Conselho de Medicina aponta falta água e energia nos ambulatórios do Itaquerão

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Um relatório de vistorias concluído pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) nesta quarta-feira, 4 de junho, aponta que a infraestrutura dos postos médicos e ambulatórios que prestarão atendimento durante a Copa do Mundo 2014, na Arena Corinthians, ainda estão inacabadas.

A principal denúncia divulgada pela Cremesp dá conta de que dos 11 locais previstos para a operação de ambulatórios médicos no perímetro estádio, apenas um estava completo até o dia 3 de junho. Os demais não dispõem de água encanada e energia elétrica.

Segundo informações do COL (Comitê Organizador Local), o Sport Club Corinthians Paulista deve concluir o que falta até o dia 6 de junho, quando o comitê receberá as chaves dos mesmos e poderá equipá-los. 

O Plano de Atenção Médica apresentado pelo COL prevê médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipamentos como desfibrilador, ventiladores mecânicos, ressuscitador manual, cânulas endotraqueais, etc., nos 11 ambulatórios do Itaquerão. Além disso, 10 ambulâncias (oito de suporte avançado e duas de suporte básico), 60 socorristas e helicópteros do resgate aéreo da Polícia Militar para a remoção de casos de urgência.

Em caso de necessidade de remoção, os espectadores e demais participantes serão levados aos hospitais Santa Marcelina, Santa Catarina, Albert Einstein ou Sírio Libanês. Os casos fora do perímetro do estádio serão atendidos pelos serviços públicos de saúde.   

Realizada por médicos fiscais do Cremesp, as inspeções no Itaquerão ocorreram nos dias 29 de abril e 3 de junho, com a finalidade de verificar o cumprimento das normas previstas na Resolução do CFM 2012/2013, que exige a instalação de infraestrutura mínima para atendimento ao público e aos participantes de eventos de massa, inclusive em casos de urgência.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. E após a Copa ?

    Pergunta ao atual Pres. do Corinthians, e ao Andrés Sanches: Durante a realização dos jogos da Copa, no Itaquerão, toda esta estrutura que está quase pronta, (morro de medo, deste quase) atende especificamente ao acôrdado com a Fifa, na Resolução do CFM 2012/2013, porem nada garante-nos que toda esta parnafernália ambulatorial e de 1º mundo, será mantida, mesmo em menor escala, para o futuro, o que seria um verdadeiro desperdício de recursos(aí sim !) pois os futuros atletas que jogarão neste estádio, tambem merecem tamanho suporte.

    Vai haver vontade política, do administrador deste estádio, para manter de pé esta estrutura, ou ela tambem será desmontada e “sucateada” como serão as arquibancadas móveis, ora em fase final de instalação ?

    Espero que os dirigentes corintianos, não “joguem a bomba” nas mãos do Estado ou da Prefeitura, que já têm a obrigação de sere os mantenedores da estrutura ambulatorial e de atendimento médico da região, que é a mais sofrível do mundo, e não deveria ser secundarizada, em prol da manutenção da infra-estrutura da arena. 

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