A crise gaúcha

Enviado por: Leonardo M.

A crise gaúcha decorre de vários fatores. Primeiro e mais importante o peso dos inativos sobre o estado, mais da metade da folha salarial é de inativos (maior percentual do Brasil); segundo devido às peculiaridades da economia gaúcha que tem um proporcionalmente elevado superávit comercial o que gera perdas de ICMS, devido à lei Kandir, não compensada pelo baixo nível de importações; terceiro fator é o baixo nível de carga tributária no estado que é um dos menores do país. A estes fatores estruturais acrescenta-se falta de visão do ex-governador Britto que ao invés de distribuir o dinheiro das privatizações em incentivos fiscais deveria ter criando um fundo para ajudar no pagamento dos inativos aliviando o tesouro do Estado.

Sobre a governadora Yeda, a quem não dei meu voto, parece sim estar cercada de gente muito competente e ter sim um plano para tirar o estado da crise, o que não ocorreu ainda foi percepção do tamanho da crise por alguns setores da sociedade como empresários, membros do judiciário, servidores públicos e alguns políticos. Sobre o pacote enviado a assembléia ele fatalmente irá voltar e será aprovado porque quem conhece as contas do estado e não esta comprometido com este ou aquele setor sabe que uma elevação dos tributos é indispensável

Luis Nassif

15 Comentários

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  1. A competência de pessoas que
    A competência de pessoas que cercam a nova governadora, conforme comentário do Sr. Leonardo M., deixa muito a desejar pois muitos deles pertencem ao governo passado e pior, ainda do tempo do Sr. Antonio Britto com sua nefasta passagem pelo Palácio Piratini.

  2. Será Leonardo?
    Por acaso…
    Será Leonardo?
    Por acaso… esta análise não está simplificada?
    O governo Olivio Dutra remeteu uma reforma: uma nova matriz tributária durante o seu governo. Foi mais de uma vez para a Assembléia Legislativa.
    A midia gaúcha, que é anti-PT escancarada, rejeitou junto com as bancadas oposicionistas. Foi uma “guerra” hipócrita?
    O quê realmente se esconde quando a mesma turma de Britto está no poder?

  3. Do jornalista Políbio Braga –
    Do jornalista Políbio Braga – http://www.polibiobraga.com.br :
    Conheça as verdades sobre a dívida pública gaúcha
    19.01.07 | 17:08
    1) Lula voltou atrás do que disse na campanha, desautorizou gente como o ministro Tarso Genro e afirmou no Rio que “não tem esse negócio de renegociação das dívidas dos Estados” ? E daí ? Lula fala muita coisa e diz pouco, mas quase sempre volta atrás do que falou. E mesmo que estivesse falando para valer, Lula não é imperador e nem papa. 2) Yeda voltou atrás do que disse na campanha, concordou com Lula e vai ficar tudo por isso mesmo ? Claro que não, até porque Yeda não propõe a renegociação da dívida, mas ajustes necessários, já que se trata de um contrato que dura 8 anos e durante o período foi alterado inúmeras vezes. O que precisa ficar claro é que a dívida estadual para com o governo federal já beira os R$ 30 bilhões (3 anos de arrecadação total do ICMS do RS), cada prestação mensal deve equivaler a 16% (as vezes pouco mais ou pouco menos) da Receita Líquida Corrente (R$ 160 milhões por mês) e poderia ter ficado nos 13% originalmente acertados em 1998, caso sobre o total acertado não tivessem se somado outras dívidas, sobretudo a do Proes (aqueles R$ 2 bilhões que serviram para sanear o Banrisul, que seria privatizado em 1999, mas que passou a dar muito lucro).

    . Alguns mitos sobre esta dívida precisam ser desmistificados: 1) a dívida, assumida de modo temerário pela administração pública estadual (os governadores pegaram o dinheiro, gastaram tudo e não conseguiram pagar os empréstimos tomados com a banca privada e pública) só não acabou com o governo estadual porque FHC assumiu todo o valor, repactuou cada vencimento diário para um contrato de 30 anos e estabeleceu juros de pai para filho. 2) o comprometimento de 16% da Receita Líquida Corrente só não ficou em 13% porque além da dívida assumida pelo governo federal, o governo estadual enfiou-lhe goela abaixo outras dívidas, como as do Proes (Banrisul) e outros empréstimos que tomou sem poder pagar. 3) o efeito de uma moratória seria uma burrice sem tamanho, porque a prestação de R$ 160 milhões mensais corresponde exatamente ao valor que o governo federal repassa para o governo estadual por conta da parte dos Estados na arrecadação federal. 4) mesmo que não pagasse o que deve, o governo estadual não resolveria seu gigantesco déficit estrutural, calculado em R$ 2,3 bilhões para este ano.

  4. Preços do iPod no
    Preços do iPod no mundo:

    País Preço (US$)
    Brasil 327,71
    Índia 222,27
    Suécia 213,03
    Dinamarca 208,25
    Bélgica 205,81
    França 205,80
    Finlândia 205,80
    Irlanda 205,79
    Reino Unido 195,04
    Áustria 192,86

    Essa liderança só revela a óbvia e patente cretinice que nos assola.Até quando teremos de aturar isso?

    O suco Hades no Brasil é caro, certamente pelo fato da soja ser cotado internacionalmente.A China fabrica iPODs baratos, mas brasileiros não podem comprar .Somos duas vezes penalizados por esse mercantilismo burro, doentio atrasado mas que ainda vigora no país.

  5. Vê-se que a Sra. Crusius
    Vê-se que a Sra. Crusius aprendeu bem com seu colega Neves a lição do choque de gestão: aumento de impostos … só faltou caprichar no marketing e comprar a imprensa gaúcha.

  6. Nassif,

    Como você me pediu
    Nassif,

    Como você me pediu dados vou ver se consigo alguns dados, mas já vou avisando a todos que não gaúcho, por isso é difícil entender a briga política lá, entretanto concordo com o Leonardo, mas ele já confirma empiricamente que se o Brito contratado tanto funcionário assim não poderia mais da metade da folha salarial ser de inativos.

    Um dado simples é o problema do RS e sua fiscalização, lá existe um baixo número de auditores-fiscais do ICMS, o Germano Rigotto fez um concurso acredito que em 2006, das 100 vagas abertas completou-se 49, mas parece que alguns já pediram exoneração por conseguirem empregos mais vantajosos, esse quadro de um pequeno número já foi notado pela atual governadora que no pacote rejeitado estava abrir novo concurso público, tanto que em pleno dezembro para espanto de todos que lêem notícias e não conhecem as contas por dentro, o RS teve queda de arrecadação do ICMS (é algo para se estudar e apreender, por que deve ter sido a única unidade da federação a esse fenômeno ocorrer), entretanto desde o ano passado parece ser um dos problemas da baixa arrecadação, já que produtos importados da China sem impostos, todos devem concordar que não tem como competir.

    Mas, vou tocar em outro assunto relativo a problema do RS que pode tornar-se nacional, que é o quadro de poucos fiscais é quase nacional, no Paraná tem apenas 640 fiscais na ativa (o último concurso pelo que um amigo me disse foi há 11 anos atrás, e o anterior outros 11 anos), São Paulo pelo que ouvi o grande concurso foi em 1986 com o Quércia, quando essa turma se aposentar esperasse o caos, ou no meu caso bons lucros em processos administrativos, já que se a coisa não anda por falta de fiscais as ações “prescrevem”, a menos se diminua o ritmo de atuações para poder julgá-las em primeira e segunda instância administrativa, bom aí é ruim para o Estado por que diminui a arrecadação ou facilita-se a sonegação, o que é ruim para todo o sistema, já que o empresário que sonega tem vantagens competitivas com aquele que paga os impostos pontualmente, além de outros aspectos.

    Concluindo e retornando ao RS e pensando nos outros Estados, eu prefiro antes de implementar grandes planos como aumentos de impostos, parar de pagar fornecedores etc, cumprir o dever de caso no básico, saber onde precisa aumentar os gastos para arrecadar mais, e ver onde é possível diminuir as despesas, isso só é possível ao administrador público abrindo a sua planilha (como qualquer pessoa faz na sua casa) e conversando com os seus (em casa é com a esposa/marido e filhos), tentando esclarecer um pouco esse meu péssimo texto o melhor é discutir a qualidade dos gastos para depois pensar em arrecadar mais com aumentos de impostos a quem já paga muitos tributos.

  7. Nassif.
    Não tinha lido o post
    Nassif.
    Não tinha lido o post anterior à “Tragédia Gaúcha” e vi enviei um comentário que coaduna em parte com os comentários anteriores. Se quiseres pode eliminá-lo, pois ele é em parte uma repetição dos comentários dos senhores Giuliano, Marcelo e Carlos Teixeira, porém chamo atenção de uma “Tragédia Gaúcha” bem maior da econômica a de “futebolização” da política gaúcha.
    Tradicionalmente no Rio Grande do Sul se é torcedor do Grêmio ou do Internacional, e conforme a boa lógica futebolística se tu és gremista tu achas que TUDO que vem do Internacional não presta (o contrário vice-versa também é válido). Como o Rio Grande do Sul ERA UM ESTADO POLITIZADO, as opiniões políticas tendiam à bipolaridade, entretanto há bastante tempo o Gaúcho trocou o raciocínio político pelo raciocínio do torcedor.
    Embalada por uma imprensa completamente com partido o Rio Grande embarcou numa lógica de torcedor na política, quando um partido assume o poder tudo que ele faz está totalmente correto ou errado. Atualmente como o governo está nas mãos dos partidos conservadores e como a imprensa é conservadora tudo o que está sendo feito (ou seja, nada) está correto, no tempo do PT no governo tudo o que era feito estava errado.
    Se não tivéssemos divididos em exatamente 50% de um lado (PT, PC do B, e aliados) e 50% de outro (PMDB, PSDB, PP, PFL e aliados) fica completamente impossível fazer qualquer política que mexa com interesses de qualquer grupo, pois este grupo contará com os 50% de oposição.
    Aliada a uma imprensa partidarizada temos um discurso pouco claro da Senhora Governadora que prometia claramente na sua campanha uma diminuição de impostos e a primeira atitude tomada for de tentar elevar o ICMS. Esta contradição como outra não é levantada na dita grande imprensa Gaúcha, desta forma a discussão política no Rio Grande do Sul nunca atingiu um nível tão baixo como hoje em dia. Nós Gaúchos já somos ridicularizados por determinadas posições machistas de tempos atrás, também o nosso bairrismo é atacado por nossos detratores e estamos na eminência de ganharmos outra pecha, a de um ESTADO QUE UM DIA FOI POLITIZADO.
    O nosso estado está com uma carência não só de dinheiro para pagar as dívidas, mas principalmente de personalidades que se destaquem. A nossa imprensa está tão fraca que parte dos cronistas e repórteres políticos e econômicos dos ditos grandes meios de comunicação são cronistas esportivos que foram reconvertidos para novas funções.
    A principal “Tragédia Gaúcha” não está na economia está sim na perda de lideranças políticas e intelectuais. O Rio Grande do Sul é um dos estados mais exportadores do Brasil (em relação ao seu PIB, talvez seja o primeiro), mas temos o problema de todo a região exportadora, exporta-se os melhores (produtos e pessoas) e o que sobra é o resto.

  8. Nassif.
    No Rio Grande do Sul
    Nassif.
    No Rio Grande do Sul estamos com duas crises muito sérias, uma visível e quantificável, que é a crise da dívida pública, e uma segunda bem mais grave, que é a politização dos meios de comunicação. As duas estão interligadas entre si e uma alimenta a outra.
    Falar que a senhora governadora está cercada de pessoas competentes que poderão gerenciar a crise gaúcha é simplesmente repetir o que a dita grande imprensa gaúcha vem repetindo e talvez aí possa se ver a ligação entre as duas crises.
    O lema da senhora governadora, UM NOVO JEITO DE GOVERNAR, foi uma boa técnica de marketing político que até o momento tem se revelado um desastre. A crise da dívida gaúcha já é conhecida de longa data e o único governo que teria meios econômicos de enfrentá-la foi o governo Antonio Brito, este através de uma série de privatizações (CRT, CEEE – Parcial, estradas e outras) teria dinheiro para tentar abater a mesma, entretanto este dinheiro foi aplicado numa série de incentivos que deveriam aumentar em muito a arrecadação gaúcha (conforme o discurso da época) e não levou a nada, após este veio o governo Olívio Dutra que numa época de crescimento econômico do estado, simplesmente manteve a dívida com uma taxa de crescimento um pouco melhor. Com o governo Rigoto, que teve como contratempo duas grandes safras frutadas, foi simplesmente rolada a mesma dívida, nada de estrutural foi feito. Agora vem o governo do PSDB gaúcho (os anteriores eram PMDB, PT e PMDB sucessivamente), e as fórmulas apresentadas até o presente momento não variam em nada do que conhecemos.
    No discurso de campanha a Srª Yeda propunha a criação de um fundo de pensões para os futuros aposentados do estado para aliviar no futuro as despesas com pessoal, era uma solução só com um pequeno problema não dizia da onde seriam tirados estes recursos, no fim do ano passado apareceu a origem, a equipe econômica da futura governadora propôs um aumento significativo no ICMS, como resultado da proposta e da total falta de habilidade política da senhora governadora este aumento de tributos foi rejeitado pela base de apoio da governadora (com uma base dessa não precisa oposição!) e além disso colocou ou também inábil vice-governador na oposição ao governo.
    O secretariado da senhora governadora é uma boa colcha de retalhos costurada as pressas no início do seu governo (uma série de secretariáveis que já tinham sido anunciados pré-renunciaram aos cargos).
    Até agora a única coisa que foi feita pela senhora governadora foi impor um corte linear de 30% em todas as secretarias e passar um calote parcial nos fornecedores de produtos e serviços do estado. Além disso começou-se uma negociação para passar para o ano 2028 os desastrosos pedágios estaduais.
    Ou seja talvez estejamos num caso típico de propaganda enganosa, falou-se num NOVO JEITO DE GOVERNAR e estamos na presença da VELHA LAMBANÇA DE SEMPRE.
    E qual é a relação da crise econômica com a crise da imprensa gaúcha? Fácil não se fala nada esperando que talvez haja algum indício de melhora não futuro. A crítica (construtiva ou destrutiva não há), e como conseqüência continua tudo no mesmo.

  9. Se tem um estado desse país
    Se tem um estado desse país que, de certa forma, definiu o que é ser Brasil, é o velho e bom Rio Grande. Quem nunca leu Erico Veríssimo ou nunca visitou o Estado do RS nunca vai entender.
    Sou paulista, mas admiro demais esse povo lutador, que brecou os espanhós nos Séculos XVI e XVII e ajudou a formar o que hoje é o Brasiil.
    Desse impasse no Sul, acredito sinceramente, deve surgir muita coisa boa para nosso país: o engajamento da sociedade para reformar o Estado gaúcho e a capacidade da dona Yeda e seu grupo.
    Vamos torcer,
    abc
    Wagner

  10. O Rio Grande nunca se curou
    O Rio Grande nunca se curou da doença Vargas. O Estado tudo dá, tudo provê, de todos cuida. Daí mais da metade da folha salarial do RS é de inativos. “Aposentadoria aos 10 anos de serviço, já “. Esta campanha seria vencedora no RS. Esta no no sanque a doença Vargas.
    Não tem cura……..

  11. Enquanto os gaúchos ficam tão
    Enquanto os gaúchos ficam tão preocupados com futebol, dupla grenal, ficam lendo zero hora, o estado vai afundando. O RS foi um estado culto há umas décadas atrás, agora está imbelizado pela RBS. Existem 2 religiões: a religião gremista e a religião colorada e um bando de idiotas que vão atrás.
    Diga-se de passagem, sou gaúcho e triste por ver a decadência intelectual que se opera no RS.

  12. Nassif,

    Vou tentar
    Nassif,

    Vou tentar sintetizar alguns pontos com o dito pelos colegas para se conseguir um texto que recebi alguns anos comparando a situação de Alabama com o RS ter dados numéricos fica mais simples continuar, mas isso eu ruminei pensando o que foi escrito pelos outros pautantes.

    Além dos problemas das quebras de Safra ditas pelo Rogério, tanto Dutra como Rigotto tiveram enormes problemas de ter pela frente um real apreciado, isso levou a quebra da região do Vale dos Sinos (indústria calçadista) até por que é impossível competir com a China e seus subsídios.

    Qual é a responsabilidade do governo Brito nisso, você me perguntaria? Bem ao dar benefícios e pagar juros altos, o antigo governador fez a seguinte tragédia que pode ser explicada em termos colegiais, carga tributária líquida = carga tributária bruta – juros – benefícios.

    Com a venda das estatais utilizou-se esse dinheiro para financiar novas empresas entrarem no Sul pensando da expansão advinda do Mercosul, entretanto ao gastar esse dinheiro sem parcimônia, fizeram-se alguns erros que seriam fatais para o futuro, pensando numa Matriz que vou utilizar à famosa BCG para analisar o cerne dos argumentos da época.

    Primeiro ao vender os ativos, o Estado liquidava ou desinvestia é a famosa situação cão, que você deveria fazer quando a sua participação é baixa, assim como o índice de crescimento, os novos investimentos eram pensados como pontos de interrogação, como se o RS tivesse potencial para dominar ou ser uma plataforma importante para esse novo mercado, auferido muito na empolgação ou irrealisticamente, como competiu com outros estados (principalmente São Paulo), o governo Brito gastou mais do que tinha ganho com as vendas de estatais, e ao criar essas novas obrigações, o setor público precisa modernizar o porto, estradas, aumenta os gastos de saúde e educação (ou seja, existe uma pressão de demanda em serviços públicos que o Estado deve atender).

    Quem ficou com a conta, para o setor tradicional da economia gaúcha quando ele entrou em crise várias vezes vindo por ameaças externas, seja do clima ou dólar, o Estado quebra, já que a carga tributária tem problemas auferidos não apenas dos juros pagos, mas também dos benefícios já contratados anteriormente, além do mais devido à crise dos fins do ano 90, o Mercosul ainda é um mercado aquém do potencial.

    Quer dizer em termos de gestão estratégica fracassou, além disso, o que foi desinvestido devido aos contratos, teve reajustes acima da inflação por serem serviços públicos e monopolistas é outro fator que atrapalha a competividade da economia gaúcha (pode se dizer nacional).

    Sobre a lei Kandir, é um ponto a se salientar se faço um estratégia de gastos pensando que a estratégia visava o Mercosul, os produtos que iriam para lá não seriam taxados, como qualquer liberal o Brito ou sua equipe deveria saber que o ideal é não se exportar tributos, portanto os ganhos seriam através do consumo dos novos empregados, a de concordar que as indústrias escolhidas se fosse esse o pensamento teriam que ser uma planta com vários empregados que no nosso mundo robótico não existe.

    Aqui vou colocar uma tragédia nacional que ouvi em conversas com integras de 3 escalão do governo central passado e da administração paulista, apesar da visão ser rósea em termos de suas capacidades, o discurso na verdade é o sistema 1 de Likert, eles aumentam os cargos de comissão para melhorar a gerencia do funcionalismo público, bem o que isso gera como parece que ocorreu também no Sul, é óbvio que emprega-se pressão hierárquica direta em busca de resultas midiaticos com disputas pessoais, já que o comissionado para sobreviver vive a custa da sorte de seu político e do sucesso dele e seu sucesso de parecer eficiente na idéia do chefe, isso levou ao seguinte resultado: menos produtividade, pior qualidade do serviço, custo mais elevado, já que para controlar a situação crio mais cargos.

    Apesar de ser um modelo simplificado da minha argumentação, já que falta maiores dados, está aí a matriz de toda a minha crítica e os porquês do fracasso do governo Brito, nos governos seguintes dou um desconto maior por que eles ao não tentarem resolver a herança deixada de um golpe, não destruirão a economia tradicional do Estado que teve fortes ameaças externas e ainda as sofre, por isso o pacotaço da Yeda pode levar não a uma melhora das contas, mas a um novo desarranjo com mais quebras de quem paga uma carga tributária, e o resultado tem tudo para diminuir a arrecadação não o contrário. A salvação para o RS assim como o país, é elevar o dólar, diminuir os juros rapidamente, ir para o sistema 4 do Likert com com funcionário público é quem passa em concurso, o resto é exceção e não regra, cobrar metas (apesar da contradição), corregedorias que funcionem para exonerar devido a pressão do grupo do elemento que não produz ou coopera, quando dar benefícios olhar nas empresas já instaladas apoiando para que elas tenham produtos no ponto de interrogação, e não deixa-as no ponto galinha dos ovos de ouro, por que nesse ponto o crescimento é baixo e a participação do mercado é alta, mas os investimentos são mínimos, quando pegos por uma crise como ocorre ciclicamente devido aos juros e dólar baixo dá no dá.

  13. Pelos comentários, o pior
    Pelos comentários, o pior problema do RS é a imprensa. Existe Liberdade de Expressão quando os meios de produção da informação são monopolizados? Alías esses empresários da media do RS não aprendem. Levaram uma pancada quando da privatização da Tele local. A Telefônica os deixou chupando dedos. Depois ficaram apoiando a oposição ao PT por décadas e só pioraram a situação do estado. Agora apoiam uma governadora que acha que pode tudo com os números. Esqueceu da política. Mais uma facada na água dos empresários da media local. Mas se com todo esse histórico o povo do RS ainda não aprendeu, quem sabe um dia começama a desconfiar da imprensa local, debatem e aprendem a amenizar as resoluções passionais em relação o outro, em relação ao diferente, sem cabresto ou informações publicadas. Parece que precisam de tempo.

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