Jornal GGN – Em decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, o governo Bolsonaro tem cinco dias para explicar a dramática situação do povo Yanomami, na Amazônia. A decisão de Barroso foi dada em resposta a ação movida pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em 15 de novembro.
O governo Bolsonaro precisa enviar informações ao STF sobre a situação nutricional, acesso a água potável, serviços de saúde e medicamentos fornecidos ao povo Yanomami.
Randolfe Rodrigues pediu ao Supremo que obrigue o presidente Jair Bolsonaro a tomar medidas de proteção aos Yanomamis. A ação se deu após denúncias de negligência do governo Bolsonaro no atendimento aos indígenas.
A situação do povo Yanomami foi denunciada em reportagem do Fantástico, da Rede Globo, mostrando sua situação de abandono e falta de ação do governo federal no combate aos garimpos ilegais, que são a maior ameaça à sobrevivência das comunidades indígenas da Amazônia.
O Ministério Público Federal, por seu turno, exigiu do Ministério da Saúde um reforço na assistência à saúde do povo Yanomami. O MPF de Roraima e Amazônia já computam mais de 20 ações sobre ataques de garimpeiros, omissão de socorro e morte de indígenas. As ações visam ampliar o número de profissionais de saúde que atendem aos indígenas.
O MPF pede, também, auditoria nas contas do distrito sanitário responsável pela saúde dos indígenas na Amazônia.
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