Diplomata britânico diz Brexit não atrapalha negócios com o Brasil

Jornal GGN – A Agência Brasil entrevistou o encarregado de Negócios da Embaixada Britânica, Wasim Mir. Ele disse que a saída do Reino Unido da União  Europeia não afetará as parcerias comerciais entre os dois países. “A relação entre o Reino Unido e o Brasil é antiga, mais até do que com a União Europeia. Houve altos e baixos, mas, nos últimos anos, fortaleceu consideravelmente”.

O diplomata falou sobre as empresas britânicas que  atuam no  Brasil e os intercâmbios estudantis de brasileiros no Reino Unido. “Uma coisa que todos sabemos é que o mercado global não gosta de incertezas. É importante lembrar, mesmo com a instabilidade, que a Inglaterra sempre foi aberta a negócios. Nosso comprometimento com os parceiros não vai mudar”, garantiu.

Da Agência Brasil

Parcerias com o Brasil não mudarão com o Brexit, diz diplomata

Por Fernanda Cruz

Wasim Mir, Encarregado de Negócios da Embaixada Britânica no Brasil, garantiu que a saída do Reino Unido da União Europeia (conhecida pelo termo em inglês Brexit) não afetará as parcerias comerciais com o Brasil.

“A relação entre o Reino Unido e o Brasil é antiga, mais até do que com a União Europeia. Houve altos e baixos, mas, nos últimos anos, fortaleceu consideravelmente”, declarou. O diplomata participou hoje (6) de debate promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), na capital paulista.

Presença no Brasil

Segundo ele, há mais de 300 empresas britânicas com presença no Brasil e isso vai continuar. O intercâmbio entre estudantes também será mantido. Wasim informou que a quantidade de intercambistas brasileiros aumentou na Inglaterra durante os últimos anos, com contribuições importantes na área da ciência.

Ele destacou que o Reino Unido está entre as seis maiores economias do mundo, sendo a que mais cresceu no G7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo), em 2015. Para ele, as instabilidades da libra esterlina, moeda britânica, e dos valores nos mercados de ações britânicos são momentâneos.

“Uma coisa que todos sabemos é que o mercado global não gosta de incertezas. É importante lembrar, mesmo com a instabilidade, que a Inglaterra sempre foi aberta a negócios. Nosso comprometimento com os parceiros não vai mudar”, garantiu.

Redação

2 Comentários

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  1. Engraçado é perceber que

    Engraçado é perceber que quando os estrangeiros falam em “instabilidade”, “problema”, “ataque”… em relação a suas moedas, eles se referem invariavelmente a “desvalorização, “perda”, “enfraquecimento” – o que sempre pareceu lógico para mim: quanto mais valor tem a minha moeda, mais abastado eu sou. E parece assim também para Stiglitz, pelo que se lê no penúltimo parágrafo – e estou em boa companhia; o cara é prêmio Nobel de Economia. 

    No Brasil, a coisa é diferente! As “autoridades” monetárias tupiniquins têm sempre mostrado uma visão distorcida, se não inteiramente infeliz, ou capciosamente comprometida. Para elas, deve-se mexer no câmbio o tempo todo, a fim de manter a moeda brasileira desvalorizada. O princípio do câmbio-livre é totalmente execrado (embora de maneira cinicamente disfarçada), através de constante desvalorização feita quase diariamente do nosso dinheiro em relação ao dos outros, mediante o que chamam de “swaps cambiais” – não é à toa que “swap” é uma palavra de língua inglesa.

    Os tais “swaps” estão sempre auferindo prejuízo para o Banco Central, porque invariavelmente servem para “desvalorizar” o Real. Mas rendem uma baba aos que os adquirem: os bancos, os fundos, os privilegiados… (se é que os responsáveis pela brilhante idéia não têm seu ganho também). Basta ver o tamanho do rombo que eles têm dado nas reservas financeiras; algo em torno de 90 bilhões nos últimos dois anos e pouco.

    É usado como desculpa para esta aberração econômica o fato de que o Dólar baixo favorece às exportações brasileiras. E compreende-se a pressão dos grandes empresários (principalmente paulistas); entretanto, nossas exportações não deveriam ser jamais nossa única razão com vistas ao valor do Real; nem mesmo prioridade.

    Entende-se que se alguém produziu sua mercadoria com reais (adquirindo matéria-prima, pagando empregados, luz, água, impostos, tudo em reais) e vendeu esta mercadoria lá fora em dólares terá um lucro enorme; quanto mais o Real for desvalrizado em relação às outras moedas (principalmente o Dólar) mais bem pago e mais rico esse alguém vai ficar.  

    Só que nossa preocupação tem de ser com o valor do dinheiro do povo, eu acho. Quando num grupo de pessoas com um mesmo volume de moedas no bolso se quiser saber quem é o mais abastado, basta converter o valor delas e aquele que tiver a moeda mais valorizada é o mais rico – não será nunca o que vive no País daquele industrial que depende de ter o dinheiro de seu povo desvalorizado, para que ele possa vender seu produto com lucro bem grande.

    É por essas e outras que câmbio-livre não tem nada a ver com o que se fomenta no Brasil. E nosso povo só vai melhorar de vida realmente, quando as autoridades enxergarem um palmo à frente do nariz.

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