EUA diz que brasileiros desaparecidos podem estar à deriva

 
Jornal GGN – As autoridades dos EUA trabalham com a possibilidade de que os brasileiros desaparecidos durante a travessia das Bahamas para Miami estejam vivos. A hipótese é reforçada pelo fato de que a guarda costeira americana não encontrou vestígios de naufrágio.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
 
Desaparecidos desde o dia 6 de novembro, o grupo de 19 pessoas que tentava entrar ilegalmente nos EUA pode estar incomunicáveis ou à deriva, segundo as autoridades americanas. 

 
 
O Itamaraty diz que acompanha o caso desde o dia 15 de novembro, quando foi comunicado por familiares de que haviam perdido o contato com os brasileiros que estavam nas Bahamas. No entanto, não há informações sobre a localização destas pessoas ou da embarcação onde elas estavam. 
 
“Por meio da Embaixada do Brasil em Nassau e do Consulado-Geral do Brasil em Miami, o Itamaraty segue engajado na busca de informações, em contato permanente com as autoridades dos EUA e das Bahamas, bem como com as famílias dos brasileiros desaparecidos que procuraram auxílio”, disse, por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores.
 
Segundo o jornal Diário do Rio Doce, a maioria dos desaparecidos são de Minas Gerais e do Pará. Ontem, o Itamaraty informou que não descarta a possibilidade de que eles estejam presos, mas disse que não há registros de brasileiros em presídios nas Bahamas. 
 
Em 2013, uma embarcação com imigrantes brasileiros foi interceptada por autoridades dos EUA enquanto tentava fazer o trajeto entre as Bahamas e a Flórida. 
Redação

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  1. Quanto tempo dura um naufrago

    Naufragos sem treinamento duram poucos dias em botes à deriva. Morrem de desidratação geralmente.

    Naufragos treinados e acostumados ao mar, chegaram a durar 13 meses à deriva no oceano. Foi o caso de um pescador na costa mexicana do Oceano Pacífico, que foi pego pela correnteza após o motor de seu barco quebrar e 13 meses depois foi encontrado vivo próximo da Austrália, Bebia o sangue de peixes, tartarugas, ou gaivotas para sobreviver, comia qualquer ser vivo que pudesse caçar. Enfrentou tufões em alto mar, e disse que já estava achando que ficaria o resto da vida à deriva em alto mar, até que foi resgatado próximo da costa da Austrália após ter dado meia volta ao mundo em pequeno barco com motor pifado.

  2. Opções e/ou palpites

        Estão a “deriva ” :  Pouco provavel estarem a deriva há mais de 15 dias, ou já teriam sido localizados, ou estariam mortos, e o barco afundado pelos traficantes de apoio.

         Algo a se pensar, e cabe a policia da Flórida ou ao ICE/DHS investigar, seria uma ação de extorsão pós desembarque, quando os “balseros” são retidos pelos próprios traficantes, levados para destino incerto, e negociados como mão de obra escrava  ( é acontece nos Estados Unidos, ainda mais na Flórida ), ou sub-paga visando complementar o custo do transporte, resumindo :  tornam-se empregados braçais do trafego humano. SOMEM.

          Redes de trafico humano, Bahamas e Jamaica, funcionam em varios niveis, o “captador” , os transportadores de saida, que podem se dividir em duas vertentes, uma que transporta até um ponto pré-determinado no mar, e lá transborda sua “carga” para outro (s ) barco (s ), que vem da Flórida , chegando a praia ou atracadouro remoto, passam a “carga” para o receptor, que irá distribuir a “carga” de acordo com sua conveniência/contrato,  para a familia e amigos do balsero ou para as redes internas do esquema de trafico ( no caso da Florida, por todo o sul dos Estados Unidos ).

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