Enviado por Photios Andreas Assimakopoulos
Jornal GGN – A Petrobras deve começar suas operações portuárias no Porto do Açu, em São João da Barra, em novembro. O contrato de R$ 3 bilhões foi formalizado em abril e prevê o uso de seis berços do terminal da Edson Chouest Offshore. O acordo foi fechado após a petrolífera derrubar uma liminar que suspendia a licitação para a seleção dos berços de atracação. O Porto do Açu foi idealizado por Eike Batista e atualmente é controlado por um fundo norte-americano.
Do G1
O contrato prevê a utilização de seis braços de atracação, utilizados de forma simultânea para a retirada de cargas das embarcações de apoio à produção de óleo e gás na Bacia de Campos e do Espírito Santo, segundo a própria estatal. O contrato tem duração de 15 anos, com possibilidade de renovação.
“É um projeto já assinado com a Petrobras há dois ou três meses, mas que não divulgamos em função da questão judicial”, informou o CEO da Prumo, Eduardo Parente, responsável pela gestão do terminal do Açu. “A operação será iniciada no segundo semestre, com previsão para novembro”, completou.
Em novembro do ano passado, a licitação da Petrobras foi suspensa por decisão judicial. A Prefeitura de Macaé, tradicional porto para operações logísticas da estatal, abriu processo contra a realização do certame, alegando que o processo havia sido direcionado para beneficiar o terminal do Açu.
De acordo com a Petrobras, a licitação previa um critério de ponderação para julgar o valor das propostas considerando a localização dos terminais “de forma que se obtenha o menor custo logístico global ao longo do contrato”. A decisão beneficiaria o Porto do Açu, localizada a cerca de 130 km da bacia de Campos dos Goytacazes – pouco mais que a metade da distância para Macaé.
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Não por acaso
a prefeitura de Macaé é dominada pelos tucanos há anos, denúncias e mais denúncias de mau uso e até desaparecimento do dinheiro recebido dos royaltes e ainda tentam atravancar o uso do Porto do Açu, que além da agilidade nas operações (mais proximidade com a Bacia de Campos) irá também gerar uma economia de recursos e alavancar a criação de empregos nas proximidades do projeto; o porto que a Petrobrás usa em Macaé tem área de atracação pequena e isso leva embarcações a ficarem até 3 dias esperando para serem atendidas, e isso eleva e muito o custo de logística marítima envolvida.