Temer admite incluir idade mínima para aposentadoria e volta da CPMF

Jornal GGN – Michel Temer, presidente interino, admitiu que pode incluir a questão da idade mínima na proposta de reforma da Previdência Social em discussão no governo. “Se for necessário, estipularemos regras de transição. Se o prazo é de 35 anos de contribuição, talvez quem tenha, 20 anos ou 15 anos, tenha que contribuir mais um ano, mais um ano e meio”, afirmou.

A proposta de idade mínima é criticada por centrais sindicais, incluindo a Força Sindical, do deputado Paulo Pereira (SD-SP): “idade mínima é uma coisa de maluco. Ela penaliza os mais pobres, aqueles que começam a trabalhar antes. Tem que ver quais são setores da previdência que está tendo problema. O governo está entrando hoje, nem sabe como é a previdência”, afirmou o parlamentar no último dia 16, quando algumas centrais se reuniram com o presidente interino.

Em entrevista para o SBT Brasil na noite de ontem (2), Temer também afirmou que não descarta a volta da CPMF. “Descartado aumento de imposto não está, se for necessário, farei. Tentaremos evitar. Se vier, será necessariamente temporário”, afirmou.

Temer também falou sobre o reajuste dos servidores públicos federais, dizendo que ele já estava previsto na gestão da presidente Dilma, e afirmou que se houve “incriminações” de outros ministros de sua administração, eles serão afastados.

Do UOL

Temer admite recorrer à CPMF e estabelecer idade mínima em aposentadorias

O presidente interino, Michel Temer, admite que a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) pode voltar e que o limite de idade para a aposentadoria poderá aumentar. As declarações foram feitas em entrevista veiculada na noite desta quinta-feira (2) ao SBT Brasil, concedida ao jornalista Kennedy Alencar.
 
“Ou a Previdência Social tem de ser reformulada, ou então todos os pensionistas sofrerão”, disse o presidente, que acredita que a questão da idade mínima e o tempo de contribuição precisarão ser modificados, tanto para a iniciativa privada como para os servidores públicos. “Não queremos prejudicar aqueles que já estão no mercado de trabalho. Podemos estabelecer regras de transição. Se o prazo é de 35 anos, talvez quem tenha, sei lá, 15, 20 anos [de contribuição] tenha que contribuir mais um ano, por exemplo. Mas isso é benefício do próprio cidadão”.
 
Sobre a CPMF, ele afirmou que a volta do imposto não está descartada, mas que seu governo tentará ao máximo evitar recorrer a esse expediente. “Descartado aumento de imposto não está, se for necessário, farei. Tentaremos evitar. Se vier, será necessariamente temporário”, disse o presidente interino.
 
Em relação à herança que recebeu da presidente afastada, Dilma Rousseff, Temer disse que encontrou um panorama bastante complicado, com o desemprego em alta, com 11 milhões de pessoas sem trabalho, e um déficit orçamentário de R$ 170 bilhões. “Ainda bem que o Congresso aprovou novas metas fiscais, assim o governo poderá continuar operando.”
 
Pedalada Fiscal
 
Ao ser questionado sobre acusações que constam no processo de impeachment contra Dilma, o presidente interino afirmou que pedalada fiscal é uma violação da Constituição. “Se você desobedece a lei orçamentária, o impeachment está previsto no texto constitucional. E o julgamento é político, diferentemente de um julgamento jurisdicional”, afirmou.
 
A respeitos dos programas sociais, Temer declarou que irá mantê-los: “Manter o Bolsa Família e até revalorizá-lo. Ampliar o Minha Casa, Minha Vida. Promover grande geração de empregos. Se isso for ser de direita, que seja. Hoje os rótulos não valem absolutamente nada.”
 
Temer fez referência ao tempo de resolução do processo de impeachment de Dilma no Senado: “Esta situação de transitoriedade não é útil para ninguém. Nem para a presidente, que faz campanha para voltar, nem para o governo, que fica parecendo transitório.” Ao responder se haveria votos suficientes no Senado para o afastamento definitivo de Dilma Rousseff, o presidente interino afirmou ter informações que 59 ou 60 senadores tendem a voltar pelo impeachment. 
 
Aplausos
 
No início da tarde de quinta-feira (2), pouco menos de oito horas depois de a Câmara dos Deputados aprovar uma “pauta-bomba” que prevê o reajuste de servidores públicos ao custo de R$ 58 bilhões até 2019, o presidente interino, Michel Temer (PMDB), pediu “aplausos” ao Congresso Nacional nesta quinta-feira (2).
 
“Temos apenas 20 dias de exercício governamental e temos tantos outros projetos e vamos precisar sempre da Câmara dos Deputados, portanto, se me permitem a informalidade, eu peço aplauso ao nosso Congresso Nacional”, disse Temer.
 
Entre os reajustes aprovados pela Câmara na madrugada desta quinta-feira estão o que eleva o teto do funcionalismo público de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.
Redação

7 Comentários

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    1. Será? Pra mim tinha treta na

      Será? Pra mim tinha treta na CPMF do fhc, o pig não chiou nem a FIESP naquela época. Só quando o PT entrou é que passaram a reclamar. Há pouco tempo ficamos sabendo, num descuido do guardião do UOL, que a Falha de SP conseguiu mandar dinheiro pra Suiça um mês após o Collor confiscar o dinheiro nosso e da coxinhada que votou nele. Vários enviaram dinheiro pra fora antes do confisco. Por isso eu acho, se a CPMF voltar, quem vai pagar vamos ser nós e a coxinhada que apoiou o golpe. Já o PIG e amigos do PIG, duvido.

  1. Trouxas

     

    Temer cria 14,4 mil cargos federais

    http://www.ocafezinho.com/2016/06/03/temer-cria-144-mil-cargos-federais/

     

    O governo Temer já iniciou o seu trem da alegria. Na contramão de tudo o que prometeu, determinou a aprovação de uma “pauta-bomba”, que irá gerar impacto de R$ 58 bilhões nas contas públicas, e criou mais de 14 mil novos cargos federais, quatro vezes mais que os 4 mil postos comissionados que havia prometido eliminar este ano.

    Sem alarde, Câmara cria 14.419 cargos federais, quase quatro vezes o que Temer prometeu cortar

    No Painel da Folha

    Trem da alegria Sem fazer alarde, a Câmara aprovou a criação de 14.419 cargos federais — quase quatro vezes os 4.000 postos comissionados que Michel Temer prometeu ceifar neste ano. A autorização passou batida até por deputados. Ela estava no projeto de lei que concedeu aumento a servidores da Suframa, aprovado em meio aos reajustes salariais que trarão impacto de R$ 58 bilhões às contas públicas. Além de passar pelo Senado, será necessário realizar concursos para preencher os postos.

    Tudo e todos Dentre os cargos aprovados, a maior parcela é de técnicos administrativos em educação — são 4.732. Há, inclusive, 52 postos no Instituto Brasileiro de Museus e 516 analistas para o Comando do Exército.

    (…)

     

  2. STYLUS sayney.
    somado

    STYLUS sayney.

    somado ao

    STYLUS fhc

    somado ao

    STYLUS alkmin

    somado ao

    STYLUS çerra

    somado ao

    STYLUS rixa

    TOTALIZANDO

    pmdb = fim do brasil.

  3. Não era bem isso o que eu falei…

    Esse ai á politico!

    Vai PROMETER TUDO!

    Vai aprovar LEIS QUE NUNCA SERÃO CUMPRIDAS!

    E depois vem comA MAIOR CARA DE PAU e com a lorota, de que os técnicos disseram que NÃO POSSÍVEL ATENDER…

    O pessoal acostumou com LULA e DILMA LUTANDO PARA QUE TUDO AQUILO QUE DISSESSEM VIRASSE REALIDADE!

    Esse ai, não lê o que assina…

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