Após morte de investigador, Polícia Civil paralisa atividades no Espírito Santo

 
Jornal GGN – A Polícia Civil do Espírito Santo resolveu paralisar suas atividades até a meia-noite desta quarta-feira (8), em protesto pela morte de um investigador na cidade de Colatina. O policial Mário Marcelo de Albuquerque foi assassinado ao tentar impedir um um assalto.
 
Entidades que representam os policiais civis e que reúnem delegados, peritos, investigadores, médicos legistas, peritos criminais e agentes não descartam a realização de um greve para pedir por reajuste salarial. 
 
O Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo fará uma assembleia amanhã decidir sobre a questão. A categoria apoia o movimento dos policiais militares do estado, que deixaram de fazer o patrulhamento das ruas há cinco dias. 

 
Desde a sexta-feira (3), parentes de policiais militares realizaram protesto impedindo a saída das viaturas dos batalhões. Entre as reivindicações, estão o reajuste dos salários e o pagamento de auxílio-alimentação, periculosidade, insalubridade e adicional noturno.
 
A partir desta quinta, todas as delegacias locais deverão permanecer fechadas, e apenas os flagrantes serão atendidos. “Não é greve. Continuaremos trabalhando, mas por segurança nossa fecharemos todas as unidades que estão trabalhando com efetivo abaixo do exigido por lei”, afirmou  Rodolfo Laterza, que preside a associação de delegados.
 
Estamos entre os piores salários do País, as delegacias estão trabalhando com menos efetivo do que o exigido por lei. Não temos segurança para trabalhar”, disse Laterza. 
 
Segundo o Sindicato dos Policiais Civis, o número de mortes violentas na Grande Vitória chegou a 95 nesta quarta-feira.
 
Redação

8 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. apos….

    Farra de dinheiro público, bilhões e bilhões gastos em Elefantes Brancos, mamaras em governos municipais, estaduais e federais, pensões e salarios nababescos, a Corte se esbalda. Então não tem dinheiro para funcionários públicos que realmente trabalham. Na terra onde o buraco, o sumidoro de dinheiro público não tem fundo, o problema NUNCA foi dinheiro. Mas a sua utilização. Novamente nos confrontamos com jatinhos, iates, tesouros, jóias, Paris, contas bilionárias e novamente não há dinheiro para policiais, prodessores, agentes de saúde, limpeza pública… O momento é este. Não pode mais haver retrocesso. A avalanche tem que passar por cima de décadas de podridão. Às ruas !!! E todo apoio à Policia do Espirito Santo !!!!      

  2. Chiliques complexados

    ZxxPolicia brasileiro eh complexado assim???  Se eu dissesse pra um policial dos EUA que a policia da cidade tla entrou em greve no meio de uma cries gravissima de seguranca porque um DELES foi assassinado no meio de um assalto, eles me mandariam aa merda pois basta escutar a historia pra saber que eu estou mentindo!!!  Porque os FDPs nao tentam chorar de for corporativa de uma vez?  Ou eles Tao pensando que esse posicionsmento la assim Tao estrategico …

  3. Após morte de investigador, Polícia Civil paralisa no ES

    A imprensa tem atribuído toda a anarquia no ES a Policia Militar, porém eu que estou sofrendo no meu dia a dia essa falta de segurança atribuo essa culpa único e exclusivamente ao Vice Governador Cesar Conago (PSDB ES) que tem se mostrado totalmente incompetente para exercer qualquer função que se precise de um conhecimento minimo de gestão, tem sido prepotente querendo impor e não negociar ou conciliar, esquecendo que neste momento ele esta representando toda a sociedade capixaba, portanto deveria deixar a vaidade pessoal de lado e resolver o problema.

    PÉSSIMO GESTOR.

  4. O que vai acontecer no Espírito Santo em breve

    Fontes fidedignas afirmaram que o cenário no Espírito Santo será, em breve, o seguinte:

    “Vai haver intervenção federal, um general vai assumir o lugar do governador, o exército vai tomar conta das ruas, vão baixar porrada nos líderes do Movimento, vão demití-los, para isso, já estão trabalhando na sua identificação. Os demais vão ficar com medo e vão voltar ao trabalho, pois ruim com salários atrasados e sem reajustes, pior sem eles. As famílias dos policiais serão tratadas à altura pelo exército, e tudo voltará à “normalidade”.

    Eu achei que a solução era reduzir o superávit primário a fim de, em vez de encher ainda mais o rabo dos banqueiros, investir no Brasil. Mas vão recorrer, mais uma vez, à violência. É esse o cenário que se avizinha no Espírito Santo.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador