Os passos de Wellington Menezes

A polícia foi à casa de Wellington e encontrou tudo destruído, bem como o computador estava queimado. Sinal de que o cara premeditou bastante a ação e tinha mesmo como objetivo suicidar-se e não deixar rastros que dessem pala de suas intenções. Também não havia qualquer vestígio de drogas ou bebidas. Segue:

Do UOL

07/04/2011 – 21h15

Policiais encontram tudo destruído na casa do autor do massacre de escola do Rio

Nielmar de Oliveira 
Da Agência Brasil 
No Rio de Janeiro

Enquanto policiais da área de homicídios, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, tomavam depoimentos de professores e testemunhas do massacre promovido por Wellington Menezes de Oliveira, na Escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, uma psicóloga da corporação esteve, agora à noite, na casa do assassino, em Sepetiba, também na zona oeste. Ela foi colher subsídios que levassem a uma melhor compreensão da tragédia e fazer o levantamento do perfil psicológico do assassino.

Na casa do atirador, no entanto, a polícia encontrou um rastro de destruição: computadores e eletrodomésticos queimados, provavelmente com a intenção de dificultar a ação dos policiais. Na casa, não foi encontrado nenhum vestígio de drogas e bebidas alcoólicas, que pudessem definir Wellington como um viciado.

ApolA polícia apurou que a família que criou Wellington frequentava a igreja Testemunha de Jeová e que ele tinha um cachorro e um gato. Os investigadores também descobriram que ele havia pedido demissão do emprego em que trabalhava, em uma fábrica de salsicha, há cerca de sete meses, quando sua mãe morreu.

Os vizinhos o definiram como um sujeito quieto, que não costumava falar com ninguém, se vestia sempre de preto e passava a maior parte do tempo em frente ao computador.

Intriga à Polícia Civil a carta deixada por Wellington, que, além de mostrar indícios de insanidade e tendência fundamentalista, continha frases que poderiam indicar problemas com as mulheres. Ele fala em “pessoas impuras”, que não poderiam tocá-lo a não ser usando luvas. Na carta, ele também se define como um homem puro.

Outro fato intrigante e passível de investigação é o fato de que, entre as 12 crianças que morreram, 11 eram do sexo feminino e apenas uma delas, do sexo masculino.

Neste momento, na Delegacia da Barra da Tijuca, a polícia está tomando o depoimento de um primo de Wellington.

Por IV Avatar do Rio Meia Ponte

Carta de atirador revela indícios de insanidade; leia

O atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, afirma, em uma carta que foi entregue pela polícia a jornalistas, que os impuros não poderão tocar seu corpo sem luvas. Na carta, ele diz que quer ser despido, banhado e seco após sua morte, quando deverá ter o corpo envolto em um lençol branco.

(Reprodução/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro)

(Reprodução/Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro)

Mais Goiás
http://www.maisgoias.com.br/noticias/brasil/2011/3/7/11583.html?Carta+de…

Luis Nassif

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