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Jornal GGN – A adoção de estratégias intermitentes de distanciamento social pode ser necessária até 2022 para evitar o comprometimento dos sistemas de saúde no combate ao coronavírus, segundo estudo elaborado pela Universidade Harvard.
A pesquisa foi publicada na revista especializada Science, e a equipe liderada por Marc Lipsitch, do Departamento de Epidemiologia da instituição americana, usou dados sobre o Sars-CoV-2 e sobre outras formas de coronavírus para tentar simular diversos cenários de evolução da Covid-19 ao longo dos próximos anos, chegando até 2025.
Considerando o que se sabe a respeito das variações do vírus que circularam ou ainda circulam pelo planeta, a tendência é que o novo coronavírus, Sars-CoV-2, passe a circular todos os anos, ou a cada biênio, como acontece com outros coronavírus que hoje causam formas de resfriado mundo afora (em geral, com sintomas leves ou moderados).
Dentre outras indicações, o levantamento mostra que o distanciamento social radical, se realizado uma única vez e por um período relativamente curto, pode trazer resultados piores uma vez que uma parte da população estará suscetível ao contágio.
As simulações feitas pelos pesquisadores dizem que as fases de distanciamento social longas (20 semanas de duração) e com efetividade moderada (reduzindo o número de contaminação do vírus entre 20% e 40%) são as que mais conseguem reduzir o tamanho total e os picos da doença. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
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Vou enlouquecer.
Com todo respeito aos eminentes da eminente universidade, acho que esta “previsão” deveria ser precedida da seguinte ressalva:
“A menis que ocorra o desenvolvimento ou descoberta de um remédio, vacina ou autoimunizacão natural”.
O que é provável (espero).