibam reconhecer letras e números, são incapazes de compreender textos simples, bem como realizar operações matemáticas mais elaboradas.” e “Outra pesquisa, realizada pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Educativa, revelou dados da oitava edição do Indicador de Analfabetismo Funcional, o Inaf, cujos resultados são alarmantes.

      De acordo com o Inaf, a alfabetização pode ser classificada em quatro níveis: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar (ambos considerados analfabetos funcionais), alfabetizados em nível básico e alfabetizados em nível pleno (esses dois últimos considerados indivíduos alfabetizados funcionalmente).

      http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

      1. AA e NA

        sou totalmente a favor do progama de AA, e de Narcóticos Anonimos!!!!quem falar o contrario, me mostre um metodo pratico, e gratuito q funcione!!! sem mais…..abstenio a mais de 5 anos

    2. A crítica aos Alcoólicos Anônimos

      1. revista Galileu – Globo – Doze passos para trás – Pesquisas questionam a eficácia dos Alcoólicos Anônimos, método mais popular do mundo no combate ao vício em álcool 28/05/2014 – 16h05 Por Tiago Cordeiro https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-par… 2. GGN – O Jornal de todos Brasis – A crítica aos Alcoólicos Anônimos | Da Folha de S. Paulo – portal UOL 28/03/2011 | 10p7. Por Clarise Veiga – Aqui, nesta mesma página https://bit.ly/2JhRZVS 3. Revista Veja – É preciso dar mais do que doze passos – Um estudo conclui que, sozinho, o método preconizado pelos Alcoólicos Anônimos para livrar dependentes da bebida tem pouca eficácia, por Redação 12/12/2009 https://bit.ly/2KSPs1s

  62. Simples

    Sou alcóolatra e tem funcionado muito bem em meu caso.

    Se para outras pessoas não funciona, procurem outro tipo de ajuda ou morram bebendo.

    Estou muito bem em Alcóolicos Anônimos 

     

    1. Qualquer programa destinado a auto ajuda funciona para quem que

      Qualquer programa destinado a auto ajuda funciona apenas para quem quer que funcione.

      E não se fala mais nisso.

      Pra mim funciona. Tenho orgulho de pertencer a Irmandade de A.A.

      Cada um vive com quer, e por favor, cada um na sua

      Discussoes e controversias não levam a nada, a não ser despertar a arrogancia de alguns seres que dizem ser humanos.

      Boa tarde a todos

       

      1. SEU CONSELHO

        Senhor Ivandel,

        O seu conselho bem que poderia servir para si próprio principalmente quando quer encerrar o debate com uma frase tão autoritária: “E não se fala mais nisso.” e que, usando suas próprias palavras, poderia se dizer “Discussões e controvérsias não levam a nada, a não ser despertar a arrogância de alguns seres que dizem (SIC) ser humanos.” .

        O Sr. conhece “Projeções freudianas”? Pois é, cabe como uma luva no sr.

        Ensinar sem ter aprendido.

        http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com

         

         

    2. Infelizmente muitos querem só para si o aprendizado e a verdade,

      Alcoólicoa Anonimos para mim, foi a melhor coisa que me aconteceu, porque me fez acreditar mais ainda na frase que diz:

      Você tudo pode, é só querer, porque querer é poder, e não há nada no mundo que vc não possa fazer tendo Deus no teu coração. Infelizmente muitos profissionais que não são amigos de AA, só querem ganhar dinheiro com o fracasso do outro.

       

  63. Doze passos
    Sou médico. Professor universitário e membro de Narcóticos Anônimo há 20 anos
    Venho acompanhando essa polêmica, já há algum tempo.
    Lamentável a manipulação de informações de colegas acadêmicos.
    Não ia me manifestar. Mas estou de plantão na UTI que coordeno. Três pacientes vão iniciar hemodiálise agora, portanto dificilmente vou dormir. Melhor refletir sobre o que vem sendo falado, nesse blog há anos!
    Prezados, dificilmente se consegue dados científicos, digamos, como propõe Francis Bacon, ou epistemológicos, como sugere Bachelard, Kuhn e outros, que levem a uma mudança de paradigma, no que se refere ao tratamento da drogadição e do alcoolismo.
    Como acompanhar, por exemplo um n representativo de alcoolistas nas diversas reuniões de AA e por um tempo arbitrariamente adequado?
    Agora, omitir as principais bases que deram origem aos doze passos é uma postura estalinista. No sentido de mudar a história.
    Vejamos. Em nenhum momento falam de JUNG, que ao tratar um alcoolista, sem sucesso, expressou que já tinha esgotado todos os recursos que a Medicina, em sua época, oferecia e que o doente precisaria de “um despertar espiritual”. Ora, mesmo entendendo isso como um desabafo, pela frustração de não conseguir melhorar seu cliente, Jung aprofundou a questão em seu diálogo epistolar com Bill Wilson. Isso somado ao aprendizado religioso que ele obteve, quando frequentou o “grupo Oxford ” levou ao texto dos seis primeiros passos. Mas, detalhe FUNDAMENTAL, Bill retirou todas as características dogmáticas dos princípios luteranos do grupo Oxford. É tudo sugerido nos doze passos. NÃO faz sentido algum chamar AA/NA de seitas.
    Agora, o MAIS importante. Toda literatura dos doze passos veio do estudo de Bill Wilson do clássico de WILLIAM JAMES “As variedades das experiências religiosas”, onde um dos pais da psicologia e filosofia americana e professor de Harvard! Mostra, ah! Cientificamente que o ser humano pode, sim ter uma epifania que muda a sua vida, com desdobramentos positivos na vida de outros sofredores, caramba, exatamente como funcionam AA e NA. Enfatizemos que Bill foi apresentado a este belo livro depois que teve o seu famoso e bomwbástico despertar espiritual, ainda no Town hospital, estava cético, achou que estava tendo alucinações. Dr. Sikwirk o convenceu do contrário e lhe deu o livro.
    Para não me prolongar mais. Os doze passos e os grupos de mútua ajuda são validados pelas associações medicas americanas, é um programa citado como opção terapeutica em vários livros de Medicina, inclusive nos clássicos de clinica médica (abram p Harrison, por favor!).
    E NÃO HÁ em parte alguma de nossa literatura essa assertiva “somos a única, ou melhor forma de terapia etc.”, lamentável, até porque está lá a sugestão de procurar outro recurso, caso nosso método não resulte para você.
    Ah, ia me esquecendo, o único efeito colateral, experimentado por mim, é a profunda e eterna amizade que tenho com outrosembros.
    Abçs e saudações acadêmicas. Em espírito de amor e amizade.

    1. Amizade

      Ola Marcio td bem?

      Esta coisa toda começou por volta de 2011 e acredito que tomou a proporção que tomou por falta de comunicação do proprio AA. Com o principio do anonimato e a resolução de não se envolver em polemicas, equivocados a meu ver, o programa dos Doze Passos se estabeleceu com a compreensão individual dos membros do AA, chegando mesmo ao extremo do achismo tomar ares de verdade nas inumeraveis reuniões que caracterizam a pratica do programa. Dai oportunistas e apressados academicos e jovens formandos pensaram terem descobertos verdades ou descobertas “cientificas” envolvendo o programa dos Doze Passos de AA ( Alcoolicos Anonimos ).

      Todavia, toda esta polemica não se sustentou diante de uma simples refutação, e os apressados e oportunistas se viram na incomoda situação dos equivocados que ao estabelecerem certas teorias, não percebem que as premissas das mesmas estão mal formuladas ou erradas.

      Afirmar da ineficacia do AA sem levar em consideração a heterogeneidade dos individuos que tem problema com o alcool e que inclusive é apontado pela propria literatura do AA, como o bebedor forte, é demonstração de má fé ou de ignorancia.

      Mas é como vc diz, importa para quem frequenta os grupos de ajuda a amizade a empatia a alteridade e o altruismo de receber o doente que nos visita pela primeira vez.

      Abraços fraterno.

      1. cientificistas chinfrins

        Apressados e oportunistas se viram na incomoda situação dos equivocados que ao estabelecerem certas teorias, não perceberam que as premissas das mesmas estão mal formuladas ou erradas. Criticas infundadas ruiram como castelo de areia.

        Afirmar da ineficacia do AA sem levar em consideração a heterogeneidade dos individuos que tem problema com o alcool e que inclusive é apontado pela propria literatura do AA, como o bebedor forte, é demonstração de má fé ou de ignorancia.

                                                é demonstração de má fé ou de ignorancia.

         “Na ciência moderna o conhecimento avança pela especialização. O conhecimento é tanto mais rigoroso quanto mais restrito é o objecto sobre que incide. Nisso reside, aliás, o que hoje se reconhece ser o dilema básico da ciência moderna: o seu rigor aumenta na proporção directa da arbitrariedade com que espartilha o real. Sendo um conhecimento disciplinar, tende a ser um conhecimento disciplinado, isto é, segrega uma organização do saber orientada para policiar as fronteiras entre as disciplinas e reprimir os que as quiserem transpor. É hoje reconhecido que a  [[[ excessiva especialização ]]] e disciplinarização do saber científico faz do cientista um ignorante especializado…” Boaventura Sousa Santos

         

         

        1. Sr. Multinomes,
          Há muito

          Sr. Multinomes,

          Há muito tempo o sr. vem tentando (só tentando, porque na verdade só faz ver que isto serve é para si mesmo), denegrir minha reputação, se utilizando dos meios mais degradantes e repugnantes possíveis. E ao tentar me contestar, com seu vale-tudo, vai metendo os pés pelas mãos. Já perdi as contas de quantas vezes tentei alertá-lo sobre isso, denunciando estes mal feitos ao sr. mesmo e principalmente aos leitores, para que estes não assimilassem informações inverídicas ou deturbadas. Na fundação de um blogue para atender melhor suas metas, acabou por criar uma “torre de babel”, tamanha a confusão gerada ali. Como se pode constatar, acabou por deletar tudo que havia postado lá e recomeçar, sem no entanto largar das contumases perfiodisidades, principalmente dos “copia e cola” sem citar a autoria ou fonte. Interessante que tanto “copia e cola” textos que para servir aos outros, quando servem tão somente a si próprio, como também “copia e cola” ( e neste caso cita a fonte – hilário) coisas que servem aos outros, como se servissem somente para o senhor. Certamente sabe do que estou falando, mas o leitor pode não saber de que me refiro por último, a esta frase E para tentar se passar por um probo e colocar em mim sua coroa, insinua que “demonstro má fé ou ignorância” e com assiduidade, finaliza seus textos com a pretensa e profética frase “Pode-se enganar alguem por algum tempo, muitos por muito tempo, mas não todos o tempo todo!” e mais recentemente me vem com o nosologismo “cientistas chinfrins”, como se service (também) para mim. Em certa ocasião tomei a liberdade de passar-lhe um conselho que bem poderia ser repetido agora: procure um especialista e faça uma boa terapia. Faça brotar o seu lado bom que está sufocado em seu âmago.

    2. RESPOSTA AO Sr. MARCIO

      Meu prezado,

       

      O sr. começa chamando de estanilista estudiosos (só) porque eles não perderam o seus preciosos tempos com o que o sr. Chama de “as bases dos Dize Passos” e que na verdade é um sistema doutrinário, completamente ultrapassado, extemporâneo, discriminatório, estigmatizante e contraproducente e até deixa a entender que é um absurdo que em nenhum momento tenham citado JUNG. Contudo, a pesquisa feita por V.Sa. é que não teve a acuidade necessária para chegar até o ponto que discorremos sobre a grande farsa protagonizada por Bill e Jung. Como poderá constatar nas postagens seguintes a esta, de autoria do senhor, nos cuidamos de desmascarar essa dupla de farsantes. Citando Jung, deixa entender que conhece bem este personagem, e se assim for, peca por não ter lido (e se leu sua situação é bem pior) o livro de Richard Noll, intitulado O culto de Jung, em que o autor prova a condição de farsante deste protagonista. Se acha apropriado chamar de estanilista quem cuidou com primor de trabalhos rigorosamente científicos, como aconselharia adjetivar alguém que; 1) chama de “diálogo epistolar” uma colossal fraude intelectual; 2) Chama de “bombástico despertar espiritual” uma das maiores fraudes perpetradas por Bill (que tratarei de postar novamente a versão verdadeira aqui), e inventa que o Dr. Silkworth (este é o nome correto de quem o sr. chama de  Dr. Sikwirk) tenha provado o contrário para Bill. Além do mais diz meias verdades ao dizer que; a) os passos são sugeridos, quando o próprio A.A. diz que são sugeridos como se sugere ao para-quedista que puxe a “cordinha do pára-quedas”; b) Que a medicina recomenda os 12 Passos, quando estão a todo momento surgindo trabalhos científicos retirando essa recomendação; c) que Bill retirou os princípios de Frank Buchman (luterano) mas colocou os seus próprios dogmas no lugar, pois seu objetivo era fundar um Grupo Carismático de culto a sua personalidade e finalmente, mente, quando diz que na literatura não insinua que “somos a única, ou melhor forma de terapia etc.”, o sr. mente, pois o contrário pode ser constatado no caso Philip Wylie (que postamos com mais detalhes logo a seguir, aqui neste debate), relatado no livro A Linguagem do Coração que reúne artigos escritos por Bill para a Revista Grapevine, em que Bill enaltece o A.A., colocando-o acima da própria ciência, em que ele declara entre outras coisas que “De fato é evidente que o mundo científico vai tendo cada vez mais apreço por nossos métodos; mais do que nós temos pelos deles. Neste sentido, estão começando a nos dar lições de humildade.”

      Se V.Sa. chama cientistas de “estanilistas” apenas porque não perderam tempo em discorrer sobre as “bases dos 12 Passos”, me falta um adjetivo para o sr. que quer fazer as pessoas engolirem as farsas protagonizadas por desonestos fraudadores e farsantes.

       

    3. A crítica aos Alcoólicos Anônimos

      1. revista Galileu – Globo – Doze passos para trás – Pesquisas questionam a eficácia dos Alcoólicos Anônimos, método mais popular do mundo no combate ao vício em álcool 28/05/2014 – 16h05 Por Tiago Cordeiro https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-par… 2. GGN – O Jornal de todos Brasis – A crítica aos Alcoólicos Anônimos | Da Folha de S. Paulo – portal UOL 28/03/2011 | 10p7. Por Clarise Veiga – Aqui, nesta mesma página https://bit.ly/2JhRZVS 3. Revista Veja – É preciso dar mais do que doze passos – Um estudo conclui que, sozinho, o método preconizado pelos Alcoólicos Anônimos para livrar dependentes da bebida tem pouca eficácia, por Redação 12/12/2009 https://bit.ly/2KSPs1s

  64. PARA OS DONOS DA VERDADE, A VERDADE

    VERDADE l

    VERDADE l

     

    Forçando uma base para A.A.

     

    Voltando as cartas trocadas entre Bill e Jung, publicadas nas páginas 419 a 421 do livro L.A., e nas páginas 325 a 331 do livro A Linguagem do Coração, ainda há outras versões, com pequenas mas importantes variáveis de tradução. Aquela a que nos referimos logo abaixo foi publicada no site de A.A[1]., Área Estado de São Paulo,  de onde imprimimos uma cópia. Vale salientar que no site de A.A., logo após o titulo “Carta de Bill W. a Carl Jung”, está assim escrito: “Aqui está um capitulo de vital importância na história dos inícios do A.A., primeiramente publicado na GRAPEVINE, em janeiro de 1963, sendo reeditado em janeiro de 1968 e em novembro de 1974.” Pelo enunciado, entende-se que a carta e suas posteriores publicações (1963, 1968 e 1974), refere-se a uma só tradução, ou seja, que uma seja cópia idêntica da outra, mas não é. Para que o leitor tenha uma ideia das dificuldades que o pesquisador pode encontrar ao se empenhar para documentar fielmente os fatos relativos a Bill e ao A.A., vamos mostrar como foram publicados (apenas até o final do segundo parágrafo) no site de A.A. e no Livro A Linguagem do Coração, página 325.

    Versão da carta publicada no site de A.A.:

    “Meu Caro Dr. Jung.

    Esta carta há muito lhe deveria ter sido enviada.

    Devo primeiramente apresentar-me ao Senhor como Bill W. um dos cofundadores das sociedades dos Alcoólicos Anônimos. Embora seja provável que o Sr. já tenha ouvido falar de nós, com certeza ignora que uma conversa que manteve com um de seus pacientes, Mr. Rowland, nos idos de 1930, tornou-se uma das regras fundamentais da nossa Sociedade.

    Embora Mr. Rowland tenha nos deixado há muito tempo, o registro de sua inesquecível experiência, enquanto sob os seus cuidados, passou definitivamente para a nossa história e é a que passo a lhe relatar: Tendo Mr. Rowland esgotado todos os recursos para livrar-se do alcoolismo, tornou-se em 1931 seu paciente, permanecendo em tratamento, se não me engano durante mais ou menos um ano; após este tempo deixou-o cheio de confiança e com a mais irrestrita admiração pelo Senhor. Contudo para sua enorme consternação, retomou ao velho hábito.”

    Versão da carta publicada no livro A Linguagem do Coração:

     “Estimado Dr. Jung:

    Faz muito tempo que deveria ter escrito esta carta de profundo agradecimento.

    Para começar, permita-me que me apresente. Me chamo Bill W. e sou um dos cofundadores da Irmandade de Alcoólicos Anônimos. Embora o senhor já tenha tido algum conhecimento sobre nós, duvido que saiba que uma conversa que o senhor teve, no principio da década de trinta, com um senhor de nome Rowland H., acabou desempenhando um papel decisivo na fundação da nossa Irmandade. Embora Rowland H. tenha falecido há muitos anos, o relato de suas extraordinárias experiências enquanto estava sob sua atenção médica passaram a ser parte da história de A.A.

    Segundo recordamos, a narração de sua experiência pode resumir-se assim:

    Por volta do ano de 1931, ao haver esgotado todos os seus recursos para recuperar-se do alcoolismo, recorreu ao senhor como paciente. Creio que o senhor o atendeu durante um ano aproximadamente. Ele lhe tinha uma admiração sem limites e, ao terminar o tratamento, se sentia muito seguro de si mesmo.”

    Na primeira das cartas, versão publicada no site de A.A., datada de 23 de janeiro de 1961, de Bill para Jung, o remetente diz que uma conversa do médico com Rowland (o amigo de Ebby) no inicio da década de 1930 redundou-se em uma das regras fundamentais da fraternidade de A.A.

    Na carta, Bill começa dizendo que uma conversa de Jung com Rowland gerou essa regra fundamental de A.A. Vejamos então qual foi essa conversa: ao ser procurado pelo paciente depois de uma recaída (tratara dele durante um ano, mas ficava bêbado assim que se afastava do médico), Jung disse que seria inútil, e em sua opinião, a única coisa que poderia libertar Rowland da sua dependência seria um “despertar espiritual” (segundo Bill – pois não há comprovação que Jung tenha dito exatamente assim). Diante da argumentação do paciente de que já acreditava em Deus, o médico respondeu que só acreditar não adiantava: para ocorrer a experiência religiosa vital seria necessário ingressar em um movimento religioso.

    Acontece que Bill nem conhecia Rowland, e este não procurou Bill, e nem A.A. para pedir ajuda. Ele também não os conhecia. Aliás, A.A. nem existia até então. Procurou foi o Grupo Oxford e depois, para convencer Ebby, transmitiu a esse amigo comum (pois Ebby era amigo de Bill também) os dogmas dos Grupos Oxford. Assim, tudo que Bill sabia sobre ele, Rowland, fora transmitido por Ebby, antes de Bill se internar e, portanto, bem antes da fundação de A.A. Mas na carta de Bill a Jung, ele força tanto para que se entenda que tinha uma proximidade com Rowland, que escreve o nome dele abreviado – Rowland H. – à maneira de A.A., quando quer se referir que o nome abreviado se trata de um membro da fraternidade. Isto é a maneira que encontram para deixar a entender que estão mantendo o individuo no anonimato. Nesta passagem envolvendo Rowland, esse expediente de Bill apenas mostra a sua costumeira capciosidade.

    Dizemos que “deixam a entender”, porque, como exemplo, ao se referir a Bill como Bill W., isso não o mantêm no anonimato, mesmo porque costumam publicar sua foto ao lado de seu nome com essa forma de grafar.  Quando se trata de um dependente de álcool que não é membro de A.A., isto não é regra.

    Para demonstrar cabalmente que o argumento que Bill usava, dando a entender uma proximidade com Rowland, não tinha lastro, citamos um trecho onde o Dr. Silkworth convencia Bill a mudar de estratégica quanto a sua pregação religiosa. Conforme dizia o médico, a narrativa da “sua misteriosa experiência espiritual”, vem mostrar que Rowland estava distante de Bill:

    Não foi você que em certa ocasião me mostrou aquele livro do psicólogo James, que diz que a derrota total é a base da maioria das experiências espirituais? Esqueceu-se também de que o Dr. Carl Jung disse, em Zurique, a certo alcoólico, aquele que mais tarde ajudou Ebby a alcançar a sobriedade[2], que sua única esperança de salvação seria uma experiência espiritual? (Alcoólicos Anônimos Atinge a Maioridade, p. 59) Fica claro pelas palavras do médico que Rowland estava distante de Bill, não havendo laços que os aproximassem, aliás, mostra que estavam bem distantes um do outro.

    O que Rowland sabia e transmitiu a Ebby, foram os princípios básicos do Grupo Oxford, que certamente Ebby veio não só a se inteirar, como também a praticá-los. Além da “doutrinação abrangente” citada por Rowland, que Ebby e Bill também vieram a conhecer muito bem, os quatro princípios daquele grupo que Ebby transmitiu a Bill seriam honestidade em relação a você mesmo, em relação ao seu próximo e em relação a Deus. Honestidade absoluta, pureza absoluta, desprendimento absoluto e amor absoluto. (parte desses e outros princípios do G.O. foram aproveitados para elaboração dos Doze Passos).

    Na carta de Bill a Jung, ele escreve coisas para as quais, à luz da verdade, não há correspondência. Demonstramos que não havia como ter acontecido as afirmações e alusões de Bill. Os fatos apontam em outros sentidos, e, não se sabe de onde Bill tirou tantos supostos detalhes da conversa de Rowland com Jung, inclusive também não se sabendo de onde Bill conhecia os sentimentos de Rowland com relação a Jung, ao dizer coisas como: o registro de sua inesquecível experiência, enquanto sob os seus cuidados, ou ainda:  a mais irrestrita admiração pelo Senhor, (carta do site) ou mesmo: suas extraordinárias experiências enquanto estava sob sua atenção médica e por fim: Ele lhe tinha uma admiração sem limites (L.A.). Bill tirou essas coisas do nada, e não haveria possibilidade de que alguém pudesse ter falado a ele aquelas coisas, e ainda que isso fosse possível, Rowland não mantinha relações com Bill e nunca passou procuração para Bill falar em seu nome.

    Por todo tempo, o próprio Bill teve o capricho de relatar não só os acontecimentos mais importantes, mas muitas outras coisas, e muitas mesmo, e muitas delas eram frivolidades, banalidades que ele discorreu longamente (compulsivamente) e sem nenhum objetivo. Então, porque esse possível fato que seria de tamanha envergadura, ele não registrou na extensa literatura que escreveu? Depois, nos registros de suas memórias, nos documentários gravados ou filmados, nada falou. Só depois da sua “aposentadoria” que lhe ocorreu registrar tão importante acontecimento?  Criou um fato tão importante que a partir dele lapidou algumas frases afirmando que o fato teria sido uma das regras essenciais e primordiais da fundação de A.A. Bill chegou a afirmar pomposamente que aquilo seria “o primeiro elo de uma corrente de acontecimentos, que terminaram por induzir a fundação de nossa Sociedade”. Ou mais incisivamente ele diz: “a primeira pedra em que fundamentamos a nossa Sociedade”, e outra frase de efeito, em tom profético: “passou definitivamente para a nossa história”. Não há aí veracidade alguma, tudo fictício. Nem nos livros escritos por Bill, nem nos artigos que ele escreveu para a revista Grapevine, nem na biografia (definitiva, como dizem os biógrafos) de Bill, não há absolutamente nada sobre relacionamento de Bill com Rowland ou de Rowland com A.A. A arrumação é tão inverossímil, que podemos juntar outro argumento irrefutável: o de que Bill não conhecia os argumentos e teorias de Jung, a ponto de, mesmo não os conhecendo, criticá-los ferrenhamente e ironicamente, por ocasião do caso Wylie.

    Nesta oportunidade uma de suas argumentações foi: “O que mais chamou minha atenção foi a referência quanto à experiência espiritual ‘ao estilo Jung’, aparentemente, produzida ‘por uma técnica científica psicológica […] Se pudéssemos apenas dar-lhe uma boa dose desse ‘símbolo transcendental’”. ( A Linguagem do Coração, p. 115) Prestem bem a atenção que Bill diz ironicamente que se os ensinamentos de Jung valessem realmente alguma coisa, bastaria dá-los (em forma de dose) aos dependentes, e estaria tudo resolvido. Mas em vez de aceitá-los, Bill criticou-os acidamente. Aquilo que em 1944 era odiado, em 1961 (na carta) era endeusado. Como é que uma mesma coisa poderia ser ao mesmo tempo desprezada e enaltecida? Incoerência só? Bill não sabia nada do teor que envolvia o triangulo Rowland-Jung-experiência espiritual, sabia apenas que Jung havia recomendado a Rowland que a buscasse, como se busca a um milagre. Essa história de Bill é fruto de construção onírica ou imaginal, próprio dele. E quando escreve essas tendenciosidades, o faz no superlativo como: “Ele lhe tinha uma admiração sem limites”, “irrestrita admiração”, “extraordinárias experiências”, denotando inquestionavelmente que não só é fruto de fabulação, mas idealizando dentro de sua visão patológica de grandiosidade, de delírio, enfim, de sua autêntica maneira de ser.

    Então porque Bill estava dizendo (envolvendo) que a conversa de Jung com Rowland tornou-se uma das regras fundamentais da sociedade? Aquilo não fazia o menor sentido, e ao dizer aquela frase, Bill teria possivelmente outra intenção não revelada, que o desenrolar dos fatos torna evidente.

    Se alguém tem alguma coisa a ver com essa experiência espiritual (que por vezes é referida como despertar espiritual, com experiência religiosa, com experiência de conversão, de acordo com a necessidade e das circunstâncias), ou influenciado a Sociedade de Alcoólicos Anônimos com ela, seria o Grupo Oxford. Assim, se fosse para dizer da origem dos princípios de experiência (excluindo-se a de Bill), honestamente, teria que ser dito que ela veio dos Grupos Oxford. Mas o que é bem mais provável na intenção de Bill, era dentre outras coisas, referendar sua própria experiência, dita espiritual, como a base que impôs para A.A. e que deveria ser seguida por todos adeptos da irmandade, mesmo que muitos de seus pares não a engolisse e ainda a ironizasse.

    Antes de seguir no raciocínio da distância que havia entre Bill e Rowland, queremos enfatizar a contradição de Bill em relação a Jung e suas teorias. Com isso queremos demonstrar que verdadeiramente Jung nunca serviu (e nunca foi) para ser uma das bases de A.A., conforme já mencionamos. Quando Jung fez uma orientação de sentido terapêutico, de Carl Jung a outro paciente, este de nome Wylie, ela foi rechaçada por Bill que, ensandecido, derramou impropérios contra Wylie e Jung. Isto se deu em artigo que Bill escreveu para a revista Grapevine[3] em Setembro de 1944. Certamente Bill se esqueceu que havia escrito este artigo, no qual atacou os dois personagens, inclusive sendo demasiadamente irônico, e discordando da “técnica científica transcendental” de Jung, por apresentar aquilo que considerava uma afronta e incoerente despropósito: um meio para se alcançar a sobriedade que não fosse A.A. Mas, que em 1961 ele já considerava a técnica de Jung como algo que já era “uma das regras fundamentais da nossa sociedade”. Não só criou várias frases de efeito para enaltecer a importância das opiniões e teoria de Jung para A.A. como derramou elogios e bajulações sobre ele. Aquilo que era, numa determinada circunstância, o motivo para Bill  exasperar-se ao extremo, e atirar insultos de toda ordem, em outra circunstância  (o idêntico conteúdo) servia para se derreter em bajulações e em enaltecimentos e adulações demagógicas. Nenhuma coisa para Bill tinha o seu valor em si mesmo e por si mesmo, mas unicamente pela sua utilidade, inclusive as pessoas, ou como disse o jornalista Luiz Edmundo: “Bill era ainda um explorador inclemente das pessoas, usava a todos e se descartava daqueles que se recusavam a se submeter ao que ele exigia.” Este é Bill.

    Assim como no caso de seu sócio e amigo Hank que não recebeu seu dinheiro, nem a gratidão merecida pela publicação do livro azul, o Dr. Silkworth também não foi devidamente reconhecido. Este médico foi o real idealizador de conceitos e bases para fundação de A.A, e não recebeu os merecidos créditos, como aquele que deveria estar em primeiro lugar da lista de Bill quanto à gratidão e aos agradecimentos. Preferiu Jung que, embora não tinha nada em absoluto a ver com A.A., possuía fama internacional na época, e por isso, essa associação poderia trazer dividendos para Bill e sua entidade. Para que o leitor possa aquilatar melhor o que estamos informando, olhem como a carta de Jung se tornou objeto de idolatria: “a carta de Jung se tornou um talismã para ele. O original emoldurado está numa das paredes da biblioteca de Stepping Stones.

    Com o passar do tempo, as cópias da mesma viriam a ser lidas nas reuniões, emolduradas e penduradas nas paredes das salas e repetidamente publicadas na The Grapevine.”[4] (L.A., p. 421)

    O Grupo Oxford, embora no nosso entendimento tenha influenciado tendenciosamente Bill, sem dúvida era o único credor pelas ditas experiências de conversão e não recebeu os créditos correspondentes. O Grupo Oxford foi ainda o inspirador dos Doze Passos de A.A, e também foi quem acolheu Bill quando ele estava no seu mais terrível fundo de poço.

    No livro L.A., consta o seguinte texto:

    “O fato de Bill nunca ter feito um reconhecimento pessoal semelhante (a carta de Jung)[5], da dívida de A.A. com Frank Buchman (Fundador do Grupo Oxford)[6], que também morreu em 1961, continua sendo um ponto sensível para algumas pessoas e um motivo de espanto para outras.

    O próprio Bill se arrependeu seriamente dessa omissão. Um mês depois da morte de Buchman, Bill escreveu para um amigo: ‘Agora que Franck Buchman se foi e eu percebo mais do que nunca o quanto devemos a ele, gostaria de tê-lo procurado nos últimos anos para externar-lhe o nosso apreço’”. (L.A., p. 422)

    Assim Bill resolve a situação com o mesmo expediente de outras feitas em circunstâncias parecidas: não teve a devida gratidão com quem merecia e “arranjou” a substituição de Jung ao Grupo Oxford, dando-lhe o crédito por uma participação que não houve. Foi um arranjo, ao que tudo se mostra, com segundas intenções.

    Ademais, nunca houve registro da suposta experiência espiritual com Rowland Hazard, e mesmo se ela tivesse acontecido, seria dentro do contexto das relações de Rowland com o grupo Oxford, e nunca numa relação dele com Bill ou o A.A. vamos esclarecer essa questão pontualmente:

    1 – Insistimos que tudo que Bill sabia sobre Rowland foi transmitido por Ebby, e em toda narrativa de Ebby não há referência a nenhuma história de experiência espiritual de Rowland.*

    2 – Se houve alguma coisa concernente a essas experiências, elas dizem respeito à experiência religiosa ou experiência de conversão que era exigida pelos calvinistas puritanos da região em que Bill nascera, conforme esclarecimentos do professor Luís André, no inicio deste presente trabalho.

    3 – Se os Grupos Oxford também exigiam essa experiência (forçada), elas possivelmente seriam como tantas outras de membros que simplesmente as declaravam de maneira ideária, para não ficarem como ovelhas negras.

    * No site de A.A: http://www.aabahia.org.br/historiamundo/htm, num artigo cujo subtítulo é “Como a Mensagem Chegou a Bill W.”, essa questão está assim esclarecida: “Em 1932 e 1933, um homem chamado Rowland Hazard, filho de um Senador e proprietário bem sucedido de um engenho da Ilha Rhode, tinha tornado-se um alcoólico sem esperança, e foi procurar ajuda com um psiquiatra de fama mundial, Carl Jung. Jung falou que não havia nenhuma esperança para ele ali, que voltasse para casa e que talvez encontraria essa ajuda em algum grupo religioso. Foi o que fez ingressou no Grupo Oxford nos Estados Unidos e tornou-se sóbrio. Ensinaram-lhe certos princípios que ele aplicou a sua vida. Este relato está documentado por Ed no Livro Azul.” […]

    Mais tarde, como sabemos, em Dezembro (1934) desse ano, Ebby teve sua oportunidade de transmitir estes preceitos para Bill Wilson. (que inclusive foi gravado em fita por Bill)

    Mais adiante voltaremos a este assunto, ao fazer os desdobramentos do Caso Jung, deslindando ainda mais esse emaranhado criado por Bill, ao analisar o já mencionado artigo em que refuta o ator Wylie, ali Bill se contradiz redondamente.

    Quanto a essas experiências de conversão, ainda conforme explicações do professor Luís André, no início deste livro, “deveria ser uma espécie de iluminação que daria ao jovem a certeza e a convicção de que ele era efetivamente um puritano: poderia ser uma visão mística, uma certeza interior, ou qualquer outra atitude determinada pelos dogmas daquela religião. No séc. 19 (tempos depois), por exemplo, a poetisa americana Emily Dickinson ficou se debatendo a vida toda, entre a fé e a descrença, porque garantiu, em cartas pessoais enviadas a amigos, que não tinha passado pela inevitável “experiência”. Ficou louca por causa disso.

    Sem dúvida, a frase de Bill para Jung não retratava uma realidade, ele forçou uma situação, e possivelmente o objetivo fosse outro. O resultado prático da jogada, foi um pretexto para relacionar Jung a “sua” experiência espiritual e ao A.A. Ele poderia estar buscando o endosso do próprio Jung para a sua dita experiência espiritual – para nós, alucinação –, o que realmente acabou acontecendo. Jung aproveitou a situação e colocou sua teoria dos arquétipos na jogada. Certo é que Jung não tenha inspirado o que foi chamado de regra fundamental da irmandade. Bill nunca falou em suas palestras da experiência espiritual de Rowland, e muito menos de Jung, falou sim, de seu fogacho[7].

    É bom esclarecer que, mesmo Jung dizendo para Rowland que não adiantava nenhum tratamento para ele, e que o tenha aconselhado a ter uma experiência espiritual, ele o fez sem nenhum embasamento científico – prenda que lhe era por demais peculiar. Ele apenas ajudou a perpetuar o mito já existente, de que a doença é espiritual e de que sem conversão não há recuperação. Um absurdo sem tamanho que tem estigmatizado os dependentes de álcool desde antes até atualmente, e então dificultado enormemente suas recuperações. Veremos isso logo adiante.

    E quanto à frase: “após este tempo deixou-o cheio de confiança e com a mais irrestrita admiração pelo Senhor”, parece simplesmente que Bill queria bajular Jung, pois como está relatado na biografia, era só o médico virar as costas, e Rowland ficava bêbado. Só depois este voltou novamente até Jung. Quando voltou, pediu para retomar o tratamento, quando Jung não só se negou a fazê-lo, como ainda o aconselhou a procurar por um milagre, não sem antes alertá-lo de que tais experiências, embora tivessem acontecido a alguns dependentes de álcool, elas eram raras. (escrito assim na carta, e na página 418 do livro L.A. assim: ”Mas o senhor lembrou, todavia, que embora essas experiências tivessem resultado ocasionalmente na recuperação de alcoólicos, elas eram no entanto relativamente raras”).

    De qualquer maneira, por esta afirmação de Jung, podemos entender que, se a recomendação do psicanalista tornou realmente uma das regras fundamentais da sociedade A.A., essa instituição se destina apenas a uns “gatos pingados” de iluminados. Se tais experiências espirituais deram certo ocasionalmente para alguns dependentes e elas eram raras, obviamente não servem para a esmagadora maioria dos dependentes de álcool. Por que querem aplicar para todos dependentes um método que sabidamente (?) serve para uma parcela minúscula? Certo é que vivem arranjando métodos de recuperação para dependentes, e por mais mirabolantes que sejam, dizem que eles acabam servindo para alguém. Será que essas ditas recuperações não seriam apenas coincidências? Que se deram ao acaso?

    Voltamos aqui, neste trecho do texto, alguns meses depois de concluída a presente obra – já na fase de revisão -, para acrescentar a seguinte observação: Já falamos também a posteriori sobre a reportagem intitulada “É preciso dar mais do que doze passos”, em que a Unifesp fez um estudo, concluindo que a taxa de abstinência de um grupo que não fez terapia alguma, foi mais alta do que a taxa dos que alcançaram a abstinência nos grupos de A.A. Desta forma, a pesquisa da universidade corrobora nossos pensamentos que estão expostos no final do parágrafo anterior.

     


    [1]              Posteriormente a carta foi retirada do site.

     

    [2]              O grifo é nosso.

     

    [3]              Revista que é meio de comunicação oficial de A.A. até os dias de hoje.

     

    [4]              A Nota de rodapé à página 428 do livro L.A., diz: Em 1963, a The Grapevine publicou a correspondência – a longa carta de Bill e a resposta de Jung – em quatro edições. Todas as edições se esgotaram; não há uma cópia sequer no depósito de números atrasados da revista.

     

    [5]              Observação que este autor faz.

     

    [6]              Outra observação que é feita.

     

    [7]              Era assim que muitos membros de A.A. se referiam ironicamente a experiência espiritual de Bill, inclusive ele mesmo; hot flash, transtorno típico da menopausa, conforme citação na página 296 (L.A.).

     

     

  65. VERDADE ll

    E.T. AS POSTAGENS COM OS TÍTULOS VERDADE l, ll e lll são trechos extraídos do livro de minha autoria “O mitio da doença espiritual na dependência de álcool (Desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”

    Forjando um mito

                                                     

    Uma das ideias que Bill absorveu de Jung trouxe sérias consequências para todos os dependentes de álcool, que padecem até os dias de hoje, devido suas implicações advindas dela. Essa ideia foi a afirmação irresponsável de que a doença da dependência de álcool é espiritual, ou de origem espiritual. As afirmações de Carl Jung nesse sentido, nos fazem entender o por quê das indignações de Richard Noll com as ideias sem fundamento que ele divagava, sempre danosas para a ciência. O pior são as terríveis consequências, dessas divagações ilógicas, para milhões de seres humanos inocentes. No caso do inconsciente coletivo e os arquétipos, as consequências apontadas com muito equilíbrio e autoridade por Noll, ainda que muito danosas, fica minúscula perto desta desqualificação da doença, feita por Jung. Desqualificar a doença de biológica para espiritual, distorcendo sua causa, desvirtua também a terapêutica para a dependência de álcool, provocando enorme prejuízo para milhões de dependentes.

    Com o oportunismo peculiar, destacado ao longo de todo o livro O Culto de Jung, por Noll, o teórico suíço aproveita-se das insinuações descabidas de Bill, para imiscuir suas teorias. Antes de dizê-lo a Bill na carta, porém, justificou-se que não havia transmitido a Rowland um aspecto de sua recomendação, porque havia descoberto que estava sendo mal interpretado no que dizia. Depois de dizer a frase “A sua fixação pelo álcool era o equivalente, em nível mais baixo, da sede espiritual do nosso ser pela totalidade, expressa em linguagem medieval, pela união com Deus”, ponderou com esta outra frase: “Como poderia alguém expor tal pensamento sem ser mal interpretado em nossos dias?”

    Bem, na primeira frase Jung começa com um absurdo, ao dizer que dependência de álcool é fixação. Ainda que dissesse ser uma fixação oral, não concordaríamos, pois hoje se sabe que a dependência de álcool advém de várias causas combinadas. E depois reporta sua teoria “helenística, indo-ariana”, que ele chama de linguagem medieval ao dizer que a dependência de álcool seria a “sede espiritual do nosso ser pela totalidade” – pela união com Deus. Ele sim, ao criar uma teoria teológica, mostra sua fixação em criar uma religião. Uma religião para poder se salvar, diga-se de passagem. Sua busca frustrada em ser uno com Deus; ter Deus dentro de si, conforme já vimos. Ou seja, além de ordem espiritual, a dependência seria espiritual a nível do inconsciente coletivo. Um disparate!

    Ninguém é alcoólico por ter sede espiritual pela totalidade. Por não ser uno com Deus. Isso não passa de retórica completamente destituída de razão. A dependência de álcool, conforme veremos no capitulo “A Doença”, conta com dez CID catalogados pela OMS, e nenhum deles, envolve crenças religiosas. E depois Jung ainda vem dizer, que expor tais pensamentos naqueles dias estaria sendo mal interpretado. Mesmo nos dias atuais, Jung não está sendo mal interpretado; ele esta sendo bem interpretado, ainda que isso signifique considerá-lo como um tremendo presunçoso e insano, como bem mostra Noll. Com os conhecimentos científicos atuais sobre a dependência de álcool, fica muito mais fácil “bem” interpretar Jung hoje, e constatar toda sua ardileza. Toda sua infeliz especulação.

    Lembrem-se de que Jung afirmou que o inconsciente coletivo conteria toda a herança espiritual da evolução da humanidade, e essa sede espiritual que Jung se reporta, é herança que não se originou hoje. Com isso Jung fez uma associação completamente oportunista, sem nenhum embasamento; coisa de se lamentar profundamente. E depois, ao afirmar que, “expor tal pensamento sem ser mal interpretado em nossos dias”, equivaleria ter pretensões proféticas; um visionário futurista. Mas como o tempo é o senhor da verdade, suas palavras em nossos dias, não só denotam seu equivoco, como também o esvazia de suas pretensões como profeta e salvador. Nesse ponto se iguala a tantos outros fanáticos que propuseram a salvação (redenção) de seus seguidores, mas em vez disso, acabaram por arruiná-los. Contudo, o que é pior mesmo, é o estrago que essa ideia infeliz, açambarcada por Bill vem provocando em milhões e milhões de dependentes de álcool ao longo desse tempo todo, que explicaremos no momento oportuno. Jung consegue desagradar a todo mundo, à exceção de seus fiéis seguidores evidentemente. Porque a ideia teológica – farsa na opinião de Noll – de Jung bate frontalmente contra qualquer lógica ou plausividade.

    Logo abaixo, depois de explicar ainda mais, de maneira preconceituosa e discriminatória, como um ser humano contrai a dependência de álcool, Jung conclui apoteoticamente, aguçando ainda mais suas conjecturas ilógicas, ao explicar: Veja você, “álcohol” em latim significa “espírito”, e você, no entanto, usa a mesma palavra tanto para designar a mais alta experiência religiosa como para designar o mais depravador dos venenos. E em seguida acrescenta: A receita então é “spiritus” contra “spiritum”.

    A conceituação de Jung é inepta, desprovida de qualquer conteúdo objetivo ou pragmático. Para nós, essas alegações são pura semântica, com o único intuito de justificar sua proposição para a teoria da doença espiritual de origens reportadas ao inconsciente coletivo.

    Semântica porque, primeiro ao dizer que álcohol em latim significa espírito, é apenas uma questão de linguística, porque etimologicamente a palavra álcool vem do árabe al-kuhul[1]. Não só a palavra, mas também a própria bebida e o alambique são de origem árabe. Embora haja vestígios arqueológicos dando conta de que os egípcios tenham produzido um aparelho parecido com o alambique, esse equipamento, como é conhecido, só foi desenvolvido no ano de 800 D.C. pelo alquimista árabe Jabir ibn Hayyan. A própria palavra alambique vem do árabe “al ambic” cujo significado vem de “algo que refina, que transmuta”.

    No século X, o astrônomo, médico e filósofo árabe,[2] de nome Abu Ali al-Husain ibn Abdallah ibn Sina, ou simplesmente Avicena (980-1063), inventou o processo de destilação a partir da bebida fermentada. O resultado da destilação, em sua maior parte é o álcool etílico, e a forma de bebida destilada. Al-kuhul originalmente significava fina poeira, referindo-se ao antimônio, que era cosmético usado pelos egípcios. Posteriormente passou a designar qualquer “essência”, como o álcool. Donde essência pode ter passado a significar espírito em latim, uma vez que essência poderia significar “exalação” como veremos logo abaixo.

    Ainda com respeito a origem da bebida e da palavra álcool, num trabalho assinado por Marcus Valério XR (1971), disponível em http://www.xr.pro.br/Ensaios/Drogas.html, ele informa que:

    “No entanto para eles (árabes)[3] a palavra atualmente é Al-Ghawl, em inglês The Ghoul, literalmente ‘o espírito/fantasma’. O próprio Al Corão contra indica fortemente o uso de álcool, e sendo assim, os mulçumanos são abstêmios. Talvez isso seja devido a percepção que os árabes tem de seu próprio vocabulário. Eles foram os precursores do Álcool, e também os primeiros a abandoná-lo.

    E de acordo com uma interpretação comum no islã, similar a interpretações comuns na bíblia, esse ‘espírito’ no caso, AL-GHAWL, pode ser traduzido como: O DEMÔNIO.” (sic).

    Como se pode notar, o espírito que se refere a origem da palavra, não significa “a mais alta experiência religiosa”, e sim coisas de “conteúdo” mundano mesmo e, se quiser usar essa palavra para se referir às coisas transcendentais, certamente se remeteria a fenômenos fantasmagóricos ou demoníacos.

    A palavra álcool em latim, não tinha um significado original ou tradicional, e só foi incorporada ao vocabulário daquela língua nos tempos modernos. Ao que nos parece, estava ligado à sua condição química de volatilidade, na relação exalação-essência, e a partir daí, à uma significação relativa ao álcool propriamente dito. Para corroborar nossas suposições, fizemos um perípato por bibliotecas públicas e particulares, e podemos assim resumir o teor dessas pesquisas como segue.

    Nos dicionários publicados até a data da correspondência entre Bill e Jung, consultados (em todos eles), tanto nos Latino-Português quanto nos Português-Latim, não encontramos a palavra álcool. Nos dicionários Latino-Português, há praticamente um consenso, ao se constatar o significado da palavra spiritus, que adiante podemos assim exemplificar:

    SPIRITUS, -ús, subs. M. I – Sent. Próprio: 1) Sopro, vento, hálito, respiração, exalação (Verg. Em. 12, 365). Daí: 2) O ar (Cic. Amer. 72). II – Sent. Figurado: 3) Suspiro (Hor. Epo. 11, 10). 4) Inspiração, sopro divino, gênio, espírito criador (Hor. O. 4, 6, 29). 5) Espírito, sentimento (T. Lív. 2, 35, 6). 6) Ira, cólera, arrogância, orgulho, presunção (Cic. Phil. 8,24). 7) Espírito, alma (Ov. Met. 15, 167).

    O dicionário mais recente que tivemos acesso foi o “Dicionário de Latim – Português” da Porto Editora, de Portugal, 2ª edição de 2001, cujos significados para a palavra Spiritus é bem mais amplo, e nem por isso entre elas encontra-se a palavra álcool.

    Já nos dicionários Português-Latim também não encontramos a palavra álcool, e onde poderia se encontrá-la, caso existisse, encontra-se as duas palavras (seria entre elas portanto): ALCÔFA e ALCOVA. No “Dicionário de Português – Latim” da Porto Editora, 2ª edição de 2000, entre as palavras alcofa e alcova aparecem ainda as palavras alcoice, alcorcova e alcouce. Na nossa pesquisa, sobre a bebida ou ao hábito de beber, nada foi constatado que as relacionasse a spiritus,  conforme segue abaixo.

     

    BÊBEDO, adj. Ebrius,a,um; vinolentus,a,um; temulentus, a, um; vinosus,a,um;  tudo retumbava com os gritos dos bêbedos: personabant omnia vocibus ebriorum: palavras de bêbedo : ébria verba; olhos lânguidos (de quem bebeu muito) : ebrii oculi.

     

    BEBEDOR, s. m. Potor,oris; potator,oris; vinosus,i; aquele que gosta de beber: bibendi avidus; bebedor de vinho : vini potator ou  bibo, onis.

     

    BEBER, v. t. e i. Bibere; potare; hourire; beber vinho : bibere vinum; beber de um só trago : bibere pro summo; água boa para beber : aqua idônea potui; beber até perder a noção das coisas : vino se sepelire.

     

    BEBERAGEM, s. f. Potus. Us; beberagem medicinal : potus medicus.

     

    BEBERICAR, v. t. e i. Sorbillare; potitare.

     

    BEBIDA, s. f. Potio.onis; potus, us; dar alguma bebida para tomar: dare aliquid  potui.
    (Dicionário Português-Latim, p. 98 e 43)

     

    Apenas conseguimos encontrar a palavra álcool, correlacionada a spiritus – numa suposta etiologia, que acima postulamos -, no livro Sintaxe Latina, coincidentemente, publicado em 1961, portanto, novíssimo para todos daquela época, inclusive  para Jung. Naquele livro, cujo capítulo tem como título “Vocabulário de Termos Mais Usuais e Modernos”, onde consta várias palavras modernas para a época, tais como, aeroporto (aeroportus, us; aerodromus, i.) ou Altofalante (megaphonium, ii; vocis amplificator, oris.), deparamos com a exegese:

    Álcool, spiritus, us, m.; potior vini sucus; praecipuum vini elementum.

    Assim, diante dos fatos e documentos, podemos seguramente afirmar que a colocação feita por Carl Jung foi forçada. Forçada intencionalmente para forjar uma realidade que seria incontestável, e a partir daí construir uma frase de efeito que, com esse suposto lastro endossante pudesse significar uma verdade científica. E que acima de tudo, fosse plenamente coadunada com sua teoria do inconsciente coletivo e os arquétipos, para ele, cientificamente perfeita e incontestável, contudo, taxada brilhantemente por Richard Noll como uma aberração ética; uma das maiores farsas que a humanidade já viu.

    Assim como Noll vê a farsa protagonizada pelo Jung, num intrigante emaranhado de manipulações intelectualmente cuidadosamente articuladas, chega a citar o seguinte trecho em seu livro “A história simplesmente não é o pão dos fiéis, e é mesmo verdade que ‘o mundo quer ser enganado’, como certa vez disse Jung a um colega que pusera em dúvida suas alegações”. (O Culto de Jung, p. IX)

    Vimos que Bill não agiu muito diferente de Jung, e ambos protagonizaram (ainda que não protocolar – como está demonstrado nas cartas) um pacto tácito de endosso e apoio mútuo.  O objetivo seria a potencialização recíproca para a ascensão de seus movimentos carismáticos, onde apenas eles ganharam, à custa do sofrimento e engano de milhões de seres humanos. O caso de Bill, em termos de danos a terceiros é ainda bem maior, porque engana não só os adeptos do A.A., como ainda ajuda a estigmatizar os outros 99,7% (aproximados) de Dependentes de álcool que não aderiram a essa entidade dogmática. O estigma de Bill e A.A. faz com que um extraordinário contingente de dependentes desista até mesmo de procurar outros caminhos para se tratar. Parece que não foi um mero acaso a aproximação dos dois; ambos tinham personalidades, mentes e objetivos afins. Infelizmente.

    Para um arguto observador como Richard Noll, que por várias vezes em seu livro atentou para que, as teorias de Carl Jung, tinham em primeiro plano, o objetivo de contrapor ao cristianismo que ele tanto odiava[4]. Ao associar ardilosamente o álcool numa dicotomia dialética platônica; “que tanto podia designar a mais alta experiência religiosa ou o mais depravador dos venenos”, bem provavelmente sua intenção (além do pacto subentendido com Bill) ainda seria alfinetar o cristianismo. Isso se daria através da depreciação de um dos sacramentos preconizados por Jesus Cristo na última ceia, a ingestão de vinho, e que é parte dos rituais de algumas religiões cristãs, principalmente da Igreja Católica, representado pelo sacramento da comunhão na missa.

    Lembrem-se os leitores, das citações que fizemos das páginas 207 e 208 do livro O Culto de Jung, que repetiremos aqui dois pequenos trechos:

    “Penso que precisamos dar à psicanálise tempo para infiltrar-se entre pessoas de muitas áreas, reviver entre os intelectuais o sentimento do símbolo e do mito, aos poucos retransformar Cristo no profético deus da vinha e, por aí, assimilar as arrebatadoras forças instintuais do cristianismo, com o único propósito de fazer do culto e do mito sagrado o que eles já foram: um festim bêbado de alegria em que o homem recupere o etos e a santidade do animal. (O grifo é nosso) Era essa a beleza e o objetivo da religião clássica, e só Deus sabe quais necessidades biológicas passageiras a transformaram num Instituto da Aflição.” […] “precisa surgir dentro do cristianismo, converter em realidade seu hino de amor, a agonia e o êxtase em face do Deus morto e renascido, o poder místico do vinho, a impressionante antropofagia da Última Ceia – só esse desenvolvimento ético pode desempenhar o papel das forças vitais da religião”.

    Vejam até onde Bill meteu os dependentes de álcool. A instigação que Bill provocou, com suas mirabolantes ideias, no antigo ódio de Jung pelo cristianismo, despertou-lhe a malícia de atiçar os dependentes na sua louca disputa religiosa. As pretensões que Jung são bem explicitas, quanto a fomentação das suas ideações anti-cristãs. Na argumentação para Freud, acima, ele diz coisas como, infiltrar-se entre pessoas de muitas áreas para “retransformar o Cristo no profético Deus da vinha”. Compara Jesus com Baco ou Dionísio ( os deuses do vinho – o primeiro romano e o segundo grego). Compara os cristãos da época com um “festim bêbado”. Relaciona Jesus o “Deus morto e renascido” com “poder místico de vinho”, e do último encontro de Jesus com seus apóstolos chama de “impressionante antropofagia da Última Ceia”. Veja que Jung compara a “comunhão” dos católicos com antropofagia, ou seja canibalismo. Se Jung não conseguiu (como desejava), infiltrar-se em diversos segmentos da sociedade (sua) contemporânea para plantar suas teorias, com Bill conseguiu-o com extrema facilidade. A sanha de homens dementes como Bill e Jung, criaram um mito que acabou por se tornar no maior algoz das vítimas do álcool: a estigmatizante doença espiritual.


    [1]         Conforme dicionário Aurélio: [Do ár. (cláss.) al-ku*ul ou al-ku*l, ‘pó metálico (de antimônio ou chumbo) us. para colorir as pálpebras’; ‘colírio’, pelo esp. alcohol; nas línguas européias, a palavra passou a significar ‘pó obtido por sublimação’ e, por analogia, ‘produto ou essência obtida por destilação’.]

     

    [2]         Considerado o maior médico da história da medicina árabe.

     

    [3]         O parêntese é nosso.

     

    [4]         “O inimigo de Jung era a ortodoxia cristã, em especial a Igreja católica. Ele acreditava que o cristianismo era um câncer judaico, uma “planta estrangeira” que fora imposta aos alemães como ele, isolando-os de suas raízes biológicas e espirituais e fazendo-os adoecer.” (O Culto de Jung, pág. X).

     

     

  66. PARA OS DONOS DA VERDADE, A VERDADE

    VERDADE lll

    Desdobramento do caso Jung / O caso Wylie

     

    Em conformidade com o que havíamos dito anteriormente, vamos estender esse assunto mais um pouco, esclarecendo a nebulosa relação de Bill com Carl Jung. Neste momento veremos as contraditórias versões que Bill apresentou na avaliação da obra do psiquiatra. Como vimos na sessão anterior, Bill não só apoiava as ideias de Jung, como disse que elas foram fundamentais para estabelecer a ideologia de A.A. Contudo, noutro momento anterior, Bill as abominou e se denuncia por isso. Neste desdobramento do caso Jung, fica notória a ambiguidade de Bill e sua disposição para forjar fatos, iludir e subestimar a inteligência dos outros. Para consecução deste objetivo, tomaremos como base o livro A Linguagem do Coração, que chamaremos pelas iniciais L.C. Este livro é uma obra que reúne artigos escritos por Bill para a Revista Grapevine, e por sua vez, é uma publicação que serve como meio de comunicação oficial de Alcoólicos Anônimos. Nesta fonte de pesquisa deparamos com achados muito importantes, que coloca mais luz nessa questão.

    Nossas atenções se voltam principalmente para um artigo em especial, intitulado “Comentários sobre as ideias de Wylie”. O artigo é datado de Setembro de 1944, e que se inicia ao final da página 114 e vai até a página 116 do mencionado livro. Trata-se de um depoimento de um escritor, e pelo que Bill diz, era também um ator conhecido. Wylie se livrou do álcool por conta própria, contando com a ajuda de Carl Gustav Jung. Como não precisou de A.A. o feito incomodou Bill, levando-o a exasperar-se. Em seu enunciado, com destaque, se lê: “Em um artigo intitulado ‘Philip Wylie Espeta uma Agulhinha no Convencimento’[1], o renomado autor diz que é um alcoólico que ‘deixou de beber sem ajuda’. Em seguida, cita a psiquiatria e outros recursos científicos como fatores que contribuíram para mantê-lo sóbrio. O que segue é a resposta de Bill.”

    Antes de descrever sobre o artigo de Bill, vamos transcrever o texto assinado por Wylie, que deu origem a intempestiva manifestação do cofundador de A.A., para se ter uma dimensão mais aproximada do que realmente aconteceu.

    Na verdade, Wylie foi convidado pelo editor da Revista Grapevine, para escrever um artigo que o encarregado da revista julgava ser de interesse dos adeptos da irmandade. A tarefa foi aceita atenciosamente e elaborada de maneira comedida, dotada de bom senso e tudo dentro dos padrões éticos aceitáveis. No artigo não há nada que pudesse infligir quaisquer regras literárias ou mesmo do relacionamento humano. Contudo, Bill se deixou ferir pelas opiniões de Wylie, já que elas por si só não teriam conteúdo ou motivo suficiente que pudesse magoar alguém. Feriram sim interesses egoísticos, de Bill.  Na visão externada por Bill, fica entendido que ninguém a não ser ele mesmo, teria autoridade para tratar do assunto. Nesta ocasião, mostra mais uma vez que a tarefa de falar publicamente e ter opiniões sobre a dependência de álcool, seria monopólio seu e de A.A., ainda que tenha dito diferente. Para Bill, Wylie foi longe demais, mesmo porque, além de ter conseguido resolver seus problemas com o álcool pelos seus próprios meios, ainda se achava no direito de emitir pareceres sobre o assunto. Sobre A.A., a quem inclusive se referiu com respeito, Wylie conseguia passar uma ideia que as pessoas poderiam receber de maneira positiva. Ao tomar conhecimento do texto de Wylie, Bill se deu o direito que rechaçá-lo com muita ironia e autosufuciência, na mesma edição da revista. Vale dizer que aqui neste caso, que não aparece na biografia autorizada de Bill, não há como dissimular os fatos, pois inexistem biógrafos para enaltecer a “candura” de Bill e sua disposição para aceitar criticas.

    O artigo de Wylie, publicado pela Grapevine, cujo acesso pela internet obtivemos mediante o pagamento de quatro dólares, com o débito no cartão ficando em RS$ 7,72, a crédito de GV INC (que deve ser o nome jurídico da revista). Se levar em conta que esse valor é aproximadamente o equivalente ao preço das melhores revistas periódicas brasileiras de informação, cultura e entretenimento, podemos dizer que o valor pago ao Empreendimento A.A. foi extorsivo. Pagamos este valor só para ter acesso a um único artigo, aliás, não disponibilizam apenas uma consulta; cobram por um período mínimo de um mês, para justificar assim o valor exorbitante. Cobranças essas injustificadas, se forem levadas em conta as alegações de que tudo isso é importante para acudir os dependentes de álcool que sofrem. A.A. possui rendas além do justificável e suficiente, e vender o acesso à revista é apenas mais uma maneira de vender o 12º Passo; de atender os objetivos reais de faturamento da entidade e seus beneficiários. Pagamos à matriz americana, já que as filiais brasileiras de A.A. não disponibiliza o material, cujo titulo original é “Philip Wylie Jabs a Little Needle Into Complacency”. O artigo foi gentilmente traduzido pelo professor de Literatura de Língua Inglesa, Luís André Nepomuceno.  A livre tradução é a que se segue:

    Um editor do Grapevine me chamou e me pediu que escrevesse um artigo. Pediu-me porque eu tinha recentemente feito a crítica de um livro sobre alcoolismo, de Charles Jackson, chamado O final de semana perdido. Havia ele pensado que o que eu tinha dito na crítica mostrava que eu revelava interesse por alcoólatras. Eu tenho. O editor não sabia que eu sou um deles.    Parei de beber sozinho, e quero com isso dizer que estive sem um grupo organizado como o A.A. para me aconselhar. Mas eu tive muita assistência e conselhos de pessoas experientes no assunto, e que curiosamente se identificam muito com o que sei sobre o A.A. Para chegar a  ponto de dizer que parei de beber ou que não bebo há muito tempo, levou anos. Precisei de uma energia inimaginável. E isso me deixou com algumas ideias que eu gostaria de passar adiante, e ainda com algumas suspeitas que eu gostaria de levantar.

    As coisas que eu fiz são talvez as coisas que muitas outras pessoas fizeram. Fiz psicoterapia  duas vezes. Depois eu mesmo estudei psicologia – Junguiana, freudiana, adleriana, behaviourista.  Depois li os livros básicos de religião. Depois ainda, filosofia. Por fim, eu entrei num asilo de loucos, observei-os, e aqui estão algumas ideias que me ocorreram. Uma das razões que dei a mim mesmo para beber foi que eu podia facilmente fazer algumas coisas que eu não faria e que outros homens sóbrios podiam fazer. Eu então comecei a fazer as coisas sobriamente. Fiz sobriamente tudo o que eu fazia quando estava bêbado, com exceção de algumas coisas que me traziam problemas. E isso me foi extremamente útil.

          Eu tinha crises de ansiedade que não há palavras para descrever, embora a descrição de Charles Jackson tenha chegado mais perto do que a de qualquer outro escritor. Cada medo, cada fobia, cada compulsão que estava na minha cabeça, e isto não era apenas quando eu estava de ressaca. Então eu peguei o habito de pôr no papel (sugestão do psiquiatra) descrevendo em detalhes a natureza deste terrível sentimento de aflição. Talvez o fato de eu ser escritor deu a este sistema um mérito especial.  Mas descobri que eu não podia acabar com esta horrível obsessão – sentado confortavelmente num quarto tranquilo. No papel, sentia que as coisas não eram tão imensas e opressivas. Tornavam-se uma bobagem. E me fizeram rir de mim mesmo e ganhar confiança.

         O próprio Dr. Jung sugeriu que eu observasse alguns asilos. Não entendi por quê antes de fazer visita a um deles. Ficou claro para mim que meus companheiros definitivamente não eram iguais a mim. Logo eu descobri que meu alcoolismo não era o desencadeador da insanidade, e eu tinha medo precisamente disso.

           Os Junguianos por acaso dão um nome diferente para a “experiência  religiosa” que vocês discutem no A.A. Eles chegam a esta experiência por outros métodos – métodos que estão em conformidade com a técnica científica e psicológica deles. Eles chamam de “símbolo transcendente” a fração espiritual que gera a própria experiência. Naturalmente não tenho como descrever aqui este método – eu precisaria de um livro para falar sobre isso. Mas não importa se você chama isso de experiência religiosa ou de um símbolo transcendental, e talvez seja do interesse de alcoólatras (que apenas em parte estão envolvidos em objetar contra religiões formais e institucionalizadas) entender que há caminhos totalmente abstratos e não-religiosos para esse mesmo contato humano e universal, com a integridade interior, verdade e a própria natureza em si.

    (assinado no original: Philip Wylie)

    A resposta de Bill segue adiante, vamos transcrevê-la, e inserir nossas observações – em itálico e entre colchetes – sempre que considerarmos importantes fazê-lo:

    O artigo de Philip Wylie publicado neste número da Grapevine granjeia a simpatia de cada um de nós AAs. Por que? Porque ele é tipicamente alcoólico. [Bill está ironizando o autor, usando o termo “tipicamente alcoólico”, num sentido pejorativo, para dizer que se trata de coisa de bêbado – e é mais um daqueles preconceitos de Bill contra os ex-dependentes de que já denunciamos.] Além disso, ninguém alcança, nem de longe, o espírito generoso e de auto sacrifício do autor. Esquecendo sua própria importância mundana, expressa o pouco que lhe importa, a opinião do público; arrisca sua reputação para compartilhar conosco o seu caráter. [Aqui Bill não só está ironizando o Wylie, dizendo que ele foi generoso e se sacrificou, expondo-se como um mundano (já que ele era um ator e escritor, ao que parece consagrado) diante do grande público. Bill também o difama, ao dizer que, confessando sua dependência de álcool ele estaria mostrando seu caráter, num sentido negativo, pois que está associando a dependência como se fosse um defeito moral do artista. Aliás, chamar a dependência de álcool como sendo defeitos de caráter, foi coisa que Bill fez durante todo tempo que esteve a frente de A.A., para desgosto geral dos dependentes.] Como viajante solitário que logrou sair tateando pela obscuridade, nos conta como descobriu seu refúgio. Não poderíamos esperar alguém de ânimo mais robusto. O Sr. Wylie pode se tornar um membro de A.A. no dia em que quiser. [Pelo feito de parar de beber, sem precisar de A.A, irrita Bill que, por ter conseguido sem A.A. ele taxa o fato como sendo “tateando no escuro”, já que A.A. seria a única luz, e continua ironizando; diz que devido ao espírito forte e voluntariedade do protagonista o coloca como digno de ser membro da Irmandade Anônima]  

    É tradição entre nós que o individuo tenha direito incondicional de ter a sua própria opinião sobre qualquer assunto que se possa imaginar. Não está obrigado a estar de acordo com ninguém; pode estar em desacordo com todos, se assim o desejar. E de fato, ao encontrar-se numa “bebedeira seca”, muitos AAs ficam assim. [Se a constituição americana dá direito de livre expressão ao individuo, porque Bill não o deixou estar pra lá com as ideias dele? Não teria Wylie a volição ou ao direito de discorrer sobre o álcool e sua liberdade de expressão? Ao mesmo tempo que diz que o outro tem o direito de se manifestar, mostra que isso o incomoda e muito, e que por Wylie agir independentemente e dar sua opinião pessoal naturalmente, justificaria Bill dizer que ele estaria contra as ideias de todos? O “todos” aí significa a pretensão da ideia totalitária que o tema da dependência de álcool circundaria apenas o Bill e o A.A. Desta maneira, quem emitisse opinião que não fosse aceita por Bill e pela irmandade, eles estaria em desacordo com todos. Segundo essa lógica, Bill e A.A. seriam donos da verdade; só estaria de acordo com todos se a conquista da sobriedade fosse através de A.A. E por isso compara-o com os AAs que agem como se estivessem bêbados (talvez a expressão fosse muito mais apropriada para ele mesmo, o Bill, ao reagir incontrolavelmente diante da vitória e ideias do outro)]. Portanto nenhum AA tem porquê se sentir desconcertado se não pode estar completamente de acordo com o verdadeiramente estimulante discurso do Sr. Wylie. [Ao mesmo tempo que prepara os membros de AA (numa espécie de lavagem cerebral) para discursos que não estejam afinados com os dogmas da irmandade, dizendo para não se sentirem desconcertados com isso, continua martelando ironicamente o seu desafeto quanto ao seu discurso. Depois para desfazer o incomodante discurso, dissimula embolando as palavras de forma ambígua]:  É mais valioso refletirmos sobre a diversidade de caminhos que há para a recuperação; que qualquer história ou teoria de recuperação elaborada por alguém que já tenha andado o caminho, provavelmente terá muito de verdade. [E continua a ironia…] O artigo do Sr. Wylie é como uma fartura de fruta seca. Talvez devêssemos seguir o conselho da dona de casa que diz: “Comamos o que pudermos comer, guardemos o que não pudermos”.

    [Ao continuar, Bill chega a um ponto crucial de seu artigo]: O que mais me chamou a atenção foi a referência quanto à experiência espiritual “ao estilo de Jung”, aparentemente, produzida “por uma técnica científica psicológica”. Que benção seria isso para nós, que a cada dia tivéssemos que lutar com o principiante agnóstico! Se pudéssemos apenas dar-lhe uma boa dose desse “símbolo transcendental” e, assim, pôr fim ao assunto. Não teríamos que nos preocupar desse assunto tão cansativo de esperar que nosso candidato chegue aos tropeções a ter a suficiente amplitude de mente para aceitar a possibilidade de um Poder Superior a ele mesmo. [Aí Bill demonstra categoricamente que não conhecia a técnica nem os conceitos teóricos de Jung naquela época – nove anos após a fundação de A.A. Aqui cabalmente ele prova que foi forçada, inventada, forjada; enfim que foi uma farsa, o que em 1961 ele disse ter sido se tornado “uma das bases de A.A”. que ele sarcasticamente chama de “a experiência espiritual ao estilo Jung”. Essa frase dita em tom de deboche mostra que em 1944, não conhecia e desdenhava a teoria de Jung, mas quando a teoria de Jung ganhou fama, Bill a atraiu para o A.A. como quem puxa a brasa para sua sardinha, e acima de tudo, retrocedeu no tempo dizendo que ela, a partir de Rowland, em 1930, passou a ser uma das bases da irmandade. Ao debochar da experiência espiritual à moda de Jung, afirmando que se ela tivesse validade seria muito fácil, pois, em vez de lutar com o principiante ateu, bastaria empurrar-lhe goela abaixo alguma coisa pronta, que seria a dose transcendental. Feito isso o A.A. não precisaria se desdobrar ao renhir com o dependente agnóstico para abrir-lhe a cabeça e enfiar lá dentro o Poder Superior – trocando em miúdos, fazer a lavagem cerebral no candidato].

    Não obstante, como o Sr. Wylie comenta generosamente, não é muito importante como se produz a experiência espiritual transformadora desde que o individuo experimente uma que lhe dê resultados. [Nesse ponto Bill contradiz não só a ideia apropriada posteriormente à Jung, como também se contradiz com o outro pé do tripé (também forjado) de sustentação de A.A., que é a validade do pragmatismo de William James[2]. Pois James teorizava exatamente isso: a religião intuitiva individual, livremente buscada por cada um. Para James, a religião individual seria mais importante inclusive que a religião institucionalizada. Se funcionasse para o individuo, não importava como ela fosse concebida. Ao dizer com desdenho do individuo que experimenta uma que lhe dê resultado, critica a religião pragmática de James, e ainda que ela dê resultado para o individuo, não têm nenhum valor para Bill, pois ela não foi conseguida de acordo com sua cartilha. Sobre essa cartilha, Bill deixa transparecer que só ele conhecia seus mistérios; como se fosse uma procuração que Deus lhe passou. Desta maneira, de um só golpe ele faz um juízo depreciativo e mordaz daquilo que ele mesmo atestou ser dois pilares de A.A., exatamente àqueles que alegou ter buscado em Jung e James].  É necessário que o alcoólico, de alguma forma, ganhe suficiente objetividade a respeito de si mesmo para apaziguar seus temores e derrubar seu falso orgulho. Se ele pode fazer tudo isto mediante seu intelecto e, a partir daí, apoiar a estrutura de sua vida em um “símbolo transcendental”, melhor para ele! Mas para a maioria dos alcoólicos, esse plano de vida lhes pareceria pouco adequado.[3] Considerariam a simples humildade e fé no poder de Deus, um remédio muito mais forte. O A.A. recorre, sem vacilar, à emoção e à fé, mesmo que o intelectual científico evite esses recursos, tanto quanto possa. Não obstante, as técnicas mais intelectuais, de vez em quando, dão resultados, visto que estão ao alcance daqueles que não podem tomar uma dose mais forte.

    [Agora Bill sugere que a atitude do ator é um falso orgulho que precisa ser eliminado, e que não vê como valido o individuo apoiar-se na sua própria razão e nos conhecimentos científicos para sustentar-se. Bill esquece que os seus próprios métodos se tratavam exatamente de técnicas pseudocientífica. Segundo Bill, mesmo que a técnica experimentada por Wylie funcionasse, seria de maneira superficial, já que isto é para aqueles que não comportam algo bem mais eficaz e maior, disponível apenas para os eleitos de A.A. – antes, desdenhou do símbolo transcendental de Jung, se esquecendo que ele mesmo criou o símbolo transcendental chamado Poder Superior] Ademais, quando nos sentimos demasiado orgulhosos de nossos próprios ganhos, nos lembram que o A.A. não tem o monopólio de resgatar os alcoólicos. [Bill nesta penúltima frase, insinua que embora A.A. seja a excelência no assunto, o que muito orgulha toda a comunidade interna, não tem como tornar-se único, e por isso deve ter complacência com outros, meros e pretensiosos métodos, embora demonstre indisfarçavelmente que isso é para ele muito incomodante e também bastante irritante]

    De fato é evidente que o mundo científico vai tendo cada vez mais apreço por nossos métodos; mais do que nós temos pelos deles. Neste sentido, estão começando a nos dar lições de humildade. [Ao final do parágrafo, Bill faz por onde diminuir a ciência que favoreceu a recuperação de Wylie (e a sua própria), pois que, ela mesmo, a ciência, na sua delirante presunção, está se rendendo humildemente ao A.A. Deixa nítido que A.A. devota a ciência cada vez menos consideração – a pretensão de A.A. de estar acima da ciência sobrevive até os dias atuais, porque não muda seus pressupostos, ainda que seus métodos fiquem cada vez mais obsoletos, e a ciência continue a evoluir a passos largos]

    [Por fim, para atirar uma farpa em Wylie, Bill termina citando o Dr. Harry Tiebout, que enalteceu o trabalho religioso do A.A. em detrimento das técnicas psiquiátricas, e sua última frase dá o tom dessa declaração, ainda que ela queira insinuar um efeito inverso, paradoxalmente, como o foi para ele, que se tornou onipotente com sua pseudo experiência espiritual]: “Uma experiência espiritual ou religiosa é o ato de abandonar nossa própria onipotência”. (sic)

    Um outro aspecto muito interessante trazido a tona nesse episódio, é como Bill se deixava enrolar por seus interesses (reais) não revelados. Interesses esses que mudava de acordo com as circunstâncias, nesse caso, acabou mostrando como a incoerência gerou outras incoerências. Quando Bill quis persuadir os AAs a usarem LSD, em 1956, argumentou que  “Tudo o que possa ajudar alcoólicos é bom e não deve ser descartado. Era preciso explorar técnicas que ajudassem homens e mulheres, que não se adaptassem a A.A. ou a um outro caminho, a se recuperar”, mas nessa ocasião, tanto os achados de Wylie quanto os de Jung, além de não serem aceitos seriam desprezíveis. Já naquela outra ocasião, o LSD não só seria plenamente aceitável, como até teria recompensas divinas pelo uso, como ele afirmou categoricamente. Enfim, se fosse para o interesse de Bill, o demoníaco se tornava divino, e, vice versa. O que fosse bom para os outros mas não o fosse para Bill era abjeto. Incongruências e Incoerências.

    Voltando ao texto de Bill, num dos trechos que consideramos se tratar de um dos pontos mais importantes do seu artigo, ele afirma que o que mais lhe chamou a atenção foi a referência quanto à experiência espiritual “ao estilo Jung” e “técnica científica”. Bill colocou os termos jocosamente entre aspas e, passou a criticar bem ao seu estilo, com ingredientes irônicos e depreciativos. A técnica ao estilo Jung, de caráter científico (para ambos) não merecia crédito, mesmo porque, para ele, o mundo científico cada vez, se dobra em reconhecimento ao A.A., e este não reconhece o valor da ciência. Esse enaltecimento dos dogmas A.A. e desprezo pela ciência foi outro ponto marcante que Bill introjetou na irmandade que perdura até os dias atuais[4]: seus ensinamentos divinizantes em detrimento do conhecimento científico.

    O mais impressionante de tudo isso, é que aqui ele está criticando mordazmente um dos pés do tripé do A.A., pois assim tentou passar. Está ironizando a base de sustentação de A.A. Um dos preceitos fundamentais de A.A, nas suas próprias palavras. Pois foi ele quem disse para o mundo, através da carta de próprio punho à Jung,[5] datada de 23/01/1961, que mencionamos aqui anteriormente: Esta carta, segundo a biografia, era a formalização da gratidão de Bill àqueles que ele atribuía como responsáveis pela criação da Irmandade. A.A. E no primeiro lugar da lista estava Carl Gustav Jung” conforme já vimos. Num trecho da carta está escrito assim “Esta sua posição sincera e humilde foi, sem dúvida, a primeira pedra em que fundamentamos a nossa Sociedade.”

    As contradições aterradoras declaradas documentalmente, que aqui expomos, mostra o que seja realmente a personalidade de Bill:

    Quando escreveu este artigo molestando o Sr. Wylie (setembro de 1944), publicada na Revista Grapevine, Bill mostra indiscutivelmente que ignora por completo Jung e suas teorias. Jung representava um desafio ao A.A. Bill ignora também que Rowland estivera com Jung, e que este mesmo Rowland no futuro seria considerado o “mensageiro divino” que trouxe da Suíça de Jung a “pedra angular” que se tornou possível a edificação de A.A. (nove anos antes de escrever este artigo). Na carta enviada a Carl Jung em 1961, Bill logo no primeiro parágrafo, informa ao seu missivista: “com certeza ignora que uma conversa que manteve com um de seus pacientes, Mr. Rowland, nos idos de 1930[6], tornou-se uma das regras fundamentais da nossa Sociedade”, nos seus dizeres, a primeira pedra. Então como é que em 1932, o que era uma regra fundamental e a primeira pedra da construção de A.A. (que foi fundado em 1935) ele desconhecia e repudiava em 1944? Ele relatou a Jung o que não era verdade. Evitamos até aqui uma palavra que poderia dar um sentido pessoal, ou mesmo não bem estabelecida dentro do âmbito cientifico, mas não é impropério dizer que há nuances de cinismo nessas elaborações.

    Tal constatação corrobora nossas informações anteriores de que ele, o Bill, não conhecia Rowland, e que este não fora membro de A.A., e portanto, ele não teria passado nada para Bill, passou sim para Ebby[7] e este para Bill. Mas como Bill queria “forçar a barra”, e dar a entender a Jung (e para todos) que foi Rowland que lhe trouxera as boas novas diretamente de Jung, e possibilitando assim, agregar ao A.A. parte do patrimônio intelectual do psiquiatra. Desta forma Vinculou-se a irmandade de A.A. às teorias de Jung, com o fito de dar-lhe maior credibilidade e publicidade[8], já que Jung e suas teorias do inconsciente coletivo e dos arquétipos, naquela época gozavam de prestigio internacional. Jung caiu(?) na capciosa armadilha de Bill fragorosamente, tanto é que na resposta a Bill, ele mostra isso logo de cara ao dizer: O diálogo que mantivemos, ele e eu, e que ele muito fielmente lhe transmitiu […]. Aqui, no jogo de palavras sem nenhuma veracidade, já que o que Jung disse a Rowland, segundo as palavras (presumidamente mais confiáveis) deste, foram bem diferentes, uma vez que Jung não aceitou retomar o tratamento de Rowland que foi seu paciente. Além do mais ainda mandou Rowland procurar por um milagre. Jung aceitou o que Bill lhe disse, como sendo palavras de Rowland, que teriam se originado do diálogo entre o médico e seu paciente. Em outras palavras, Bill inventou uma mensagem de Jung que Rowland teria lhe transmitido, e por sua vez, Jung disse que a mensagem (que ele não elaborou) foi transmitida com fidelidade ao Bill – um mentiu envolvendo o outro e o envolvido disse que a mentira era uma verdade.  Como poderemos colocar em dúvida a conclusão de Noll sobre Jung, de que este era um farsante? E sobre Bill, é possível não vê-lo materializado no mesmo adjetivo? Para bem definir essa dupla, caberia aqui a expressão “a tampa e o balaio”, que em nossa região significa que ambos são da mesma feitura e complementaridade.

    Nesse ponto de nossa narrativa cabe salientar dois pontos importantes. 1º) Quando Jung desacreditando de Rowland pela sua derradeira recaída, lhe comunicou que não aceitava a retomada do tratamento que ele pedia, aconselhou-o a procurar uma religião. Sobre isso, Bill reportou esse conselho com insinuante semântica: “tornar-se o sujeito de uma genuína experiência espiritual ou religiosa […] Mas previniu-o de que conquanto tais experiências tivessem acontecido a alguns alcoólicos, elas eram comparativamente raras”[9]. O teor da frase que Bill usou para reportar o conselho dado por Jung não pode ser confirmada, porque na resposta de Jung, este ressalvou assim: “A razão pela qual não pude dizer tudo foi que naquela época eu tinha que ser cuidadoso com tudo o que dizia. Eu havia descoberto que estava sendo de todas as maneiras mal interpretado.”

    Nem sabemos se Jung realmente falou de experiência espiritual nos termos que Bill reporta, pois as práticas da psicologia analítica que Jung empregava em seus pacientes, e que já abordamos exaustivamente, eram bem diferentes disto. Apenas o que fica claro é que Jung disse para Rowland – de quem queria se ver livre -, é que ele era um caso perdido e que deveria procurar por um milagre. Na verdade, o que Rowland fez depois disso (e não se sabe a quantas bebedeiras depois), foi o que muitos dependentes fazem ao chegarem ao fundo do poço: procurar uma religião para infrutiferamente resolverem seus problemas da dependência. Tal procedimento quase sempre se redunda em frustração, uma vez que o sucesso nessas incursões é uma exceção à regra, como o foi no caso dele, Rowland. Foi bem provavelmente assim que Rowland chegou até aos Grupos Oxford, onde participava de uma equipe de abordagem a dependentes de álcool. Como era amigo de Ebby, abordou-o e o levou para um dos Grupos Oxford. Bill através de Ebby, foi para um desses grupos também, e provavelmente não era o grupo que Rowland frequentava, pois Bill nunca mencionou seu nome. Não mencionou e nem dedicou-lhe uma única linha em seus escritos, o que certamente deveria ter feito, se fosse verdadeira a participação de Rowland como mensageiro de Jung, como Bill matreiramente quer deixar a entender. Só veio a mencionar o nome deste personagem quando urdiu toda essa história e escreveu para Jung. 2º) Jung caiu ou se deixou cair na urdidura de Bill, pois ao aceitar o jogo, possivelmente vendo aí uma oportunidade, tirou proveito do ensejo. Aproveitou para não só salientar sua teoria “abraçada” por A.A., como também para inventar a origem espiritual da doença e imiscuir-se em campo alheio aos seus conhecimentos, a dependência de álcool. Desta forma, criaram mais um mito (muito ao feitio dos dois) e se potencializaram em seus objetivos.

    Objetivos esses profundamente danosos para a humanidade, que só agora recentemente, Richard Noll denuncia, de forma brilhante e inquestionável, quanto a Jung. No caso de Bill até consta muitas denuncias esparsas, como no caso dos jornalistas Álvaro Opperman, que veremos nas próximas páginas, e de Luiz Edmundo que veremos bem mais na frente, e ainda, as muitas denúncias do site orange. Guardadas nossas limitações, também denunciamos a farsa perpetrada por Bill, só que o fazemos em termos científicos.

     

     


    [1]         Em negrito no original.

     

    [2]         Sobre William James trataremos em um capitulo especialmente destinado a ele.

     

    [3]         Mas em 1956 ele já pensaria bem diferente, pelo menos para justificar sua adesão ao uso do LSD, e para persuadir os outros membros a fazerem o mesmo, dizia ele então: “Tudo o que possa ajudar os alcoólicos é bom e não deve ser descartado. Era preciso explorar técnicas que ajudassem homens e mulheres, que não se adaptassem a A.A. ou a um outro caminho a se recuperar.” Quanto a sua primeira experiência com o LSD “teve uma experiência completamente espiritual, tal como havia sido sua experiência inicial”. Falaremos mais detalhadamente sobre isso logo adiante, sob o titulo “LSD: segunda experiência espiritual de Bill”.

     

    [4]         Felizmente a ciência tem provado que Bill e A.A. estão errados. Ainda agora, quando já tínhamos encerrado o presente trabalho, acaba de ser  publicado um trabalho científico (“É PRECISO DA MAIS DO QUE DOZE PASSOS”) que prova a ineficiência de A.A., e sobre ele faremos um adendo, com o mesmo titulo.

     

    [5]         Carta a Jung, publicada no próprio livro A Linguagem do Coração, de onde tiramos este artigo. A carta está a partir da página 325, só que com tradução diferente das versões publicadas na biografia autorizada e na internet por A.A., Área Estado de São Paulo.

     

    [6]         Foi provavelmente em 1932.

     

    [7]         Todos os registros datados antes da carta de 1961, dão conta disso, e mesmo hoje é publicado em diversos sites da administração de A.A. e seus grupos, bastando para isso acessar a internet e constatar que Rowland abordara e passara tão somente a Ebby essas informações.

     

    [8]         O que conseguiu, pois a carta resposta à Bill, conseguida por meios maliciosos, foi colocada numa moldura por Lois, e até os dias atuais A.A. faz uma estardalhaçante publicidade em torno dela.

     

    [9]         Texto entre aspas foi extraído da carta de Bill a Jung, não se sabendo se foi isso verdadeiramente o que Jung disse, já que embustes foi o que não faltou nessa troca de correspondência.

     

     

  67. PARA OS DONOS DA VERDADE, A VERDADE

    VERDADE lV

    O pseudo-despertar espiritual de Bill

     

    “Em seu desespero e desamparo, Bill gritou: ‘Farei qualquer coisa, qualquer coisa que seja!’ Ele havia chegado ao ponto de total esvaziamento – um estado de rendição completa e absoluta[1]. Sem nenhuma fé ou esperança, ele gritou: ‘Se é que Deus existe, que Se revele!’

    O que aconteceu em seguida foi eletrizante. ‘O quarto foi subitamente inundado por uma luz indescritivelmente branca’.” (L.A., p. 130 – as outras citações nesta páginas também são do mesmo livro e página aqui indicado)

    Bill relata que foi arrebatado por um êxtase impossível de ser descrito. Sentiu uma alegria que jamais sentira, seguida de uma inconsciência durante algum tempo (exatamente igual a uma exacerbação de euforia, como nas alucinações). Seguindo sua narrativa, Bill diz que “então vi, com os olhos da mente (o grifo é nosso), que havia uma montanha. Eu me achava no cume da mesma, onde soprava um vento muito forte. Um vento feito, não de ar, mas sim de espírito. Forte e poderoso, o vento soprava diretamente através de mim.”

    Conforme iremos discorrer mais adiante, inclusive fazendo as citações científicas de trabalhos realizados por especialistas, entendemos muito bem quando Bill fala em “ver com os olhos da mente”, quando ele fala que o vento é feito de espírito e não de ar, e ainda que o vento soprava diretamente através dele, pois na alucinação, a realidade alucinada é muito mais “viva”, muito mais intensa, muito mais empolgante e tem conotações de realidade muito maior que a própria realidade, que não precisa de contornos especiais para acontecer, ou seja, que não envolve busca. É o inconsciente que traz à tona o passado psíquico do indivíduo para se manifestar. Muitos relatos de adeptos de religiões e seitas que utilizam drogas alucinógenas em seus rituais, são parecidos com a narrativa de Bill. Veja que a montanha da infância de Bill foi uma representação psíquica muito importante para ele, pois ele sonhava ser grande igual a ela, e ela o acompanhou pela vida afora.

    Bill continua, dizendo que então lhe ocorreu o fulgurante pensamento “você é um homem livre”. Depois, não se sabe por quanto tempo durou esse transe, porém a sensação passou e ele pôde ver novamente as coisas à sua volta e, em seguida, após se acalmar, sentiu uma paz profunda, ficando “agudamente” consciente de algo que ele chamou de “um verdadeiro mar do espírito vivo.” (L.A., p. 130) Vários dependentes contam que ao sentir essa sensação de euforia, ou alucinação, ficam extremamente cônscios, possuídos de muita lucidez e percepção, achando inclusive que são dotados de poderes para elevarem-se acima do chão ou passarem qual fantasma por paredes. Muitos pensam que podem ler a mente das pessoas. Pensam que podem enxergar doenças nas pessoas e curá-las. Se sentem tão encorajados, pensam e agem com tamanha segurança que, são capazes de realizações e feitos que em estado normal de consciência dificilmente o conseguiriam. Contudo a maior parte do que lhes passam pela cabeça é fantasia pura. Muito parecido com as alucinações provocadas pela LSD[2]. A propósito, a LSD se presta muito bem para também servir de exemplo sobre esse encorajamento que se apossa do indivíduo nessas situações; a LSD é usada na presença do que se denomina “anjo da guarda”, que é a pessoa que vai controlar os impulsos do usuário. Sob os efeitos da LSD, o usuário pode pensar que é capaz de voar e se jogar do alto de um edifício, ou deter a marcha de uma locomotiva obstruindo sua passagem com as mãos.

    Bill continuou curtindo aquele seu estado emocional e refletindo. Pensou que aquilo deveria ser o Deus dos pregadores, uma realidade que ele não conhecia, nos seus dizeres, sentia-se possuído pelo absoluto, entendia a perfeição do universo e achava que não precisava se preocupar com mais nada, pois sabia que era amado e podia amar em retribuição; “havia vislumbrado                                                                                                                                      o grande além.” (L.A., p. 131)

    A experiência começou a suscitar dúvidas em Bill que, desconfiado de que tudo aquilo poderia ter sido uma alucinação, solicitou a presença do Dr. Silkworth para ajudar a esclarecer-lhe sobre o ocorrido. Depois de ouvir-lhe, e indagado se estava lúcido, o Dr. Silkworth lhe respondeu. Acontece que a resposta que o médico lhe deu, está conflitante nos dois livros aqui já mencionados; quando no livro L.A., está escrito: “Sim meu rapaz, você está lúcido, perfeitamente lúcido, creio eu. Você passou por alguma grande ocorrência psíquica, algo que eu não compreendo. Já li sobre esse tipo de coisa, mas nunca presenciei nenhuma eu mesmo. Você teve ter passado por algum tipo de experiência de conversão”. “E prosseguiu: ‘Você já é uma pessoa diferente. Assim meu rapaz, qualquer coisa que possua agora, é melhor se agarrar a ela. Isso é muito melhor do que aquilo que tinha apenas duas horas atrás”. No livro Alcoólicos Anônimos Atinge a Maioridade, que é de autoria de Bill, está assim registrado: “O Dr. Silkworth me fez muitas perguntas e, depois de alguns minutos disse: ‘Não Bill, você não está louco. Aconteceu aqui algum fato, em nível psicológico ou espiritual. Tenho lido a respeito dessas coisas nos livros. Às vezes as experiências espirituais libertam pessoas do alcoolismo.” Na biografia de Bill, os fatos dessa passagem sobre a experiência espiritual estão colocadas de maneira bem mais enfática, e ainda sobre essa passagem, há um trecho em que fala da aquiescência do Dr. Silkworth – como se ele endossasse o fenômeno como sendo uma experiência espiritual. Logo após o Dr. Silkworth ter se pronunciado sobre a misteriosa experiência espiritual de Bill, os biógrafos se expressaram assim: “Vinda de Silkworth, agora uma figura central na vida de Bill, essa avaliação significava tudo, atribuindo uma chancela à experiência de Bill e tornando-a aceitável para a parte de sua mente que questionara longa e obstinadamente a ideia de Deus”. Está claro que os biógrafos ficaram apenas com uma parte da manifestação do médico e simplesmente desconheceram a outra; a que falava da “grande ocorrência psíquica” – em um livro – e “fato em nível psicológico” no outro livro. De qualquer forma ele falou que poderia ser um resultado psicológico. Em primeiro lugar, nos parece claro que a sugestão de um acontecimento fantástico ficou a cargo de Bill, e depois é bom antecipar ao leitor sobre o fato deste médico posteriormente, ter desencorajado Bill a continuar pregando sobre essa sua suposta experiência espiritual – que não surtia nenhum efeito desejado, quando tentava aliciar dependentes para o A.A. Naquela oportunidade o Dr. Silkworth lhe disse que só estava conseguindo fracassos porque estava pregando aos alcoólicos, e acrescentou com a seguinte frase: “e depois fica falando sobre sua misteriosa experiência espiritual.”

    Outra observação que sentimos na obrigação de fazer neste exato momento, é sobre dois pensamentos que vieram à consciência de Bill, instantes antes de bradar para que Deus se revelasse. Pelo menos é isso que os biógrafos sugestivamente interpretam, porque no livro que Bill escreveu não existe nada a respeito desse primeiro pensamento, e o segundo segue a mera dedução dos biógrafos. O primeiro, registrado dois parágrafos antes: “Pensou na Catedral de Winchester e no momento que quase acredita em Deus.” (L.A., p. 130). O segundo pensamento está no mesmo parágrafo, logo antes do brado messiânico: “Ele havia chegado ao ponto de total esvaziamento – um estado de rendição completa e absoluta.”  (L.A., p. 130).

    No primeiro pensamento, ainda que façam uma alusão a Catedral de Winchester, não se esqueceram de dizer que foi um acontecimento em que Bill “quase” acreditara em Deus, como se tudo isso fosse uma premonição. No segundo, vemos que tiveram o capricho de colocar os pressupostos do Grupo Oxford e William James (estes de James são segundo convicção deles; provavelmente dos biógrafos e do próprio Bill) para que isso pudesse dar legitimidade a ocorrência da tal experiência, ou seja, que ela ocorreu dentro dos parâmetros previstos pelo Grupo Oxford e por William James. Por todas as omissões e opiniões tendenciosas dos biógrafos, e também, por todas as manipulações e fatos forjados por Bill, é sensato que se coloque sob suspeição esses detalhes. Até mesmo a qualidade esplendorosa da alucinação deve ser vista com prudente reserva. Afinal na hora de fazer o relato, as coisas podem ser arranjadas, para dar a conotação desejada, como Bill fez no caso de Jung, quando arranjou friamente uma das bases do A.A., fato que mereceu toda nossa acuidade, como mostraremos ulteriormente.

    Outra nota digna de registro sobre esse total esvaziamento e a rendição completa e absoluta de Bill, condições preconizadas pelo Grupo Oxford e por James, para que pudesse ocorrer a conversão (despertar espiritual). Acontece também que essa é a mesma condição a que chega o dependente no seu estágio final do alcoolismo, ele se sente exatamente assim, e nem por isso pensamos que ele está pronto para uma experiência de conversão. Está sim, prestes a perder a consciência e enlouquecer, e infelizmente é isso que acontece amiúde. Haja vista, foi isso que Bill disse pelo menos uma vez, senão mais, e o Dr. Bob em sua última palestra em Detroit (já citado), frisou que seu pavor pela loucura e não a experiência espiritual que o levou a mudar seu rumo. Aliás, essas posições bem opostas entre um e outro, eram vistas como características peculiares que os distinguiam. O bom senso e equilíbrio de um lado e o destemperamento faustiano por outro.

    O autor do presente trabalho, também vivenciou experiência muitíssima parecida com essa chamada experiência espiritual de Bill e, por boa parte da vida pensei que também havia experimentado uma passagem mística, inclusive chegando a narrá-la nos livros “Renascer” e “Drogas: Evite ou Saia, Não Morra” (vide bibliografia) onde o leitor poderá constatar a incrível semelhança. Depois de vários anos de estudos sobre a dependência de álcool, pude verificar que na verdade, que no meu caso, não se tratava de nenhum fenômeno religioso e sim de uma sensação provocada por uma crise de euforia, desencadeada por TBH que estaria ainda associada à Síndrome de Wernicke-Korsakoff, e sobre esta veremos daqui algumas páginas.

    Saliento aqui, que a euforia excessiva, como no caso do TBH, são extremamente parecidas com as alucinações produzidas pelo delirium tremens, por outros tipos de alucinações como as provocadas pela cocaína e pelo LSD, e pelos efeitos euforizantes intensos provocadas por outras drogas. Aliás, Bill posteriormente, ao usar LSD, ficou muito entusiasmado, e afirmou que a droga favorece uma experiência direta com Deus, idêntica a que sentiu no hospital, e sobre isso veremos mais detalhadamente, aqui mesmo, neste livro.

    Outra nota a ser registrada, refere-se a forma de abordagem que estamos dando ao caso desta estranha experiência espiritual de Bill, como se o que aconteceu para nós não é nada transcendental – e sim perfeitamente explicado cientificamente, e isso se aconteceu de fato e Bill estivesse apenas confundindo ou aproveitando do acontecimento para urdir uma outra coisa. Mas o próprio leitor ao final deste trabalho, depois de se inteirar melhor sobre a personalidade de Bill e suas intenções, poderá avaliar se essa história não pode ficar sobre suspeição.

    De oportuno, citamos aqui dois pensamentos, o primeiro é do consagrado historiador e filósofo escocês David Hume (1711 – 1776). “Nenhum depoimento é suficiente para estabelecer um milagre, a menos que o depoimento seja de tal natureza que sua falsidade seria mais milagrosa que o fato que ele pretende estabelecer”. O segundo pensamento é do filósofo britânico Thomas Paine (1737-1809) “Jamais vimos, em nosso tempo, a natureza sair de seu curso. Mas temos bons motivos para crer que milhões de mentiras tenham sido contadas no mesmo período. É portanto no mínimo de milhões para um a chance de quem relata um milagre estar mentindo.”

     

     

    O Despertar espiritual Bill à luz da ciência

     

    Neste capitulo, vamos analisar o que pode ter acontecido na realidade com Bill, no quarto do Towns Hospital, uma vez que temos forte convicção e encontramos evidências gritantes de que a suposta experiência espiritual de Bill, não passou de mera ocorrência de fenômenos alucinatórios associados ou não a TBH. Fenômenos esses muito comuns a dependentes de álcool, nas mesmas circunstâncias patológicas de Bill. Ficamos com a hipótese de que a ocorrência foi “em nível psicológico”, ou “alguma grande ocorrência psíquica” mencionada pelo arguto Dr. Silkworth. Intuímos até que, os fatos não passaram desapercebidos ao Dr. Silkworth, mesmo porque, conhecia o delirium tremens, sabia dos efeitos alucinógenos do meimendro e da beladona que havia administrado ao paciente, e também porque demonstrou ter competência no trato com os dependentes de álcool e ser uma pessoa de grande visão.  O atento médico possivelmente não teria ficado na dúvida comunicada ao Bill e teria sido mais conclusivo em seu diagnóstico se isto fosse o mais indicado naquelas circunstâncias. Ou bem mais provavelmente, tendo conhecimento do que se passava, não quis se pronunciar, esperando que a transformação ali operada pudesse ajudar o paciente, já que a surpreendente ocorrência provocou um intensa reação nele.[3] Lembre que o Dr. Silkworth disse ao problemático paciente: “Você já é uma pessoa diferente. Assim meu rapaz, qualquer coisa que possua agora, é melhor se agarrar a ela.” O delirium tremens já era conhecido naquela época e o médico com certeza tinha ciência disso. No nosso entendimento, o quadro patológico de Bill comportava, sob vários aspectos, a manifestação de fenômeno alucinatórios e também um pico na crise de euforia, provocado pelo TBH (Transtorno Bipolar do Humor), já que as evidências de Bill ser um bipolar eram nitidamente percebidas desde a sua infância, e sobre isso passaremos a discorrer a partir de agora.

     

     

    Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – CID Código Internacional da Doença

     

    De acordo com a catalogação efetuada pela OMS, a dependência de Álcool recebeu os CID F10.0 a F10.9, onde estão discriminados os transtornos provocados pelo álcool, para se diagnosticar a doença, e abaixo os discriminamos:

    CID-F10.0 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – intoxicação aguda.

    CID-F10.1 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – uso nocivo para a saúde.

    CID-F10.2 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – síndrome de dependência.

    CID-F10.3 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – síndrome (estado) de abstinência.

    CID-F10.4 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – síndrome de abstinência com delirium.

    CID-F10.5 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – transtorno psicótico.

    CID-F10.6 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – transtorno amnésica.

    CID-F10.7 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – transtornos psicótico residual ou de instalação.

    CID-F10.8 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – outros transtornos mentais ou comportamentais.

    CID-F10.9 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – transtorno mental ou comportamental não especificado.

     

     

    CID-F10.0 e CID-F10.5

     

    Detalharemos apenas os CID’s F10.0 e F10.5, que no momento é o que mais nos interessa aqui neste trabalho.

     

     

    CID-F10.0

     

    O CID-F10.0 – Transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool – intoxicação aguda: Os critérios de diagnósticos de intoxicação estão baseados nas evidências recentes de ingestão pelo álcool, com alterações de comportamento mal-adaptivas, sinais de comprometimento neurológico, lentificação psicomotora, prejuízo na coordenação e julgamento, labilidade do humor e déficit cognitivo.

    No caso deste CID, cremos que não há nenhuma dúvida quanto a identificação do estado de Bill, nesse critério para diagnosticar sua condição patológica porque, como tivemos a oportunidade de ver, ele apresentava as evidências de recentes ingestões de álcool, uma vez que em seus depoimentos escritos e pela biografia, Bill só não vinha bebendo muito nos últimos dias, como também chegou ao hospital bêbado e portando uma garrafa nas mãos. Também ficou verificado inúmeros itens que evidenciavam alterações de comportamento mal-adaptivas, principalmente motivados pelos desentendimentos com as pessoas, brigas e condutas desajustadas. Em vários momentos ficaram registrados os sinais evidentes de comprometimento neurológico, lentificação psicomotora, prejuízo na coordenação e julgamento, labilidade do humor e déficit cognitivo. Principalmente nos períodos préinternação, quando estava bastante confuso, cometendo atos desatinados. Ele mesmo se revelou ao dizer que estava prestes a ficar louco e com ideações suicidas. No caso de Bill, notam-se com facilidade as exaltações (e alterações) do humor, a aceleração do pensamento, as ideias de grandiosidade e as agitações psicomotoras. A literatura científica fala que, embora haja aceleração do pensamento (sensação de que os pensamentos fluem mais rapidamente), fica a incapacidade de dirigir a atividade para metas definidas, ou seja, embora verifique aumento da atividade, a pessoa não consegue ordenar as ações para alcançar objetivos precisos
     (Del Porto, 2006: http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm).

     Também aconteceram os alertas médicos, principalmente na penúltima vez que se internou, quando o Dr. Silkworth sugeriu a Lois sua esposa, que o trancasse para sua própria segurança, e ainda a advertência de que, se continuasse daquele jeito não duraria mais um ano de vida.

     

     

    CID-F10.5

     

    E a seguir o CID-F10.5 – Transtorno psicótico: É um conjunto de manifestações afetivas, psicóticas, com quadro delírio-alucinatório, falsos reconhecimentos e transtornos psicomotores, que ocorrem durante ou imediatamente após uso prolongado de álcool. O quadro alucinatório, antigamente conhecido como alucinose alcoólica pode seguir a um episódio de delirium.

    Quanto a este CID – Transtorno psicótico, também fica evidentes suas manifestações no quadro de Bill, mas nos fixaremos ao delírio-alucinatório, ou como era chamado, alucinose alcoólica, uma vez que eles estão diretamente ligados, ou confundidos, com a tal experiência espiritual e, exige maiores explicações para bom entendimento do leitor. Ainda para maior esclarecimento, reafirmamos que a alucinação alcoólica ocorre em seguida a manifestação do delirium tremens.

     

     

    Pressupostos básicos para a manifestação

    de alucinações

     

    A principio, não fica difícil entender que a situação de Bill era francamente favorável a manifestação desse transtorno, mas conhecer os mecanismos pelos quais eles concorrem para compor o quadro, facilita sobremaneira a compreensão dos fatos à luz da razão e da realidade, desmistificando a aureola que envolve o caso do Bill.

    Dissemos que a situação de Bill favorecia o aparecimento desse transtorno delírio-alucinatório, tanto é verdade que ele já havia sido acometido pelo tal transtorno anteriormente, só que com outros contornos. Vamos lembrar novamente uma passagem, por ocasião da segunda internação de Bill quando ele disse (L.A., página 114): “À noite, eu me enchia de terror porque a escuridão era infestada por coisas rastejantes. De dia, ocasionalmente, imagens estranhas dançavam pelas paredes.” Eis aí a primeira manifestação, clara e inequívoca, do delírio-alucinatório, que neste caso é um delírio persecutório, o que houve depois, na última internação, foi apenas a recorrência do fenômeno, só que em vez de zoopsias, teve alucinação onírica, visual; nesta ocasião o objeto alucinado foi a luz, seguido pelas visões de sua infância.

    Outra observação importante que deixamos aqui, é que são muito comuns essas manifestações em dependentes de álcool em estágio adiantado da doença, sendo frequentes suas constatações na literatura médica e em relatos clínicos, Bill não seria uma exceção, nem tampouco vítima de um acontecimento raro. Quantos e quantos casos contados por dependentes, que alucinaram com bichos ferozes ou não, escondidos embaixo da cama, subindo pelas paredes, e ainda, alucinações com sons, imagens e luzes. O sistema nervoso central de todos os dependentes em fases adiantadas da doença, encontram-se lesados e/ou dementes – em suma, bastante afetados -, propiciando os delírios e alucinações. É também muito comum nessa circunstância o acometimento da síndrome de Wernicke-Korsakoff, onde o paciente fica confuso e com afetações graves de memória. Veremos mais sobre esta síndrome no capitulo “A doença”. No livro “O Alcoolismo” de autoria do Dr. Ronaldo Laranjeira e Ilana Pinsk, é dito que devido a alguma doença ou porque a pessoa efetivamente decidiu parar de beber, os sintomas da síndrome de abstinência podem se intensificar. “Cerca de 60% dos pacientes não necessitam de tratamento específico para esses desagradáveis sintomas, somente repouso, hidratação e comida leve. Para 40% deles, os sintomas pioram muito, podendo produzir três tipos distintos de complicação: convulsões, delirium tremens e alucinose alcoólica.” (página 28). É muito importante dizer que Bill estaria sujeito ainda a ter alucinações provocados pelos barbitúricos Meimendro e belladona, que lhe fora administrado pelo Dr. Silkworth. Além do delirium tremens e Síndrome de Wernicke-Korsakoff, as alterações comportamentais provocadas pelo TBH, também devem ser levadas em consideração. Bill poderia ter sido acometido por um ou mais desses transtornos, ou até por todos eles concomitantemente.

    No que diz respeito às alucinações visuais, de acordo com a moderna concepção psiquiátrica (porque até recentemente se falava em percepção sem objeto), explica-se “porque percepção sem objeto, em verdade, não existe. Toda percepção é sempre percepção de algo e implica forçosamente direção para um objeto (Amaral, 2007). Se a percepção é um fenômeno sensorial que inclui um objeto estimulante e um sujeito receptor (!), como falar em percepção sem objeto? Eis um desafio conceitual que a patologia mental coloca à psicologia do normal. (Dalgalarrondo, 2002). Este vem a ser, em última análise, o seu conteúdo perceptivo empírico que apesar de falso ou irreal representa um dado imediato de consciência.” Esclarecido esse pormenor técnico, de qualquer forma, as alucinações visuais, são imaginação de coisas sem que elas existam de fato. “O indivíduo tem uma convicção inabalável quanto à existência do objeto alucinado, pois ele é percebido mais nitidamente do que objetos reais, conforme já havíamos dito anteriormente. E isso, com um detalhe muito importante: o conteúdo das alucinações é extremamente variável, porém guarda sempre uma íntima relação com a bagagem cultural do paciente que alucina” (psiqweb.med.br/alucin.html). É impossível alucinar com algo que não pertença ao mundo psíquico do paciente.

    Então no caso do Bill, alguns dos elementos psíquicos ele mesmo revelou-nos em seus escritos, como por exemplo, a montanha que aparece na alucinação “nasci à sombra de uma montanha chamada Aeolos. Uma de minhas primeiras recordações (veja como ele se lembrava dela e a fixação sobre ela que levou pela vida afora) foi quando eu estava observando aquela enorme e misteriosa montanha e me perguntando o que ela era e se algum dia eu subiria tão alto”. Logo adiante ele afirma “comecei a desenvolver uma grande vontade de vencer. Decidi ser o homem Número Um”. Calcule a importância dessas reminiscências para Bill, que veio a se tornar o A.A. número um e buscou obsessivamente se destacar e galgar a escala social. Outra coisa que se torna um aspecto importante é o fato de ele dizer depois, sobre a alucinação: “pareceu-me com os olhos de minha mente” em que há correspondência com as chamadas “alucinações extra-campinas”, que, conforme relatos científicos, são visões em que o paciente consegue ver cenas fora do seu campo sensorial, como enxergar do lado de fora da parede (psiqweb). Possivelmente há ainda um vasto repertório de Bill que ele não disse, mesmo porque muitos deles seriam praticamente impossíveis de serem explicados objetivamente, como foi o caso do evento em Newport, quando estava com Lois, pouco tempo antes de embarcar em missão de guerra (L.A., p. 62), e em outra ocasião, na Catedral de Winchester. Em Newport, do alto da colina com vista para o mar ele narrou: Ela e eu olhávamos para o horizonte, cismando. O sol estava apenas se pondo e falamos do futuro com alegria e otimismo. ‘Naquele lugar, senti os primeiros lampejos daquilo que eu perceberia mais tarde como sendo uma experiência espiritual… Nunca me esquecerei. Veja como Bill associa sem nenhuma dificuldade a percepção e sensação que ele teve ali ao lado da esposa, com a mesma sensação que sentiu na dita experiência espiritual. Na catedral de Winchester foi relatado assim: a atmosfera se impôs tão profundamente sobre ele que provocou uma espécie de êxtase, acionado e agitado por uma “tremenda sensação de presença”. “Durante um breve momento, precisava e queria Deus. Havia uma humilde vontade de tê-lo comigo – e Ele veio.” Aqui, da mesma forma ele distingue a sensação que ele sentiu na ocasião, como a mesma que ele percebeu no quarto do hospital, em ambas as situações ele invocou e testemunhou como sendo a presença de Deus.

    Como está demonstrado, o mundo psíquico de Bill estava ricamente abastecido de elementos que compuseram as alucinações, estando plenamente coerente com a afirmação de que “não é possível alucinar com algo que não pertença ao mundo psíquico do paciente”.

    Além dessas passagens que veio a ser parte da “bagagem cultural e psíquica” de Bill, que foi possível constatar nos relados dele mesmo e em sua biografia, deveria haver ainda outras tantas passagens, acontecimentos, fatos e reflexões, e provavelmente até mais, se formos analisar a criação de Bill, pelos avós, a região em que nasceu, etc. Sobre os avós, além do avô paterno de Bill, considerado um bebedor pesado que encontrara a religião em um despertar religioso e nunca mais bebeu, deveria conter no seu âmago vasto repertório. Também haveria as experiência de conversão da religião de seus demais parentes (e talvez da sua própria uma vez que há a omissão da religião em sua biografia) no recôndito de sua mente.

    Desta forma, entendemos que Bill foi “programado” para passar por aquela alucinação, e tanto isso é evidente, que seu último pensamento antes que ela acontecesse foi expressada na frase: “Se é que Deus existe, que Se revele!” Estava tudo meticulosamente preparado, tanto a nível objetivo como também em consonância com o inconsciente de Bill, nos mínimos detalhes vemos que tudo aconteceu como em uma “construção”, onde cada tijolo é cuidadosamente colocado em seu devido lugar; ele estava preparado para esta ocorrência triunfal, para essa iluminação, para essa experiência de conversão, para esse despertar espiritual, para essa delirante realização de quem se considerava o Número Um. A nível objetivo, encontramos mais de uma afirmação sobre sua capacidade de planejar e prever os acontecimentos. Ele mesmo comentou que uma das coisas que mais o agradava, era estudar e planejar um acontecimento e depois se extasiar com sua comprovação, depois foi seu amigo Tom que dizia que Bill não só planejava detalhadamente, como também só pensava alto, depois, na página 273 de sua biografia (L.A.) podemos encontrar a seguinte sentença: Com a sua característica capacidade de previsão (ele estava sempre olhando para frente), Bill não só havia esperado que aquilo acontecesse como também havia se preparado antecipadamente para aquela situação. Não se pode descartar ainda que, depois dos acontecimentos, esses eventos fossem justapostos para fazer o sentido que queria dar a entender.

    É muito importante frisar aqui algumas observações de Russ que foi um destacado membro de A.A., sendo da absoluta confiança de Bill, tendo inclusive morado na casa de Bill por mais de um ano. Disse Russ: “’Naqueles dias, os argumentos de Bill nem sempre se sustentavam. Ele tinha um ego imenso. A  maioria de nós era egoísta, mas ele o era tão tenazmente que, se desejasse alguma coisa, essa coisa virava verdade. Bill começava pela conclusão. […] Ele partia de uma premissa falsa e seguia passo a passo um raciocínio lógico até chegar a conclusão da qual partira’. Embora fosse muito mais esperto do que a maioria das pessoas, Russ afirmava que ele ‘ficava perdido’ quando queria algo intensamente, tornando-se disposto a ‘desviar um pouco as coisas’”. (L.A., p. 180-181) 

    Outro destaque que julgamos de suma importância, é sobre observações feita pelo repórter do Post, Jack Alexander, que gozava de grande reputação nacionalmente. A principio Alexander foi investigar Alcoólicos Anônimos, intrigado porque a instituição “tinha relação tanto com a religião quanto com Rockefeller”, (L.A., p. 269). Jack acabou vindo a ser um grande divulgador do A.A., e até chegou a ser um dos Custódios da irmandade.  As duas citações que fazemos em seguida estão às páginas 269 e 270 do livro L.A.: “É um tipo que desarma qualquer um e é especialista em doutrinar, usando a psicologia, a psiquiatria, a fisiologia, a farmacologia e o folclore do alcoolismo”. “A percepção inicial de Alexander era correta: Bill era cândido, mas sua candura nada tinha de ingenuidade ou de estupidez; era proposital e atingia seus objetivos.” Ou seja, Bill era um emérito manipulador com inegável talento de ator. Prestem bem a atenção que estas observações sobre a personalidade de Bill não vieram de críticos ou de irados detratores, mas de colaboradores dignos de respeito e credibilidade.

    Um detalhe em particular também é intrigante, e chama-nos a atenção; antes de ele gritar “Se é que Deus existe, que se revele!” houve a seguinte afirmação “Sem nenhuma fé ou esperança, ele gritou”. Essa afirmação contradiz o que normalmente os teólogos discorrem sobre quando acontece um milagre, o de que é preciso da fé para que ele aconteça. Sintetizamos nossas pesquisas a respeito de tão polêmico assunto, com uma frase que encontramos frequentemente nos tratados teológicos consultados: A fé é uma exigência básica para se obter uma cura milagrosa. Aliás, nesse sentido, Bill contrariou os interesses e pensamento de muita gente ligado às seitas e religiões, despertando-lhes a ira, possivelmente por não se lhes terem satisfeitos em suas doutrinas. Porque segundo é amplamente divulgado está exatamente na fé à causa que produz o inusitado.

    O milagre afiançado por Bill foge completamente a construção descritiva teológica que as religiões e os teólogos apresentam, da maneira como foi colocado – em que sem fé – portanto sem acreditar -, ele ditou que (o milagre – a manifestação de Deus) acontecesse, como se ele viesse de algum outro lugar, obedecendo a um mecanismo desconhecido prédeterminado.

    Ainda quanto a alucinação, segundo Ballone G.J. (2006): “Os enfermos delirantes são capazes de discorrer com uma lógica impecável, não se tratando de perturbação no juízo já formado, mas de algo que precede a formação desses juízos”. E aqui, novamente o achado científico cabe como uma luva para o caso de Bill.

     

     

    CID-F10.3 – SAA – Síndrome de Abstinência do Álcool

     

    Voltemos aos transtornos provocados pelo uso do álcool, no que se refere a síndrome (estado) de abstinência, CID-F10.3. O termo Síndrome de Abstinência do Álcool (SAA) foi proposto por Edwards & Gross (1976), dentro do conceito síndrome de dependência do álcool e vem a ser os sintomas e sinais da reação do organismo dependente à falta de álcool. Ela se dá quando uma pessoa que esteja em estado adiantado de dependência e bebendo seguidamente durante um longo tempo, de repente pára de beber ou reduz consideravelmente a quantidade que bebia regularmente. Ela se inicia logo depois de algum tempo em que o individuo parou de beber[4] e, normalmente os sinais e sintomas mais comuns são: calafrios, sudorese, tremores – principalmente nas mãos -, insônia, anorexia, dores generalizadas, disfunções intestinais, câimbras, náuseas, vômitos, confusão mental, formigamento nas extremidades dos membros, taquicardia, irritabilidade, aumento da pressão arterial, febre, disforia (ansiedade, depressão e inquietude), aumento da frequência respiratória, podendo até correr risco de morrer se for acometido por convulsões – pois há relatos sobre essa possibilidade -, alucinose alcoólica (alucinações ou ilusões visuais, táteis ou auditivas, transitórias), e até delirium tremens, que é a forma mais grave da síndrome de abstinência. Esta, quando aparece, surge de dois a quatro dias após a ingestão do último gole. A síndrome de abstinência pode ocorrer em seus sinais e sintomas, associados ou em parte deles, persistirão por seis a oito semanas, em sua maioria. Alguns levam mais tempo, sendo contadas experiências de prevalescências de até um ano, mas nesses casos apenas um ou dois sinais persistem e vão se abrandando com o passar do tempo.

    No caso da dependência de álcool, são comuns dois tipos de alucinações, a alucinose alcoólica, que é transtorno da percepção que se instala em consequência do estado critico do paciente, ela pode acontecer quando ele está plenamente consciente, inclusive com capacidade de entender e para criticar o que está se passando com ele, ou então pode acontecer quando já tem algum tempo em que ele parou de beber, essas alucinações são do tipo auditivas e verbais, e há as alucinações provenientes do delirium tremens. Neste segundo caso, o transtorno ocorre na fase de abstinência e inicia-se normalmente setenta e duas horas após o inicio da abstinência, embora possa aparecer até sete dias após esse início. São comuns alterações cognitivas (processos mentais de conhecimento, percepção e raciocínio), da memória e da atenção e desorientação temporo-espacial, em que as alucinações visuais aparecem com frequência. Ocorre também as zoopsias (visão de animais). Especialistas informam que deve-se suspeitar que haja delirium tremens em todos os casos de SAA em que o paciente tenha agitação, pressão arterial acima de 140/90mm, frequência cardíaca maior que 100 bpm e temperatura acima de 37°. O tratamento usualmente é feito com benzodiazepínicos, o que pode representar riscos bem maiores que os benefícios, devido a interação de substâncias psicoativas[5]. Embora grande número de casos não sejam diagnosticados, o número de óbitos é elevado, variando de 5% a 15% dos casos, Maciel e Kerr-Correa (2004). O medicamento referenciado inexistia à época de Bill que foi tratado com beladona e meimendro[6], hoje visto com reservas, uma vez que são drogas muito perigosas – e na interação com álcool é explosiva -, ainda são usados para distúrbios convulsivos e na indução de anestesia geral.

     

     

    Transtorno Bipolar do Humor

     

    O Transtorno Bipolar do Humor, ou simplesmente TBH, também conhecido como Transtorno Afetivo Bipolar – TAB, até pouco tempo atrás, era chamado de Psicose Maníaco Depressiva – PMD, e atualmente a forma mais adequada (embora não seja a mais usada) para se referir a ele é Espectro Bipolar. Trata-se de uma doença que caracteriza-se por alterações no humor ou afeto, com episódios de euforia, seguido por episódios de depressão ao longo da vida. Na euforia temos agitação psicomotora, ansiedade, insônia, discurso e pensamentos acelerados com fugas de ideias, anorexia, irritabilidade, impulsividade e ideias de grandeza, aumento das atividades produtivas ou prazerosas, aumento da libido, a crítica é prejudicada e os ajuizamentos expressados se afastam da realidade. Ainda segundo Ballone pode ser verificado: “autoestima é inflamada, grandiosidade, sensação de ser mais e melhor que os outros e, algumas vezes quando tem delírio, reconhecendo ser predestinado a alguma coisa muito importante.”  Na fase depressiva verifica-se a presença de melancolia, com perda de prazer e interesse pelas atividades rotineiras, lentificação psicomotora, perda de energia, pensamentos negativos e ideação suicida. 

    Embora seja uma doença de ordem psiquiatra complexa, com quadro clinico variado, sua forma clássica é facilmente diagnosticada com sintomatologia mais consistente ao longo da história da psiquiatria. As alterações, ou ciclos dos episódios de humor são bem caracterizadas. Até recentemente aceitava-se as classificações do TBH dos tipos I e II, mas com a moderna concepção do Espectro Bipolar, as variações estão sendo estendidas para os tipos III e IV, e correspondem à intensidade das alterações do humor ou afeto, como preferem uns.

    A Dra Giuliana Cividanes, autora do primeiro trabalho brasileiro que analisou a associação do TBH com transtorno por uso de álcool (onde nele ela afirma que no período de euforia, eles dificilmente são controlados e depois, ao perceberem o que aconteceu, ficam abalados), publicou, em colaboração com Laranjeira R. e Ribeiro M. um trabalho na Revista de Psiquiatria Clinica, onde afirma que o uso de substâncias psicoativas por dependentes de álcool é extremamente comum e mais frequente do que o observado na população geral (Kessler, 2004), mesmo quando o consumo de álcool e/ou drogas é considerado de baixo risco ou moderado. (ver: http://www.scielo.br/scielo.php?pid).

    Nesse sentido, “um aspecto altamente relevante, é que é frequentemente difícil saber em pacientes com transtornos de humor mono ou bipolares, persistentes ou não, como episódios maníacos, depressivos ou mesmo distimia, quando tais transtornos são causa ou se os sintomas apresentados são consequências do uso ou da dependência de álcool” (Seibel e Toscano Jr., 2.000).

    O célebre astrofísico Carl Sagan, já falecido, também nos dá sua valiosa colaboração sobre TBH, efeitos do álcool, e até atiça nossa curiosidade em pesquisar sobre outras substâncias, como as endorfinas e encefalinas, para o caso dos dependentes. “Todos nós, é claro, sabemos que o comportamento é modificado pelas moléculas. Seres humanos no mundo todo já tiveram experiências com substâncias como etanol, que certamente produziram mudanças no comportamento, nas atitudes e na percepção do mundo. Sabemos que tranquilizantes também fazem isso. Mas analisemos um caso bem específico, o da síndrome maníaco-depressiva É uma doença terrível. O maníaco-depressivo oscila entre dois extremos, e para mim é difícil dizer qual é o mais apavorante: o mais profundo desespero e uma exaltação enlevada em que tudo parece possível – a ponto de muitas vítimas dessa doença, quando estão no extremo maníaco do pêndulo, acreditarem ser Deus. E obviamente é uma coisa incapacitante. Os dois extremos são incapacitantes, e não se fica muito tempo no meio, bem como um pêndulo, em que se anda mais devagar nos extremos do que no meio. (neste espaço o Dr. Sagan fala do lítio, um elemento químico – o terceiro mais simples, depois do hidrogênio e do hélio – resolvem de forma profunda, este problema para boa parcela dos afetados pelo TBH).

    Pensem nisto: quem sabe um dia todas as emoções humanas não sejam, pelo menos, compreendidas fundamentalmente dentro da terminologia da biologia molecular e da arquitetura neuronal?” Se analisarmos nossa própria sociedade e outras, encontraremos grande variedades de substâncias, muitas delas bem diferentes em termos químicos, que afetam fortemente os estados de humor, as emoções e o comportamento. Não só o etanol, mas a cafeína, os cogumelos, as anfetaminas, o tetraidrocanabinol e outros canabinóis, a dietilamida do ácido lisérgico – conhecida como LSD – os barbitúricos, a clorpromazina. É uma lista enorme.

    Isso levanta algumas dúvidas: Seriam todas as emoções humanas até certo ponto determinadas por moléculas? Se uma molécula externa ingerida é capaz de mudar o comportamento será que não existe alguma molécula interna comparável que possa mudar o comportamento? É um campo em que tem havido grandes avanços. Estou falando sobre as encefalinas e as endorfinas, que são pequenas proteínas do cérebro. (Variedades da experiência científica, p. 198-200)

    Qualquer pessoa dotada de um mínimo de raciocínio pode compreender perfeitamente que, o conjunto dos fenômenos psíquicos apresentados por Bill se identifica cabalmente com os achados científicos pertinentes. E entre aqueles (religiosos e teólogos) que acreditam em milagres, e em intervenções divinas, a história de Bill é incongruente com suas crenças e dissonante com as doutrinas cristãs.

     

     

     

     


    [1]              Pressupostos que segundo alguns teólogos são indispensáveis para que ocorra a experiência de conversão. Colocada aqui sugestivamente.

     

    [2]              LSD, segundo alguns historiadores, é a abreviação da dietilamida do ácido lisergico, que em alemão é LysergSaureDisthylamid, portanto uma palavra do gênero feminino.

     

    [3]              Houve até o caso de dois pesquisadores que induziam os pacientes a usarem LSD, para induzir uma alucinação parecida com o delirium tremens, e assim provocar um “susto” semelhante que os levassem a procurar a abstinência. Como veremos mais adiante, Bill conheceu esses pesquisadores e fez experiências neste mesmo sentido, com dependentes de álcool internados, e ainda fez uso da LSD, vindo a ser um usuário regular desta terrível droga por durante muito tempo.

     

    [4]              O tempo varia de pessoa para pessoa, sendo normalmente entre 12 h. e 72 h. depois do último copo.

     

    [5]              Ver mais sobre interação no capitulo A Doença.

     

    [6]              Que também podem causar alucinações.

     

     

  68. O que é verdade

                     

     

     “Que é verdade?” 
     

    OS DOIS homens ali, um de frente para o outro, dificilmente poderiam ser mais diferentes. Um deles era um político cínico, ambicioso, rico, disposto a fazer qualquer coisa para progredir na carreira. O outro, um instrutor que desprezava riquezas e prestígio e que estava preparado para sacrificar a vida para salvar a de outros. É desnecessário dizer que esses dois homens não encaravam as coisas do mesmo modo. Numa questão em especial eles não concordavam de forma alguma: a verdade. 
     

    Os homens eram Pôncio Pilatos e Jesus o Cristo. Jesus estava perante Pilatos como criminoso condenado. Por quê? Jesus explicou que o motivo disso — e de fato, a própria razão pela qual havia vindo à terra e empreendido o seu ministério — tinha de ver com uma única coisa: a verdade. Ele disse: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” — João 18:37. 
     

    A réplica de Pilatos foi a pergunta memorável: “Que é verdade?” (João 18:38) Será que ele queria uma resposta? Provavelmente não. Jesus era o tipo de homem que podia responder qualquer pergunta sincera, mas ele não respondeu essa. E a Bíblia diz que depois de fazer a pergunta, Pilatos saiu logo da sala de audiência. O governador romano provavelmente fez a pergunta com cínica descrença, como se dissesse: “Verdade, o que é isso? A verdade não existe!” 
     

    O conceito céptico de Pilatos sobre a verdade não é incomum no mundo atual. Muitos acreditam que a verdade é relativa, ou seja, o que uma pessoa considera como verdade pode não ser a verdade para outra, de modo que ambas podem estar “certas”. Ou não! 

    1. Sr. Multinomes, ou conde,

      Sr. Multinomes, ou conde, seja lá como quiser, citar um texto e não citar a fonte é fraude, crime, e como tal, sujeito as penalidades previstas em lei. Ainda mais para quem quer ser fonte de referência – ou formador de opinião, fica muito feio. Este texto que o sr. postou sobre a “verdade”, querendo induzir o leitor a acreditar que ele é de sua autoria, mais uma vez vem mostrar uma das outras face de seu carater. Ele foi apresentado por uma pessoa que usou o pseudônimo de “Trufinha” em um debate, que pode ser encontrado no 

      endereço: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071221190438AAfubWg

      E, neste endereço eletrônico que cito ela está integralmente assim: 

      Respostas

      Classificação  Trufinha Melhor resposta:  “Que é verdade?” 
      OS DOIS homens ali, um de frente para o outro, dificilmente poderiam ser mais diferentes. Um deles era um político cínico, ambicioso, rico, disposto a fazer qualquer coisa para progredir na carreira. O outro, um instrutor que desprezava riquezas e prestígio e que estava preparado para sacrificar a vida para salvar a de outros. É desnecessário dizer que esses dois homens não encaravam as coisas do mesmo modo. Numa questão em especial eles não concordavam de forma alguma: a verdade. 
      Os homens eram Pôncio Pilatos e Jesus Cristo. Jesus estava perante Pilatos como criminoso condenado. Por quê? Jesus explicou que o motivo disso — e de fato, a própria razão pela qual havia vindo à terra e empreendido o seu ministério — tinha de ver com uma única coisa: a verdade. Ele disse: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” — João 18:37. 
      A réplica de Pilatos foi a pergunta memorável: “Que é verdade?” (João 18:38) Será que ele queria uma resposta? Provavelmente não. Jesus era o tipo de homem que podia responder qualquer pergunta sincera, mas ele não respondeu essa. E a Bíblia diz que depois de fazer a pergunta, Pilatos saiu logo da sala de audiência. O governador romano provavelmente fez a pergunta com cínica descrença, como se dissesse: “Verdade, o que é isso? A verdade não existe!” O conceito céptico de Pilatos sobre a verdade não é incomum no mundo atual. Muitos acreditam que a verdade é relativa, ou seja, o que uma pessoa considera como verdade pode não ser a verdade para outra, de modo que ambas podem estar “certas”. Essa crença é tão difundida que há uma palavra para defini-la: “relativismo”. Fonte(s):Acho q isso ajuda a explicarTrufinha · 

       

  69. Bem, amigos, vou dar uns

    Bem, amigos, vou dar uns centavos da minha opinião, possa ser interessante.

    Conheço o AA há dez anos aproximadamente, e abracei a programação há dois. Tenho críticas ao AA, e a principal é a de que a Irmande é um bocado excessiva em diversos aspectos: muita conversa sobre álcool, uma pressão para que o sujeito frequente as reuniões e nem pense em deixar de frequentá-las (aquela desagradável vigilância sobre o rabo alheio, que os grupos humanos geralmente têm), e a relação de dependência que o sujeito vai sendo encorajado a estabelecer com o grupo. Meus companheiros sabem de minhas críticas, porque não sou de ficar calado. Sou malvisto, mas não sou maltrado.

    Então tratei de dar uma solução positiva aos meus conflitos com o AA. Reduzi bastante a minha frequência ao grupo, e encontrei uma maneira própria, individual, de assimilar aqueles aspectos da programação particularmente relevantes para mim. O resultado é que tenho me modificado em todos os aspectos, em meio a uma genuína experiência de recuperação, apenas pelo dia de hoje. Alguns dos 12 passos são realmente fascinantes, como o Primeiro, o Quinto e o Décimo, tenho me dedicado a estes em paticular. Também estou empenhado em realizar reparações, algumas trabalhosas. E assim vou pautado minha vida, não tanto com a experiência da sala de AA, mas com a experiência de minha individualidade.

    Também critico no AA a idiea de que o sujeito deve se recuperar para o AA, e não para a sociedade. Minha opinião é a de que o indivíduo deveria se recuperar para amadurecer, ao ponto de o grupo não ser necessário. Então, assimilo da experiência do AA o que presta para mim, e deixo de lado o que não me serve. Bill W. compreendia isto muito bem, era muito mais liberal, atento e curioso dos AAs a quem conheço, e é uma pena que tão poucos membros conheçam e compreendam a sua obra.

    Sim, Bill Wilson. Em minha opinião, foi um sujeito sensacional. Sinto por ele a maior admiração.

    E tenho de dizer isto. Sou um paciente psiquiátrico, medicação contralada, e nunca, em nenhum momento, algum membro de AA veio me recriminar por isto, e nada contra remédios consta da literatura atual. Quem disser o contrário, estará mentindo. E o método proposto por AA reconhece-se a si como uma possibilidade, um horizonte que pode ser experimentado. Pode dar certo, como pode não dar. Embora haja muito no AA, sim, a noção segundo a qual os que desistem são “desonestos”, já ouvi isto e é um dos motivos pelos quais tenho me afastado do grupo.

    Por fim, alcoolismo é questão de saúde pública. O AA aparece como uma alternativa interessante, muitas vezes, porque não temos um sistema de saúde pública adequado. O ideal seria termos um bom sistema de saúde metal, e também o AA, para aqueles que se identificam, e muitas outras alternativas.

    1. RELIGIÃO DO “PODER SUPERIOR”.
      Este sr. que agora se apresenta como EDUARDO, logo abaixo, também se utiliza de inúmeros codinomes, como, Conde de Rochester, Ivan Semenoff e vários outros, (por isso) costumo chama-lo de Multinomes. Pensei que depois do “cala boca” que ele levou do Marcos Manoel (programas canetas), procuraria um buraco para se esconder, de vergonha. Em vez disso, me aparece aqui com (mais) este pseudônimo, mas com os mesmos transtornos freudianos e sempre levianos. O Marcos Manoel também observou que esta mesma pessoa se utiliza de vários pseudônimos para fazer seus comentários. Na verdade este indivíduo se chama CAIO FERESIN.
      No outro debate promovido pelo Nassif este multinomes faz o mesmo “post” sobre religião. Neles, ele aconselha para que se leia a literatura de A.A. com o fito de se constatar que a seita não é uma religião. Mas, pelo visto, quem não leu a tal literatura de A.A. foi ele. Ou, se leu, é analfabeto funcional. Digo isso porque no livro “Os Doze Passos”, logo no prefácio, à página 9, no terceiro parágrafo, está escrito: “Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que se praticado como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida…” E quem escreveu isso foi Bill Wilson, um dos fundadores de A.A.
      Alguém que não seja analfabeto funcional e/ou nem tenha transtornos mentais, pode afirmar que um “grupo de princípios espirituais” (leia-se, doutrina) que se praticados “como um modo de vida”, não é religião?
      Tive o cuidado que ele não teve, de ler a literatura de A.A. (veja abaixo a relação de alguns livros), “apenas” para ter embasamento suficiente e não faltar com o senso de ridículo. Dessa forma, apresentei algo digno, respeitável, assimilável e acima de tudo, demonstrável, segundo preconiza a base científica. Assim atenderia a demanda dos especialistas e o público em geral. Agora, sobre religião, espiritualidade, sociologia e antropologia, li pensadores respeitabilíssimos, desde Max Werber, pai da sociologia, ao contemporâneo Yuval Noah Harari. E posso afirmar que o pensamento desses sábios, não se coaduna absolutamente com Bill ou A,A. A lista dos grandes pensadores antagônico à doutrina de A.A. é extensa, por isso apresentarei apenas um conceito de Max Weber, que se segue:
      “O mágico foi o precursor histórico do profeta, do profeta e salvador tanto exemplares como emissários. Em geral, o profeta e salvador legitimaram-se através da posse de um carisma mágico. Para eles, porém, isto foi apenas um meio de garantir o reconhecimento e conseguir adeptos para a significação exemplar, a missão, da qualidade de salvador de suas personalidades. A substância da profecia do mandamento do salvador é dirigir o modo de vida para a busca de um valor sagrado. Assim compreendida, a profecia ou mandamento significa, pelo menos relativamente, a sistematização e racionalização do modo de vida, seja em pontos particulares ou no todo. Esta última significação tem ocorrido geralmente com todas as verdadeiras ‘religiões da salvação’, ou seja, com todas as religiões que prometem aos seus fiéis a libertação do sofrimento. Isso é ainda provável quanto mais sublimada, mais interior e mais baseada em princípios é a essência do sofrimento, pois então é importante colocar o seguidor num estado permanente que o proteja intimamente contra o sofrimento.” (Ensaios de Sociologia e Outros Escritos, p. 244)
      Ainda de Max Weber, conforme já vimos, citado por Richard Noll, “Já se cristalizou a noção de que certos seres se ocultam ‘por trás’ de objetos naturais, artefatos, animais e pessoas carismaticamente dotados e são responsáveis pela atividade deles”. Sobre isso Noll observou que, desta forma o líder carismático é tido por seus seguidores como fonte de poderes universais que, através das lentes de sua personalidade individual, são focalizados e intensificados como raios cósmicos.
      Com os esclarecimentos de Max Weber, podemos ver com inquestionável nitidez, que Bill seguiu rigorosamente todos os passos, técnicos e históricos, demonstrando conhecimento da cartilha de como construir uma religião e seu profeta. Usou de seus conhecimentos desta cartilha para a criação e organização de seu grupo, nos moldes sectários idealizados por ele. Por sinal, os passos e os objetivos de Bill são extremamente parecidos com os de Jung, e por isso citamos Noll exaustivamente.
      Voltando as premissas de Max Weber sobre os aspectos caracterológicos dos grupos carismáticos, temos: “Um grupo carismático pode consistir numa dúzia de membros ou até mesmo em centenas ou milhares. Caracteriza-se pelos seguintes elementos psicológicos: seus membros (1) têm um sistema de crenças em comum, (2) mantêm um nível elevado de coesão social, (3) são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo e (4) atribuem ao grupo ou a sua liderança um poder carismático (ou às vezes divino).” (O Culto de Jung, p. 19)
      Max Weber é muito feliz em suas definições conceituais, uma vez que elas delineiam com precisão cirúrgica o que seja um grupo carismático. Ao se aplicarem esses conceitos ao A.A., que ainda nem existia, de forma cabalmente e exemplar, o filósofo prova que não estava teorizando vagamente, mas sabia do que estava dizendo. Ao nominar e quantificar um grupo carismático, Weber explica que ele pode ser composto por uma dúzia de membros, ou até mesmo por milhares deles. A.A. começou com aproximadamente este número menor citado pelo sociólogo, e atualmente conta com milhares destes, e permaneceu inalterado quanto à sua caracterização. Sectário.
      Em relação ao número um da relação acima enumerada, quanto ao sistema de crença em comum de um grupo carismático, a sociedade de A.A. talvez esteja tão bem caracterizada como nenhum outro. O sistema de crença dela está fundamentado em vários livros, literaturas diversas e artigos. Os Doze Passos, que deram origem a um livro com cento e doze páginas, e também estão contidos em inúmeros artigos, são os princípios espirituais conforme disse Bill e repetem os dirigentes e membros da irmandade. Não vamos entrar em detalhes quanto aos demais livros de A.A. simplesmente por falta de necessidade, mas podemos generalizar, dizendo que eles estão perfeitamente enquadrados neste preceito gerador de crenças, ou no fortalecimento delas. São eles: Viver Sóbrio, A.A. Atinge a Maioridade, Alcoólicos Anônimos, Na Opinião de Bill. Existem ainda livros que, embora não específicos, servem muito bem para esse objetivo, como A Linguagem do Coração e Levar Adiante. A.A. conta com vasta literatura que se presta a finalidade de fomentar e suprir o sistema de crença em comum. Talvez nenhum grupo carismático tenha um sistema de crenças tão grande e robusto como A.A. e até entre religiões milenares, não são muitas as que possuem acervo maior”. Bill não só fundou uma religião, mas criou um deus também, a quem chamam de “Poder superior”.
      Somente sobre a caracterização do conceito de religião eu poderia aqui citar dezenas de páginas dos livros de minha autoria, principalmente do “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”
      Faço este comentário apenas para o leitor à cata de informações sobre A.A. e seus fundadores, pois não perderia meu tempo com multinomese/outros fanáticos. Para mais informações consulte meu blogue:

      https://www.greda-luizalbertobahia.com

  70. Clínicas de Reabilitação

    Muitas clínicas de reabilitação possuem tratamento eficaz, também inspirado nos 12 passos, onde o paciente aprende a recuperar sua segurança, autoestima e aprende valores como o respeito. Para isso basta achar uma boa clínica de reabilitação para frequentar ou internar-se, pesquisar e visitar o local são coisas importantíssimas para ver com qual a pessoa mais se identifica.

    http://grupodereabilitacao.com.br/

    1. A crítica aos Alcoólicos Anônimos

      Eu sei perfeitamente bem que as pessoas que coordenam os grupos de doze passos sempre têm ou pelos menos tem certeza de ter as melhores intenções do mundo. Elas realmente acreditam no programa, acreditam ter recebido uma chamado para uma missão, por isso o defendem. Não se deve julgar alguém pela sua fé ou pela falta de fé mas por suas atitudes. Ocorre que a sociedade nunca soube e continua não sabendo que se trata de um método religioso ou “espiritual”. Não sabem como funciona, não conhecem os 12 passos. revista Galileu – Globo – Doze passos para trás – Pesquisas questionam a eficácia dos Alcoólicos Anônimos, método mais popular do mundo no combate ao vício em álcool 28/05/2014 – 16h05 Por Tiago Cordeiro https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-para-tras.html – OS 12 PASSOS – Metade dos mandamentos do Alcoólicos anônimos está de alguma forma vinculada à religião. Saiba quais são eles:  1. Admitimos que éramos impotentes perante o álcool — que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas. 2. Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade. 3. Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos. 4. Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos. 5. Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas. 6. Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter. 7. Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições. 8. Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados. 9. Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-las significasse prejudicá-las ou a outrem. 10. Continuamos fazendo o inventário pessoal e quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente. 11. Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade. 12. Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a estes Passos, procuramos transmitir esta mensagem aos alcoólicos e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

  71. Grupo de Reabilitação

    Existem muitas formas de recuperação, tanto para dependentes de álccol, quanto para outros tipos de dependência como drogas, tecnologias, entre outros, porém cada indivíduo se adapta melhor a um tipo, a pessoa só precisa escolher a melhor forma para ela. É importante testar diversas maneiras de reabiltiação, mantendo a fé e a esperança, sem nunca desistir.

    http://www.grupodereabilitacao.com.br

  72. Clinica de dependência química ou alcoolicos anonimos?

    Muito bom seu artigo! Meu filho passou pelos alcoolicos anonimos e não obteve sucesso, mas após passar por uma clínica de reabilitação ele conseguiu deixar o vicio de lado e conseguiu voltar para a sociedade, mas conheço casos de sucesso no tratamento do alcoolicos anonimos.

    Obrigado pelo excelente texto 😀

     

    Essa é a Clínica que meu filho Reginaldo frequentou http://resgatandovidasparaofuturo.com.br/

  73. ATÉ PROFESSOR DE HARVARD FOI CHAMADO DE IGNORANTE.

    PROFESSOR DE HARVARD CORROBORA NOSSOS ACHADOS SOBRE O A.A., E PELAS SUAS PESQUISAS E CONHECIMENTO, FOI TAXADO POR ASSUMIDADES DA SEITA DE “IGNORATNTE”.

     

    Noticiamos aqui pequenos trechos de uma reportagem da revista Galileu, cujo título é bastante sugestivo: “Doze Passos para trás”, que pode ser encontrada no endereço eletrônico: http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-para-tras.html Na reportagem mostra o trabalho do cientista aposentado da Harvard Medical School, Lance Dodes, que ele publicou em livro. Nesta obra o renomado pesquisador ligado a maior universidade do mundo mostra exatamente o mesmo assunto do conteúdo do nosso trabalho. Trabalho este insistentemente criticado, quase sempre de forma leviana, pelos membros de A.A. O pesquisador de Harvard, assim como eu tratou de forma científica a questão. 1) A baixa adesão do programa de A.A.; 2) Que o programa não funciona e até denuncia que 3) Trata-se de “indústria da reabilitação”, o que certamente rende muito dinheiro em vez de recuperação dos doentes. Temos nossas dúvidas de que os membros da seita vão concordar com o iminente cientista. Certamente o atacarão e também a revista Galileu, como já fizeram com a revista Veja e outros veículos de comunicação, que se incumbiram de mostrar os efeitos inócuos ou negativos da irmandade. Mas tenho certeza de que valerá para o público em geral interessados apenas na verdade dos fatos. Assim, eu sou apenas mais um que é atacado sem nenhuma razão, como o fez mais recentemente no blogue do Nassif, alguém com o codinome de Dikern. É muito leviano se esconder por trás de um pseudônimo e tentar denegrir trabalho dos outros. Infelizmente não fazem como nós que empregamos métodos científicos, e assim apresentamos nossos achados de forma constatáveis e demonstráveis. A seguir enumeramos os trechos da reportagem:

    1 –  “’O AA foi proclamado o tratamento correto contra o alcoolismo por mais de 75 anos, apesar de não haver qualquer evidência de que ele funciona. Estamos seguindo no caminho errado desde então”, afirma Lance Dodes no recém-lançado livro The Sober Truth: Debunking the Bad Science Behind 12-Step Programs and the Rehab Industry (“A Verdade Sóbria: Derrubando a Má Ciência Por trás dos Programas de 12 Passos e da Indústria da Reabilitação”, sem edição em português).

    2 – Professor aposentado de psiquiatria da Harvard Medical School, Dodes é um dos maiores críticos do método. “Costumamos ouvir falar das pessoas que tiveram sucesso graças ao programa, e é natural concluir que elas representam a maioria. Na verdade, são uma minoria excepcionalmente pequena”, ele diz. […] O problema é que a grande maioria abandona os encontros ainda no primeiro ano. De acordo com a publicação Alcoholism Treatment Quarterly, que avaliou a taxa de permanência dos membros no AA entre 1968 e 1996, 81% deles param de frequentar as reuniões durante o primeiro mês. Depois de três meses, só ficam 10%. E depois de um ano, só 5%.”

    3 – ANTES SÓ…

    Em 2009, uma pesquisa com mais de 200 membros do Alcoólicos Anônimos no Brasil, realizada pela Universidade Federal de São Paulo, chegou a uma conclusão alarmante: as chances de um alcoólatra se curar no AA são virtualmente as mesmas daqueles que tentam parar sozinhos.

    4 – Quem deixou de comparecer aos encontros alega que os relatos pesados dos outros participantes não ajudaram na recuperação. “Percebi que não sou uma alcoólatra, como eles me tratavam, mas simplesmente uma pessoa que buscava apoio na bebida. Com meu marido acontecia o mesmo, e ele conseguiu reduzir o consumo a quase zero sem ajuda alguma”, afirmou uma desistente americana que participou do programa por dois anos.

    5 – Para os críticos, além do método questionável, o AA tem pelo menos mais um grande problema: a culpabilização do dependente quando o tratamento dá errado. “Quando não funciona, os membros são responsabilizados: eram fracos, não estavam comprometidos, não rezaram o suficiente”, diz o jornalista David Sheff no livro Clean: Overcoming Addiction and Ending America’s Greatest Tragedy (Limpo: Superando o Vício e Acabando com a Maior Tragédia da América, sem tradução para o português). Isso resultaria na impressão de que os alcoólatras sofrem de um desvio moral, e não de um problema de saúde: “A culpa nunca é do método, mas dos pac

      1. É sempre bom ver as versões

        É sempre bom ver as versões divergentes para se constatar quem é que tem razão,  e no caso presente, fica bem fácil se chegar a este objetivo. Mas convém ficar atento para não ser envolvido nas tramas (como esta abaixo) contumazes desta pessoa que a cada momento se apresenta com um pseudônimo diferente. Convém também ler as postagens logo abaixo, como esta que copiei e colei logo a seguir:

        Sr. Multinomes, ou conde, seja lá como quiser, citar um texto e não citar a fonte é fraude, crime, e como tal, sujeito as penalidades previstas em lei. Ainda mais para quem quer ser fonte de referência – ou formador de opinião, fica muito feio. E o cinismo é tão nauseante, que ao final do post ele ainda coloca a seguinte frase que serve tão somente ao fraudador: Pode-se enganar alguém (SIC) por algum tempo, muitos por muito tempo, mas não todos o tempo todo!

         Este texto que o sr. postou sobre a “verdade”, querendo induzir o leitor a acreditar que ele é de sua autoria, mais uma vez vem mostrar uma das outras face de seu carater. Ele foi apresentado por uma pessoa que usou o pseudônimo de “Trufinha” em um debate, que pode ser encontrado no 

        endereço: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20071221190438AAfubWg

        E, neste endereço eletrônico que cito ela está integralmente assim: (e a foto do verdadeiro autor do texto está lá, ao final do texto)  

                                                                                                      “Que é verdade?”

         
        OS DOIS homens ali, um de frente para o outro, dificilmente poderiam ser mais diferentes. Um deles era um político cínico, ambicioso, rico, disposto a fazer qualquer coisa para progredir na carreira. O outro, um instrutor que desprezava riquezas e prestígio e que estava preparado para sacrificar a vida para salvar a de outros. É desnecessário dizer que esses dois homens não encaravam as coisas do mesmo modo. Numa questão em especial eles não concordavam de forma alguma: a verdade. 
        Os homens eram Pôncio Pilatos e Jesus Cristo. Jesus estava perante Pilatos como criminoso condenado. Por quê? Jesus explicou que o motivo disso — e de fato, a própria razão pela qual havia vindo à terra e empreendido o seu ministério — tinha de ver com uma única coisa: a verdade. Ele disse: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” — João 18:37. 
        A réplica de Pilatos foi a pergunta memorável: “Que é verdade?” (João 18:38) Será que ele queria uma resposta? Provavelmente não. Jesus era o tipo de homem que podia responder qualquer pergunta sincera, mas ele não respondeu essa. E a Bíblia diz que depois de fazer a pergunta, Pilatos saiu logo da sala de audiência. O governador romano provavelmente fez a pergunta com cínica descrença, como se dissesse: “Verdade, o que é isso? A verdade não existe!” O conceito céptico de Pilatos sobre a verdade não é incomum no mundo atual. Muitos acreditam que a verdade é relativa, ou seja, o que uma pessoa considera como verdade pode não ser a verdade para outra, de modo que ambas podem estar “certas”. Essa crença é tão difundida que há uma palavra para defini-la: “relativismo”. Fonte(s):Acho q isso ajuda a explicar.

        Trufinha · 

         

      2. A crítica aos Alcoólicos Anônimos

        Refutação só existe com provas científicas. Só se chega a provas científicas com o método científico. Como se vai “provar” a existência de uma “doença espiritual” ou “doença religiosa”? Ahh dá um tempo!!!!

    1. Terminando a frase que foi

      Terminando a frase que foi cortada, da reportagem da revista Galileu:

      “A culpa nunca é do método, mas dos pacientes, e esse é um dos maiores problemas do Alcoólicos Anônimos”.

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  74. Agradeço a Manuka pela restauração do meu casamento
    Le agradezco a Priest manuka por la restauración de mi matrimonio. Hemos estado separados por 3 años. Comenzamos a hablar sobre la reconciliación. Fue algo que ambos no planeamos. Empecé a buscar en la red a personas que Dios restauró sus matrimonios y encontré al sacerdote Manuka, sobre cómo ha ayudado a tantas relaciones por su hechizo con su contacto, luego contacté con él en busca de ayuda de repente después de que regresara el hechizo de mi marido a casa 6 días después del lanzamiento del hechizo y pida perdón y ahora estamos viviendo felices nuevamente una vez más gracias a manuka del sacerdote por su ayuda. Cualquier stander que tenga ese problema debe enviar un correo electrónico a priest manuka y él te ayudará en tu situación a través de: [email protected]

  75. A crítica aos Alcoólicos Anônimos
    1. revista Galileu – Globo – Doze passos para trás – Pesquisas questionam a eficácia dos Alcoólicos Anônimos, método mais popular do mundo no combate ao vício em álcool 28/05/2014 – 16h05 Por Tiago Cordeiro https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/05/doze-passos-para-tras.html 2. GGN – O Jornal de todos Brasis – A crítica aos Alcoólicos Anônimos | Da Folha de S. Paulo – portal UOL 28/03/2011 | 10p7. Por Clarise Veiga – Aqui, nesta mesma página https://bit.ly/2JhRZVS 3. Revista Veja – É preciso dar mais do que doze passos – Um estudo conclui que, sozinho, o método preconizado pelos Alcoólicos Anônimos para livrar dependentes da bebida tem pouca eficácia, por Redação 12/12/2009 https://bit.ly/2KSPs1s Este Jornal GGN – blog do Luís Nassif é um site progressista. As pessoas que visitam sites progressistas não acreditam em tratamentos religiosos. É uma mesma pessoa que entra aqui nos comentários defendendo o alcoólicos anônimos mas usando muitos nomes. Liberais, movimentos sociais e esquerdas não acreditam em tratamentos religiosos por que não existem doenças religiosas ou espirituais. 

    1. MAIS UM QUE CORROBORA NOSSOS ACHADOS
      REPORTAGEM DA REVISTA ÉPOCA DE 10/07/2018 CORROBORA NOSSOS ACHADOS.  SAÚDE Os únicos que ganham com os Alcoólicos Anônimos são os donos das clínicas de reabilitação, diz especialista Especialista na indústria dos tratamentos contra dependência química nos EUA, a jornalista Gabrielle Glaser chama os Alcoólicos Anônimos de “irracionais” e diz que seus métodos se baseiam mais em religião que em ciência
       RAFAEL CISCATI
       10/07/2018 – 06h00 – Atualizado 11/07/2018 19p5 Marcos Machado, como você aceitou espontaneamente nossas teses sobre o tema, estamos postando mais uma corroboração aos nossos achados: Gabrielle Glaser (Foto: STEPHEN ENGELBERG/CORTESIA SIMON & SCHUSTER)
       1. A senhora afirma que o sistema usado para tratar dependência em álcool e drogas nos EUA é ineficiente. Por quê?Porque todo o nosso sistema de reabilitação é baseado nos preceitos dos Alcoólicos Anônimos (AA), um grupo criado nos anos 1930 que prega a abstinência e tem forte viés religioso. A taxa de sucesso dessa estratégia é baixíssima. Gira em torno dos 5%. Mesmo assim, essa indústria se agigantou. Hoje, movimenta cerca de US$ 35 bilhões nos Estados Unidos. Os únicos que ganham com isso são os donos das clínicas de reabilitação. 2. Como funciona o tratamento oferecido nessas clínicas?

      A ideia em voga é que a pessoa deve passar 28 dias internada, sem consumir álcool ou drogas. É um momento de desintoxicação. Durante esse período, ela deve seguir os 12 passos descritos pelos Alcoólicos Anônimos no que é conhecido como O grande livro. Trata-se de um livro publicado em 1939 — e que orienta os tratamentos ainda hoje. Cinco desses 12 passos mencionam Deus. E, francamente, a maioria deles lembra uma oração. O livro entende o alcoolismo, ou o vício em outras drogas, como um sinal de fraqueza moral. Para superar o problema, e manter-se sóbria, a pessoa deve render-se à autoridade divina. Ora, isso não é ciência. Isso é religião. Essas clínicas cobram US$ 40 mil mensais de seus pacientes. Mas não vendem ciência. Elas vendem um conjunto de crenças.3. Os AA fazem parte da cultura americana. Se esses programas não funcionam, por que alcançaram tamanha popularidade?A história é sinuosa. No final dos anos 1930, havia dois homens que bebiam muito. Eles recorreram aos ensinamentos de um sistema religioso evangélico chamado O Grupo de Oxford. Esse grupo advogava que para superar o vício — uma falha moral — era preciso procurar Deus. Isso deu origem aos AA. Na época, os médicos nos Estados Unidos estavam ocupados tratando de doenças infecciosas. Os antibióticos começariam a ser usados nos anos 1940, e pouca gente se ocupava de buscar formas de tratar o alcoolismo. Os AA surgiram num momento em que a estratégia que eles ofereciam era, de fato, a melhor solução disponível. Rapidamente, o grupo se firmou na consciência popular. Tinha a vantagem de oferecer ao público algo que todos adoramos — uma narrativa redentora.4. No Brasil, pessoas são internadas em comunidades terapêuticas para tratar de dependência química. O governo anunciou que pretende investir R$ 87 milhões nessas instituições. O dinheiro público pode ser mais bem gasto?Os governos deveriam investir em estratégias que funcionam. A religião é um instrumento ótimo e poderoso se você for uma pessoa religiosa. Você investiria em uma igreja que prometesse curar o câncer por meio da oração? Um modelo interessante para servir de referência é o das políticas de redução de danos, empregadas em alguns países europeus. Outra coisa que se mostrou muito eficiente é a Terapia Cognitiva Comportamental. Ela reduz a intensidade e a frequência com que as pessoas bebem ou consomem substâncias desse tipo.5. De que se trata a redução de danos?As estratégias de redução de danos entendem que, por vezes, o melhor é permitir que as pessoas encontrem formas seguras de usar drogas. Ou que é mais eficiente oferecer uma nova droga em substituição a substâncias nocivas. Na Finlândia, por exemplo, pessoas com problemas de alcoolismo são tratadas com um comprimido chamado naltrexona. O objetivo não é que elas se tornem abstêmias. A mensagem é: “Tome a pílula uma hora antes de beber, e você beberá menos”.6. Organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), defendem a redução de danos como um método melhor que a mera abstinência para tratar dependência química. Por que há resistência à estratégia?As pessoas têm uma noção equivocada de que redução de danos é algo nocivo. Tome o exemplo de Portugal. O país a adotou ao perceber que criminalizar o consumo de drogas provocava mortes. As pessoas não apoiam a redução de danos porque o vício ainda é estigmatizado. Resiste a ideia de que lidamos com uma falha moral. Apesar de a ciência demonstrar, repetidas vezes, que reduzir danos é uma estratégia eficiente.7. O que mais a surpreendeu ao investigar a “indústria da rehab (reabilitação)”?A falta de preparo das pessoas que trabalham nesses centros. Eu sou do Oregon. Em meu estado, uma manicure precisa passar por mais horas de treinamento do que um funcionário de clínica de reabilitação. Os AA defendem que somente pessoas que passaram pelo programa podem ajudar outros pacientes a superar os próprios problemas. São pessoas sem qualquer formação médica.8. No Brasil, há relatos de maus-tratos em comunidades terapêuticas. O mesmo acontece nessas clínicas?Sim. Há relatos de pessoas que foram espancadas ou de pacientes que sofreram abuso sexual. Quem vai a uma clínica de reabilitação está vulnerável e fica à mercê de quem está no poder.9. Os métodos usados nas clínicas de reabilitação americanas começam a ser questionados. Há mudanças no horizonte?Não acho que o cenário deva mudar tão cedo. Há novas vozes, porém, se erguendo contra esse sistema. É um progresso em parte motivado pela crise que os EUA vivem em relação aos opioides. São drogas muito mais mortais que o álcool. A pessoa que passa um mês na reabilitação não aprende a lidar com o desejo por consumir essas substâncias. Ao deixar a clínica, volta a usar a droga, nos mesmos níveis em que usava antes do tratamento. Mas o corpo perdeu resistência. A pessoa morre por overdose. A rehab está matando essas pessoas.

       

       

  76. Estudem a literatura de GRUPOS ANTES DE FALAR ,A PARTE ESPIRITUALNDA DOENÇA NAO TEM NADA A VER COM DEUS OU RELIGIÃO E SIM COM O “TOTAL ETNOCENTRISMO”, só desiste das reuniões quem quer por escolha própria voltar a beber

  77. RELIGIÃO DO “PODER SUPERIOR”.
    Este sr. que agora se apresenta como EDUARDO, logo abaixo, também se utiliza de inúmeros codinomes, como, Conde de Rochester, Ivan Semenoff e vários outros, (por isso) costumo chama-lo de Multinomes. Pensei que depois do “cala boca” que ele levou do Marcos Manoel (programas canetas), procuraria um buraco para se esconder, de vergonha. Em vez disso, me aparece aqui com (mais) este pseudônimo, mas com os mesmos transtornos freudianos e sempre levianos. O Marcos Manoel também observou que esta mesma pessoa se utiliza de vários pseudônimos para fazer seus comentários. Na verdade este indivíduo se chama CAIO FERESIN.
    No outro debate promovido pelo Nassif este multinomes faz o mesmo “post” sobre religião. Neles, ele aconselha para que se leia a literatura de A.A. com o fito de se constatar que a seita não é uma religião. Mas, pelo visto, quem não leu a tal literatura de A.A. foi ele. Ou, se leu, é analfabeto funcional. Digo isso porque no livro “Os Doze Passos”, logo no prefácio, à página 9, no terceiro parágrafo, está escrito: “Os Doze Passos de A.A. consistem em um grupo de princípios espirituais em sua natureza, que se praticado como um modo de vida, podem expulsar a obsessão pela bebida…” E quem escreveu isso foi Bill Wilson, um dos fundadores de A.A.
    Alguém que não seja analfabeto funcional e/ou nem tenha transtornos mentais, pode afirmar que um “grupo de princípios espirituais” (leia-se, doutrina) que se praticados “como um modo de vida”, não é religião?
    Tive o cuidado que ele não teve, de ler a literatura de A.A. (veja abaixo a relação de alguns livros), “apenas” para ter embasamento suficiente e não faltar com o senso de ridículo. Dessa forma, apresentei algo digno, respeitável, assimilável e acima de tudo, demonstrável, segundo preconiza a base científica. Assim atenderia a demanda dos especialistas e o público em geral. Agora, sobre religião, espiritualidade, sociologia e antropologia, li pensadores respeitabilíssimos, desde Max Werber, pai da sociologia, ao contemporâneo Yuval Noah Harari. E posso afirmar que o pensamento desses sábios, não se coaduna absolutamente com Bill ou A,A. A lista dos grandes pensadores antagônico à doutrina de A.A. é extensa, por isso apresentarei apenas um conceito de Max Weber, que se segue:
    “O mágico foi o precursor histórico do profeta, do profeta e salvador tanto exemplares como emissários. Em geral, o profeta e salvador legitimaram-se através da posse de um carisma mágico. Para eles, porém, isto foi apenas um meio de garantir o reconhecimento e conseguir adeptos para a significação exemplar, a missão, da qualidade de salvador de suas personalidades. A substância da profecia do mandamento do salvador é dirigir o modo de vida para a busca de um valor sagrado. Assim compreendida, a profecia ou mandamento significa, pelo menos relativamente, a sistematização e racionalização do modo de vida, seja em pontos particulares ou no todo. Esta última significação tem ocorrido geralmente com todas as verdadeiras ‘religiões da salvação’, ou seja, com todas as religiões que prometem aos seus fiéis a libertação do sofrimento. Isso é ainda provável quanto mais sublimada, mais interior e mais baseada em princípios é a essência do sofrimento, pois então é importante colocar o seguidor num estado permanente que o proteja intimamente contra o sofrimento.” (Ensaios de Sociologia e Outros Escritos, p. 244)
    Ainda de Max Weber, conforme já vimos, citado por Richard Noll, “Já se cristalizou a noção de que certos seres se ocultam ‘por trás’ de objetos naturais, artefatos, animais e pessoas carismaticamente dotados e são responsáveis pela atividade deles”. Sobre isso Noll observou que, desta forma o líder carismático é tido por seus seguidores como fonte de poderes universais que, através das lentes de sua personalidade individual, são focalizados e intensificados como raios cósmicos.
    Com os esclarecimentos de Max Weber, podemos ver com inquestionável nitidez, que Bill seguiu rigorosamente todos os passos, técnicos e históricos, demonstrando conhecimento da cartilha de como construir uma religião e seu profeta. Usou de seus conhecimentos desta cartilha para a criação e organização de seu grupo, nos moldes sectários idealizados por ele. Por sinal, os passos e os objetivos de Bill são extremamente parecidos com os de Jung, e por isso citamos Noll exaustivamente.
    Voltando as premissas de Max Weber sobre os aspectos caracterológicos dos grupos carismáticos, temos: “Um grupo carismático pode consistir numa dúzia de membros ou até mesmo em centenas ou milhares. Caracteriza-se pelos seguintes elementos psicológicos: seus membros (1) têm um sistema de crenças em comum, (2) mantêm um nível elevado de coesão social, (3) são tremendamente influenciados pelas normas comportamentais do grupo e (4) atribuem ao grupo ou a sua liderança um poder carismático (ou às vezes divino).” (O Culto de Jung, p. 19)
    Max Weber é muito feliz em suas definições conceituais, uma vez que elas delineiam com precisão cirúrgica o que seja um grupo carismático. Ao se aplicarem esses conceitos ao A.A., que ainda nem existia, de forma cabalmente e exemplar, o filósofo prova que não estava teorizando vagamente, mas sabia do que estava dizendo. Ao nominar e quantificar um grupo carismático, Weber explica que ele pode ser composto por uma dúzia de membros, ou até mesmo por milhares deles. A.A. começou com aproximadamente este número menor citado pelo sociólogo, e atualmente conta com milhares destes, e permaneceu inalterado quanto à sua caracterização. Sectário.
    Em relação ao número um da relação acima enumerada, quanto ao sistema de crença em comum de um grupo carismático, a sociedade de A.A. talvez esteja tão bem caracterizada como nenhum outro. O sistema de crença dela está fundamentado em vários livros, literaturas diversas e artigos. Os Doze Passos, que deram origem a um livro com cento e doze páginas, e também estão contidos em inúmeros artigos, são os princípios espirituais conforme disse Bill e repetem os dirigentes e membros da irmandade. Não vamos entrar em detalhes quanto aos demais livros de A.A. simplesmente por falta de necessidade, mas podemos generalizar, dizendo que eles estão perfeitamente enquadrados neste preceito gerador de crenças, ou no fortalecimento delas. São eles: Viver Sóbrio, A.A. Atinge a Maioridade, Alcoólicos Anônimos, Na Opinião de Bill. Existem ainda livros que, embora não específicos, servem muito bem para esse objetivo, como A Linguagem do Coração e Levar Adiante. A.A. conta com vasta literatura que se presta a finalidade de fomentar e suprir o sistema de crença em comum. Talvez nenhum grupo carismático tenha um sistema de crenças tão grande e robusto como A.A. e até entre religiões milenares, não são muitas as que possuem acervo maior”. Bill não só fundou uma religião, mas criou um deus também, a quem chamam de “Poder superior”.
    Somente sobre a caracterização do conceito de religião eu poderia aqui citar dezenas de páginas dos livros de minha autoria, principalmente do “O mito da doença espiritual na dependência de álcool (desmistificando Bill Wilson e Alcoólicos Anônimos)”
    Faço este comentário apenas para o leitor à cata de informações sobre A.A. e seus fundadores, pois não perderia meu tempo com multinomese/outros fanáticos. Para mais informações consulte meu blogue:

    https://www.greda-luizalbertobahia.com

  78. Sr. Luiz Alberto Bahia com certeza o Sr foi muito bem recebido em uma sala de AA. Tomou o cafezinho e nada lhe foi cobrada, nem gratidão pela acolhida. Sou ateu e estou lá a 22 anos , como eu outros ateus frequentam AA. Tentei tudo o que o Sr possa imaginar mas só achei o caminho lá com outros igual a mim. Como amigo de AA o Sr. Não tém autoridade para falar de alcoolismo pois não conhece a terra arrasada que é a vida de um alcoólatra. Como amigo de AA e por incrível que pareça o Sr pode escrever o que quiser, mas nunca entenderá a liberdade destes 9% pois não conhece e tão pouco sabe mensurar a importância de estar sóbrio. Boa sorte com sua literatura e se um dia o alcoolismo esbarrar em sua vida AA estará lá te esperando de braços abertos.

  79. A maior parcela dos que critica quem expõe a verdade sobre o A.A. o faz aqui e quase sempre no anonimato, ou inventando codinomes, como o o Sr. Caio. Mas, os que aceitam, agradecem ou elogiam meu trabalho, quase sempre se manifestam em meu blogue ou por e-mail direto para mim, como este (abaixo) que postou um comentário em minha página no Facebook:

    Parabenizo pela iniciativa e coragem de expor os absurdos dessa irmandade. Durante 15 anos eu frequentei grupos de aa e só depois de muito sofrimento acordei para a realidade da alienação e fanatismo que existem nesse meio.
    QUI, 19:27
    Eduardo, só pessoas como você são capazes de imaginar a belicosidade da maioria dos “iluminados” desta seita. Mas sigo em frente, determinado, expondo meus achados. E creia, a maioria destes achados encontrei lá no próprio A.A. Peço sua autorização para publicar sua mensagemem um debate. Só colocarei as iniciais de seu nome. Fraternal abraço.
    SEX, 16:52

    Pode colocar meu nome mesmo, não tem problema.
    Tomei contato com seu trabalho há alguns anos. Que bom que existem pessoas com a sua iniciativa. Tenho um monte de coisas pra relatar e sempre quis escrever sobre a alienação que tive que suportar durante muitos anos no AA.
    Gostaria de saber como consigo comprar seu livro e também que me indicasse outros trabalhos sobre o tema. Pode ser em inglês também. Quero conhecer o outro lado da história pois conheço poucos dissidentes que publicaram algo. Grande abraço e parabéns por sua luta.
    SEX, 21:33
    Eduardo,
    1 – visite meu blogue e encontrará muitos artigos lá: http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com
    2 – Em inglês conheço dois sites: a) http://www.orange-papers.org/orange-funny espirituality.htm,
    b) http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/
    O Luis Nassif da folha abriu debate em dois espaços de seu blogue, abaixo:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos
    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos-0

  80. Quase sempre, quem faz comentários em defesa do A.A. aqui, é passional. A grande maioria dos que concordam com meu trabalho, o fazem por mensagem diretamente para mim, como é o caso abaixo:
    Quase

    Parabenizo pela iniciativa e coragem de expor os absurdos dessa irmandade. Durante 15 anos eu frequentei grupos de aa e só depois de muito sofrimento acordei para a realidade da alienação e fanatismo que existem nesse meio.
    Eduardo, só pessoas como você são capazes de imaginar as agressões que me são dirigidas pelos “iluminados” desta seita. Mas sigo em frente, determinado, expondo meus achados. E creia, a maioria destes achados encontrei lá no próprio A.A. Peço sua autorização para publicar sua mensagem um debate.
    Pedi autorização para publicar nossa conversa aqui e ressalvei a condição

    “Só colocarei as iniciais de seu nome”. Fraternal abraço.

    Ao que ele me respondeu autorizando e liberando o anonimato:

    Pode colocar meu nome mesmo, não tem problema.
    Tomei contato com seu trabalho há alguns anos. Que bom que existem pessoas com a sua iniciativa. Tenho um monte de coisas pra relatar e sempre quis escrever sobre a alienação que tive que suportar durante muitos anos no AA.
    Gostaria de saber como consigo comprar seu livro e também que me indicasse outros trabalhos sobre o tema. Pode ser em inglês também. Quero conhecer o outro lado da história pois conheço poucos dissidentes que publicaram algo. Grande abraço e parabéns por sua luta.
    Eduardo,
    1 – visite meu blogue e encontrará muitos artigos lá: http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com
    2 – Em inglês conheço dois sites: a) http://www.orange-papers.org/orange-funny espirituality.htm,
    b) http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/
    O Luis Nassif da folha abriu debate em dois espaços de seu blogue, abaixo:
    Nos blogues do Nassif existem debates sobre o tema:
    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos
    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos-0

  81. Quase sempre, quem faz comentários em defesa do A.A. aqui, é passional. A grande maioria dos que concordam com meu trabalho, o fazem por mensagem diretamente para mim, como é o caso abaixo:

    Parabenizo pela iniciativa e coragem de expor os absurdos dessa irmandade. Durante 15 anos eu frequentei grupos de aa e só depois de muito sofrimento acordei para a realidade da alienação e fanatismo que existem nesse meio.
    Eduardo, só pessoas como você são capazes de imaginar as agressões que me são dirigidas pelos “iluminados” desta seita. Mas sigo em frente, determinado, expondo meus achados. E creia, a maioria destes achados encontrei lá no próprio A.A. Peço sua autorização para publicar sua mensagem um debate.
    Pedi autorização para publicar nossa conversa aqui e ressalvei a condição

    “Só colocarei as iniciais de seu nome”. Fraternal abraço.

    Ao que ele me respondeu autorizando e liberando o anonimato:

    Pode colocar meu nome mesmo, não tem problema.
    Tomei contato com seu trabalho há alguns anos. Que bom que existem pessoas com a sua iniciativa. Tenho um monte de coisas pra relatar e sempre quis escrever sobre a alienação que tive que suportar durante muitos anos no AA.
    Gostaria de saber como consigo comprar seu livro e também que me indicasse outros trabalhos sobre o tema. Pode ser em inglês também. Quero conhecer o outro lado da história pois conheço poucos dissidentes que publicaram algo. Grande abraço e parabéns por sua luta.
    Eduardo,
    1 – visite meu blogue e encontrará muitos artigos lá: http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com
    2 – Em inglês conheço dois sites: a) http://www.orange-papers.org/orange-funny espirituality.htm,
    b) http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/
    O Luis Nassif da folha abriu debate em dois espaços de seu blogue, abaixo:
    Nos blogues do Nassif existem debates sobre o tema:
    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos
    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos-0Parabenizo pela iniciativa e coragem de expor os absurdos dessa irmandade. Durante 15 anos eu frequentei grupos de aa e só depois de muito sofrimento acordei para a realidade da alienação e fanatismo que existem nesse meio.
    Eduardo, só pessoas como você são capazes de imaginar as agressões que me são dirigidas pelos “iluminados” desta seita. Mas sigo em frente, determinado, expondo meus achados. E creia, a maioria destes achados encontrei lá no próprio A.A. Peço sua autorização para publicar sua mensagemem um debate. Só colocarei as iniciais de seu nome. Fraternal abraço.

    Pode colocar meu nome mesmo, não tem problema.
    Tomei contato com seu trabalho há alguns anos. Que bom que existem pessoas com a sua iniciativa. Tenho um monte de coisas pra relatar e sempre quis escrever sobre a alienação que tive que suportar durante muitos anos no AA.
    Gostaria de saber como consigo comprar seu livro e também que me indicasse outros trabalhos sobre o tema. Pode ser em inglês também. Quero conhecer o outro lado da história pois conheço poucos dissidentes que publicaram algo. Grande abraço e parabéns por sua luta.
    Eduardo,
    1 – visite meu blogue e encontrará muitos artigos lá: http://www.greda-luizalbertobahia.blogspot.com
    2 – Em inglês conheço dois sites: a) http://www.orange-papers.org/orange-funny espirituality.htm,
    b) http://nadaytona.org/alcoholics-anonymous-admits-aa-members-role-in-suicides/ e http://leavingaa.com/why-i-left-aa-stories/
    O Luis Nassif da folha abriu debate em dois espaços de seu blogue, abaixo:
    Nos blogues do Nassif existem debates sobre o tema:
    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-critica-aos-alcoolicos-anonimos
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  82. Estou impressionado com a quantidade de bobagens que li nos comentários. A maioria deles, agressivos e rancorosos em relação ao AA e NA.
    As salas estão abertas a quem quiser e precisar frequentar e a frequência é gratuita. Qualquer tratamento para um vício, que envolva outro, tal como remédios tarja preta, terá vantagem sobre a exclusiva força de vontade. No AA, se descobre o que está por trás da doença e o programa não tem nada de religioso, mas sim, de espiritual. O Poder Superior, pode ser qualquer coisa, a final, não é preciso acreditar em algo maior que o vício, para se libertar dele? A espiritualidade, está em acreditar no que quiser acreditar, pode ser até no Papai Noel, e entender que há questões muito acima do simples ato de colocar líquidos na boca, que levam uma pessoa a viver dopada. São dores sentimentais, crianças internas feridas, dores emocionais grave, que levam uma pessoa a adicção. O método funciona para quem quer parar de usar e tira as pessoas do isolamento e da convivência com outros adictos que não desejam parar. As portas estarão sempre abertas e todos são bem vindos. Ouvir e falar dos problemas, é importante para muita gente que não tem amigos ou pessoas confiáveis. No AA e no NA, não há interesses profissionais, parentais ou afetivos e isso evita que os conselhos sejam tendenciosos e maliciosos, como acontece em muitos casos. Funciona sim, mas para quem quer parar e precisa de algum apoio. A responsabilidade e o sucesso de qualquer tratamento, sempre dependerá do paciente e do doente e nunca de deus, remédios, clínicas ou grupos. As pessoas que responderam com agressividade, precisam se tratar com psiquiatras ou psicólogos, com urgência.

  83. A mensagem de A.A. é simples e talvez por isso mesmo, confunde aqueles que se acham sábios demais para aceitar a “simplicidade”. Acredito que a questão de ficar ou não ficar abstêmio com o Programa dos 12 Passos de A.A. seja meramente ser honesto e sincero consigo mesmo pois, conheço inúmeros membros de A.A. com dezenas de anos de abstinência que conseguiram graças ao Programa.
    A.A. está presente em mais de 180 países e com cerca de 3 milhões de membros em franca recuperação, isso é incontestável ! Achar que o Livro “Alcoólicos Anônimos” é uma palhaçada é antes de mais nada, um desrespeito a um homem(Bill W.) que foi considerado uma das 100 maiores personalidades do Século.

  84. Sou membro do AA já fui em varias alternativas como psiquiatras comportamentais tomando remédios para bipolaridade nessa medicina onde que o pagar é o mais importante do que o curar, psicólogos e psiquiatras nada contra trabalham com alcoólatras porém em momento algum o conhecimento de que o álcool é doença foi colocado pelos profissionais. Ao contrário exames de sangue, aptidão mental e outros absurdos me propus a fazer gastando em 6 meses um absurdo de 60 mil reais !!!!!! Naltrexona, carboliti seroquel e concerta 56 mg essas foram as drogas recompensadas fora as análises de 15 em 15 dias dando gastos absurdos que o valor total vem acima . Nada adiantou!!!!!!!!! Pois eu não admitia o 1 passo . Hoje nada tomo estou graças ao Poder Superior e a mim sóbrio já a 3 meses e mais 24 horas para quem é um doente alcoolatra e para as pessoas que criticam paz e sabedoria

  85. Sou membro do AA já fui em varias alternativas como psiquiatras comportamentais tomando remédios para bipolaridade nessa medicina onde que o pagar é o mais importante do que o curar, psicólogos e psiquiatras nada contra trabalham com alcoólatras porém em momento algum o conhecimento de que o álcool é doença foi colocado pelos profissionais. Ao contrário exames de sangue, aptidão mental e outros absurdos me propus a fazer gastando em 6 meses um absurdo de 60 mil reais !!!!!! Naltrexona, carboliti seroquel e concerta 56 mg essas foram as drogas recompensadas fora as análises de 15 em 15 dias dando gastos absurdos que o valor total vem acima . Nada adiantou!!!!!!!!! Pois eu não admitia o 1 passo . Hoje nada tomo estou graças ao Poder Superior e a mim sóbrio já a 3 meses e mais 24 horas para quem é um doente alcoolatra e para as pessoas que criticam paz e sabedoria

  86. Tudo dito é repetido com a diacronia da palavra. Invariavelmente a quantidade de páginas dedicadas às bibliografias de um trabalho científco na área de Ciências Sociáis, são quase iguais as dedicadas a obra. Citações fichadas e reducionistas de sugestões sociológicas e/ou psicológicas jamais irão sobrepor resultado de uma vida sequer, até porque, uma vida em recuperação, lembrando que todos, dependentes ou não optam por particulares progressos, já é o suficiente para ser a exceção da regra de que AA não “funciona”. A díade de Simmel,G seria melhor relativizada ao AA do que a ação social de Weber,M. O dogma tem início no meu egoísmo.

  87. Sou ateu convicto, membro de NA e adapto o programa sem usar espiritualidade nem religiosidade nenhuma. Nunca ninguém me obrigou a fazer nada, tudo me é sugerido e eu uso da minha maneira. Estou limpo graças a este programa!

  88. sera que esse senhor que tanto deprecia o a.a e patrocinado por algum produtor de alcool. senhor gaste seu tempo peesquisando sobre os maleficios do alcool; vc prestara grande bem a sociedade, se informa la.

  89. Soa-me estranho quando as pessoas insistem em defender seu ponto de vista, de forma tão intensa e muitas vezes agressiva, por assim dizer.
    Se identificar a um grupo ou qualquer nome que poderá ser usado (seita, rituais e etc), requer uma dose de discernimento, obviamente uma pessoa debilitada, talvez não consiga distinguir se realmente sua escolha foi ponderada, balanceado prós e os contras.
    Uma vez que o grupo lhe ofereça as ferramentas necessárias para que você enfrente uma fase tenebrosa da sua vida, digamos que realmente o grupo cumpriu o seu papel. Diante de toda perda, a pessoa enfim encontrou uma luz no fim do túnel, ou o tão aclamado poder superior.
    Por outro lado, temos a frustração de que aquele grupo, por mais que suas ações fossem genuínas para a recuperação do enfermo, não ajudou em praticamente nada, e na pior das hipóteses, piorou o quadro clínico.
    Acontece, que a maioria dos grupos voltados à recuperação de dependentes químicos, parecem sofrer de uma certa prepotência, ao ponto de auto proclamar como uma espécie de salvação . Só por hoje você está curado ou limpo, talvez usar a palavra cura, seja um equívoco, pois segundo estes grupos, um adicto sofre de uma doença incurável.
    Como um frequentador de NA que fui, eu posso dizer, de que infelizmente, eu não encontrei a salvação, tampouco um refúgio. Para eles, eu fui nescio, fraco, arrogante, assim que eu decidi não mais frequentar as reuniões.
    E carregando toda esta culpa, eu me prostei diante do fracasso. Após um tempo, racionalizando a minha derrota, percebi que a base fundamental destes grupos, nada mais é que um placebo, e quando você se dá conta de que por um tempo, só houve uma repetição de atos e palavras, muitas vezes coisas sem o menor sentido. Você consegue se livrar dos grilhões de sua mentalidade deturpada.
    Honestamente, tudo me pareceu bem orquestrado, uma trama a qual você realmente deve elogiar pelo poder de persuasão. Entretanto, a cegueira anunciada, não afeta alguns, e estes por sua vezes, cumprem o papel de ingratos e difamadores, mas nada são de pessoas observadoras e que conseguem achar as imperfeições, a crueldade, a falta de capacitação, o desejo insano de sobrepor à ciência.
    Nada mais é poderoso do que sua consciência, seu livre arbítrio, seu direito a pensar, suas ideias e ideais, sua coragem assim como sua fraqueza, se reconhecer como ser humano e como tal afligido desde cedo pelos augúrios da vida.
    Peço apologias, se de alguma forma eu ofendi alguém, não é minha intenção. Entretanto, o meu asco acerca destas instituições, é maior do que meu esquecimento. E para aqueles, em que o programa ajuda, sintam-se privilegiados e abençoados

  90. e Sr.Bahia…apesar de falar e apontar estudos e pessoas de influencia pra corroborar suas ideias,ainda assim o Sr. tem de admitir…o AA foi a sua plataforma para a sua sobriedade atual…ou nao foi!

  91. Boa tarde Sr. Luiz Alberto, eu só queria saber, sendo o senhor um grande “Amigo de A.A.”, qual o motivo de não gostar da Irmandade de A.A; algum motivo deve ter, será que o senhor teve algum problema na família e não conseguiu resolver dentro da Irmandade, ou será que o senhor criou um centro de recuperação e ele não vem dando certo, ou o senhor lançou um livro e não está conseguindo vende-lo, nunca se esqueça que o senhor foi só um amigo de A.A; para saber o que é a Irmandade tem que ser “Membro”.

  92. Seu canalha arrogante , quem é vç pra questionar o programa de recuperação do AA , Parar de beber depende do sujeito que é portador da doençã do alccolismo , suas acusaçoes são infundadas , não conheçe nada , se um alcoolátra se recuperar já valeu a intenção , pode ser seita , religião ou o que vç achar , sou membro de AA , e me recuperei graças aó programa de AA , ninguém é obrigado a nada , ninguém é obrigado a parar de beber , ou frequentar as reunioes , pelo jeito não aprendeu nada sobre AA , espero que nunca tenha a doença do alccolismo , e se tiver AA estará de portas abertas para te acolher , seu canalha arrogante , mentiroso e idiota , dar opinião de algo que não tem sequer conhecimento.

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