Foto Araquém Alcântara
Jornal GGN – Gilberto Occhi, ministro da Saúde do governo Temer, afirmou ontem que vai sugerir à equipe de transição, na próxima semana, substituir as vagas abertas com a partida dos cubanos, no Mais Médicos, por profissionais formados com recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Occhi disse que o tema foi analisado por técnicos e deve ser agora apreciado politicamente.
“Uma das propostas que nós vamos apresentar é essa, como outras propostas que estamos trabalhando não só na questão do Programa Mais Médicos, mas também de outras questões do Ministério da Saúde”, disse Occhi ao participar da cerimônia de inauguração das instalações do Centro Especializado em Reabilitação (CER IV), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Occhi não detalhou a proposta a ser apresentada à equipe de Bolsonaro. Mas é bom relembrar que o Fies é um fundo de financiamento para estudantes de baixa renda que, depois de formados, passam a pagar as mensalidades que foram financiadas. Os valores são acordados no momento da matrícula.
O ministro pretende vincular o Fies ao serviço médico em regiões que os que têm condições de pagar as mensalidades não aceitam ir? Se é um financiamento estudantil a ser pago após formado o serviço no Mais Médicos diluiria o valor do empréstimo? Com a necessidade de médicos nos rincões brasileiros haveria uma disposição do governo brasileiro em bancar os estudos do candidato a Mais Médicos do futuro? Nenhuma dessas questões foi colocada pelo ministro da Saúde, somente a vinculação de um crédito estudantil ao serviço, que aqui se tornaria obrigatório.
Occhi disse, ainda, que até o dia 20, terça-feira, será lançado o edital de contratação de médicos nas vagas deixadas pelos profissionais cubanos. O ministro crê que haverá substituição por médicos brasileiros que tenham o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM), obtido no Brasil.
Disse ainda que, em um dado momento, serão abertas as inscrições para médicos brasileiros formados no exterior. “Acreditamos que existe um universo de cerca de 15 a 20 mil médicos aptos a participar do edital e a nossa ideia é fazer isso imediatamente ainda agora em novembro nós já temos médicos que tenham condições já escolhendo seus lugares para trabalhar”, disse ele.
Mesmo que, de início, os médicos brasileiros não tenham se interessado pelas vagas, Occhi tem certeza que as vagas serão ocupadas. Acredita nisso pois, no último edital, cerca de 20 mil médicos brasileiros se inscreveram. “Depois, eles não foram para os lugares, aí utilizamos em uma segunda chamada o médico estrangeiro. Acreditamos que sim, já que essa é uma grande oportunidade.”
De acordo com o ministro, o governo federal vai atuar em parcerica com os municípios e a sociedade médica de uma maneira geral. “É uma ação que o governo federal vai capitanear, mas há um envolvimento de todos.” Segundo ele, ainda não foi definido um cronograma de saída dos profissionais cubanos do Mais Médicos.
“Não tem uma definição. Isso é uma decisão do governo de Cuba de retirá-los. Nós estamos trabalhando de forma emergencial, para que na medida em que o médico cubano saia, ele tem a decisão de sair, mas que a gente tenha outros profissionais brasileiros que possam ocupar este lugar.”
Com Agência Brasil
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Mesmo que passem a vincular o
Mesmo que passem a vincular o FIES com o trabalho no programa Mais Médicos, após a formatura, isso só valeria para os novos contratos. O governo não pode alterar unilateralmente as cláusulas do FIES para quem já entrou no programa, sob pena de uma chuva de ações na justiça.
Então, a população que ficou sem médico vai ter que esperar apenas uns 5 aninhos até que seja atendida…
Seria uma espécie de trabalho escravo…
Se pretendessem tornar obrigatório o que nao foi previamente acordado…
Tempo suficiente
Para se alegrar com a escolha divina do presidente danação.
Quem escolhe pela fé, vive pela fé.
Quando adoece, também se cura pela fé.
PHÉ
FÉ D +
Por que a discriminação? Por
Por que a discriminação? Por que não exigir adesão ao programa os ricaços que se formam pelas universidades federais sem desembolsar um centavo, tudo por conta do contribuinte, incluindo o pobre? Com um custo aproximado, segundo a OMS, de “meros” U$ 1 milhão!!!
Por que não se aproveita essa oportunidade para corrigir as distorções, e não ficar fazendo do mesmo, ou seja, jogando a culpa-responsabilidade nos mais fracos?
Resumo de tudo: Bolsonaro fez M.E.R.D.A (mais uma!)
O potencial de revolta que há quando alguém vai a um posto de saúde e não é atendido é imenso, pois geralmente o doente não vai sozinho, e dependendo vai uma parte da família.
Quando chegarem no posto e descobrirem que os médicos foram mandados embora por Bolsonaro e que talvez daqui a não sebem quanto tempo terá ou não um médico para atender, vai dar muita confusão, mas digo MMMUUUIIIITTTTAAAAA mesmo, podemos esperar fatos trágicos em breve.
Muita confusão
E a população revoltada gritará:
“Culpa do PT que colocou aqueles médicos comunistas irresponsáveis que foram embora e nos deixaram na mão.”
Qué valê quanto?
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O cara é um hipócrita. Com exceção dos eleitores mais ignorantes do Bostonauro, até as paredes sabem que o Programa Mais Médicos só existe porque os médicos brasileiros se negam a trabalhar em lugares onde se suja os pés com o barro das ruas.
Eu quero só ver o que esses golpistas FDPs vão fazer agora…
Infelizmente esses crápulas não vão fazer nada e o povão vai sofrer sem atendimento médico.
Cada dia que passa me sinto mais envergonhado de ser brasileiro.
Impressionante a capacidade
Impressionante a capacidade de destruição no que está dando certo no país pelo futuro presidente Jair Bolsonaro.