Uma distinção entre cristianismo e cristandade

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Por Marco A

Comentário referente à publicação É Natal: cristãos sanguinários estão felizes e isto me deixa preocupado
 

A cristandade a qual tenta abordar o articulista, nada tem a ver com o Cristo e o cristianismo.

O Islamismo também tem sua quota grande de sangue. O xintoísmo japonês idem. E o ateísmo de estado soviético também se banhou em sangue. Religiões animistas na África também mataram.

Denominam-se cristãos mais 2 bilhões de pessoas, mas na cabeça do sujeito crise o e um fracasso por haverem conflitos ente pessoas que na maioria sao hipocritas ou omissas quanto aos ensinamentos da biblia.

Rússia, Ucrânia, EUA,  etc possuem em suas populações membros de vários credos não só cristãos, mas o que vale é citar cristãos. E nem vale a pena aprofundar a crítica à aquela bobagem sobre as coreias considerando o quem iniciou os ataques e porque.

Ele vê o budismo sobre um prima positivo e valoroso, mas como o tema do post seria a guerra e violência, o articulista se esqueça e que artes marciais se originaram no budismo.

Sobre os mais de 200 mil perseguidos e mortos em darfur serem cristãos e o governo ser de orientação islâmica o articulista silencia. A perseguição violenta a cristãos na Índia,  o articulista passa por alto porque a lógica do texto é desancar o Cristo (dele pode se falar a bobagem que quiser, mas vá  falar mal do Lula. ..)

Ele cita os reis espanhóis malvados que atacaram as Américas como se nela existisse o paraíso na terra e não nações indígenas que sem matavam uns aos outros em sacrifícios de sangue ao deus sol.

E não estou aqui a defender a guerra, até porque faço uma distinção entre cristianismo e cristandade.

Gandhi disse certa vez que amava Cristo mas odiava os cristãos porque não viviam como Cristo vivia. O articulista poderia seguir o exemplo e da próxima vez que quiser escrever sobre guerras se lembrar que Cristo nada tem a ver com quem pega em armas e que agem se dizendo em nome de Deus,  normalmente não recebeu dele nenhuma autorização para tanto.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. EXTREMISMO RELIGIOSO

    Acredito que o autor do texto; “É Natal: cristãos sanguinários estão felizes e isto me deixa preocupado” deveria se “preocupar” mais com os extremismos  inerentes a todas religiões e não apenas com uma única religião, ademais lembrar de fatos históricos relacionados a igreja católica soa como um anacronismo extremo. Até porque, nos dias atuais, o Papa, como o maior líder católico, prega a paz, como um fator essencial para a vida de todos os seres humanos.

  2. Comentário superficial…

    Comentário ruim, não merecia ter sido elevado a post…

    Foi raso, sem referências, preconceituoso e desinformado. Tem de melhorar o critério sobre que tipo de comentário merece ser elevado a post, pois este tá fraco demais..

  3. Longe quero ficar dessa

    Longe quero ficar dessa querela dado que é um tema que suscita tantas paixões tal qual a política e o futebol. Entretanto, sem querer dar razão “A” ou “B”, peço permissão para retificar algumas informações dadas pelo articulista:

    1) A Biblia não serve como referência no que tange à escravidão, genocídios, tortura e crueldades em geral. Por que? Basta ler. 

    2) As artes marciais foram criadas por monges por uma necessidade de proteção, e não para fazer guerras. 

    3) Os espanhóis, e de resto todos os “conquistadores” que tomaram de assalto o dito Novo Mundo, são deploráveis malvados, assassinos cruéis e bandidos porque: a) Cometeram genocídio ou em nome da religião e/ou para se apropriarem das riquezas dos locais. b) Fizeram isto em nome de uma doutrina dita de “amor” e respeito ao semelhante. Não há termos de comparação entre os hábitos dos indígenas, posto que integrante de uma cultura diferente. 

    4) Querer isolar a religião dos seus adeptos é uma espécie de saída “honrosa” para todos aqueles que se sentem incomodados com as incongruências dessas crenças. Ou seja, mais uma das recorrentes falácias típica não só de religiosa, sejamos honestos, mas de todos aqueles que se apegam de forma acrítica a dogmas “sagrados” ou mesmo só profanos

    A propósito, há dias circula pelas redes sociais um vídeo horrível. tétrico, pavoroso, no qual uma criança de 4(quatro) acometida pela doença incurável – epidermólise bolhosa – caracterizada por ferida por todos o corpo pede a Jesus para não chorar(sic) quando da troca das bandagens que cobrem seus ferimentos. Não insiro o vídeo por razões óbvias. 

    Afora à parte a exploração vil da desgraça alheia, causa espanto os comentários dos adeptos da Cristandade: alguns pedem para Jesus curá-lo, socorrê-lo; outros apelam para a cínica “são os mistérios de Deus”; e por aí vai.

    Eis porque fiz o caminho inverso: após boa parte da vida crendo nessas mentiras e alienações, “renasci” para a “verdade”, do ateísmo-agnostismo-ceticismo. Libertei-me dos grilhões que negam a nossa humanidade.  

  4. Sobre o budismo lhe faltou um pouco mais de informação…

    Ele vê o budismo sobre um prima positivo e valoroso, mas como o tema do post seria a guerra e violência, o articulista se esqueça e que artes marciais se originaram no budismo.

    As “artes marciais” pelo têrmo como são conhecidas no ocidente (usando a referência ao deus Marte- deus da guerra romano – o que prova ser uma releitura ocidental de um outro conceito oriental) não foram criadas como instrumento de guerra tal você parecer referir. Os mosteiros budistas que criaram essas artes (o nome arte também não é totalmente adequando mas é melhor que marciais) não o fizeram para atacar e dominar outros mosteiros e vilas da região. Não o fizeram para exterminar populações inteiras em troca de lhe revelar o “caminho dos céus”. Eles desenvolveram essas artes com duas motivações principais: “auto-defesa” e “evolução espiritual e mental”.

    Sofriam ataques constantes e não estavam dispostos a abandonar seus votos de serem pacíficos e generosos, então desenvolveram as artes do kung fu, tai chi e outros somente para se defender dos ataques de outros que lhe invejavam o estado de paz alcançado. Percebendo que poderiam além de se defender usar o treinamento do corpo como instrumento de treinamento da mente e do espírito eles desenvolveram as “lutas” mais como instrumento de disciplina e treinamento espiritual do que arma de guerra.

    O problema da internet é que as pessoas vão dizendo coisas sem ter nenhuma informação a respeito e nem se preocupam em buscá-las. Aí misturam as coisas e desinformam ao invés de informar, pois o mais importante parece ser satisfazer o ego de “dar sua opinião” do que compartilhar uma informação realmente útil para as outras pessoas.

    Reintero: este artigo não merecia ter sido elevado a post!

  5. Por humanistas.

    Eita, os cristãos mataram Jesus de novo, substituindo pelo Papai Noel. Outra coisa é que os cristãos não largam suas pedras, mesmo que Jesus tenha dito que “atira a primeira que nunca pecou”. E tem cristão hoje doidinho pelo Velho Testamento.

    O mundos seria bem melhor sem religioes imperialistas.

    Eu não quero matar nenhum cristão, nenhuma pessoas, mas, de boa, eu gastaria energia para converte-los em humanistas.

  6. Macacos me mordam…

    Olhando o post que deu origem a toda celeuma, fica a certeza: Marx tinha razão, a religião é o ópio do povo.

    Claro que descontextualizar a frase não ajuda a entender que há outras formas de manipulação da crença alheia, mas é fato que nada dispara tanta irracionalidade quanto o debate sobre crenças religiosas.

    Certamente o autor do post originário “esqueceu” as atrocidades de tantas outras denominações.

    Porém, o que foge o olhar dos defensores do cristianismo e de “cristo” (um personagem sobre o qual não há qualquer certeza histórica, e isto talvez o torne mais poderoso) é que o texto ataca justamente a religião hegemônica no mundo, afinal, mesmo a China se mobiliza (economicamente) para atender a sanha consumista dos cristãos que comemoram a data, que o fazem sem mesmo saber se o carpinteiro bastardo nasceu aos 25 de dezembro, e como já dissemos, se existiu algum nascimento de algum “messias”.

    Teve um que pretendeu “separar” cristianismo da cristandade, como se o sentimento privado (cristianismo) não tivesse sentido apenas na presença de seua materialização temporal (cristandade), até porque, sem homens materializados não há fé que repouse no vácuo, ou em marcianos. Assim a obra dos cristãos (a cristandade) se confunde com a sua essência metafísica para dar sentido prático aos dogmas.

    Por que se fosse o contrário, e pudéssemos separar as coisas, os homens hipócritas dos homens cristãos hipócritas, como atribuiríamos responsabilidades, atendendo até o julgamento de valor (moral) que a própria religião exige?

    deuzolivre.

    Desprezemos todas as crendices, desde maomé, buda, cristo e as tolices transcendentais que aproximam o homem atual dos seus antepassados que dançavam em volta da fogueira, ou das crianças que ainda creem em papai noel e seu sistema de valores (foi bom, ganha recompensa, algo que se parece com o cristianismo não por coincidência).

    O que fica?

    O cristianianismo não é a única religião em nome da qual se matou, mas com certeza nenhuma outra matou tanto, e de forma tão universal, haja vista que até hoje é a religião de pedro que dita o ritmo das outras no mundo ocidental (o mundo que nos interessa).

    Se este blog estivesse no mundo islâmico é possível que tal debate não estivesse ocorrendo, é verdade, mas se tal hipótese fosse factível, com certeza estaríamos a malhar o maomé.

    É fato: Homens matam, e a violência é um instrumento paradoxal, civilizador e descivilizador, humanizador e desumanizador.

    Só que os cristãos tomaram especial gosto pela coisa, acompanhados de perto por todos os demais monoteístas.

    Ainda bem que em 25/12 os cristãos assassinos estão felizes. Tomara que assim o seja para os seguidores de alá, em sua data, ou dos fascistas judeus quando for a hora deles.

  7. Acreditar em Jesus Cristo é o

    Acreditar em Jesus Cristo é o mesmo que acreditar em Super Homem ou qualquer outra fantasia. Não disse nada extraordinário e seus feitos estão mais para um mágico ou super herói. O Velho Testamento é o livro mais bobo que eu já li, não é à toa que dizem que aquela criança mimada ridícula não é Deus, mas um demiurgo. O Novo Testamento tem o mérito de ser uma HQ antes da invenção das histórias em quadrinhos,  mas só.

    Não conheço outras religiões a ponto de opinar, entretanto acredito ser uma bobeira similar. O pior de tudo é ver pessoas brigando ou se matando por essas tonterias. 

  8. Vixe! Sobrou até para o Lula.

    Vixe! Sobrou até para o Lula. Ainda bem que o autor livrou a foto dele (Lula), pois esta nem mesmo o fantastico livrou.

  9. CONSTRUINDO UM IMPÉRIO

    Tem muitos comentários que citam que todas as religiões e não religiões fizeram guerra.  6 dvds, the history channel. Muito bom para adultos e crianças, onde são cenas dinâmicas de filmes encaixadas para contar a saga humana atraves das guerras. Se querem direto do youtube, salvem num pedriver e assistam numa tv bem grande. É ótimo: https://www.youtube.com/results?search_query=CONSTRUINDO+UM+IMP%C3%89RIO

  10. Quem está interessado no passado…?

     

    Mesmo que o articulista do post original tenha feito comparações com o passado, eu me coloco no lugar dele quando diz estar preocupado.

    Qual é a maior fonte de desentendimento, guerras, sofrimento , intrigas e tudo o que há de pior no mundo..? Quem é que se acha no direito de espiar qualquer pessoa ou país no mundo..? Que pode prender e torturar quem quer que seja onde desejar..? Que pode criar revoluções e guerras no lugar que tiver interesse..?

    Eu estou lá me lixando com os muçulmanos, budistas, e o escambau..Que risco eles representam..? Nenhum.

    Agora, estes fanáticos religiosos norte americanos, com esta idéia fixa de dominar o mundo é somente por interesses financeiros e de poder, daqui há pouco vão provocar uma terceira guerra mundial e levar o resto de nós juntos..!

    É só o Putin perder a paciência com estes animais e soltar uma bomba no paraíso do capitalismo. Pronto.

    Vamos todos de embrulho.

    Não tem comparação. Eu morro de medo também.

     

     

     

  11. Até o equilíbrio pode não ser uma boa coisa. Se você está numa situação desagradável o equilíbrio poderá não lhe ser bom, pois só o desequilíbrio mudará as coisas. O contrário também é verdade, pois você pode não querer mudar o que está bom e equilibrado. Quanto ao resto, parece loucuras humanas como conclui G. K. Chesterton. É preciso abrir a mente, refletir muito e muito até que a razão encontre o coração e se perceba definitivamente que a dor não é uma coisa agradável e, por isso, não devemos provocá-la no outro; se perceba que a dor no outro é um fenômeno da humanidade impregnada de todo o Cosmos, um Universo de criaturas por mais que se queiram imaginar ser Criadores de alguma coisa. Portanto, tanto a razão das coisas quanto as coisas em si mesmas estão circunscritas por uma “mágica” especial num mundo cuja verdade está por vir, queiram ou não os racionais, os ateístas, os céticos, os humanistas, os ecológicos, os ambientalistas, os humoristas etc. Que tudo convergirá ao todo é também uma questão de lógica singular assim como a beleza de uma rosa vermelha sem mais explicações. Portanto, é um sofrimento que sempre foi desnecessário ao espírito humano a imposição da dor ao outro, mas sempre considerado humanamente necessário à lógica da subjugação de um pelo outro em razão dos interesses próprios. Estejamos preparados para sermos bons uns com os outros em prol de um mundo melhor. Que o amor une é uma verdade desde o princípio até a transcendência total, desaprovada apenas pela loucura humana.

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