Senador quer aumentar economia com pagamento de aposentadorias para R$ 1,35 trilhão

Tasso Jereissati apresentou hoje relatório ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Foi sugerido também suprimir o BPC, aposentadoria rural e pensão por morte do projeto

Tasso apresentou novas fontes de arrecadação e sugeriu a inclusão dos estados e municípios na reforma, por meio de uma PEC paralela MARCOS BRANDÃO/AGÊNCIA SENADO

São Paulo – O Senado quer aprovar uma reforma da Previdência que aumente ainda mais a economia com o pagamento de aposentadorias e pensões. É o que consta em relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) sobre a reforma da Previdência, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, entregue hoje (27) ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre.

“O relatório ficou muito distante do que se poderia imaginar”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS) em live no Facebook há pouco. Segundo o senador, o único ponto positivo do texto apresentado hoje foi em relação ao Benefício da Prestação Continuada (BPC), que era introduzido na Constituição, pelo projeto enviado pela Câmara, para assim evitar que as pessoas continuassem ganhando na Justiça o direito ao benefício, avaliou Paim.

Tasso apresentou novas fontes de arrecadação e sugeriu a inclusão dos estados e municípios na reforma, por meio de uma PEC paralela, que, caso aprovada, proporcionará uma economia de R$ 1,350 trilhão, maior do que os R$ 930 bilhões previstos no texto da Câmara dos Deputados, e maior do que o R$ 1 trilhão que o governo federal pretendia inicialmente.

“Em verdade, este trilhão constitui apenas um alívio na trajetória do gasto. A despesa previdenciária federal nos próximos 10 anos, mesmo com a Reforma, vai ser da ordem R$ 9 trilhões. Com a Reforma, esta trajetória fica mais compatível com o não-crescimento explosivo da dívida pública e mais amigável à manutenção do Teto de Gastos, determinado pela Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016”, afirma o senador no relatório.

Outro ponto, ainda, do texto refere-se à pensão por morte – o relator não aceitou que o pagamento possa ser inferior a um salário mínimo.

Se houver acordo entre os líderes, a leitura do relatório na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deverá ocorrer na quarta-feira (28), ou no mais tardar, 48 horas depois, na sexta-feira (30), onde a proposta será detalhada. A informação é da presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS), que também participou da entrega do texto da reforma no gabinete da presidência do Senado.

“Entre 1º de outubro e 10 de outubro vamos concluir a votação em Plenário”, prometeu Davi Alcolumbre. Simone também reforçou que o calendário firmado anteriormente está mantido. A expectativa é de que a votação do relatório na CCJ ocorra no dia 4 de setembro.

*Com informações da Agência Senado.

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Redação

6 Comentários

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  1. Reunião de assassinos sob a tutela do carcomido e corrupto Jereissati. Vamos ver se há alguém que algum resquício de humanidade para peitar esses bandidos.

    Tais supostos “representantes” do povo precisam se lembrar que são nossos empregados. NÓS PAGAMOS SEUS SALÁRIOS.

  2. Li aqui que tinha um erro crasso no cálculo desse projeto…..afora que é um projeto genocida….

    Fico imaginando qual a razão da oposição, que finge ser contra o assassinato do trabalhador brasileiro, não entrou no STF questionando essa trolha…..

    Agora, o trabalhador esperar quem congresso de patrões e vendidos vai aprovar algo em seu favor, é ser tosco ao cubo……

  3. Senador Tasso Quanta DECEPÇÃO NÃO VOTAVA EM NINGUÉM POIS ESTE NINGUÉM ME REPRESENTAVA … TERMINEI Votando no Senador… mas não voto mais em NINGUÉM pq todos legislam em causa própria… Não é a previdência que vai salvar a pátria E QUE PÁTRIA! ONDE A SAÚDE Entra nessa ? CARÍSSIMA OS APOSENTADOS TEM AUMENTO DE 3,3% ENQUANTO A ANS APLICA UM AUMENTO DE 7,35% …. isto é país… Vc pode ser patriota? Eu me orgulho de não o ser… me orgulha os países de 1-o mundo que nem sei a que pertence este quando vejo os Americanos possuírem uma bandeira de seu país na porta de suas casas… E AQUI só quando te futebol… eita país de m… p plano de SAÚDE… piada né?

  4. A maldita reforma caminha para um fim previsível: a desgraça previdenciária dos trabalhadores brasileiros! Triste fim de suas vidas laborais! Esperar o que de uma reforma tocada por Tasso Jereissati et caterva, um neoliberal em busca de seus próprios objetivos! Não esqueçamos, a culpa desse triste final é dos eleitores desse congresso deplorável!

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