Candidatura de Meirelles segue questionada dentro do MDB

Baixo índice nas pesquisas de eleição e nível recorde de desemprego desfavorece lançamento de eventual candidatura 
 
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(Foto: José Cruz/ Agência Brasil)
 
Jornal GGN – O MDB já vez diversas declarações de que apoiará um candidato próprio ao Planalto e este nome pode ser o do ministro da Fazenda Henrique Meirelles. O economista, entretanto, não encontra total apoio dentro entre os emedebistas e, nem mesmo, no próprio partido, o PSD de Gilberto Kassab, que deve pretende fazer chapa com João Doria ao governo de São Paulo em troca do apoio a Geraldo Alckmin nestas eleições.
 
Segundo informações da Folha de S.Paulo, Temer declarou que Meirelles poderá concorrer pelo MDB se melhorar nas pesquisas de intenção de voto. Cenário difícil de acontecer até abril, quando precisará deixar o cargo caso queira concorrer às eleições. Na última pesquisa do Datafolha, Meirelles aparece com 2% do apoio do eleitorado. 
 
Temer também jogou a responsabilidade para o partido dizendo que é preciso convencer os caciques da sigla sobre a viabilidade de Meirelles. Vale destacar que o presidente do MDB, Romero Jucá (RR) chegou a dizer que o economista é um “bom nome” para ocupar o cargo. Clique aqui para ler a entrevista da Folha na íntegra
 
A atividade econômica do país não apresentou melhora capaz de ajudar o pré-candidato. O último levantamento apresentado pela Pnad/IBGE, por exemplo, mostra que o Brasil continua com o mesmo nível de desempregados registrados no 3º trimestre de 2017: 13,2 milhões de pessoas a procura de uma vaga.
 
A população de “subempregados”  (a soma de desempregados com aqueles que trabalham menos de 40 horas semanais, ou seja, trabalhadores informais), como classificou o instituto de alcançou  26,4 milhões em todo o país, ou 23,6% da população brasileira economicamente ativa. 
 
Em entrevista ao Estado de S.Paulo, publicada neste domingo, Meirelles admitiu que está disposto a trocar o PSD pelo MDB com o objetivo de disputar ao Planalto e, ainda, que analisava sua candidatura junto com Temer. “Eu e o presidente estamos juntos nesse projeto e vamos chegar a um acordo”.
 
Temer, por sua vez, apesar de ter feito diversas declarações para a imprensa que não irá se candidatar, nos bastidores estaria se movimentando no sentido contrário, e as últimas ações do governo, voltadas para a segurança pública (intervenção no Rio de Janeiro e criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública), revelam sua tentativa em melhorar a imagem frente a opinião pública, preparando assim o caminho para colocar seu nome das urnas. 
 
Com Folha e Estado de S.Paulo 
 
Redação

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