Se votação fosse hoje, Temer seria derrotado na reforma da Previdência

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Se a votação da reforma da Previdência fosse hoje, o governo Temer seria derrotado na Câmara. É o que mostra um levantamento feito pelo jornal Estado de S. Paulo, cujo resultado parcial apontou que 251 deputados são contra a nova aposentadoria. Por se tratar de uma PEC, Temer precisa de apoio de dois terços da Câmara, ou seja, de mais de 300 deputados.
 
De acordo com o Estadão, 95 deputados hoje se dizem a favor da reforma, mas desse total, 84 ainda fazem ressalvas. Outros 77 não foram encontrados para responder a pesquisa e 54 não quiseram revelar o voto. Mais 35 não quiseram responder agora porque estão indecidos, e apenas um deputado se absteve. 
 
Ao jornal, o ministro da Fazenda Henrique Meirelles amenizou o placar e disse que o importante é a reforma ser aprovada, não importando quando nem como.
 
“Estamos mostrando a necessidade da reforma. Estamos mostrando que, ao contrário do que muitos dizem, o déficit da Previdência é insustentável e que o mais importante é garantir a solvência ao longo prazo da Previdência. Ter a garantia de que vai receber a aposentadoria. E também o fato de que as camadas mais pobres da população já se aposentam hoje por idade, já que não conseguem completar os 35 anos de contribuição que são exigidos no mercado formal. Então, tudo isso faz com que, de fato, seja um processo que está avançando e avançaremos no momento da votação, quando, acredito, ter condições de ter a maioria”, afirmou.
 
Por outro lado, o governo já trabalha com margem de recuo com algumas questões. É o caso da aposentadoria de trabalhadores rurais, de servidores estaduais e municipais e, segundo reportagem do Valor, das mulheres, que podem enfrentar um outro tipo de regra, a ser debatida pela Câmara. Segundo Meirelles, concessões são válidas “desde que se preserve os ganhos fiscais com a reforma da Previdência”.
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1.  
    Aqueles que são contra a

     

    Aqueles que são contra a reforma da previdencia deveriam reunir a família e principalmente os filhos e ter uma conversa franca.

    Os pais devem dizer aos filhos que são eles quem vão pagar pro papai e mamãe se aposentar com 35 anos de trabalho.

    Dizer que são eles que terão de pagar para os funcionários públicos se aposentar com os seus gordos salários integrais.

    Dizer que por causa da reforma previdenciaria que não está sendo feita, eles terão de carregar nas costas todo o custo dessa previdencia.

    Que o papai e a mamãe estão pensando em sí próprios, e que eles que se danem, se virem para pagar a conta.

  2. Não sei se conseguirão aprovar. . .

    Não sei se conseguirão aprovar a reforma da previdência nos moldes que foi proposto pelo governo, mas que os deputados que votarem a favor terão dificuldade para serem eleitos, terão, afinal eles estão lá para defenderem o povo e não atuar contra eles. A previdência só é deficitária porque parte de seus recursos são gastos na área de saúde e com a aposentadoria dos militares, o que se precisa fazer é arrumar outras fontes de recursos para esses gastos. Se houvesse alguém inteligente nesse governo Temer já teria percebido que é a hora ideal de barganhar a volta da CPMF em troca de mudanças na reforma da previdência. A CPMF é o imposto mais justo e inteligente já inventado no Brasil, atinge mais quem tem mais dinheiro e é justamente por isso que foi extinto.

  3. Em ditaduras aprovam o que

    Em ditaduras aprovam o que querem, principalmente nessa putaiada de bandidos golpistas. A não ser que dentro da gangue tenha algum desentendimento por falta de cifrões, ou alguem mexeu com a mulher do outro, ou comeu e não gostou da casca de feijão… coisas dêsse tipo. Alem do mais, o estadão não é jornal, é panfleto da gangue!

  4. INSS

    Repito aqui o que enviei ao Patrus: pergunte a seus pares se algum deles já adentrou um posto do INSS ou do SUS por alguma necessidade. 

    Em tempo, eu sim.

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