Ao denunciar o PM Rodrigo José de Matos Soares pela morte da menina Ágatha Vitória Sales, de 8 anos, o Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro atua politicamente e isenta do inquérito o principal responsável, o governador Wilson Witzel e sua política de segurança genocida.
Foi Witzel, deflagrando a guerra urbana no Rio de Janeiro, induzindo policiais a atirarem “na cabecinha”, de quem fosse visto portando fuzis, estimulando a violência e criando retaliação, quem promoveu a tensão generalizada na cidade, vitimando inocentes e PMs.
Foi por conta dessa política de tensão urbana permanente, que o motoqueiro fugiu de uma blitz da PM, com um colega na garupa carregando uma esquadria de alumínio. Foi por conta desse clima de tensão exasperada que o PM atirou, atingindo Ágatha.
Enquanto isto, cercado de seguranças, no ambiente seguro do Palácio de Governo, Witzel faturava sua necropolítica, contabilizando mortes e violência.
Um país civilizado sopesaria as responsabilidades penais com critério. Certamente condenaria Witzel e provavelmente haveria atenuantes para o PM.
Esse dia virá, senão pelos tribunais brasileiros, mas por uma Corte Internacional.
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Os policiais, ao atirar de forma negligente são os responsáveis pela morte da Agatha, eles quem devem ser punidos de fato, não faz sentido denunciar quem não atirou..