Após Alckmin dizer que tem as “penitenciárias mais seguras”, SP registra fuga de 200 presos

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Menos de 10 dias após o governador Geraldo Alckmin dizer que São Paulo tem as “penitenciárias mais seguras” do Brasil, uma rebelião em um presídio de Bauru, no interior do Estado, registrou fuga de cerca de 200 presos, nesta terça-feira (24).

Segundo informações da Agência Brasil, a rebelião no Instituto Penal Agrícola foi confirmada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Parte dos presos foram recapturados, mas não há informações sobre o número exato dos que continuam foragidos.

O motim teria começado após im desentendimento entre presos e funcionários da penitenciária, que começou por volta das 8h30, por causa da descoberta de celulares em posse dos detentos. Colchões chegaram a ser queimados e o Corpo de Bombeiros enviou sete viaturas ao local. Não há feridos.

Ainda de acordo com a Agência Brasil, a penitenciária estava superlotada, pois tem capacidade para 1.124 internos, mas estava com 1.427 presos. O Instituto Penal funciona em regime semi-aberto e está localizada na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, altura do quilômetro 349, na zona rural.

No dia 16 de janeiro, Alckmin negou a possibilidade de um ataque da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) em qualquer presídio, a reboque dos massacres que ocorreram no Norte do País.

Alckmin disse ainda, na ocasião, que as transferências de presos ligados a facções foram determinadas pelo Poder Judiciário há décadas atrás, e não pelo governo estadual, numa tentativa de explicar que não foi seu governo que espalhou a guerra entre grupos criminosos pelos presídios de outros estados.

“Temos as penitenciárias mais seguras do país. Tanto é que Fernandinho Beira Mar ficou aqui dois anos, nem é de São Paulo, mas esse é um compromisso que temos com o Brasil e podemos ajudar. Ele só saiu porque a Justiça determinou”, garantiu.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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  1. Os políticos do Brasil e do

    Os políticos do Brasil e do Mundo Todo roubam tanto, que estão transformando o Brasil e o Mundo Todo em Presídios, separados por muros e transformados nos dois lados da mesma moeda da criminalidade

    As pessoas que não tem nada a ver com roubos, e somente pagam o pato, através dos impostos que serão roubados, cada vez mais cultivam o individualismo no salvamento da própria pele.

    Facilitam assim o trabalho dos ladrões que nos roubam, e zombam de quem é honesto. O lado bom da radicalidade da prática da maldade, é que não demora os prejudicados automaticamente se unirem para reagirem, por não ter outra opção.

    1. Os chefões das quadrilhas,

      Os chefões das quadrilhas, além de roubarem, terceirizam assassinatos, e como não são justos e não praticam a justiça, levam pessoas  injustiçadas, como o almirante Othon, a preferirem a morte do que a canalhice imposta por torturadores assassinos.

      Agem assim, as ditaduras disfarçadas corruptas, até serem desmascaradas e escurraçadas. 

      Pelo andar da esculhambação, não acredito que demore.

  2. O Brasil e o mundo estão

    O Brasil e o mundo estão carentes de líderes.

    No meio de mais de 7 bilhões de pessoas, não há um/uma.

       Que coisa, não ?—-um tiquito,Angela Merkel.

    Mas o maior barato foi o fim do programa passado Mahattam Connetion:

    No fim do programa Lucas Mendes disse que foi alertado por um jornalista que disse o seguinte:

    No ano de 1926 um famoso jornalista escreveu no New York Times que não acreditava no presidencialismo americano.Acreditava no congresso. Mas isso só iria acontecer quando fosse eleito um IDIOTA COMPLETO.

       isso em 1926.

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