Manifestação deve focar na sobrecarga dos trabalhadores e proteção à categoria dos militares
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Jornal GGN – Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, as seis maiores centrais sindicais do país planejam uma greve geral para barrar a reforma da Previdência. Uma das propostas é fazer o chamado assim que o governo Bolsonaro enviar a proposta de reforma ao Congresso, o que deve acontecer no início de fevereiro.
A principal crítica dos trabalhadores será a proteção à categoria dos militares. “Por enquanto está claro que será uma reforma para manter privilégios e prejudicar os mais pobres. Não tem condições de o trabalhador pagar o pato de novo”, disse o presidente da Força, Miguel Torres.
Segundo o líder sindical, a articulação do governo indica que os integrantes das Forças Armadas continuarão “se aposentando mais cedo e com salários mais altos”.
Na sexta-feira (11), após um encontro solene no Clube do Exército, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo está preparando uma proposta única. A ideia é evitar o vai e vem de várias propostas de aposentadoria para categorias específicas. Entretanto, a categoria militar deve ser mantida fora do pacote.
O governo Bolsonaro encontra resistência no setor, a começar pelo próprio comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, que assumiu o cargo dia 07. “A intenção minha, como comandante do Exército, se me perguntarem, [é que] nós não devemos modificar o nosso sistema”, disse à Agência Brasil.
Em entrevista ao Valor, o vice-presidente Hamilton Mourão confirmou, dias antes, que a tendência é que a proposta para os militares seja encaminhada ao Congresso separadamente.
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Talvez por desconhecimento,
Talvez por desconhecimento, além dos militares, muitas categorias do serviço público brasileiro tem os mesmos privilégios dos militares. Refiro-me a ministos dos tribunais, por exemplo. Se duvidar, tem outras privilegiadas também que passam batido nessas horas.
Conheci uma mulher no RJ, que foi aposentada com salário integral quando já era pensionista do pai, brigadeiro, logo após a morte da mãe. Como se não bastasse, por ter se casado com um conselheiro do TCE de Niterói, também teve direito à pensão de Conselheiro. Ou seja, essa mulher, simples funcionária pública, tornou-se milionária por receber também duas pensões incríveis.
Na minha família tem o caso de uma prima, que nunca trabalhou, e com a morte do pai, que já era casado com outra mulher, que não sua mãe, recebe até hoje metade do salário dele, que era da Marinha, e espera, é claro, poder levar os 100% quando a viúva morrer.
Outro caso é da sogra do meu irmão. Ela tinha várias irmãs que recebiam frações da pensão do pai delas, militar. Essas senhoras já faleceram, e hoje são as filhas delas quem reparte essa herança, como minha cunhada. E como meu irmão faleceu ano passado, a cunhada está vivendo do salário que era dele, normal, mas permanecerá sempre com aquela fração do avô.
Quero dizer que não só os militares, mas juizes, pelo menos, deixm a pensão para as viúvas, que chegam às filhas das viúvas.
Também, por conhecimento, nenhuma dessas mulheres deixou de receber pensão por estarem casadas. Minha sobrinha como a esposa do meu irmão, tiveram direitos ao benefício mesmo estando casadas.
Os trabalhadores estão sempre na defensiva
Quando os trabalhadores vão tomar a ofensiva?
A melhor defesa não é o ataque?
E Milico Mamão, vai ficar de fora?
Lá vem a pseudo esquerda
Lá vem a pseudo esquerda defender novamente a farra de aposentadorias e pensões milionárias de juizes e demais funcionários do Judiciário, promotores públicos, funcionários de tribunais de contas, deputados e senadores, militares de alta patente e suas filhas herdeiras de dinheiro público e outros encostados nos cofres do Tesouro. Já quando se trata de lutar contra a perda de direitos trabalhistas dos otários regidos pela CLT, que se aposentam com uma mixaria e trabalham (muito) mais e por mais tempo, não tem partido de esquerda ou sindicalista capaz de impedir a degola. Só pode ser Síndrome de Estocolmo!!! Por mim, desejo que Paulo Guedes consiga cortar TODOS os privilégios desses “camisa da seleção” encostados nos cofres públicos e adote alíquotas de 40% a 60% sobre todo o valor de suas aposentadorias e pensões que exceder o teto do INSS (R$ 5,8 mil). Depois da aplicação da Teoria do Domínio do Fato para justiçar adversários políticos, da supremacia da convição sobre a necessidade de provas, da inversão do ônus da prova como elemento de perseguição a lideranças populares incômodas, da submissão de desembargadores e ministros de cortes superiores a juízes de província, vamos agora à flexibilização do Direito Adquirido para acabar com essa farra de dinheiro público, que não passa de corrupção legalizada e institucionalizada por meio de pressões corporativistas promovidas por estamentos que dominam a burocracia estatal.
resposta padrão
Esse povo que estranha e protesta o faz de forma e no local errado.
O local correto de demonstrar a reprovação ao governo é em Curitiba. Mais exatamente na vigília Lula Livre.
Isso serve para todos protestantes (e também os católicos)!
Enquanto permitirem o “sapo barbudo” preso político, vão ter que engolir o “sapo seco” do golpe.
Posso apostar que não vai dar
Posso apostar que não vai dar em nada.
Não gosto de concordar com a direita, mas uma coisa é fato: nossos sindicatos não cumprem seu papel. Não são politizados e não sabem mobilizar os trabalhadores. A grande maioria dos sindicalistas realmente são acomodados.
A tão falada greve geral não veio quando era necessária, nesses 3 anos de caos e ataque aos direitos trabalhistas. Vai vir agora, que os trabalhadores já perderam quase tudo?
É incompetência demais ou conivência mesmo.
greve geral deve ser feita
greve geral deve ser feita contra todas as medidas já tomadas contra o
trabalhador e pelo fim de todas aos privil[egios de casta existentes…..
tem história de coronel aposentado ganhando mais de vinte por mes….
e os juízes, então?