Como se pode ver, nesta matéria da Agência France-Presse, médicos americanos agem de forma corporativista, no controle e nas denúncias de incapacidade profissional, erros médicos e condutas inadequadas de toda espécie, por parte dos seus colegas de profissão. Lá, existe na maioria dos estados, legislação que obriga esses profissionais a denunciarem seus colegas, quando tomarem conhecimento de algum deslize, técnico ou ético. – aqui não ! Para tal por aqui, existem os Conselhos Nacional e Regionais de Medicina, como orgãos fiscalizadores do exercício profissional da categoria. Paralelo interessante é que os mecanismos daqui como de lá, não funcionam quanto a qualidade e responsabilidade na prestação de serviços. Lá, quase ninguém denuncia alguém. Aqui, as poucas denúncias, em geral terminam em impunidade. Só casos de grande repercussão social – tipo Roger Abdelmassif (o ginecologista acusado de perversões) sofrem a condenação dos seus pares. O que não é nada diferente dos demais orgãos de fiscalização do exercício profissional, no nosso País. Todos com seus Conselhos Nacionais e Regionais, que fiscalizam antes de tudo, a intromissão de elementos não habilitados no exercício das respectivas profissões, ou eventuais atrasos nas contribuições pecuniárias, por parte dos seus membros. Todos, com uma filosofia de ‘reserva de mercado’. Só o ‘embrião’ dos jornalistas acabou. Neste aspecto destaca-se a OAB, na sua tentativa de estreitar a porta de entrada dos novos causídicos. – que na sua maioria, permanecem apenas como ‘formados em Direito’. A matéria da AFP está em http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5jay2sxnGpqrNZS1sBd0GJLXZiLAQ
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