A economia do biocombustível já está a pleno vapor.
A área agrícola do Banco do Brasil, por exemplo, já incorporou definitivamente a bioenergia e a agricultura familiar no seu portfolio de serviços.
São simples os critérios para a concessão de crédito. O produtor tem que estar integrado à cadeia de produção do biodiesel, dispor de um contrato com a empresa esmagadora e esta ter um contrato de fornecimento de biodiesel conquistado nos leilões da Agência Nacional de Petróleo.
A experiência mais bem sucedida, no momento, é da Brasil Biodiesel, originalmente criada pelo empresário Daniel Birmann, mas vendida para um grupo holandês. A empresa vendeu 60% do biodiesel licitado pela ANP e, agora, está correndo atrás dos produtores.
Em São Raimundo Nonato, no Piauí, já existe um programa integrado de financiamento para 7 mil famílias de agricultores. Para conseguir incentivos fiscais, a empresa tem que dispor do Selo Verde e no Selo de Combustível Social, que exige contratar pelo menos 30% da produção da agricultura familiar.
A Brasil Biodiesel já montou unidades em seis estados da federação. O projeto que está montando no Piauí demonstra que a estrutura de incentivos fiscais estás sendo eficiente para agregar a agricultura familiar.
Existem muitos casos, também, de produtores de soja que estão adquirindo mini-usinas para produzir no seu ambiente. No recente encontro de Econegócios que participei em Cuiabá, conheci diversos pequenos empresários que já se lançaram à empreitada.
A indústria de base nacional já desenvolveu plantas industriais flexíveis e mutlioleaginosas, permitindo esmagar diversos tipos de matérias primas. Até agora, o BB identificou como culturas mais procuradas o girassol, a mamona, a soja (que no início deve responder por 60% da produção), a palma e o dendê.
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