FHC e as drogas

Da Folha

Comissão propõe novo foco no combate a drogas

DA SUCURSAL DO RIO

O combate às drogas deve sofrer uma mudança de foco, com ações educativas para reduzir o consumo como alternativa ao enfrentamento armado ao crime organizado e à criminalização do usuário.
A proposta foi feita ontem por uma comissão internacional formada por ex-presidentes do Brasil, México e Colômbia, além de políticos, acadêmicos e escritores.

O grupo de 17 pessoas -que conta, entre outros, com os escritores Mario Vargas Llosa e Paulo Coelho- defende que a droga seja tratada como uma questão de saúde pública.
Para a comissão, formada pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (Brasil), César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México), usuários não deveriam ser presos ao serem flagrados com pequena quantidade de drogas, mas sim tratados.

“Reconhecemos que a maconha tem um impacto negativo sobre a saúde. A descriminalização do consumo de forma isolada de nada serviria. Ela só faz sentido articulada com um grande esforço de redução do consumo mediante a prevenção”, disse FHC.

Por ANTONIO CARLOS FON

Nassif,

não sei se este é o espaço para colocar essa história, mas acho que ela é importante e precisa ser exposta em algum lugar. O portal de notícias do UOL noticia que “FHC defende a descriminalização da maconha para uso pessoal”

Pois bem, alguns anos atrás, 2005, se não me engano, jantávamos no Mássimo, eu, o Mino Carta, o Luiz Gonzaga Belluzzo, o Sandoval, o Rogério Tuma, médico, filho do senador Romeu Tuma e que desenvolve um trabalho fantástico na área de inclusão digital, o Bob Fernandes, que chegou mais tarde e por isso não sei se ouviu toda a conversa, e Walter Maierovitch.

Aliás, deixa eu te falar um pouco do Maierovitch: ele foi colega de meu irmão no CPOR. Aí, concluído o serviço militar, cada um seguiu seu caminho: meu irmão foi para a ALN, Maierovitch entrou para a magistratura e se revelou um dos mais brilhantes e mais íntegros juizes naquele período. Acho que um dia os dois deveriam se reencontrar…

Lá pelo início do linguini com molho à base de berinjela, fantástico, falávamos sobre o FHC e o Maierovitch, que havia sido czar anti-drogas no governo FHC, contou a causa remota de seu rompimento com a administração FHC.

Brasil e Portugal teriam fechado acordo para anunciarem juntos a descriminalização da maconha para consumo pessoal. Tudo combinado – Itamaraty, Secretaria Nacional Anti-Drogas etc – quando, uma semana antes da data combinada para o anúncio, FHC, pessoalmente e desautorizando todos e tudo, roeu a corda, com as consequencias que você pode imaginar: negociadores brasileiros humilhados, portugueses p… da vida, etc.

A imprensa brasileira tem se mostrado muito interessada em política externa. ultimamente: Cesare Batisti, Evo Morales, papel do Brasil na América Latina e no mundo etc. Assim, acho que essa pode ser uma boa pauta.

Todos oa participantes daquela conversa ainda estão vivos, eu, o Mino Carta, o Belluzzo, o Rogério Tuma, o Sandoval e, principalmente, o Maierovitch. O FHC também está vivo, para dizer por que era contra a descriminalização da maconha quando era presidente e é a favor agora.

Por Wlter Maierovitch

Caro Nassif.

1. Depois da fala do FHC sobre a não criminalização da maconha, recebi uma mensagem com um link do seu blog:

1.Olá Dr. Walter
No blog do jornalista Luis Nassif, Antonio Carlos Fon comentou um post sobre o assunto, contando um episódio da época em que você era o czar anti-drogas do governo FHC.

Que tal um comentário sobre isso, confirmando ou negando?

OTON.

2. O contado, relatado, pelo Fon, — que não vejo faz anos–, é a expressão da verdade.

O FHC não quis acompanhar Portugal e meu trabalho foi interrompido. Portugal fez a lei transformando a posse de maconha para uso próprio em infração administrativa e não criminal.

Em síntese, tirou o usuário das leis criminais-penais.

Infração administrativa como estacionar automóvel em local proibido, jogar lixo na rua, etc.

O FHC, e eu não estava mais na secretaria, pediu ao presidente Aécio Neves (presidia a Câmara) para votar com urgência a lei sobre drogas, que ele achava maravilhosa, moderna e avançada. Fez isso publicamente, no dia de combate às drogas, instituído pela ONU.

Aécio decretou regime de urgência e a lei foi aprovada.

Depois que escrevi ser ela pior do que a velha e inconstitucional, FHC vetou 80% do seu texto.

Mais ainda. Na lei dada como admirável por FHC, o possuidor de droga para uso próprio era apenado com cadeia ou interdição. Ou seja, não poderia, uma vez interditado, por exemplo, abrir conta em banco, casa, exercer o comércio, etc.

No final do mandato, FHC aprovou a militarizada política antidrogas. Conforme entrevista ao Fernando Rodrigues, da Folha de S.Paulo, demonstrei, documentalmente, que o texto da política anunciada por FHC era cópia da norte-americana.

Foi a política sabuja, de agrado a ao presidente Clinton, admirado por FHC: ambos usaram maconha, um sem tragar e o outro não gostou.

3.Depois de 10 anos, FHC descobre e começa a falar em não criminalização. Um pequeno atraso.

Vamos torcer para não encontrar com o premier britânico, que quer mudar a lei e voltar a criminazar a maconha e colocar usuários na cadeia.

Agora, FHC quer ocupar espaço latino-americano, com ex-presidentes, igualmente fracassados no enfrentamento do fenômeno das drogas, para novas políticas.

Na verdade, FHC, com relação ao fenômeno das drogas, é um cego a querer guiar outros cegos.

Será que vai demorar mais 10 anos para descobrir que Lula foi bem melhor do que ele ?

E olha que o Lula prometeu, –em carta (segue abaixo) ao K.Annan e por ocasião da Assembléia da ONU sobre drogas (1998)–, que as políticas proibicionistas deveriam ser mudadas.

Lula pouco mudou, mas a lei que aprovou não manda mais maconheiro para a cadeia. São criminosos, ainda, ou seja, portar droga para uso próprio continua a ser crime. E nisso, Lula, infelizmente, não toca.

Wálter Fanganiello Maierovitch.

Luis Nassif

99 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Uma grande bobagem, primeiro
    Uma grande bobagem, primeiro porque nem todo usuário é dependente, existem muitos que usam esporadicamente para se divertir, a exemplo dos maconheiros de classe média alta das prais cariocas.
    Segundo, os usuários alimentam a tráfico de drogas, descriminalizar a maconha vai incentivá-los a consumir mais. O ideal seria legalizar, pois aí sim iria atrapalhar os traficantes.
    Os macoheiros do VIVA RIO alimentam o tráfico mas sâo contra a violência.

  2. É que agora ele tem que
    É que agora ele tem que honrar o compromisso com o PCC para reeleger o Kassab. então vai ficar assim oh FHC = Fernando Hidro Carbinol.

  3. É Nassif, que triste apagar
    É Nassif, que triste apagar de holofotes para o ex presidente. Que estranho valores ,sem conteudo, depois dos setenta anos. Tudo isto e muito mais virá, 2010 é logo ali. Precisa criar polêmica, tem de estar na midia. Que decadência !

  4. Descriminalizar o uso da
    Descriminalizar o uso da maconha, só fará com que marginais mudem o “foco” do seu negócio. Sempre haverá drogas ilegais, ou simplemenmte assaltos e todo tipo de violência.

    Quanto aos “consumidores”, somente criaremos filhinhos de papai drogrados em praça pública, ficando doidões e se suicidando aos poucos, destruindo as suas famílias…todos os jovens sofrerão: o doidão pobre e o doidão rico..

    Campanha educativa:

    Olha filho…. se quiser fumar pode, mas tô avisando que faz mal…

    Que péssima didática…

    A única solução é proteger a Família, coisa que o Estado e as PORCAS NOVELAS estão destruindo.

    Eduardo
    Santo André-SP

  5. Pelo menos em espírito, não
    Pelo menos em espírito, não existe ex-maconheiros e drogados.
    Maconheiros e drogados serão sempre maconheiros e drogados e estarão sempre tentando defender a irmandade.
    Assim também acontece com bandidos e terroristas.

    Uma boa temporada no AAA resolverá seu problema, Lampião.

  6. Conheço a droga inseticida
    Conheço a droga inseticida BHC que, inclusive está proibida há quase 20 anos pelos altos riscos na saúde, no meio ambiente. Já essa droga FHC, desconheço. É nova?

  7. 1-Engraçado, qdo Gabeira
    1-Engraçado, qdo Gabeira falou isso há vários anos atrás foi crucificado pelo ratinho, por padres, pastores e politicos da bancada “religiosa” (e provavel a mais corrupta). Agora FHC fala e tudo absolutamente normal, sem repercussão, sem contestação.
    2-Interessante ele falar em combate às drogas, quando seu partido contribuiu e MUITO para aumento do poderio dos traficantes: sucateamento da PF em sua gestão, desmobilizando o combate via inteligencia e via ações em fronteiras (nao tinham dinheiro pra aluguel e combustivel) e nascimento, crescimento e fortalecimento do PCC nas prisoes do choque de gestão tucano-paulista, que deve se tornar maior que os cartéis colombianos em alguns anos, no controle do tráfico de drogas e armas na america latina.
    Acho que realmente FHC é frances. Tem tudo a ver com Sarkô.

  8. Sinceramente, esse
    Sinceramente, esse posicionamento de que o usuário deve ser tratado e não criminalizado em razão do porte de pequena quantidade de drogas dá a entender que todo usuário é dependente.

    Isso me parece um equívoco. Salvo alguma pesquisa que eu desconheça, me baseando em meu “olhometro”, a maioria dos usuários fazem uso recreativo de substancias entorpecentes, ao menos no tocante à maconha, sem relação de dependencia, ao menos não maior que a de um copo de chopp, por exemplo.

  9. Nao vai dar certo. Se na
    Nao vai dar certo. Se na Suica e na Holanda, onde as desigualdades sao minimas e a violencia ta longe de ser um problemao, as autoridades estao questionando a medida devido ao aumento da violencia nas areas de consumo; imagine aqui no Brasil.

  10. Trata-se de uma ONG com nome
    Trata-se de uma ONG com nome pomposo: Comissão Latino-Americana para as Drogas e a Democracia. Está sendo presidida por FHC, nesta “operação”. O relatório tem 11 pontos a serem levados para exposição na ONU, inclusive esta proposta de descriminalizar a posse de pequenas quantidades do “produto”. Concentrar o foco da atenção governamental sobre campanhas educativas e combate ao tráfico. Nada, absolutamente nada, que já não tenha sido proposto milhares de vezes por toda parte. Talvez a ONG queira explorar o prestígio dos nomes envolvidos, para projetar-se e atingir algum objetivo. Mas há quem diga que é o contrário: políticos com jejum de holofotes querendo aparecer de qualquer maneira fazendo ponta no cenário internacional. Pena que não tenha algum nome realmente de peso, como por exemplo Jimmy Carter. Vargas Llosa é notório: opinião suspeita por posições conservadoras e neoliberais. Nosso Paulo Coelho é o único nome que empresta realmente prestígio a esta empreitada. Juntando-se aos “Exs” do México e da Colômbia, nosso ex-presidente junta o Brasil aos países que estão até o pescoço envolvidos com o problema do tráfico, não propriamente do consumo, das drogas.

  11. Pronto! FHC, Fernando Hidro
    Pronto! FHC, Fernando Hidro Canabinol.
    Agora sabemos a razão dos resultados do governo dele.

    Nassif, por favor, sem ofensas. Não leve a mal, mas não resisti à piada.

  12. Enquanto não acabarem com os
    Enquanto não acabarem com os paraísos fiscais, que servem somente para lavagem de dinheiro, não será fácil combater o crime organizado, porque é através destas fontes que se manipula o dinheiro ilícito. Porém também acaba com a verba de muitos políticos que se beneficiam do tráfico, principalmente no Rio de Janeiro.

  13. Disso tudo uma coisa me
    Disso tudo uma coisa me interessa: que reunião é esta que reune o Belluzzo, o Mino Carta, um Tuma, e o Maierovitch?
    Quanto ao que disse FHC, eu ia perguntar por que motivo ele só teve esta idéia agora. Mas eu sigo fielmente a última grande lição que nos deu este ex-professor de uma Faculdade da Universidade de São Paulo:
    “Esqueçam o que eu escrevi”.

    Jantar de jornalistas.

  14. Descriminalizar o consumo sem
    Descriminalizar o consumo sem descriminalizar a venda é o cúmulo dos cúmulos. O único resultado prático disso seria um aumento da demanda pela droga. Eu não sei em que mundo pessoas como o ex-presidente Fernando Henrique vivem. As favelas das grandes cidades estão ocupadas por exércitos de traficantes armados, e eles continuam achando que a droga é, antes de mais nada, um problema de saúde. O grande problema, na opinião de pessoas como Fernando Henrique, são os adolescente consumidores, especialmente se morarem bem longe do lugar em que vão comprar maconha, Extasy e cocaína. É sintomático que Fernando Henrique preocupe-se muito mais com maconha do que com crack. Os moços do planeta em que ele vive não consomem crack.

    Droga é um problema de segurança pública. Às favas com o burguesinho que se entope de cocaína. É um problema? É, mas muito menor. Na ordem das prioridades, está abaixo do centésimo lugar. Dengue é um problema de saúde pública incomparavelmente mais grave. Desconfio que o álcool também seja. O problema da droga não é “destruir famílias”. É criar verdadeiros exércitos paralelos comandados por marginais, com a população local desempenhando o papel de escudo e de refém. O problema da “war on drugs” não é levar de vez em quando um viciadinho de classe média pro xilindró. É criar um mercado milionário em comunidades carentes do Terceiro Mundo para sustentar, na outra ponta, um fluxo de dinheiro que, segundo alguns cálculos, anda pela casa do trilhão de dólares.

    Pergunta ao Nassif e a todos os economistas de plantão no blog.

    Não sei se esse número (U$ 1 trilhão) é verdadeiro ou não. Suponhamos que seja – muito menor, certamente não é. O que aconteceria se, de repente, de uma hora para outra, o fluxo de narcodólares fosse interrompido? O que aconteceria à economia mundial se ela se visse privada desse montante de dinheiro circulando pelos paraísos fiscais, controlados quase todos pelos países do Primeiro Mundo? Quais seriam as consequências econômicas de uma descriminalização prá valer e generalizada das drogas? Minha impressão – corrijam-me se eu estiver errado – é que o grande viciado em drogas, hoje, é o mercado financeiro internacional. É ele que precisa da “war on drugs” e é para ele, em função dele, que ela foi criada e é mantida.

  15. É obvio que a relutância de
    É obvio que a relutância de FHC de legalizar a maconha qdo era presidente está ligado diretamente a impopularidade dessa medida. FHC não queria ficar marcado como o presidente que legalizou a droga.

    Agora que ele não é mais o presidente, fica fácil …

  16. Quem acompanhou a trajetória
    Quem acompanhou a trajetória política de FHC sabe que ele não diz uma única palavra sem ter um objetivo estratégico de poder.
    Eu, se fosse Serra colocaria as barbas de molho.
    Dá só uma olhada nos dois últimos parágrafos do comentário do arauto Ricardo Noblat em seu blog:

    “A eleição presidencial de 2010 corre o risco de ser disputada por dois candidatos da situação. Ou melhor: dois lulistas de berço (um mais recente, é verdade).

    Tem uma avenida larga e desimpedida à espera do surgimento de um candidato de oposição “a tudo isso que está aí”. Ou a quase tudo.”

    Aviso tardio. Recebeu esse aviso quando foi eleito, mas não entendeu. Agora é tarde.

  17. MSG Truncou de novo

    O
    MSG Truncou de novo

    O ex-presidente está propondo o fio da meada de uma agenda de alto nível, que foge à mesmice dos temas saturados das questões tardias da sociedade industrial.

    A sociedade pós-industrial tem-se estruturado a partir dos chamados “temas” de discussão: foi a questão da tolerância, do politicamente correto, das minorias não numéricas mas nos postos de prestígio social, como era o caso das mulheres e de etnias não hegemônicas, etc. e que redundou no ecologicamente correto, na liberação “criteriosa” de algumas drogas, etc. São os temas relacionais e transversais, é a camada de lapidação da cultura, mas são também essenciais, quer dizer, se não discutirmos o meio ambiente, ele acaba.

    Essa temática do século 21 é que compõe o reino das necessidades de nossa época, mas, no fundo, o que Fernando Henrique propõe, além daquele discussão básica e rês do chão? Bom, estamos, comendo, mas e o resto?

    Em que nível está o relacionamento do Estado com a cidadania? Do empresariado com os consumidores? Dos usuários com as operadoras? Existe uma nova ética da alta tecnologia? Estão se criando novas formas de fiscalização e controle? Como se comportam as instituições, as autoridades, os políticos, a sociedade civil e organizada?

    São os “temas” pós-industriais que criarão os caldos culturais para que novos pensamentos, novas atitudes sejam produzidas e a história caminhe. Fazendo isso, iremos inevitavelmente ter de tocar em todos os pontos conflituosos e sensíveis das situações atuais.

    Boa, FHC!

  18. “Antes ele era presidente e
    “Antes ele era presidente e não queria passar para a história por este ato.” Traduzindo: ele era e ainda é uma droga. rsrsrsr

  19. O preconceito é enorme e, por
    O preconceito é enorme e, por isso, muitos falam sem observar a vida real. Essa questão só será dirimida com racionalidade e equilíbrio no debate.

    O fato é que, com a criminalização, ninguém, absolutamente ninguém que queira fumar um baseado deixa de fazê-lo. Nas minhas relações pessoais (e não sou um usuário) conheço quase uma dezena de pessoas, entre conhecidos e amigos, que utilizam maconha com habitualidade. Só para citar exemplos, conheço três pessoas com mais de quarenta anos que são usuárias: o servidor de uma autarquia federal, com dois filhos; um servidor do Poder Judiciário, também com um casal de filhos e ocupando um cargo relevante (sendo um dos melhores profissionais de sua área); e, por fim, uma “personal trainer”, que nem por isso deixa de esbanjar saúde, e tem três filhos já formados na faculdade.

    Esses conhecidos nunca deixaram de consumir machonha, inobstante toda a Guerra ao Tráfico. Porém, infelizmente financiam a violência.

    Se a maconha fosse legalizada, eles estariam pagando impostos, sustentando postos de trabalhos, assim como o consumidor de cerveja o faz.

    E nenhum médico diria que a machonha causa mais prejuízos do que o álcool. Na verdade, apenas a questão cultural a relegou essa substância à marginalização penal.

    Quanto àqueles que dizem que em um país cheio de desigualdades sociais a legalização não daria certo, desconhecem a realidade de que os marginalizados já tem fácil e barato acesso à droga. Isso jamais será um problema para ninguém: em uma sociedade complexa, o controle estatal penal não consegue entrar em todas as brechas.

    A verdade é que temos de ser práticos com questões como aborto e drogas leves com álcool e machonha. Eu tive um pai que era alcoólatra e disso morreu, mas sou forçado a reconhecer que a criminalização da bebida apenas traria mais prejuízos à sociedade, tirando postos de trabalho, deixando o consumo à margem da tributação, marginalizando o bebedor inveterado – e nem por isso o alcoólatra, fosse meu pai ou qualquer outro, deixaria de parar de beber seu uísque.

  20. Pera aí!!!
    Quem disse que
    Pera aí!!!
    Quem disse que quem consome maconha é doente?
    O Michael Phelps é doente?
    É essa a opção que uma sociedade contemporânea é capaz de oferecer: criminoso ou doente?

  21. Nassif, além dessas drogas
    Nassif, além dessas drogas ilegais conhecidas, existem outras que também fazem o mesmo mal à sociedade, corrupção, privataria, vaidade excessiva que danifica o patrimônio público, etcc.
    Essas drogas novas, que fazem parte das drogas legais, junto com fumo e bebidas, como aquelas, viciam e são de dificil combate, porque às vezes, se apoiam nas leis, especìficamente criadas para elas existirem. Sdc

  22. toda esta questao de
    toda esta questao de descriminalizaçao de drogas se insere numa questao maior: o Estado tem capacidade de coibir os abusos? Tem um video na Internet narrado pelo ator Woody Harelson que mostra o quanto aumentou em escala logaritmica o gasto publico com o combate às drogas durante os sucessivos governos americanos a partir da decada de 30. Se somarmos a montanha de dinheiro gasta, daria pra tirar os EUA da lama que se encontram. E dados recentes mostram que o consumo de entorpecentes naquele pais se manteve nos mesmos nives ou até teve aumento. Tá na hora de questionar a quem serve esta proibiçao. O Maierovitch é um especialista no assunto e mereceria ser ouvido. E discordando do Joao Vergilio, é caso de saude publica, sim senhor.

  23. Faltou o Menen nessa turminha
    Faltou o Menen nessa turminha da ONG. Sempre humilhada, a velha Argentina.
    Quanto a descriminalização, mostraram-se inúteis todas as tentativas. Até Gabeira já abandonou essa discussão. Mal comparando, é como cobrar pedágio urbano sem oferecer transporte público.
    Primeiro: emprego, crescimento econômico com oportunidades de trabalho.
    Segundo: uma rede de apoio ao usuario de drogas, com atendimento médico, social e psicológico, para que o traficante não seja a única alternativa.
    Terceiro: respeito a lei, polícia digna e punição para traficantes (os poderosos).
    Palavras de um palhaço de bom senso, no meu próprio conceito.
    Depois tratamos da discriminilização das drogas. Melhor intensificar a repressão ao alcool e tabaco, como vem sendo feito.
    Falar em descriminilização com a bandalheira institucional que “astravanca” o país é de uma irresponsabilidade digna de quem fuma todas.
    É uma pena que o THC, digo o FHC não seja o digno Jimmy Carter, um exemplo de ex-presidente.
    Perde a oportunidade de não me encher o saco.
    E aproveitem para consumir linguini com molho a base de beringela. Esse não é crime nem para o clínico, pois não aumenta o colesterol.

  24. Engraçado que quando
    Engraçado que quando presidente, o Fernando Henrique Gabeira nunca levantou a lebre. Vou bisbilhotar o que ele falou à Playboy naquela famosa entrevista em que admite que “fumou mas não tragou”.

    Gozações à parte, a melhor solução é mesmo a descriminalização do uso.

  25. É isso aí Sérgio Ferreira;

    d
    É isso aí Sérgio Ferreira;

    d novo:

    “Tutelar, controlar, domar, reprimir, normalizar Ah… o Poder…

    Drogas, drogas, drogas… Legais e aceitas, Ilegais e nem tanto…

    Por fazer parte da natureza humana tanto a tentativa d fuga como as pausas/descanso da realidade conhecida, assim como a busca ( consciente ou não ) dentro e através da mesma (realidade) não deveria causar espanto ou estranhamento o uso crônico ou não d aditivos químicos p/tais fins por parte da população, não só mas principalmente se considerarmos as condições sociais nas quais vivemos. E menos estranhamento ainda deveriam causar os jogos de guerra em vários níveis q inevitavelmente surgem ref. ao controle do usos de tais substâncias.

    Lembremos q até os povos e sociedades ditos primitivos tem seus rituais p/uso d substâncias q causem a sensação d Descolamento da Realidade. Já em nossa civilização não nos esqueçamos q coisas hoje tão banais como açúcar e pimenta-do-reino já estiveram no rol dos ora, restritos, ora proibidos assim como a cocaína no dos liberados, sem mencionar o álcool ainda oficialmente proibido em países muçulmanos.

    Tb não esqueçamos a História e imitemos na área social o q há d positivo nas ciências naturais; Abramos os Olhos, tanto qto possível, mais a cada vez, sempre, deixando p/trás, sem esquecer, tanto o q não serve mais qto aquilo q talvez nunca tenha servido ao conjunto d nossa espécie, exceção à alguns poucos… Q sempre tentaram Controlar, Influenciar, Tutelar o Resto e ai d quem não se submeta(esse) ao seu Poder…”

  26. FHC, quando presidente,
    FHC, quando presidente, dizimou a produção de maconha do “polígono da maconha”. Resultado? A droga vinda do Paraguai dominou o mercado brasileiro, através dos traficantes do Rio de SP. É uma droga mais forte, com adição de conservantes químicos como a amônia. É um comércio intimamente ligado ao tráfico de armas. Se não tivesse feito nada, teria feito melhor. Nesse caso, vale o mesmo. Liberar o consumo sem pensar na distribuição é aumentar o problema, achando que está fazendo um “bem”.

    Em época de idealizações de livre comércio, tentar proibir o “tráfico” é uma incoerência. Seria como criminalizar o download. Teoricamente é proibido, mas atire a primeira pedra aquele que nunca baixou sem pagar. Essa lógica de proibir o “tráfico” teve algum efeito no século XIX e a escravidão transatlântica. Hoje, o mundo mudou e essa fórmula está mais que provada que não funciona. Aposto que a venda de drogas em horários específicos, como por exemplo das 8:00 as 17:00, diminuiria muito os efeitos nocivos da droga, algo como a “leisseca” adotada em algumas cidades em relação ao alcool.

  27. O mais importante foi a
    O mais importante foi a recomendação para que o PSDB dificulte as ações do governo para debelar a crise. A última vez que o FHC tentou atrapalhar o Lula elegeu-se o Severino Cavalcante. Cuidado com o homem que ele tem o pé-frio.

  28. Do Farol de Alexandria à
    Do Farol de Alexandria à Guerra do cânhamo……………..Acredito que o cidadão em questão deveria conhecer a realideade nacional no que tange ao flagelo das drogas. Não importa o tipo ou procedência, a realidade é que; o usuário ao adquirir pequena ou gde. quantidade não pode faze-lo no mercado da esquina, fatalmente acabaria engordando os cofres dos mega distribuidores que, por sua vez comprariam mais armamentos , retroalimentando este ciclo vicioso que tantos recursos consome dos Goves. Central e Estaduais no combate ao crime organizado, Aqui no Rj nota-se o esforço do Gov. do estado no combate à criminalidade , procurando desta forma dar maior segurança ao cidadão carioca. E´sabido tb. que o poder econômico por tras destes cartéis não está no alto das vavelas e sim nas áreas mais nobres dos asfaltos cariocas e paulistas . No dia de ontem a PF-RJ realizou um belo trabalho desarticulando um poderoso cartél captaneado por jovem de classe média alta, 25 anos de idade e já um gde. barão do narcotráfico, segundo o jornal Extra, tb. foram presos 51 de seus aceclas, todos de classes alta e média do RJ. Em oito anos auferiram lucros de R$90 millhões (segundo ivestigações ) O tal bandido dividia-se entre o conforto da cobertura de sua família na Lagoa (durante o dia) e à noite de fuzil em punho defendendo seus interesses em morro da zona norte do Rio.O pior é o que é dito pelas respectivas famílias (de endinheirados, empresários de publicidade, jornalista e por ai vai) “nós não sabiamos de nada”. Senhores não subestimem a inteligência do contribuinte, mamães e papais a se debulharem em lágrimas e faniquitos nas portas das cadeias, não comovem mais ninguém. O fato ocorrido vêm mais uma vez mostrar que a medida advogado pelo tal político e da tal comissão só serveria para agravar este quadro de guerra urbana que vivemos nas gdes. capitais, favorecendo os grupos de empresários do crime. Espero que o Min. Público consiga manter estes mafiosos atrás das grades e a opinião pública nacional saiba repudiar iniciativas irresponsáveis como desta dita “comissão”.

  29. E truncou de novo!

    Ufa, até
    E truncou de novo!

    Ufa, até que enfim paramos de falar um pouco do Bolsa Família e da popularidade do Lula. Ops, já falei de novo.

    Mas que existem outros assuntos, ah existem!

  30. O uso da maconha já foi
    O uso da maconha já foi descriminalizado no Brasil, e isso alavancou os negócios do narcotráfico. Acho um erro. Parece aquele dilema americanista: “se não pode com eles, junte-se a eles”. Tá errado! Se todos pensassem assim o nazismo teria triunfado. Pela resistência oferece-se até a vida se for necessário. A luta pelo bem não é uma seara para frouxos.
    A comparação da maconha com outras drogas ditas lícitas, como as alcoólicas, têm sido mal feitas. A cerveja, o vinho, o uísque, a pinga de fato são substâncias entorpecentes, mas, de efeitos secundários. O seu atrativo primário nem sempre é pelo potencial entorpecente mas, sim, pela degustação. Uma pessoa pode tomar uma pinguinha pelo simples prazer degustativo, do seu aroma, de senti-la queimar levemente na goela. Ainda assim, pinga, cerveja, vinho… São substâncias altamente perigosas.
    A maconha, bem como a cocaína, craque, êxtase, LSD… São substâncias usadas com o intuito direto de entorpecimento; já trazem em si o vício indelével da auto-alienação, alucinação e enlouquecimento. De forma que a manutenção da civilização tem um preço alto, que o eterno combate da virtude contra o vício e a degradação.

  31. A droga proibida
    A droga proibida transforma-se em problema de segurança pública: lembram da lei seca e Al Capone?
    A droga liberada (no consumo, na produção e na comercialização, pois liberar só o consumo e deixar o resto na clandestinidade é uma estupidez), transforma-se em problema de saúde pública: veja-se os problemas sociais do uso e abuso do alcoo, de lonje a droga que vitima mais pessoas no mundo.
    FHC continua conspirando contra a idéia da sua suposta inteligência…..

  32. Não estou conseguindo
    Não estou conseguindo postar…. O sistema diz que eu sou rápida demais, kkkkkkk….. Esse sistema fumou unzinho e ficou chapado…. Deve ser o tema do post. Agora desisto. Mas o FHC falar de droga só demonstra que ele realmente é autocentrado, rs, rs, …..

  33. Prezado Nassif,

    Postei esse
    Prezado Nassif,

    Postei esse comentário na semana passada (post do PCC), mas acho que nesse espaço ele se encaixa melhor, portanto, peço licença para repetí-lo aqui:

    “Aproveitando esse assunto, sugiro um debate enfocando esse nonsense que é a política anti-drogas no Brasil. Proíbe-se a venda de drogas, mas é humanamente impossível reprimir seu consumo (países que penalizam com a morte o tráfico não se livraram das drogas, nem os EUA, com verbas intermináveis para combatê-la). Por outro lado, as drogas lícitas matam mais do que as ilícitas (com o agravante de matarem também quem não as usa, como, por exemplo, os atropelados por motoristas bêbados e fumantes passivos).

    Se é para ficar fechando acordos com os traficantes, para passar uma impressão de que o combate funciona, melhor o Estado assumir essa distribuição e tirar dos traficantes seu poder (dinheiro), com o benefício secundário de esvaziar o contrabando de armas, que é alimentado pelo tráfico.

    Descriminalizar o uso e penalizar as condutas criminosas (acrescentando um grande percentual à pena para os casos dessa pessoa estar sob influência de qualquer droga) me parece ser uma solução mais inteligente. Respeitaria-se a autodeterminação das pessoas, reduziria o confronto das polícias com os traficantes (frequentemente em meio à população inocente) e sobrariam recursos (humanos e materiais) para o verdadeiro bom combate, aquele contra a corrupção (que tira os recursos da saúde, da segurança pública e todo o resto).”

  34. Em todas as culturas há uso
    Em todas as culturas há uso de drogas. Em nosso caso, o álcool é a droga livremente utilizada. Da mesma forma que os cipós alucinógenos são usados pelos índios da amazônia, ou os cogumelos por povos da américa central. Penso que o correto é a legalização de todas as drogas (álcool, alcalóide, tabaco, etc.). Quero que todas as pessoas possam exercer o “livre arbítrio” e responsabilizar-se por seus atos.

  35. Voces sabem que o cânhamo ou
    Voces sabem que o cânhamo ou maconha tem mil e uma utilidades? Deixando as variedades de lado, falando do cânhamo em geral, desde a antiguidade sua fibra é utilizada para a fabricação de tecidos e cordas? É naturalmente resistente a pragas (não precisa de gene da Monsanto). É passivel de cultivo em qualquer solo, qualquer clima? Precisa de pouca irrigação?
    A cada dia descobrem-se mais usos na industria química e alimentícia no Canadá e Estados Unidos, onde se desenvolve uma pesquisa séria e consistente, onde a indústria de produtos de “hemp” é cada vez mais disseminada.
    Que nos Estados Unidos e Canadá muitos vêem o “hemp”(maconhão) como uma alternativa a curto prazo para a produção de biodiesel graças a produtividade e resistencia da planta, alem dos baixos custos de produção, pois dispensa o uso de fertilizantes e defensivos?
    Sem falar no potencial do uso medicinal e alimentar?
    E vem esse provecto senhor irresponsável falando em descriminilização do uso pessoal da droga? Não vê outra possibilidade alem de ficar doidão?
    Não vê o estrago que o tráfico provoca na sociedade? Os crimes que são motivados pelo comércio da droga?
    Vá catar coquinhos na erva!

  36. Nassif,

    FHC ganha o que
    Nassif,

    FHC ganha o que sendo a favor da legalização da maconha, AGORA?

    Se ele trocar o “logo” do PSDB (o tucano) pela folhinha da “canabis sativa”, aí eu acredito que ele esteja preocupado …

    Do contrário, acho que ele deveria era fazer campanha para que os acidentes de trânsito fossem considerados como problemas de saúde pública. Matam milhares de pessoas/ano. A meu ver, são.

    abraço
    Soledad

  37. Já legalizaram as drogas na
    Já legalizaram as drogas na Holanda para ver o que acontecia e os comentaristas aqui já devem ter lido que eles estão voltando atrás depois de analisar as consequências. Creio que não preciso dizer mais nada.

    (e essa de “uma droga falando de outra” foi ótima, índio Tupi)

  38. Uma nota para os que sugerem
    Uma nota para os que sugerem que o “livre arbítrio” resolveria a questão se as drogas fossem legalizadas. Não existe “livre arbítrio” para quem se deixa levar por qualquer influência, como os jovens que fumam “porquê os amigos fumam” ou para posarem de machões perante os mesmos (ou também para serem “aceitos” na roda). Imagina então para coisas com alto poder de vício como as drogas ilícitas.

  39. Quem conhece um pouco da
    Quem conhece um pouco da história da maconha no século XX, sabe que os EUA foram os grandes responsáveis por marginaliza-la, devido ao lobby dos produtores e desenvolvedores da recem-descoberta lycra.
    Essa postura norte americana influenciou decisivamente a proibição no Brasil….

    Mas eis que a situação começa a inverter… A opinião pública sempre teve maior relevância por lá do que por aqui. Então quem sabe isso refletirá aqui também daqui a alguns anos.

    http://oglobo.globo.com/blogs/sobredrogas/post.asp?t=obama-as-drogas&cod_post=155385

    Abraço a todos!!

  40. Fala-se muita besteira sobre
    Fala-se muita besteira sobre a descriminalização das drogas. Mas o caso é que maconha faz mal para saúde, acaba com a memória dos jovens, torna-os indolentes e covardes, além de ser uma droga anti-social (só é social para quem está “emaconhado”, como diz o povo, que aos olhos de quem não está aparece como um retardado que se acha genial. E não adianta levantar o caso do álcool porque isso só é verdadeiro quando o bebedor abusa; já a maconha basta dar um tapa para virar xarope) e não resolve em nadinha o problema do tráfico e da violência que ele origina. Quem quer apostar que, mesmo legalizada, os grupos do tráfico continuarão na ilegalidade, fazendo barbaridades? As drogas pertencem e sempre pertencerão a uma zona de sombras. É como a prostituição: legalizar pode até funcionar para as mulheres, mas não elimina o cafetão. Faz pior: torna-o, senão respeitável, pelo menos cheio de direitos, o que é uma droga. É simplesmente o jeito que as coisas são, embora muita gente não queira ver. E não é que não haja alguma margem para a relatividade neste assunto (a exemplo de outros, como a questão do “gênero”, quer dizer, das relações homem-mulher). Se é verdade que as coisas são bem mais relativas do que pensam habitualmente os conservadores, também é verdadeiro que elas são muito menos do que crêem os progressistas com seus sonhos de liberação e engenharia da natureza humana. O caso é que tem muita opinião irresponsável por aí. Fico desolado em ter de admitir que nesse caso FHC agiu com grande intuição, como um grande estadista que age por instinto, e que todos os participantes da ilustre mesa estavam errados, embora em suas certezas liberais eles sequer se dêem conta disso. É o de sempre, nada de anormal.

  41. A questão é polêmica e merece
    A questão é polêmica e merece uma discussão , por juristas , médicos ,
    psiquiatras ,policiais , etc.
    Pessoalmente sou favorável à descriminalização , muito embora nunca
    tenha feito uso delas ; drogas deletérias à saúde humana como a
    cachaça , tabaco e muitos fármacos , estão ao alcance de todo jovem
    muito mais que a maconha por exemplo.
    O porte e transporte das drogas “pesadas” , seria apenas infração com
    multas ao condutor do veículo ; para pedestres seria estipulado um limite ,
    com tolerância para mais e para menos , na quantidade aferida.
    A descriminalização por si só , seria um golpe duríssimo nos traficantes ;
    com intensa campanha educativa o seu uso poderia ser minimizado .
    A humanidade nunca se livrará das drogas , da violência e outros males ;
    a solução é o controle feito pelo Estado e sociedade.

  42. Ano passado o Sr. FHC se
    Ano passado o Sr. FHC se reuniu com a elite paulista da indústria da cana para falar de sustentabilidade. Doeu na alma! Agora preside esta comissão de ex para falar quem sabe do comércio internacional da canabis com sorte estão de olho no mercado que se abre com a crise finaceira mundial… Indio Tupi isto se chama conflito de interesses…Indio Tupi quem és tu?

  43. Nassif,

    postei esse
    Nassif,

    postei esse comentário no “Fora de Pauta” de ontem, peço licença para repeti-lo aqui:

    Nassif,

    não sei se este é o espaço para colocar essa história, mas acho que ela é importante e precisa ser exposta em algum lugar. O portal de notícias do UOL noticia que “FHC defende a descriminalização da maconha para uso pessoal” ( http://click.uol.com.br/?rf=home-horizontalA-chamada2&u=http://noticias.uol.com.br/politica/2009/02/11/ult5773u595.jhtm ).
    Pois bem, alguns anos atrás, 2005, se não me engano, jantávamos no Mássimo, eu, o Mino Carta, o Luiz Gonzaga Belluzzo, o Sandoval, o Rogério Tuma, médico, filho do senador Romeu Tuma e que desenvolve um trabalho fantástico na área de inclusão digital, o Bob Fernandes, que chegou mais tarde e por isso não sei se ouviu toda a conversa, e Walter Maierovitch.
    Aliás, deixa eu te falar um pouco do Maierovitch: ele foi colega de meu irmão no CPOR. Aí, concluído o serviço militar, cada um seguiu seu caminho: meu irmão foi para a ALN, Maierovitch entrou para a magistratura e se revelou um dos mais brilhantes e mais íntegros juizes naquele período. Acho que um dia os dois deveriam se reencontrar…
    Lá pelo início do linguini com molho à base de berinjela, fantástico, falávamos sobre o FHC e o Maierovitch, que havia sido czar anti-drogas no governo FHC, contou a causa remota de seu rompimento com a administração FHC.
    Brasil e Portugal teriam fechado acordo para anunciarem juntos a descriminalização da maconha para consumo pessoal. Tudo combinado – Itamaraty, Secretaria Nacional Anti-Drogas etc – quando, uma semana antes da data combinada para o anúncio, FHC, pessoalmente e desautorizando todos e tudo, roeu a corda, com as consequencias que você pode imaginar: negociadores brasileiros humilhados, portugueses p… da vida, etc.
    A imprensa brasileira tem se mostrado muito interessada em política externa. ultimamente: Cesare Batisti, Evo Morales, papel do Brasil na América Latina e no mundo etc. Assim, acho que essa pode ser uma boa pauta.
    Todos oa participantes daquela conversa ainda estão vivos, eu, o Mino Carta, o Belluzzo, o Rogério Tuma, o Sandoval e, principalmente, o Maierovitch. O FHC também está vivo, para dizer por que era contra a descriminalização da maconha quando era presidente e é a favor agora.

    Um abraço,

    Fon

    Eita Fonzito distraído. Clique no leia mais e lerá o seu comentário na nota.

  44. A questão não -é o quanto ele
    A questão não -é o quanto ele ganha defendendo a ” descriminalização”, mas o quanto ele pode atrapalhar de novo um certo correligionário… afinal, não se pode esquecer que vivemos em uma sociedade conservadora e que ele mesmo, FHC, perdeu a eleição a prefeito de São Paulo para Jânio Quadros por três motivos de última hora: dizer que era ateu; afirmar que já havia fumado maconha; e ter-se sentado dois dias antes da eleição na cadeira de prefeito ( à época ocupada por Mário Covas) para uma fotografia em um jornal, o que levou Jânio a afirmar, quando perguntado qual sua primeira providência como prefeito, que seria ” desinfetar a cadeira em que Fernando Henrique sentou-se”. A questão de se legalizar ou não as drogas comentarei depois, embora desde já manifeste minha opinião contrária ( ainda que tenha lido muita gente boa com pensamento diametralmente oposto ao meu e com bons argumentos).

  45. Quanto a política externa de
    Quanto a política externa de FHC, já conhecemos de sobejo.Foi o introdutor do “chanceler descalço”,uma versão itamaritiana das carmelitas idem .Humildemente,descalçava-se perante os guardas de fronteira,desde que fossem americanos. Por isso, tanto incomodo,causa, ao elenco de pijamas,que reclama da leniência com os vizinhos.Quem apoiou a invasão, da República Dominicana, de triste memória,substituindo os “marines”, faz todo o sentido.

  46. Bom, além do Haiti ser aqui,
    Bom, além do Haiti ser aqui, agora poderemos cantar também que a Holanda é aqui.
    Também após ler-mos O triste fim de Policarpo Quaresma, poderemos ler o triste fim de Fernando Henrique cardoso.

    O tratamento para o viciado em maconha, deve ser a prisão do traficante, geração de emprego , escola ,boa, de tempo integral para ocupar a mente de nossa juventude. reestruturação da familia, policia decente e não corrupta, desfavelização, com moradia digna.

    De droga descriminalizada, ja basta o cigarro.

  47. ahahahahahaha, quer dizer que
    ahahahahahaha, quer dizer que legalizando a maconha acaba o tráfico e o tiroteio come solto aqui no Rio, dia sim e outro também, só por causa da maconha!
    Os traficantes vão largar a cocaína, o haxixe que já andam vendendo por aquim, a heroina, o ecstasy, o LSD o skank, o cheirinho da loló e o crack e abrirão uma maconharia em cada esquina?
    Me poupe!

  48. Atualmente o FHC participa
    Atualmente o FHC participa desses movimentos de legalização da maconha. já o Gabeira atualmente nunca sequer “cheirou” maconha alguma vez em sua vida. Será que é porque, hoje, um precisa do voto conservador e o outro, não?

  49. O cigarro de tabaco mata 110
    O cigarro de tabaco mata 110 mil pessoas por ano no Brasil. Quantas pessoas a maconha mata?

    A maconha não precisa ser queimada, pode ser comida em bicoitos, como no antológico episódio da Grande Família, em que o Tuco guarda um vidro de biscoitos de maconha para um amigo. O Lineu come por engano e fica doidão! Tuco fica o episódio inteiro repetindo: ” Eu não fumei maconha!”. Não fumou, mesmo…

  50. Questão de costume,
    Questão de costume, cultura.

    Qual a diferença da bebida alcoólica para a maconha?

    É comum o pessoal ficar “alegre” com álcool, mas totalmente repugnante, ver um jovem fumar um baseado. O jovem é visto como um CRIMINOSO, DOENTE, VICIADO, BANDIDO.

    Por quê? Hipocrisia.

    A maconha faz mal quanto cigarro, mas o consumo de maconha é inversamente proporcional ao do cigarro.
    Imagine, alguém fumar um maço -20 cigarros- de maconha, por dia. Isso é impossível.

    Defendo o uso recreativo da maconha, sim.

    Um vinho numa reunião familiar, para todos relaxarem, é absolutamente natural, normal. Mas fazer uma rodinha de baseado, jamais. Hipocrisia, novamente.

    O grande erro é associar a maconha ao viciado. Seria o mesmo que eu recrimar o vinho na reunião familiar, porque o bêbado da esquina, não pára de beber.

    Em países mais evoluídos, como por exemplo na Espanha, a pessoa pode plantar até 2 pés de maconha, para consumo próprio. No Brasil, poderia haver algo parecido.

  51. Não duvido que o carioca
    Não duvido que o carioca passe a chamar “baseado” de “FHC”… Vruuummm, sobe na boca de fumo e compra um “FHC” pra curtir.

    “Ótima” proposta para PROTEGER OS FILHINHOS DA LAGOA, IPANEMA, LEBLON E BARRA, que foram presos pela PF COMO TRAFICANTES DE DROGAS E ARMAS. FHC ESTÁ PROTEGENDO SEU ELEITORADO…

    Tomara que esta triste figura tenha DOR DE OUVIDO A NOITE INTEIRA, UNHA ENCRAVADA PISADA, E ACORDE DE BEIÇO INCHADO…

  52. Ta certo o Lula , quando diz
    Ta certo o Lula , quando diz que um ex-presidente tem que saber se colocar e o seu lugar.
    FHh(BHC) não sabe fazer nem uma nem outra coisa. É so falando besteira e torcendo contra o Brasil, pro Lula se lascar. E ainda querem que seu discipulo mor(serra) seja presidente.

    Já notaram que Serra nunca age; só reage ao que Lula faz, só pra não ficar muito pra tráz?

  53. Descriminalizar a maconha é
    Descriminalizar a maconha é uma ato civilizado.

    É claro que as drogas são uma questão de saúde pública.

    Já sabemos o resultado da represão: Um fiasco.

  54. Sem entrar no mérito da
    Sem entrar no mérito da questão, e já que fhc é adepto do “achismo”, acho que o sucesso do gabeira aqui no rj deslumbrou-o a tal ponto que o fez pensar que ficar bem na fita com os jovens pode atrair votos para o serra…realmente muito triste este comportamento, esta insistência, esta crença de que ainda lhe resta algum vestígio de poder de convencimento !!! vai descansar, fhc, afaste suas garras do psdb !!!

  55. Para muitos a maior restrição
    Para muitos a maior restrição ao consumo de maconha seria o financiamento da bandidagem.

    Assim, a descriminalização teria que vir junto a possibilidade de se plantar para consumo próprio, assim como é na espanha.
    Qualquer um pode ter em casa 2 pés, para consumo próprio.

    @ CARLOS, eu diria que é ignorância mesmo. A maioria das pessoas nem sabe que alcool é droga.
    Para elas alcool é alcool e droga é droga.

    Qual destas pessoas que ataca a cannabis nunca vomitou de tanto beber quando jovem.
    Esses drogados…

  56. Juro que não consigo entender
    Juro que não consigo entender “descriminalização do consumo”.
    Tudo bem, o consumo não seria crime,mas e a compra? Também não?
    Se a compra não for, a venda também não é.
    Então descriminaliza tudo.
    Agora, quem vai produzir? Quem vai vender?
    A trafico internacional vai passar os pontos ao governo ou vai pagar imposto? Eles são de confiança? O governo vai vender mais barato que o tráfico? Vão passar a produção a indústria farmaceutica? O trafico internacional vai ficar quietinho ou vai traficar outras coisas? As organizações de traficantes vão virar igrejas?

    É tudo uma grande palhaçada.

  57. Para Carlos.
    Meu caro,
    Para Carlos.
    Meu caro, comparar maconha com vinho na mesa do jantar foi demais.
    Tudo bem que um alcolatra pode surgir do vinho ou da cerveja.
    agora, eu nunca ouvi dizer que o tráfico de armas tivesse relação com a industria de bebidas.
    Nunca vi um PCC formado por que gosta de um pileque.

    Assim como o alcolatra não para na cerveja, o viciado não para na maconha, dai vai para cocaina, craque, extase, lsd, armas, crime organizado, e isso tudo começa a gerar loucos, como o FHC.

  58. Concordo, o uso de drogas é
    Concordo, o uso de drogas é questão de saúde pública.
    O usuário dependente tem que ser visto como doente que precisa de reabilitação, já o fornrcrdor, traficante, deve ser tratado com todo o rigor da lei.

  59. Jesus Cristo não era um
    Jesus Cristo não era um puritano… transformou água em vinho prá rapaziada curtir.

    Tem cerveja, pinga, uísque… tudo liberado. O correto é liberar também o baurets.

  60. Ah, com certeza a tucanada já
    Ah, com certeza a tucanada já tá pensando em quanto vai faturar com a concessão do plantio e distribuição de maconha… daí a mudança do discurso.

  61. FHC e os demais
    FHC e os demais ex-presidentes estão no caminho certo. É preciso abandonar os anos 60 e pensar com mais ousadia as alternativas para o consumo de drogas. Não sou consumidor. Vejo os adolescentes perto de casa arriscando serem tachados de bandidos por fumarem para fugir un poquito da vida sem horizontes que levam. Vejo adultos sem horizontes bebendo no bar da esquina e depois brigando em casa, e ninguém os tacha de bandidos. A liberação do consumo deve vir acompanhada da liberação da produção artesanal, para consumo próprio e dos amigos. Assim como vemos cerca de 10% dos adultos imprestáveis por conta do álcool, veremos uma quantia de jovens sem perspectivas, mas distanciados da cadeia e do tráfico. Cada um escolha a vida que quer ter.

  62. Maconha….apenas deveria
    Maconha….apenas deveria falar sobre isso que já fumou e deu uma baita prensa!!!!!
    Brincadeira à parte, porque proibir um cigarro de maconha se o álcool que causa muito mais dano ´saúde e a segurança da sociedade é propagado em rede de televisão como se fosse algo saudável.
    Deixa os meninos fumar….

  63. Caro Marcelo Batista,

    O
    Caro Marcelo Batista,

    O único motivo para você jamais ter ouvido que o tráfico de armas tivesse relação com a indústria de bebidas é porque a indústria de bebidas é legalizada e paga impostos.

    Quando se tentou criminalizar o consumo e venda de álcool nos EUA, um dos resultados foi o fortalecimento da máfia e o surgimento do famoso Al Capone, com trocas de tiros com a polícia e todo o resto, coisa que hoje estamos habituados a associar ao tráfico de drogas. Quem seria Fernandinho Beira Mar se não houvesse droga ilegal? Sempre existirão aqueles dispostos a correr o risco de fornecer, desde que o preço compense (é a base de nossa economia, oferta x demanda).

    Sabendo que os lucros dos traficantes aumenta junto com a intensidade da repressão, quem ganha com o aumento da repressão? Não é a sociedade…

  64. Grande parte dos comentários
    Grande parte dos comentários aqui mostra como o assunto droga é tratado de uma maneira mais emocional do que racional. Estão misturando drogas gravíssimas como o crack, a heroina, com a maconha, o alcool. Estão dizendo que a maconha vai “destruir a sociedade, a família”. Esses que assim pensam, não devem ter ido jamais a Bahia. Se a maconha destruisse alguma coisa, a Bahia já não existiria no mapa, assim como Pernambuco, o Ceara, o Maranhão, o Rio. No Brasil, centenas e centenas de toneladas de maconha são tragadas por pobres, médios e ricos. E não é devido a ela que a “família esta sendo destruída”. As novelas de televisão, a informação de baixa qualidade fazem isso com muito mais eficiência. Alem disso, não são os “jovens burguezinhos da classe media” os maiores consumidores de drogas. Muitos daqueles que fazem essas afirmações mal sabem que a cocaína, bem mais perigosa, é consumida em luxuosos e sérios escritórios, consultórios e ate palácios de governo. Evidentemente que ela não deve fazer bem a saúde de seus usuários. Contudo, um pais que não oferece tratamento digno de saúde para a maioria de sua população não deveria estar “em guerra” contra o consumo de drogas que fazem mal a uma percentagem pequena de pessoas. Não tem sentido. Os recursos gastos nessa “guerra” deveriam ser dirigidos no máximo para campanhas mostrando os malefícios das drogas e o restante na melhoria de maternidades, hospitais, pronto socorros. Mas é justamente essa “guerra” contra as drogas que faz seus preços aumentarem. Faz com que a corrupção se espalhe por varios patamares do poder e os corruptos se tornem socios de um grande negocio.

  65. Será que depois de velho,
    Será que depois de velho, para aparecer, teremos que defender posições contrárias a que ´tomamos a vida toda! Se fosse o Gabeira, até concordo, pois ele fez da legalização da maconha a sua principal bandeira de fé. Muita gente tem difculdade de ir contra para parecer “moderno” e “fashion” mas os efeitos colaterais da dependência da maconha tem sido a desgraça de milhares de familias, uma verdadeira doença social que padecemos e os custos são imensuráveis. A posição “bicho grilho” do FHC é compreensível na idade dele. Daqui para frente só veremos desvaneios e uma vontade imensa de recuperar os bons momentos da juventude, quem sabe casar de novo e acabar com a frieza da viuvez, faria bem a ele. Com certeza faria um grande bem ao Brasil, ficando calado. Para quem gostaria de ser “presidente da ONU” ou coisa desta natureza, FHC quem diria, vai acabar em Irajá.

  66. Prezado Nassif:

    Mais um tema
    Prezado Nassif:

    Mais um tema polêmico e que aceita as mais diversas abordagens.
    Vou me deter no fato político-jurídico.
    O ex-Presidente teve Walter F. Maierovitch na Secretaria Nacional Antidrogas. Aconselhamento de qualidade não lhe faltou.
    No governo de Fernando Henrique Cardoso, contudo, ocorreu um dos fatos mais bizarros da recente legislação penal.
    Havia uma proposta de legislação antidrogas moderna, embora imperfeita – a Lei 10.409/2002 – que previa medidas brandas contra o usuário, discricionariedade do MP para fazer acordos com delatores de grupos, etc. Mas essa proposta foi bombardeada logo que o Congresso terminou o processo legislativo, e o próprio Presidente da República naquela época simplesmente vetou todo o capítulo que tratava da matéria criminal, além de diversos vetos pontuais que desconfiguraram quase todo o diploma.
    O resultado foi a promulgação de uma lei de combate às drogas que só tratava do processo penal mas que não tinha nenhuma modificação penal em relação à lei de 1976… Passamos à situação bizarra de ter uma lei de drogas só para os crimes e outra lei de drogas só para o processo penal especial. E os tribunais e juristas tendo que administrar essa confusão.

    Por fim, cabe dizer que a situação atual do simples usuário de droga é bastante próxima da descriminalização. A lei de drogas vigente – Lei 11.343/06 – proíbe que se prenda o usuário. A polícia só pode intervir para apreender a droga, identificar o cidadão e iniciar o procedimento investigativo. Não há pena de prisão para o consumidor, apenas multa e medidas educativas que podem ser aplicadas desde o início do processo por acordo entre o MP e o réu.

    Cordialmente.

  67. Enquanto isso aqui em São
    Enquanto isso aqui em São Paulo as ruas estão cheias de Craqueiros. Voces ja passaram pela rua Vitoria no centro da cidade nas tardes de Sabado/Domingo? São dezenas de viciados “pipando”, velhos, jovens e crianças, qual bando de zumbis. Triste.

  68. Sobre o comentario do Metal:
    Sobre o comentario do Metal: cara, forçou a barra, hein?Desde quando alguem toma bebida alcoolica so pra desgustaçao?Vc acredita mesmo nisso?
    Devia assistir a um video que vi, onde um elefante comia frutas fermentadas de amarula e sai trançando as pernas…O efeito alienante do alcool ja é conhecido desde a Antiguidade. Nao adianta querer dourar a pilula. No mais, o efeito do alcool sobre as reaçoes metabolicas é muito mais pernicioso que vc possa imaginar. Quimicamente falando, bola fora!

  69. Teve uma época que aqui no
    Teve uma época que aqui no Rio se chamava cocaína de Brizola. Seria engraçado ir na boca e o traficante perguntar: Vai de Brizola ou de FHC?

  70. Como sabemos as drogas
    Como sabemos as drogas atualmente ilícitas nem sempre assim o foram. Freud por exemplo receitava cocaína para seus pacientes. Mas, como por exemplo no caso da cocaína, foram descobertos seus efeitos sobre o corpo humano. A maconha, assim como a cocaína já teve seu consumo liberado. Mas um brasileiro (não me recordo o nome) devido a problemas principalmente com os capoeiras na Bahia na Convenção Internacional do Ópio em 1924, conseguiu inseri-la juntamente com a cocaína e outras no rol das drogas a serem proibidas.
    Deve-se apontar o fato da fibra da Cannabis ser utilizada na produção de têxteis, competindo com o algodão, o que feria interesses econômicos americanos e ingleses.
    Creio que uma discussão mais ampla da sua liberação ou não deve ser feita. Principalmente sobre o impacto que terá sobre as comunidades controladas pelo tráfico e sua repercussão sobre a violência urbana.

  71. LUZ PARA A CEGUEIRA
    LUZ PARA A CEGUEIRA VOLUNTÁRIA: À DIREITA E À ESQUERDA.

    “O seguinte texto é um trecho retirado de “Friedman & Szasz sobre a liberdade e drogas” e que reproduz uma entrevista realizada em 1991 no “America’s Drug Forum”

    […] O prof. Friedman recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976 e é também detentor da Medalha Nacional das Ciências e da Medalha Presidencial da Liberdade, concedida pelo governo dos Estados unidos em 1988.

    Paige: […] Que mudanças positivas você veria para os Estados Unidos caso as drogas fossem legalizadas?

    Friedman: Veria os EUA com metade das prisões atuais, com metade do atual número de prisioneiros, com menos 10 mil homicídios por ano do que aqueles que hoje existem, cidades onde a população pobre que nelas residam vivam sem medo do que possa acontecer às suas vidas, cidadãos que poderiam ser respeitados e que hoje são viciados não mais estando sujeitos a se tornarem criminosos para conseguir a sua droga preferida, além de poderem ser capazes de conseguir a mesma com a certeza de que ela não se encontra adulterada. […] Durante a proibição do álcool, as mortes devido à ingestão excessiva de álcool ou devido a envenenamento provocado pela sua adulteração subiram significativamente. De maneira semelhante, por efeito da proibição das drogas, verifica-se um incremento das mortes por overdose e ingestão de substâncias adulteradas.”

    Ver em: http://www.geocities.com/friedmises/

  72. LUZ PARA A CEGUEIRA
    LUZ PARA A CEGUEIRA VOLUNTÁRIA: À DIREITA E À ESQUERDA.

    “O seguinte texto é um trecho retirado de “Friedman & Szasz sobre a liberdade e drogas” e que reproduz uma entrevista realizada em 1991 no “America’s Drug Forum”

    […] O prof. Friedman recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976 e é também detentor da Medalha Nacional das Ciências e da Medalha Presidencial da Liberdade, concedida pelo governo dos Estados unidos em 1988.
    Paige: […] Que mudanças positivas você veria para os Estados Unidos caso as drogas fossem legalizadas?

    Friedman: Veria os EUA com metade das prisões atuais, com metade do atual número de prisioneiros, com menos 10 mil homicídios por ano do que aqueles que hoje existem, cidades onde a população pobre que nelas residam vivam sem medo do que possa acontecer às suas vidas, cidadãos que poderiam ser respeitados e que hoje são viciados não mais estando sujeitos a se tornarem criminosos para conseguir a sua droga preferida, além de poderem ser capazes de conseguir a mesma com a certeza de que ela não se encontra adulterada. […] Durante a proibição do álcool, as mortes devido à ingestão excessiva de álcool ou devido a envenenamento provocado pela sua adulteração subiram significativamente. De maneira semelhante, por efeito da proibição das drogas, verifica-se um incremento das mortes por overdose e ingestão de substâncias adulteradas.

    Ver em: http://www.geocities.com/friedmises/

  73. Se a maacinha causa
    Se a maacinha causa esquecimento, está explicada a fala do HC que disse tempos atrás: esqueçam o que escrevi, o que eu disse. Sabe, também não lembro ao certo qual foi a fala dele.

  74. É…
    Esse mundo da
    É…
    Esse mundo da voltas…
    Ouve-se nas esquinas na cidade do Rio de Janeiro que FHC esta namorando a Dilma! Afinal estão livres.
    Quer que ela seja sua vice, dizem que ele quer voltar custe o que custar… Será?

    H.Moreira

  75. […] O ex-presidente
    […] O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também tem se movimentado em favor da efetiva descriminalização dos usuários de canabis. A sugestão faz parte do relatório apresentado pela Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, organização não-governamental que tem à sua frente também os ex-presidentes César Gaviria (Colômbia) e Ernesto Zedillo (México). “Precisamos quebrar o tabu que bloqueia o debate” afirmou FHC, o que evidencia a pressão que os ex-mandatários deve ter sofrido para não alavancar a discussão do tema no período em que efetivamente governaram (mais sobre a FHC e descriminalização aqui). […]

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador