Sugerido por Marco St.
Gesto Nobre
A presidenta Dilma pediu desculpas oficiais ao(s) médico(s) cubanos vaiado(s) por médicos e estudantes imbecis de Fortaleza. Um grande gesto de humildade que recoloca as coisas em seu devido lugar.
Do Uol
Padilha afirma que “corredor da xenofobia” não representa brasileiros
Durante cerimônia para sancionar a lei que institui o programa Mais Médicos, nesta terça-feira (22), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se dirigiu ao médico cubano Juan Delgado, que foi hostilizado durante uma manifestação contra o programa federal no Ceará em agosto, e afirmou que a atitude não representa a população brasileira.
Pacientes se assustam com visita de médico estrangeiro em casa
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Mais médicos
Continuo com o mesmo pensamento basicamente:
1) Este Programa é improvisado, mambembe, capenga, feito às pressas, chegou atrasado, e já era necessário há décadas. Deveria ter sido planejado com maior organização, o que não houve. Que bom que veio agora, pressionado pela população, manifestações, etc. Mas está atrasado…e mal ajambrado…
2) A atitude agressiva e xenofóbica dos médicos (uma minoria não representativa, diga-se, vi uns trinta ou quarenta no máximo) que hostilizaram os estrangeiros e brasileiros do Programa foi lamentável, vergonhosa e desnecessária.
3) Concordo com a parte da população que critica o Programa pela falta de estrutura, hospitais e, aparelhos e medicamentos, e que só mais médicos não resolvem, mas quero ouvir também os que estão e serão atendidos pelos profissionais, porque até agora só escuto a parte que não precisa do “Mais Médicos”. É interessante saber se houve mudança, com informações que venham “de baixo” também.
4) O programa tem viés “eleitoreiro” (ou eleiçoeiro como querem alguns). Acho que sim. Mas qualquer iniciativa que algum governo tome vai ter este perfil também, e daí ? Nos umtimos anos não governar ? Não ter iniciativa ? Só para parecer “neutro” ? Nenhum governo tem de ser neutro, ao contrário, deveria supostamente ser muito engajado na luta pelo bem público.
Em suma, o negócio está mal planejado, mal arrumado, eu critico também. Mas a falta dele é ruim da mesma forma, portanto, se não houvesse alguma atitude eu iria criticar mais ainda. Espero que melhore com o tempo, com aquela esperança de brasileiro meio cético, meio esperançoso.
Maneira de forçar melhorias
Luiz Antonio, não sei se você já trabalhou na ára pública.
Eu já, e gostaria de complementar o que você disse.
Mais de uma vez, percebi que é eficaz tomar decisões que coloquem pressão no sistema, que forcem a tomada de decisões complementares. Ainda mais quando se trata de saúde.
Por exemplo: a ida de médicos estrangeiros a esses locais rejeitados pelos médicos brasileiros certamente irá demandar melhorias nas estruturas de trabalho. Os próprios médicos demandarão isto, tenha certeza.
Haviam milhões de pessoas sem nenhum médico para atendê-las. Não é justificável que se ficasse discutindo quem deveria vir primeiro (médicos ou estrutura) enquanto a população espera para ser atendida, e quando se sabe que muitas ações preventivas e de acompanhamento médico podem ser realizadas mesmo sem estrutura. A simples presença de um médico numa comunidade carente pode prevenir aspectos de saúde e encaminhar tratamentos para vários tipos de doenças.
Além disso, concordo totalmente que qualquer iniciativa pode ganhar essa pecha de “eleitoreiro”. Mas isso não justifica a falta de iniciativa, certo. Eleitoreiros mesmo são aquelas ações superficiais, de alcance limitado e clientelista, adotados apenas para ganhar votos. Definitivamente, esse não é o caso do Mais Médicos.
Mais Médicos
Concordo, Claudio. Mais de uma vez em minha vida, bastou conversar com algum especialista em qualquer área médica para me tranquilizar sobre um determinado assunto. Só a assistência de um profissional já faz uma diferença enorme.
E acredito também na pressão. As manifestações de junho, que não eram inicialmente dirigidas ao governo federal, diga-se de passagem, começou com um protesto pelo aumento da tarifa de transporte em São Paulo e depois ampliou-se pelo Brasil e incorporou outros temas, forçou o governo a apressar este programa que já estva planejado. Agora a pressão para melhorar os meios de trabalho dos profissioais pode surtir efeito também.
Creio que temos um deficit muito grande, foram quinhentos anos de um modelo colonial escravista de explioração, onde havia senhores e súditos. Agora estamos tentando queimar etapas para formar dirigentes públicos e cidadãos. Sei que não é mole.
eh verdade.
Mas a dilma vai
eh verdade.
Mas a dilma vai ajambrar isso melhor pra voce. Ela não é de fazer pela metade.
seis anos de prazo está bom? No meio desse prazo o povo acostuma com coisa boa, já devidamente ajambrada, e exige mais.Ai vai estar ‘assim’ de governadores e prefeitos de todas as cores, exigindo medicos como esses.
E renovaçao do contrato.
e se fosse medico chileno?
a presidente da republica não tinha que pedir desculpas, isso deveria ser o papel do ministro das relações ou mesmo o da saude! presidentes não se desculpam!
Só canalhas não se desculpam.
Só canalhas não se desculpam.
acrescentando, os “coxinhas”
acrescentando, os “coxinhas” e “idiotas”…..também…
O pedido de desculpas
Quem representa todos nós brasileiros,é a Presidenta da República, daí o pedido de desculpas para amenizar o vexame protagonizado por alguns médicos, que na minha concepção não passam de criaturas vís, que vivem em suas bolhas sociais e, que definitivamente, não conhecem o seu país.
Com essa postura, cada vez mais Dilma se consagra por sua honradez e o senso de humanidade que deve prevalecer nas verdadeiras pessoas do bem!
Sabem de quem me lembrei. Da
Sabem de quem me lembrei. Da Yoane Sanches descendo no aeroporto em Salvador e sendo hostilizada por militontos defensores de Cuba em pleno saguão.
A presidenta não pediu desculpas… né? (Seria porque a manifestação é livre neste país?)
Troll é fogo mesmo
Compara coisas completamente diferentes, mal trato a médicos que vieram NOS PRESTAR SERVIÇO, E CONVIDADOS, com uma ativista que veio por conta própria difundir seu blablablá. Isso sim nao é assunto de Estado. O outro caso é, já que o agredido estava aqui a serviço de um programa governamental.
Comparação esdrúxula
Comparar um um médico que sai de seu país, para com dignidade e trabalho, vir atender aos mais necessitados a pedido de nosso governo, com uma blogueira cujo afffair é desconstruir seu próprio país, é uma insensatez!
Belíssimo gesto. Mas leitores
Belíssimo gesto. Mas leitores do UOL jamais terão a mesma sorte. Nunca que esse orgão da Falha vai desculpar-se por enxertar clichês golpistas em uma simples matéria informativa.
O programa não foi implementado “subitamente”. Esse problema de falta de médicos no interior já vem sendo objeto de estudo faz muito tempo.
A importação de médicos já era um programa em elaboração. Claro que logo depois da tal “jornada de julho’ foi a época ideal para lançar o programa, com a pressão “das ruas” para que o Congresse aprovasse a medida. Já que mais saúde era umas das bandeiras das multidões
É assim que a democracia funciona. A sociedade reinvindica, a governo responde com um projeto específico para essa demanda, e o Congresso pressionado pelos que são contra ou a favor da medida, aprova ou não.
Mas para a folha é tudo eleitoreiro, sujo. Para quem criminaliza a política não é de se espantar
Tem gente só se sentiria
Tem gente só se sentiria “honrado” como cidadão, se Dilma pedisse desculpas aos terrorristas mundiais (usa), por terem espionado o Brasil. Não dá pra acreditar que uma criatura possa comparar uma desertora, financiada pelo inimigo do seu país, com médicos que vem salvar vidas. Para a direita, fofoca, mentira, individualismo, mesquinharia, é ter honra. To falando que não há cérebro, não há coração, há apenas uma “estação repetidora” dentro de certos “seres humanos”.
Mais Médicos
Concordo. Esse tipo de comparação é mesquinha, fora do contexto, uma “forçada de barra” para misturar duas coisas que não tem nada em comum. O Programa mais médicos tem defeitos e não é perfeito, mas é urgente e necessário para uma parcela da população desassistida, já veio tarde e espero que se aperfeiçoe com o tempo, e para mim, sinceramente estou pouco me lixando se os médicos são de Cuba, da China, dos Estados Unidos, Nigéria, Barbados. Eu preferia que fossem brasileiros, pela adequação cultural, mas minha xenofobia pára por aí.
Se faltam médicos brasileiros, que por razões pessoais, não querem ou não podem atender essa parcela da população das periferias urbanas, temos de entender, e respeitar suas decisões. Mas daí, não há como ser contra a vinda de médicos interessados que sejam de outro país. Essa comparação (com a tal blogueira) é grotesca e me parece “mimimi” de perdedor, porque o programa, que de princípio estava fadado ao fracasso (segundo parte da mídia tradicional), de repente adquiriu força inesperada, em parte por conta de manifestações grotescas e fora de propósito de uma (pequena) parcela de médicos que não se interessavam pelos postos de trabalho.
Aquela foto de capa da Folha de São Paulo foi um golpe mortal na xenofobia “facebookiana”, não entendi até agora como deixaram passar, levando em conta o veículo.
Nassif, você já viu ou ficou
Nassif, você já viu ou ficou sabendo de mais um capítulo nojento da nossa “elite” médica nessa guerra suja contra a democratzação do atendimento? Estão espalhando na rede, especialmente no facebook, receitas médicas com prescrições absurdas e atribuindo aos profissionais de outros países! Não sei o que me espanta/horroriza mais: o ato sórdido em si ou a estutície cheia de má fé de quem acredita e dissemina isso por aí.
Do ponto de vista simbólico,
Do ponto de vista simbólico, foi a resposta mais completa à direita raivosa, elitista e racista.
Dilma, você é dez!