Um pacote de medidas para melhorar a imagem da PM do Rio

 O problema da Polícia Militar do Rio é estrutural. Toda uma cultura que precisará que ser mudada, muito embora reconheça-se que para tal aconteça levará algum tempo. A primeira e fundamental medida, como já frisou o novo comandante, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, é relembrar a alguns oficiais que o “exemplo vem de cima”. Ou seja, oficiais são formados para lliderar, comandar e dar o exemplo, não para se promiscuir com subordinados. Os pilares básicos da hierarquia e da disciplina têm que ser preservados em qualquer situação, numa insitutição militarmente estruturada. A profissão policial militar é voluntariada. Portanto, a retórica de que baixos salários poderiam justificar os desvios de conduta, a corrupção e outros crimes, precisa ser banida da instituição. .
 
         
           Como medidas diretas e estruturais de resgate da imagem da instituilção, perante à sociedade fluminense, proporia as seguintes:
 
          :
            – formação policial voltada para o respeito aos direitos civis, com ênfase na idéia-força do ‘servir e proteger’ e na necessária e imprescindível conduta moral ilibada para o exercício da função, onde o estudo da ética policial seja determinante como um antídoto à possibilidade da fraqueza moral humana ;
 
          – boa apresentação pessoal quanto ao uniforme e aparência física na missão de polícia ostensiva e preservação da ordempública, assim como o bom estado de equipamentos e viaturas, infundindo assim, gradativamente, a sensação de confiabilidade da população numa nova polícia, democrática, cidadã, protetora dos direitos civis; um policial bem fardado e de boa postura na via pública é bem visto pela sociedade;
      
          – monitoramento permanente e in loco dos homens da linha de frente em missões de serviço, ou seja: o que fazem e como fazem; nesse ponto a tecnologia das câmeras de vigilância dentro das viaturas é fundamental, sem falar na supervisão constante de oficias em apoio e fiscalização aos homens da atividade-fim;
         
           – corregedoria interna bem estruturada, rápida, atuante, proativa, que se antecipe aos fatos como bem frisou o novo comandante, com punição exemplar aos desvios de conduta;
          
           – acompanhamento permanente da evolução patrimonial dos integrantes da instituição em todos os escalões;
          
           – controle da produtividade do serviço policial como referencial para a queda dos índices de criminalidade;
         
            – valorização profissional em todos os sentidos, na progressiva recuperação da defasem salarial e aí incluída a eficiente assistência médica e social ao policial militar e seus familiares
 
                 Penso que não se pode fugir de tais medidas, essenciais para o processo de recuperação gradativa da imagem  e confiabilidade da Polícia Militar perante à sociedade fluminense, a destinatária de seus serviços.
                                              
 
                            Milton Corrêa da Costa é coronel da PM do Rio na reserva
 

Redação

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