Indústrias brasileira e chilena pedem aproximação comercial

Jornal GGN – Hoje, quarta-feira (8), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) assina em Santiago, no Chile, uma declaração que será entregue aos governos dos dois países defendendo o estreitamento da relação bilateral. A Sociedade de Fomento Fabril do Chile (SOFOFA) é cossignatária do documento.

A intenção é influenciar os governos a tomarem posições parecidas com a que o Brasil assumiu com Moçambique e Angola, que estimulem investimentos recíprocos e ampliem o acordo comercial.

Para a CNI o fortalecimento da relação bilateral nesse momento de ajuste fiscal é uma oportunidade, “uma vez que os acordos permitem acessar mercados e novas tecnologias e criar empregos no Brasil”. A Confederação também pede a ampliação da negociação com México, Colômbia e Peru.

“O atual cenário internacional e nacional impõe novos desafios para o Brasil e reforça a necessidade de convergência entre nossos países. Assim para a indústria brasileira o processo de integração econômica entre o Brasil e o Chile é prioritário”, disse Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

O Chile é hoje o 11º parceiro comercial brasileiro, com participação de 1,8% no comércio exterior. No entanto, das exportações nacionais, 51% ainda são de produtos básicos. A indústria defende que o acordo de complementação econômica com o Chile, hoje restrito à questão tarifária, passe a contemplar novos temas, como a facilitação de comércio, serviços, propriedade intelectual, compras governamentais, barreiras técnicas e medidas sanitárias e fitossanitárias.

A CNI acredita que o volume de investimentos recíprocos dos dois países estão aquém do potencial. Atualmente, US$ 3 bilhões estão alocados em investimentos brasileiros no Chile, enquanto o Brasil é o destino prioritário dos investimentos chilenos – mais de US$ 20 bilhões alocados em áreas que vão do papel e celulose, ao varejo e energia.

“O Chile oferece uma ótima oportunidade para as transnacionais brasileiras, seja pela importância do seu mercado, seja pelo fato de que a economia é uma plataforma de conexão com as grandes cadeias de valor da região mais dinâmica da economia internacional, a Ásia-Pacífico”, afirmou Robson Braga de Andrade.

Redação

5 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Boa tentativa
    Boa tentativa chilenos.
    Informem seu chefe que o mercado brasileiro continua fechado.
    Papinho sem pé nem cabeça. Leia com atenção por favor.

    Nesta não cairemos!

  2. Como esta reportagem chegou

    Como esta reportagem chegou aqui? Fiquei transtornado ao ler isso!!!

    Isso é iniciativa do Dep. de Estado dos EUA! 

    Isso é quinta coluna em ação ao vivo e a cores para quem quiser ver. Anote o nome do Presidente do CNI!!! 

  3. Estão delirando? Pela

    Estão delirando? Pela Clausula 32 do Tratado do MERCOSUL, o Brasil NÃO pode fazer acordos bilaterais, só com aprovação da Argentina, da Venezuela, do Paraguai e do Uruguai. A ARGENTINA não vai aprovar um acordo com o Chile,

    os paises são inimigos historicos. A Argentina já fez sete acordos com a China SEM CONSULTAR O BRASIL mas a reciproca não pode, o Brasil depende da aprovação da Argentina e da Venezuela, simples assim.

    1. AA vc é um cara safo mas as

      AA vc é um cara safo mas as vezes marca toca.

      Repare o que os chilenos estão pedindo. estão pedindo o que NEM MESMO O MERCOSUL TEM ACESSO!

      Querem que o Brasil perca a VIRGINDADE assim, proque estão pedindo. Depois de perder a virgindade…tudo fica mais fácil…para os outros.

      Depois querem equiparação com sic* Moçambique e Angola. Um tratado que só serviu para tirar a virgindade destes dois pois seus respectivos penis não tem capacidade para chegar ao nosso cabaço. O dos chilenos também não…e aí é onde vc tem que colocar sua criatividade em ação.

       

      Depois AA, A Argentina fez acordo com os nossos. Estamos no mesmo time e duvido muito que o Brasil não tenha sido consultado E dado sinal verde.

       

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador