Sabesp prevê gastar mais para reduzir menos o desperdício de água

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fez uma revisão no plano de redução de desperdício de água para a Grande São Paulo e descobriu que as mudanças no sistema ficarão mais cara, enquanto a meta de corte no desperdício terá de ser reduzida. 

Há seis anos, o plano estava orçado em R$ 3,3 bilhões (R$ 4,4 bilhões em valores corrigidos). Quando o programa iniciou, em 2009, o custo saltou para R$ 6 bilhões.

Atualmente, o índice de perdas na região é de 30,4%, incluindo de vazamentos a ligações irregulares. A meta visa apenas a redução dos vazamentos, isto é, das perdas físicas. Esse percentual, atualmente, é de 19,8%.

A expectativa da Sabesp em 2008 era que esse índice caísse a 13% em 2019. Agora, o plano prevê que as perdas cheguem a 16,8% em 2019.

A Sabesp afirmou à Folha já ter investido R$ 2,3 bilhões na redução de perdas. “Mas no ritmo atual de resultados, nem a nova meta será atingida. Desde 2009, a queda não chegou a um ponto percentual’, escreveu o jornal.

A empresa comandada por Dilma Pena não explica o motivo da diminuição da meta. A elevação dos custos é justificada como reajuste considerando a inflação.

Em agosto de 2014, o Instituto Trata Brasil divulgou um levantamento que indica que a Sabesp, em 2012, desperdiçou 36% da água tratada para uso em São Paulo. O estudo ainda revela que a companhia trata 52% do esgoto da água consumida produzido pela cidade. 

O desperdício, segundo o Instituto, ocorre por causa de vazamentos na distribuição, ligações clandestinas, roubos e falta de medição. 

A Sabesp afirmou que tem índices comparáveis aos de países desenvolvidos, se forem considerados somente os vazamentos. O percentual de desperdício era de 20,3% no começo de 2014, de acordo com dados da empresa de saneamento, e caiu para 19,8% em junho deste ano.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Faço controle no AC Camargo

    Faço controle no AC Camargo em SP, tive retorno agora em novembro e conversando c/ o médico sobre o problema da água ele nos disse que, conforme um conhecido que trabalha na SABESP, essa perda (30%) é subestimada, na realidade o percentual é invertido, a perda é de 70%.

  2. O dinheiro que o governo

    O dinheiro que o governo federal do PT dará para sp do psdb, será rigorosamente desviado. E continuarão culpando Dilma, pois dirão que o dinheiro “não foi recebido” pelo choque governo psdbista. Claro, com tudo devidamente documentado pelos peniqueiros da justciaria e máfia midiática. O PT não tem justiça, nao tem pf, mp, tcu, stf, pois todos estão sob domínio dos grandes larápios e, pra piorar, a incomptetente da sabesp se chama dilma e tem muito analfa político que pensa que a gestora de m…da sabesp é a Dilma do planalto.

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