Segurança Pública

Polícia do Rio de Janeiro matou 453 pessoas no primeiro trimestre

Jornal GGN – A polícia do Rio de Janeiro matou 453 pessoas apenas no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro. Na comparação com 2020, o indicador registrou aumento de 4% em relação ao acumulado do ano e de 37% em relação a março de 2020.

Os dados mostram que ao menos 4 policiais morreram em ações policiais, mesmo com uma decisão do Supremo Tribunal Federal que proíbe operações em comunidades durante a pandemia de Covid-19, exceto em “hipóteses absolutamente excepcionais”.

Outros dados do setor de segurança do Rio de Janeiro mostram que 920 pessoas foram vítimas de homicídio doloso no primeiro trimestre de 2021, sendo 313 registrados apenas em março. Embora os números sejam elevados, eles foram os menores valores para o mês e para o acumulado do ano desde 1991. Na comparação com 2020, o indicador registrou redução de 13% em relação ao acumulado do ano e de 16% em relação a março de 2020.

Entre os crimes violentos letais intencionais (homicídio doloso, roubo seguido de morte e lesão corporal seguida de morte), foram registradas 964 vítimas no primeiro trimestre de 2021 e 326 em março – o que a ISP também considera como menores valores para o mês e para o acumulado do ano desde 1999. Na comparação com 2020, o indicador registrou redução de 12% em relação ao acumulado do ano e de 15% em relação a março de 2020.

Quanto aos dados da chamada letalidade violenta (homicídio doloso, roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção de agente do Estado), foram 1.414 vítimas no primeiro trimestre de 2021 e 483 em março – este foi o menor valor para o mês e para o período desde 2016. Na comparação com 2020, o indicador registrou redução de 7% em relação ao acumulado do ano e de 3% em relação a março de 2020.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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