Guedes institui o padrão Bolsonaro de acordo comercial

Na sua próxima aula de acordo comercial, Guedes substituirá o vinho por quirera, pão de queijo, queijo com goiabada

Paulo Guedes, que conhece tanto de economia real quanto estratégias de negociação política, deu a fórmula para as negociações comerciais com a Argentina.

– Eles vão pedir para que tomemos mais seus vinhos. OK. E nós vamos pedir para que eles tomem mais nosso leite.

Como lembrou Sérgio Leo, os vinhos argentinos não são taxados no Brasil e nossos produtores pedem proteção contra o leite argentino. Se a produção argentina supre o país e tem sobras para exportar para o Brasil, Guedes não explicou como fazer o argentino beber leite brasileiro.

Na sua próxima aula de acordo comercial, Guedes substituirá o vinho por quirera, pão de queijo, queijo com goiabada.

Luis Nassif

9 Comentários

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  1. Quem conhece historia de Portugal sabe que há alguns seculos firmaram um acordo com a Inglaterra. Portugal importava tecidos e exportava vinho.
    Não foi a unica causa para a sua decadencia mas Portugal nunca mais se levantou. Já a Inglaterra se tornou uma potencia ate a 1 guerra mundial. Não foi a unica razão mas acordos como esse dão uma ajuda.

  2. Exportar leite para a Argentina?

    Próximas propostas de acordo comercial do Guedes:

    – Exportar vodca para a Rússia
    – Perfume para a França
    – Torta de maçã para os EUA
    – Relógios para a Suíça
    – Café para a Colômbia
    – Petróleo para a Arábia Saudita
    – Uísque para a Escócia

    Não tem como dar errado.

  3. POis é, p tchutchuca em noviórque, no meio de banqueiros, se sente como pinto no lixo…………

    Só faltou vender o Brasil ali mesmo, sem nota fiscal………

    O Brasil corre com ele, ou já era um pais…….

  4. A maior realização de Trump foi a conquista do Brasil. Trump vai ser reeleito, pois tem muito para mostrar como realizações. Ele desmontou o confuso e pesado TPP, uma parceria de livre comércio que amarrava os Estados Unidos a obrigações alfandegárias com doze países banhados pelo Pacífico; ele praticamente desmontou o acordo de livre comércio com o Canadá e o México, e impôs taxas elevadíssimas sobre produtos alemães e chineses. Realizou uma reforma fiscal que encorajou o repatriamento de capitais. Forçou acordos como o da soja, pelo qual a China se compromete a importar 30 bilhões de dólares em soja americana.
    Com tudo isso, conseguiu fortalecer a balança de pagamentos e reverter a curva ascendente do desemprego. Incrementou a guerra diplomática e econômica em detrimento da guerra bélica, que tem ficado em segundo plano com a retirada de tropas em diversas partes do mundo, o que é também muito simpático à população americana. Criou o Bureau of Energy Resources dentro do Departamento de Estado, para controlar a exploração e distribuição de todos os recursos em hidrocarbonetos no mundo inteiro, e que já proibiu que qualquer país compre petróleo ou gás do Irã e da Venezuela, da sua lista de inimigos preferenciais, além de pressionar seus parceiros europeus para que não comprem mais o gás da Rússia, um inimigo mortal.
    Mas sua maior realização foi, sem dúvida, a conquista do Brasil. Se o Brasil continuasse independente como foi até 2014, mesmo que estivesse sob algum governo liberal de centro-direita como foi o governo Fernando Henrique, mas também com os militares inteiramente submetidos à ordem constitucional e sem qualquer ingerência política nos poderes da República, como estavam naqueles tempos, a História hoje estaria em caminhos bem diferentes. O problema da Petrobras teria sido avaliado corretamente, debatido democraticamente e assim negociado. A tendência dos BRICS, incluindo o Brasil, seria crescer pacatamente para transformar-se no conjunto mais poderoso do mundo de forças econômicas e culturais. Mas agora, sem contar com o Brasil, os BRICS ficaram sem seu grande braço supra-ocidental, e têm atuação praticamente restrita à Ásia. A escalada de ataques à Venezuela, por exemplo, não seria possível se o Brasil ainda fosse independente. Por tudo isso e outras fortes razões, a conquista do Brasil foi a maior vitória do governo Trump e tem sido por ele explorada ao máximo, como trunfo eleitoral.

  5. É um brincalhão, ou será um diversionista? A qualidade do leite argentino, mesmo os longa vida vendidos nos supermercados, é muito superior à do leite vendido aqui.

  6. Nunca pensei que iria estar vivo no advento da Era da Ignorância: a Terra é plana, vacinação é um plano dos comunistas em conluio com os aliens para exterminar os “homens bons”, a escola forma comunistas e gayzistas (por isso vamos educar todos em casa); se vc tem fome não coma brioches, coma mangas (saturadas de veneno); e outros insultos.
    Será que Bolsonaro e seus garotos (e seus ministros)são capazes de ler a cartilha “Caminho Suave” e entender o que está escrito? Ou alguém precisa desenhar para todos eles? O Brasil é grande, mas não vai aguentar 4 anos de tanta jumentice, mau-caratismo e ladroagem exponencializada

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